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1. INTRODUÇÃO A atual situação econômica do setor saúde no Brasil, nada mais é que o reflexo das condições gerais de nosso país, refletindo no desequilíbrio regional. A ineficiência do Estado faz com que os gestores de saúde busquem alternativas para a manutenção de um sistema falido tendo em vista a falta de repasse das verbas do Governo Federal que acabam por sucatear ainda mais o setor. Sv. çx to Quando se trata diferente, pois o serv pr ors8 controlado, acaba po er•2 • Para evitar tal sit privado, deve-se min pação não é elevado e, se não lico quanto no anizações de saúde , para tanto, devemos identifica-los e mensura-los de forma detalhada para então tomarmos uma decisão direcionando onde reinvestir nossos recursos. É importante salientar isto, pois sabe-se que a maioria dos hospitais não tem noção do custo de cada um de seus serviços ou procedimentos e, principalmente, tem pouca preocupação com o seu desperdício e com o controle efetivo de suas contas.

Mas é conhecida a importância de procuramos reduzir os custos, sendo a empresa um hospital ou não, pois o mercado está cada vez mais avançado, tanto econômica, quanto tecnologicamente umentando a competitividade e forçando as organizações que não se adequarem a essa realidade. Cabe, então, aos gestores encontrar alternativas para quantificar e qualificar seus serviços, rompendo com a imagem de desorganização que as instituições hospitalares apresentam e mesmo de um programa de qualidade.

Dentre as inúmeras alternativas, encontra-se no momento em que a organização tende a realizar um investimento, aí se torna necessária a intervenção do administrador hospitalar, que tem de tomar partido e verificar qual o modelo da análise de investimentos irá utilizar-se. De um modelo moderado, que apresenta a característica de não assumir riscos, ou o ousado que assume um papel mais agressivo assumindo todos os riscos.

De um modo geral, é função do administrador hospitalar através de seu conhecimento técnico, auxiliar a equipe multidisciplinar nas tomada de decisões, principalmente quando da aquisição de um novo equipamento. (CHERUBIN; SANTOS, 1997). 1. 1. PROBLEMA DE PESQUISA Alguns gestores ainda relutam em utilizar-se de todas as ferramentas disponíveis para auxiliá-lo nas tomadas de decisão. No contexto financeiro das instituições de saúde esta realidade ão é diferente, este gestores simplesmente se privam da utilização destas ferramentas.

De um modo geral as empresas costumam aplicar alguma taxa de rentabllidade ao projetar algum desprendimento de capital. Mas alguma delas ou desconsideram qualquer método de avaliação da viabilidade ou limitam-se a utilizar um único método que por vezes pode comprometer o projeto. PAGF 58 que a aquisição do tomógrafo proporcionou a Clínica de Radiologia? 1. 2. OBJETIVOS DA PESQUISA Os objetivos de um trabalho de pesquisa têm por finalidade apresentar uma gama de possibilidades auxiliando os estudos e o desenvolvimento do referencial teórico e da metodologia do projeto.

Com esta finalldade, são apresentados os objetivos geral e específicos da presente pesquisa: 1. 2. 1 . Objetivo geral – Analisar a viabilidade da aquisição de um Tomógrafo realizada em uma Clínica de Radiologia. 1. 2. 2. Objetivos específicos – Analisar a rentabilidade do investimento através do método do valor presente líquido; – Verificar o tempo de retorno do investimento; – Apurar a taxa interna PAGF 3 8 decisões de investimento da Clínica de radiologia objeto deste estudo.

Pensando em atingir o objetivo geral desta pesquisa, foi ealizada uma análise da compra de um tomógrafo realizada por uma Clínica de Radiologia terceirizada em um hospital de médio porte da cidade de Porto Alegre, procurando analisar financeiramente a aquisição deste equipamento Médico- Hospitalar através da apuração dos índices de rentabilidade do Valor presente Líquido 1, Taxa Interna de Retorno 2 e Payback 3.

A Análise da viabilidade Econômica deve ser realizada a fim de estimar os resultados e os valores a estes correspondentes, através de planilhas de cálculos. O estudo dessas informações apresenta-se como fator facilitador na aquisição de um quipamento, pois, minimiza gastos desnecessários e dispõe a melhor opção de investimento (MOTTA; CALÔBA 2002). apresentado o referencial teórico pertinente que envolve conceitos relacionados com, a administração geral, o hospital e a administração hospitalar, o administrador hosp’talar, aos investimentos, a análise do risco dos investmentos, o lucro gerado pelo investimento, os índices de rentabilidade de um investimento e dentre eles são destacados o retorno de um investimento, o playback, o valor presente líquido e a taxa interna de retorno.

O sub-capítulo seguinte faz uma breve alusão sobre processo de aquisição de equipamentos médico-hospitalares, o próximo sub-capítulo o abordará os custos e suas peculiaridades no que se refere aos investimentos. Na conclusão do Capitulo 2, a abordagem literária será referente aos índices que incidem sobre um investimento. No capítulo 3 se trata da metodologia, onde se encontram os métodos e técnicas utilizadas para obtenção dos dados necessários para responder a pergunta desta pesquisa.

No Capítulo 4 são analisados os resultados obtidos pela pesquisa definidos na metodologia, com o auxilio da fundamentação teórica. Nesta análise são apresentados os procedimentos utilizados na aquisição de um novo Tomógrafo pela Clínica de Radiologia em estudo. Para tanto se faz necessária à comparação com a saúde financeira do equpamento antigo e sua comparação com a realidade atual da operação do Serviço de Tomografia da Clinica que esta alocada de forma terceirizada em um hospital de médio porte na cidade de Porto Alegre.

E no capítulo S, apresentam-se as considerações finais da presente pesquisa, são narradas às conclusões obtidas através da monografia e apresentadas as sugestões futuras que possam olaborar para a continuidade do tema, pretendeu-se contribuir com a melhor compreensão da prát PAGF s 8 possam colaborar para a continuidade do tema, pretendeu- se contribuir com a melhor compreensão da prática de decisão e escolha dos índices de rentabilidade que auxiliam para investimentos na área da saúde. . REFERENCIAL TEORICO Neste capítulo encontram-se as referências de alguns autores sobre os assuntos descrltos no sub-capitulo anterior, Organização da Pesquisa. 2. 1. Administração Geral O papel da administração é de essencial importância para todo tipo de organização, pois colabora para o bom uncionamento das Instituições agilizando o processo decisório. Conforme Maximiano (2004, p. 26), “administração é o processo de tomar decisões sobre objetivos e recursos”.

São inúmeros os pontos de vistas administrativos, ainda que muitos gestores desconsiderem essa subdivisão. Setores como RH, Financelro, Contabilidade, dentre outros, interagem e viabilizam as tomadas de decisão. Do contrário o processo administrativo por vezes se compromete. “Administrativamente as empresas podem ter inúmeros enfoques, apesar de considerarmos a empresa uma organização que dispõe de recursos e ertos objetivos”. SOUZA; (MAXIMIANO, 2004).

Atualmente os ambientes no quais as empresas estão inseridos modificam-se constantemente e para acompanhar essas mudanças os gestores dessas organizações, tentam aprimorar sua gestão para uma melhoria contínua dos processos com o objetivo de aumentar suas receitas e diminuir suas despesas. (BORNIA, 2004). No ambiente financeiro as decisões precisam alcançar o ideal possível, pois, se equivocadas podem acarretar danos irreversíveis por tratar de ações que envolvem a receita da organização. O setor contábil é quase sempre o responsável por essa resolução.

A contabilidade é o processo de identificar, mensurar, reportar e analisar as informações a respeito de eventos econômicos da organização. São informações financeiras e operacionais (não financeiras) voltadas aos interesses dos indivíduos internos da organização e devem guiá-los nas suas decisões operacionais e melhoria dos processos e desempenho da organização. (BORNIA, 2004). “A arte de gerenciar está mudando, e a um ritmo rápido” (Chowdhury, 2003, p. 1). Para acompanhar este processo, as organizações tendem a investir cada vez mais na multiqualificação de seus profissionais.

Para tanto, se faz necessário o emprego de políticas de desenvolvimento e qualificação, preparando o gestor e seus colaboradores para o mercado competitivo e sua natural concorrência. Segundo Galesne, Fensterseifer e Lamb (1999, p. 13), “a concorrência mundial tem exigido de empresários e analistas, uma atualização nos métodos de análise pouco experimentados pelos gestores brasileiros em geral”. Esta relação pode ser empregada quando da análise de um investimento, por exemplo, por exigir constantes modernizações dos processos de tomada de decisões.

PAGF 7 8 xemplo, por exigir constantes modernizações dos processos de tomada de decisões. Por outro lado, Martins (2000) defende que o rápido processo de globalização do mercado de capitais local, aliado ao processo de estabilização econômica e a sinalização de redução das taxas de juros reais, geraram um enorme crescimento nas alternativas de investimentos disponíveis aos investidores, mas sabe-se que a globalização por si só não é fator determinante para o aumento dessas alternativas, nem mesmo a estabilização econômica é capaz de garantir tal situação.

Esses fatores facilitam o processo ue muitas vezes contam com agentes externos, como por exemplo, bolsas de valores do Brasil e do Exterior, ou seja, dependem do cenário mundial para que seja efetivo e eficiente. Com a constante globalização é inevitável que as empresas mantenham-se atualizadas, tanto quanto ao seu capital intelectual, quanto ao tecnólogo. No que se refere à tecnologia, Chiavenato (2000), afirma: A tecnologia é a principal ferramenta a serviço do homem e não mais a variável dominadora que impulsiona condições ao comportamento das organizações, como ocorria nas duas eras industriais.

Saber usá-la de forma adequada, proveitando os benefícios que apresenta, principalmente numa economia globalizada de mudanças rápidas e descontínuas, é fundamental a empresa aumentar sua participação no mercado e principalmente superar te (CHIAVENATO, 2000, p. PAGF 8 8 fatores tangíveis agregam-se a este fator, preparando a empresa para o enfrentamento de seus concorrentes. Quanto à confiabilidade do projeto, esta deve ser total para não comprometer fatores importantes como a qualidade de um produto, por exemplo.

Ao se referir a segurança, faz-se alusão à instabilidade financeira, já quando abordada o acesso ao rojeto ou produto, estima-se que a empresa disponibilize a seus clientes, mecanismos para que este consiga utilizar seus serviços, seja através da diversificação, ar atingindo todo publico alvo por exemplo, ou através de sua multiplicação da oferta do serviço ou produto. Contudo, no se refere aos profissionais, o conceito de empresa tende a ter um ponto de vista mais específico e focado em sua área.

Para o contador, por exemplo, a empresa é vista como uma unidade de contas, que demonstra a evolução do patrimônio em movimento, na visão dos engenheiros ela é ma unidade técnica que desenvolve determinado processo de transformação, sujeito aos princ[pios e leis da Física e da Química. (SOUZA; CLEMENTE, 2004). O âmbito das finanças está diretamente relacionado ao da contabilidade, dependendo da sua relevância, e do porte da empresa.

Os colaboradores tendem a interagir com diversos setores e nestas duas áreas não ocorre de maneira diferente. Enquanto os contadores preocupam-se com a coleta e apresentação das demonstrações contábeis, o administrador financeiro preocupa-se com a tomada de decisão baseada, muitas vezes, nas demonstrações elaboradas pelo contador. Percebe-se que esta realidade ainda deixa de ocorrer em algumas empresas, com o serviço de contabilidade acumulando as duas funções, prejudicando a composição dos futuros investimentos da organlzaç¿o.

Mas aos po funções, prejudicando a composição dos futuros investimentos da organização. Mas aos poucos estas organizações acabarão adequando-se as novas realidades, haja vista, a necessidade do mercado em formarem cada vez mais especlalistas, a fim de qualificar o serviço, honrar seus compromissos e obter o rendimento esperado. Na análise de Investimentos, a empresa ainda é considerada omo uma entidade orientada para acumulação de capital, no qual o objetivo principal é a valorização do mesmo. SOUZA; CLEMENTE, 2004). O montante acumulado no decorrer do investimento encontra-se agregado a valores que vão além do acumulo de capital, pois qualificação adwnda desta aplicação é percebida através da qualidade que o produto final acrescenta à infra- estrutura do empreendimento. 2. 2. O Hospital e a Administração Hospitalar A administração hospitalar teve pouca expressão até o final do primeiro milênio da era cristã, quando os hospitais eram randes centros de caridade pública.

O trabalho era realizado, em suma, por voluntários que se dividiam em atividades como, preparar comidas, lavar as roupas, limpeza do chão e mistura das poções indicadas para cada caso. (CHERUBIN; SANTOS, 1997). A partir da metade do prmeiro mllênio a administração hospitalar começou a criar expressão, acompanhando os avanços da medicina, já que esta exigia uma administração à altura. O intercâmbio mundial de mercadoria facilitava a distribuição dos produtos utilizados para a cura es alhando o conhecimento adquirido à época, para di (CHERUBIN; SANTOS,