Análise de custo entre argamassa convencional e argamassa industrializada

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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL – ULBRA ÁREA DE TECNOLOGIA E COMPU AÇÃO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL análise de custo entre argamassa convencional e argamassa industrializada Trabalho de Conclusão de Curso – TCC anderson haubenthal Canoas, Novembro d UNIVERSIDADE LUTE ÁREA DE TECNOLOGI OF46 p Análise de custo entre argamassa convencional e argamassa Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Engenharia Civil da Universidade Luterana do Brasil para obtenção do grau de Engenheiro Civil Matricula no 031010586-2 Orientador: Prof.

Renato Thadeu Hernandez Canoas, Novembro de 2010 RESUMO HAUBENTHAL, Anderson. Análise de custo entre argamassa convencional e argamassa industrializada. Canoas. 54 p. Trabalho de Conclusão de Curso, Engenharia Civil, ULBRA. Resumo As argamassas preparadas no canteiro de obras necessitam de um maior controle no ato do recebimento dos materiais, no preparo e na aplicação.

Seus materiais constituintes necessitam de um maior translado dentro do canteiro, o que acarreta maior custo final para o empreendimento. Em comparação a esses métodos tradicionais e muitas vezes onerosos, apresentam-se as argamassas industrializadas, que por sua vez, facilitam todas as tapas dos processos de recebimento, controle e produção de argamassas, com redução de retrabalho dos materiais. Palavras-chave: argamassa, custo, patologia.

LISTA DE FIGURAS Figura 1 – Silo para armazenamento de argamassa industrializada 28 Figura 2 – Argamassadeira30 Figura 3 Betoneira 31 Figura 4 – Guincho de coluna 33 – Elevador de grua 33 Figura 5 Figura 6 – Gráfico comparativo de custos para execução do muro 41 Figura 7 – Gráfico comparativo de horas de pedreiro necessárias para execução do muro 42 Figura 8 – Gráfico comparativo de horas de servente necessárias LISTA DE TABELAS 2 46 lvenaria com argamassa Industrializada 35 Tabela 6 – Tabela de custo unitário de alvenaria com argamassa convencional 36 Tabela 7 – Tabela de custo unitário de alvenaria com argamassa Tabela 8 – Tabela de custo unitário de chapisco com argamassa industrializada 36 Tabela 9 – Tabela de custo unitário de chapisco com argamassa convencional 37 Tabela 10 – Tabela de custo unitário de chapisco com argamassa Tabela 11 – Tabela de custo unitário de emboço com argamassa industrializada 37 Tabela 12 – Tabela de custo unitário de emboço com argamassa Tabela 13 – Tabela de custo unitário de emboço com argamassa onvencional 38 Tabela 14 – Tabela de custo unitário de reboco com argamassa industrializada 38 Tabela 15 – Tabela de custo unitário de reboco com argamassa Tabela 16 – Tabela de custo unitário de reboco com argamassa Tabela 17 – Tabela de custo de execução do muro com uso de argamassa industrializada39 Tabela 18 – Tabela de número de horas/operário necessárias para execução do muro com uso de argamassa industrializada 39 Tabela 19 – Tabela de custo total de execução do muro com uso de argamassa convencional 40 Tabela 20 – Tabela de número de horas/operário necessárias ara execução do muro com uso de argamassa convencional 40 Tabela 21 – Tabela de custo total de execução do muro com uso Tabela 22 – Tabela de número de horas/operário necessárias para execução do muro c amassa convencional 41 3 46 ABREVIATURAS Milímetro – Metro cúbico . – Metro quadrado – Metro – Reais — – Quilograma Centímetro – Hora Unidade – Espessura – Grama ml – Mililitro LISTA DE SÍMBOLOS % – por cento SUMÁRIO 1 INTRODUÇAO 12 1. 1 justificativa 12 1. 2 objetivos 13 1. 2. 1 Geral 13 1. 2. 2 Específicos 13 1-3 estrutura do trabalho 13 2argamassas 14 2. Conceituação 14 2. 2 função das argamassas14 2. 3 CARACTERISTICAS DAS ARGAMASSAS 16 2. 3. 1 Trabalhabilidade 16 2. 3. Durabilidade 1 6 2. 3. 3 Retenção de água 17 2. 3. 4 Capacidade de absorver deformações 17 2. 3. 5 Aderência ao substrato 17 2. 3. 6 Resistência Mecânica 4 46 materiais 31 6custos unitários das argamassas convencionais e industrializadas 35 6. 1 assentamento de blocos cerâmicos furados em alvenaria de vedação 35 6. 2 Chapisco de paredes de alvenaria36 6. 3 emboço de paredes de alvenaria 37 6. 4 reboco de paredes de alvenaria 38 7comparativo 39 7. execução do muro com uso de argamassa industrializada 7. 2 execução do muro com uso de Argamassa convencional 40 7. 3 análise dos resultados 41 8manifestações patológicas 44 8. problemas patológicos mais frequentes 44 8. 2 Algumas manifestações patológicas 45 8. 2. 1 Eflorescências45 8. 2. 2 Vesículas 48 8. 2. 3 Descolamento do reboco 49 8. 2. 4 Descolamento com pulverulência 50 8. 2. 5 Fissuras Mapeadas 51 9CONCLUSõES 53 REFERÊNCIAS 54 INTRODUÇÃO Os constantes investimentos no setor da construção civil nos últimos anos estão gerando um crescimento desenfreado no úmero de empresas prestadoras de serviço que disputam este mercado. A concorrência entre as construtoras na busca por menores preços levam as mesmas a utilizarem procedimentos construtivos cada vez mais modernos e que necessitem da menor intervenção humana possível.

Na tentativa de buscar um padrão executivo dos serdiços, a fim de evitar possíveis reparações posteriores, as construtoras optam por fazer uso em suas obras de argamassas as. O presente trabalho s 6 dosagem das argamassas é de fundamental Importância na busca da inexistência de patologias em revestimentos de paredes de alvenaria. O que dificilmente é alcançado devido a trocas constantes de operários nas equipes de construção e devido ? falta de qualidade dos materiais recebidos nas obras. Pode-se incluir neste contexto que a elaboração do traço na obra fica a cargo do servente, na maioria das vezes sem o acompanhamento do responsável técnico da obra.

Mudanças no teor de umidade da areia, um fato corriqueiro em obras sem controle dos materiais, por exemplo, pode ser uma fatalidade para a obtenção de uma mistura homogênea e de traço constante. As patologias geradas pela falta de controle representam um elevado custo para a onstrução no caso de eventual reparação posterior. É dentro destas justificativas que se busca um padrão executivo para os determinados serviços, o que pode ser alcançado com a utilização de argamassas industrializadas que necessitam apenas de acréscimo de água em sua composição. objetivos Geral Analisar o custo entre a utilização de argamassas convencionais dosadas na obra e argamassas industrializadas, analisando os consumos de material e mão de obra.

Específicos Analisar a diferença de custo entre argamassa convencional dosada na obra e argamassa industrializada nos seguintes erwços: * Assentamento de blocos cerâmicos furados em alvenarias de vedação; * Chapisco de paredes de alvenaria; * Emboço de paredes de alvenaria; * Reboco de paredes de alvenaria; * Apresentação de algumas manifestações patológicas decorrentes da má dosagem das argamassas dosadas na obra; * Comparativo de custos entre argamassa dosada na obra e a rgamassa 6 46 argamassas dosadas na obra; argamassa industrializada. estrutura do trabalho No capítulo 2 são abordadas a conceituação, as funções, características, e a classificação das argamassas conforme o seu uso. O capítulo 3 fala sobre as argamassas industrializadas e a sua descrição. O capítulo 4 apresenta a caracterização das argamassas dosadas na obra.

Os serviços envolvidos desde o recebimento dos materiais no canteiro, os transportes internos, o armazenamento e o preparo das argamassas estão apresentados e esclarecidos no capítulo 5. O capítulo 6 conta com os custos dos serviços descritos com o emprego tanto da argamassa dosada na obra como da argamassa industrializada. um comparativo de valores entre os dois tipos de argamassa é feito no capítulo 7. E finalmente no capítulo 8 estão apresentadas algumas anifestações patológicas encontradas em revestimentos de argamassa em virtude de más execuções ou traços ineficientes. argamassas Conceituação “As argamassas são materiais de construção constituídos por uma mistura íntima de um ou mais aglomerantes, agregado miúdo e água.

Além destes componentes essenciais, presentes nas argamassas, podem ainda ser adicionados produtos especiais chamados de aditivos, com a finalidade de melhorar ou conferir determinadas propriedades ao conjunto. Os aglomerantes podem ser utilizados isolados ou adicionados a materiais inertes. No caso do emprego de um aglomerante e ?gua, exclusivamente, estamos em presença de uma pasta. As pastas são de uso restrito em construções, não só pelo seu elevado custo, como ecundários que se 46 como pelos efeitos secundários que se manifestam, principalmente retração. As pastas preparadas com excesso de água fornecem as chamadas natas. ” (PETRUCCI, 1998, p. 351). Quando misturamos a uma pasta um agregado miúdo, obtemos o que se chama de argamassa.

As argamassas são assim constituídas por um material ativo, a pasta, e um material inerte, o agregado miúdo. A adição do agregado miúdo à pasta, no caso as argamassas de cimento, barateia o produto e elimina em parte as modificações de volume. (PETRUCCI, 1998). As argamassas são amplamente utilizadas na construção civil, para dar aderência, como chapisco, para favorecer a distribuição dos esforços no assentamento de pedras, tijolos ou blocos, para regularização com emboço e para acabamento como reboco. (VARGAS, 2002). função das argamassas Qualquer material empregado Isoladamente ou compondo sistemas deve desempenhar funções definidas em uma edificação, inclusive garantindo o efeito estético esperado.

No aso das argamassas, consideradas como um elemento de um sistema e não Isoladamente como material, levando em consideração sua interação com o substrato e com o ambiente, é possível admitir como funções primordiais as seguintes: * Impermeabilizar o substrato de aplicação; * Garantir bom acabamento ao paramento revestido; * Absorver as deformações naturais a que uma estrutura está sujeita; * Regularizar elou proteger mecanicamente substratos constituídos por sistemas de Impermeabilização ou Isolamento termoacústico. No caso do emprego em assentamento, espera-se ainda que as rgamassas possam: * Unir solidariamente entre si os elementos que compõem uma alvenaria; * Garantir a adesão ao substrato de element 8 46 entre si os elementos que compõem uma alvenaria; * Garantir a adesão ao substrato de elementos de revestimento em pisos ou fachadas; * Distribuir de forma uniforme os esforços atuantes em uma * Garantir a impermeabilidade das alvenarias de elementos ? vista (sem revestimento).

Para o cumprimento das funções relacionadas, as argamassas deverão necessariamente apresentar as seguintes propriedades: * Trabalhabilidade adequada à função a que se destinam; Eficiente capacidade de retenção de água; * Durabilidade compatível com a vida útil prevista para a edificação; * Estabilidade química frente aos agentes de deterioração e sem a ocorrência de alterações em seus constituintes representadas por reações retardadas; * Estabilidade física a partir de uma resistência mecânica compatível com as solicitações determinadas por ciclos alternados de molhagem e secagem; * Capacidade de aderir ao substrato formando um sistema com resistência de aderência compatível com as solic tações; * Módulo de elasticidade tão baixo quanto o necessário para otar as argamassas de capacidade de absorver por deformação tensões internas geradas pela movimentação da estrutura elou dos materiais que a compõem.

Mas não é função do revestimento dissimilar imperfeições grosseiras da base, muitas vezes desaprumada e desalinhada devido à falta de cuidado no momento da execução da estrutura e da alvenaria, fazendo com que seja necessário “esconder na massa” as imperfeições, o que compromete o cumprimento adequado das reais funções do revestimento. (VARGAS, 2002). As funções apresentadas e sua relação com as características equeridas são, de pronto, bem entendidas, no entant apresentadas e sua relação com as características requeridas são, de pronto, bem entendidas, no entanto é conveniente discorrer com mais profundidade sobre algumas dessas características que podem ser consideradas mais importantes por serem fundamentais ao bom desempenho dos diversos tipos de argamassa. RECENA, 2008). CARACTERÍSTICAS DAS ARGAMASSAS Trabalhabilidade “A trabalhabilidade de uma argamassa é um conceito subjetivo que deve ser entendido como a maior ou menor facilidade de dispor a argamassa em sua posição final, umprindo adequadamente sua finalidade, sem comprometer o bom andamento da tarefa em termos de rendimento e custo. ” (RECENA, 2008, p. 37). A consistência da argamassa deverá variar dependendo de sua utilização. Por exemplo, uma argamassa empregada para assentamento de elementos de grande massa, como pedras, deverá apresentar um comportamento diferente de uma argamassa de assentamento de blocos ou tijolos cerâmicos.

Nestas condições, o emprego de argamassas de mais elevada plasticidade dificultaria o trabalho em função da movimentação dos elementos de alvenaria, impossibilitando correto posicionamento das pedras em fiadas e a obtenção da espessura da junta desejada, do alinhamento e do prumo desejados, comprometendo a qualidade final da alvenaria e o desenvolvimento da tarefa. Já as argamassas destinadas ao revestimento de paredes deverão ser caracterizadas por uma plasticidade maior obtida pelo aumento do volume de pasta, por sua vez obtido, até o limite da coesão, pelo aumento na quantidade de agua empregada em sua produção. A maior plasticidade garante a aderência instantânea ao substrato, no momento da projeção da argamassa e permite com mais facilidade u 0 DF 46

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