Antropologia

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No mundo científico existem muitas outras áreas que possuem como objeto de estudo o homem. Temos a medicina que concentra-se na fisiologia humana sob uma abordagem de mantê-la saudável e a geografia humana estuda a ocupação geográfica-polltica dos homens, a sociologia que estuda seus agrupamentos sociais,a história estuda o desenvolvimento do homem no tempo a economia estuda a administração, manutenção e distribuição de bens e entre tantas outras. É justamente seu vasto campo de estudo que Antropologia Premium By jes_sikinha207 MapTa 24, 2012 6 page_s

Origens históricas da antropologia. Etimologicamente, o termo Antropologia deriva da junção dos vocábulos gregos anthropos (homem) e logia (estudo), o que sign’fica “o estudo do homem”. A Antropologia é o estudo do homem e da humanidade em sua totalidade, abrangendo suas dimensões biológicas, sociais e culturais,nclundo sua origem, seus agrupamentos e relações sociais, comportamento, desenvolvimento social, cultural e físico, suas relações com o meio natural, variações biológicas e sua produção cultural.

Ou seja, a antropologia procura estudar a humanidade em todos os eus aspectos. Desde o momento em que o ser humano começou a t n ut page desenvolver cultura biológico e cultural, o OF6 compreender a hum de Swipe view p homem de uma man mente. ssencialmente e essencial para -jel mpreender o essa premissa em que a antropologia procura compreender o homem não somente em uma determinada especialidade, mas como um todo, de maneira unificada. Como já foi dito anteriormente, a antropologia procura compreender o homem, e todas as suas manifestações, em todas as suas dimensões.

A antropologia parte do pressuposto que o estudo de enhuma destas especialidades isolada pode nos ser útil para compreender o homem de maneira totalizante. Estudar somente a fisiologia humana (como na medicina) não nos fornece elementos necessários para compreender, por exemplo, a grande diversidade de crenças religiosas que os grupos humanos desenvolveram no decorrer de sua tentativa de compreender o mundo que os cercava. Ao mesmo tempo, procurar compreender a humanidade, sem um estudo aprofundado de todas as suas partes é impossível.

Como pode ser facilmente percebido, o campo de estudo da antropologia é muito vasto. Fixando seu objetivo como o estudo da humanidade e do homem como um todo, em suas dimensões biológicas e culturais, a antropologia esbarra no problema de que sua proposta é muito ampla para ser realizada por um único profissional, nenhum antropólogo consegue dominar, sozinho, todos os campos abrangidos pela disciplina. A princípio, a antropologia dividiu-se em duas principais áreas de estudo: a biológica e a cultural, partindo como pressuposto as duas dimensões básicas do ser humano.

Sendo assim temos como os principais sub-campos da antropologia a Antropologia Biológi humano. Sendo assim temos como os principais sub-campos da antropologia a Antropologia Biológica e a Antropologia Cultural. Devido a razões práticas, posteriormente mais duas áreas ganharam destaque o suficiente para ganhar espaço como sub- campos propriamente ditos: a Arqueologa e a Antropologia Linguística. E ainda ultimamente, temos a Antropologia Aplicada.

A cultura e seus diversos significados ao longo da História A origem do conceito de cultura poder-se-à situar epistemologicamente na Alemanha, país onde se começou a empregar o termo por volta dos finais do século XVIII, recisamente em estudos de História que procuravam reconstituir, desde as origens, uma história geral da Humanidade e das Sociedades. Todavia, estes historiadores eram “diferentes”, isto é, preocupavam-se antes com a descrição dos costumes, instituições, ideias, artes e ciência, relegando para um plano inferior os aspectos políticos, militares, deste ou daquele povo, desta ou daquela Nação.

Eram, por assim dizer, historiadores/ sociólogos – provável gérmen da escola dos Analles de Marc Bloch, Lucien Febvre e Fernand Braudel – que procuravam compreender a diversidade das sociedades e das civilizações, unindo-se para o efeito de todo o material possível acerca das épocas e dos espaços em que se verificavam os fatos históricos, por forma a poderem compará-los entre si.

Deste modo, levantaram a hipótese de que a história dos homens não é mais do que a história da evolução da humanidade e o método com 3 de que a história dos homens não é mais do que a história da evolução da humanidade e o método comparativo possibilita-nos a compreensão desse progresso. A história comparada permitiria, assim, destrinçar os vários períodos da história e das sociedades ue representaram diferentes etapas no progresso humano. ara tal bastava apenas assinalar as épocas históricas marcadas por um aumento de conhecimentos, uma elevação das artes, um apuramento dos costumes o aperfeiçoamento das instituições sociais, etc… para então se considerar que se verificou uma fase mais avançada no progresso. Ora, o vocábulo cultura serviu precisamente para determinar essa evolução. Quanto à origem da palavra cultura, pensa-se que os historiadores alemães a recolheram da lingua francesa atribuindo-lhe uma significação totalmente diferente daquela que efendia no país da Revolução.

Primeiramente escrevia-se Cultur o que equivalia a ser um francesismo e posteriormente já no século, XIX passou a escrever-se Kultur o que dá ao vocábulo uma feição mais germânica. O termo francês é de origem latina – cultura – e significava cuidados com os vegetais (termo agrícola) ou, ainda, culto religioso (termo espiritual), acabando mais tarde por traduzir instrução ou educação superior. É assim que na Idade Média o termo cultura tem o sign’ficado de culto religioso, e, ainda, o de cultivo das terras – verbos culturer e couturer – que pretendiam esignar a cultura do solo.

Mais tarde, no século XVII, o termo cultura continuou pretendiam designar a cultura do solo. Mais tarde, no século XVII, o termo cultura continuou a referir- se à ação de cultivar a terra, mas, provavelmente por analogia, começou também a empregar-se em frases como: “Cultura das letras” ou “Cultura das Ciências”, para designar de uma maneira geral a formação do espírito no século XVIII. Assim, o termo cultura passou a traduzir o progresso intelectual dum indivíduo ou ainda o trabalho necessário a esse progresso.

Atualmente podemos Interpretar o conceito de cultura por duas ias distintas. A primeira consiste na aplicação do vocábulo a um certo indivíduo para afirmar o seu grau do formação e de instrução, ou ainda aos cuidados dados ao espírito e às suas ocupações espirituais. A segundo, e aqui é que pessoalmente nos interessa, o conceito de cultura quando empregado em Antropologia ou em Sociologia tem um sentido totalmente diferente dos anteriormente já frisados. Neste caso o conceito pretende traduzir tudo o que numa dada sociedade é adquirido, apreendido e pode ser transmitido.

O objeto da cultura estende-se pois ao quadro da vida social barcando, naturalmente, todos os seus aspectos, desde os índices tecnológicos, passando pelo cariz das instituições e culminando nas formas de expressão espiritual, as quais, entendidas na sua totalidade, poderão transmitir uma determinada imagem para o exterior, comum a todo um povo, nação, continente ou raça. Tudo depende da especificidade ou da generalidade dos valores que caracterizam uma forma S continente ou raça.

Tudo depende da especificidade ou da generalidade dos valores que caracterizam uma forma de pensar, agir e sentir. Daí constatarmos, geralmente, a repartição ou o espartilhamento o conceito de cultura em duas dimensões: – primeiro como realidade objetiva, isto é, trabalhos realizados enquanto resultado concreto; – segundo como realidade vivida, ou seja, entende-se como participação numa continuidade atuante, configuração ativa de valores, os quais no fundo não são mais do que modelos culturais.

Bem vistas as coisas, a cultura ou o grau de cultura extrai-se através da observação atenta e do estudo minucioso dos valores tecnológicos, artísticos, literarios etc. , sem esquecer no entanto a análise dos comportamentos e das relações entre os membros da sociedade em causa.

Efetivamente, como remate do nosso pensamento, podemos afirmar, sem receio de tomar a nuvem por Juno, que uma Cultura só poderá ser interpretada pelo próprio contexto cultural em que se insere, usando como níveis os conjuntos de conhecimentos predominantes nas Ideias estabelecidas, as crenças, o tipo de norma social e os valores de conduta específico à cultura em si. Só assim se poderá conhecer e comparar a nossa própria cultura. Resta-nos agora a tarefa de procurar sistematizá-la. Porém, isso ficará para uma próxima oportunidade As principais vertentes sobre a origem do Homem: biológico versus cultural

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