Comercialização de palmito em conserva

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FACULDADE BATISTA DE VITORIA PROGRAMA DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO COM ÊNFASE EM INFORMÁTICA CLAUDIO PINTO ZOR COMERCIALIZAÇÃO DAI 6 p desenvolvimento da marca própria da Coimex Agricola SIA. Este estudo é necessário em função da grande preocupação com a inclusão da marca de um cliente, o que geralmente ocasiona um crescimento nos n[veis de produção. As vendas das marcas próprias dos clientes geralmente são comercializadas dentro de seu próprio estabelecimento, portanto com uma tendência de crescimento, deixando os demais em segundo plano.

A grande preocupação das indústrias é encontrar o ponto de quilíbrio (break even) entre as sua própria marca e a marca de terceiros, para que não ocasione vulnerabilidade com a concentração da produção em poucos clientes. 2. INTRODUÇÃO Coimex Agrícola SIA, empresa capixaba, pertencente ao Grupo Coimex, criada em 1980 com objetivos iniciais de exploração da atividade de pecuária de corte e silvicultura.

Com o crescimento da atividade de importação e sendo uma empresa beneficiada pelo FUNDAP – Fundo de Desenvolvimento de Atividades Portuárias, a Coimex Trading, acionista majoritária da Coimex Agrícola, apurava créditos de ICMS – Imposto Sobre Circulação e Mercadorias e Serviços e conforme determinava a legislação, parte destes créditos deveriam ser investidos em projetos geradores de atividade econômica dentro do Estado do Espírito Santo.

Em razão do exposto a Diretoria da Coimex Agrícola foi determinada pelo Conselho de Acionistas do Grupo Coimex a procurar atividades produ sem viabilidade ffsica, 20F conjunto com BANDES – Banco de Desenvolvimento do Estado do Espírito Santo, criou-se o PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DE PÁLMACEAS PRODUTORAS DE PALMITO. Este estudo teve como base algumas informações coletadas junto aos órgãos iscalizadores, sociedade civil e entidades não governamentais.

A preocupação dos governantes brasileiros com a preservação do nosso melo ambiente anda deixa a desejar, no entanto as organizações não governamentais têm enfatizado este problema com muita veemência nas ultima décadas. um dos produtos que mais sofre este tipo de pressão é o palmito, iguaria de grande consumo nas mesas dos brasileiros, pois a maioria dos produtos oferecidos dentro dos potes são industrializados em verdadeiras cabanas, montadas na Floresta Amazônica, que são chamadas de “fábrica”.

Além deste aspecto atividade de extração de palmito é espúria, pois o individuo (mateiro) que corta o palmito sendo apanhado pelas autoridades é preso sem direito à fiança, enquanto o responsável pela origem desta atividade, o fabricante, não sofre qualquer tipo de sanção pelas autoridades. No entanto este cenário vem mudando ao longo do tempo, os consumidores estão mais exigentes, as campanhas de preservação estão mais atuantes na m[dia, as ONG’ s estão encontrando apoio de entidades externas que se preocupam com a preservação de nossos mananciais.

No caso específico do palmito, a Coimex Agricola em 1990 mplantou um projeto inicial de 100. 000 plantas da espécie pupunha (Bactris gasipaes), com o ob’etivo de testar o mercado do Espírito Santo na époc sumo, a semana santa. produzindo, os acionistas determinaram o complemento para concluir um projeto de 1 de plantas. Em 1993 fizeram o primeiro teste no mercado com a venda de palmito in natura no período da semana santa, no entanto a experiência não obteve o sucesso desejado, tendo como a principal barreira à tradição existente ao longo do tempo no povo capixaba, com a utilização do palmito da espécie indaiá na torta capixaba.

Após o fracasso nicial decidiu-se então pelo envasamento do palmito em potes, como os encontrados em supermercados do pais. Tendo como principal diferencial à atividade legalizada, sem prejuizo aos nossos remanescentes e após pesquisas realizadas foi lançado o palmito Ecopalm. No entanto encontrou se uma série de dificuldades no mercado consumidor e comprador, tendo como principais concorrentes às próprias empresas de palmito clandestino.

Necessitando de uma mudança de tática decidiu-se iniciar um trabalho intenso junto à midia especializada e formadores de opinião, convidando-os para conhecerem o rojeto Ecopalm. Abaixo transcrevemos a opinião do Sr. Mario Mantovani – Diretor de Relações Institucionais da Fundação SOS Mata Atlântica: “O Projeto Ecopalm me surpreendeu pelo compromisso social e respeito pela natureza. Essa proposta rompeu com a tradicional abordagem do setor, onde o produtor finge desenvolver atividade legal e os fiscais fingem que vigiam”. A SOS Mata Atlântica está aprendendo, com este parceiro, a verdadeira lógica do mercado de palmito, na busca de soluções adequadas para o uso deste importante recurso florestal da Mata Atlântica”. Estaremos descrevendo o 40F 16 utivo de palmito produtivo de palmito ao longo deste trabalho, demonstrando que apesar de uma atividade produtiva com característica artesanal pode-se elaborar um produto com a qualidade merecida pelo mercado. 3.

PROCESSO PRODUTIVO O processo produtivo do palmito em conserva é extremamente simples e artesanal, face às tecnologias utilizadas nas indústrias de alimentos no país, no entanto por ser artesanal requer cuidados em toda a fase de processamento, pois o palmito mal processado, pode causar uma intoxicação pelo esporo da toxina botulinica causando sérios danos ao sistema nervoso umano, como ocorrido em 1997 com palmito comprado por uma consumidora em São Paulo que acabou sendo contaminada pelo botulismo danificando seu sistema nervoso, por sorte conseguiram atendê-la em tempo e depois de vários meses de tratamento neurológico conseguiu recuperar-se. Estaremos demonstrando abaixo, através do modelo de transformação Input/Output e fluxograma do processamento industrial a modelagem detalhada do processamento do palmito. 1. MODELO DE TRANSFORMAÇAO [pic] 2. FLUXOGRAMA DE PROCESSAMENTO trabalho, foram utilizadas entrevistas não estruturadas e a obseruação.

Este tipo de metodologia foi escolhido em razão das informações colhidas terem sido constatadas através do mercado comprador e consumidor, como também pelo corpo de funcionários e representantes em todas as regiões do país. 5. REFERENCIAL TEORICO Segundo Philip Kotler em seu livro Marketing, Edição Compacta, São Paulo, Saraiva 1996, alguns aspectos importantes devem ser analisados para tomar-se uma decisão da melhor alternativa para o seu produto, no que diz respeito à marca. Estaremos transcrevendo alguns pontos que reputamos como os principais para basearmos o referido trabalho. A estratégia de marca está intimamente ligada com a questão da estratégia de composto de produto. Um especialista em marketing enfrenta três decisões difíceis sobre a estratégia de marca. 1. Se deve e em que extensão usar marcas em seus produtos; 2.

Se deve usar suas marcas ou dos distribuidores; 3. Se sua marca deve estar sob um, alguns ou muitos nomes individuais. uma marca é “um nome, terma, sinal, símbolo ou desenho, ou uma combinação dos mesmos, que pretende identificar os bens e serviços de um vendedor ou grupo de vendedores e diferenciá- los daqueles dos concorrentes”[l]. Um nome de marca é “aquela parte da marca que pode ser pronunciada, pronunciavel” 6 OF 1. Poderá querer uma marca para fins de identificação, a fim de simplificar o manuseio ou a busca; 2. Poderá querer uma marca registrada e uma patente para proteger as características peculiares de seu produto contra imitação; 3.

Poderá querer conotar certa qualidade que está oferecendo, a fim de que os compradores satisfeitos possam obter facilmente seu produto de novo, através do reconhecimento da marca; 4. Poderá querer ver a marca como uma oportunidade para dotar seu produto de uma história e reputação únicas, que ossam criar a base para a diferenciação de preço. Marcas de fabricante versus marcas de distribuidores Ao determinar as marcas de seus produtos, o produtor poderá utilizar seu próprio nome, os nomes , nomes de distribuidores, ou seguir uma política de marcas mistas, produzindo alguns produtos sob seu próprio nome e alguns produtos sob o nome dos distribuidores. 2] Historicamente, as marcas de fabricantes têm dominado o cenário norte-americano. Considere-se nomes tao famosos como a sopa de Campbell ‘s e o ketchup de Heinz. Recentemente, no entanto, grandes atacadistas e varejistas têm visto uma antagem no desenvolvimento e oferecimento de suas próprias marcas. O distribuidor poderá ser capaz de obter e vender os produtos a preços mais baixos do que as marcas dos fabricantes (porque as marcas particulares não carregam consigo as despesas promocionais dos fabricantes e por causa do volume de compras), beneficiando onomias de custo e ainda 6 preço e também certo controle sobre a empresa fabricante, porque o distribuidor pode ameaçar mudar de fornecedor.

Por causa dessas e de outras vantagens, as marcas dos distribuidores tornaram-se um fator importante na concorrência de marcas. Considere que acima de 90% dos produtos da Sears estão sob sua própria marca e que 25% dos produtos de A também têm marca do distribuidor. A concorrência entre as marcas dos fabricantes e as dos distribuidores foi chamada de “a batalha das marcas”. Neste confronto, o distribuidor tem muitas vantagens a seu lado. O espaço nas prateleiras dos varejistas são escassos e muitos fabricantes, especialmente os mais novos e menores, não conseguem Introduzir produtos especiais para manterem a qualidade de suas marcas, formando a confiança dos consumidores.

Muito dos compradores sabem que a marca articular é, muitas vezes, fabricada pelo grande fabricante. As marcas dos distribuidores multas vezes são comparavelmente mais baratas do que as de fabricante, aguçando, desse modo, os compradores preocupados com seus orçamentos, especialmente em épocas de inflação. Os distribuidores escolhem os locais mais visíveis para suas próprias marcas e não deixam de manter bons estoques. Os fabricantes de marcas nacionais estão numa situação bastante difícil. Seu instinto é o de gastar um bocado de dinheiro em propaganda dirigida ao consumidor e promoção, a fim de manter uma forte preferência de marca. Seus preços têm de ser mais caros, para poderem cobrir despesas.

Ao mesmo tempo, os distribuidores de massa exercem fortes pressões sobre eles para que coloquem mais de seu dinheiro de promoção, oferecendo melhores descontos come e deseiam espaço 8 OF promoção, oferecendo melhores descontos comerciais, se é que desejam espaço adequado de prateleira. Assim que os fabricantes começarem a ceder, terão menos o que gastar com propaganda de consumo e sua demanda de marca começará a se deteriorar. Este é o dilema dos fabricantes de marcas nacionais. 6. ALGUNS ASPECTOS A SEREM ANALISADOS 1. QUALIDADE Consideramos o item mais importante dentro do aspecto produtivo analisado, pois se tratando de palmito em conserva não existe nenhuma referência no mercado de uma forma geral que demonstre a qualidade merecida pelo consumidor. 2.

CONFIABILIDADE O palmito é considerado um produto de alto risco à saúde, quando industrializado em más condições de higiene, e após constatação de alguns eventos deste tipo ocorridos o Estado de São Paulo, devemos considerar que a confiança está diretamente ligada ao consumo deste produto por parte do consumidor. Desde a sua criação, o Ecopalm não obteve nenhum índice e reprovação sobre o aspecto de ualidade do produto, m as constatações de mesmo nos momentos e Ib operações de importação (FUNDAP). I . custo O custo inicialmente considerado acabou ficando acima do esperado, pois se pretendia terceirizar parte da produção agrícola, o que não foi possível, mas ao longo do tempo ficou demonstrado que o amadurecimento do plantio foi além dos estudos feitos inicialmente, onde se projetava uma vida útil de 10 anos para cada planta em média, com aproximadamente 1,5 perfilhos por planta. 2.

Flexibilidade O palmito é um vegetal que não estraga caso não seja colhido o prazo determinado, apenas à relação custo x benefício poderá ser afetada ao longo do tempo. Em razão disto podemos afirmar que existe uma flexibilidade grande, podendo interromper o processo de fabricação a qualquer momento, efetuar algumas adequações/mudanças, etc. Além da flexibilidade acima existem 4 tipos de corte de palmito para venda, podendo ser produzido de acordo com a demanda existente. 7. OBJETIVOS DE DESEMPENHO Com a negociação de dois contratos de fornecimento de palmito em conserva com as duas maiores redes de supermercados do país, Pão de Açúcar e produtos teriam a 0 DF 16

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