Eia/rima

Categories: Trabalhos

0

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇAO E SISTEMAS PROGRAMA DE pos- GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO PROCEDIMENTOS PARA APROVEITAMENTO DE RESÍDUOS SOUDOS URBANOS EM MUNICIPIOS DE PEQUENO PORTE. MARIA BERNADETE JUNKES Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal de Santa Catarina como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em Engen Florianópolis — SC. 0 JUNKES, Maria Berna Código 1713 or 101 to view nut*ge Procedimentos para Aproveitamento de Resíduos Sóli- os Urbanos em Municípios de Pequeno Porte, Maria Bernadete Junkes – Florianópolis: universidade Federal de Santa Catarina, 2002, 1 16f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) — Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, IJFSC, 2002. 1. Reciclagem 2. Compostagem 3. Resíduos Sólidos 4. Usina de Triagem. CDD-363. 7282 CDU-363. 728 MARIA BERNADETE JUNKES Esta dissertação foi julgada e marido Vivaldo e as filhas Cyntia e Gabrielly pela compreensão e paciência nas horas ausentes.

AGRADECIMENTOS A Deus por ter permitido a realização desse rabalho estando ao meu lado nas horas mais difíceis e solitárias. A Professora Neide lohoko Miyakava pela amizade, confiança, incentivo e oportunidade concedida, um especial muito obrigado. A todos os colegas do curso de mestrado, em especial Gilson Tetsuo Miyakava, Adriano Tumelero, Estela Pitwak Rossoni e Aécio Alves Pereira pela amizade e colaboração. As amigas Andreia Cristiane Stanger, Mércia Gomes Bessa Coelho, Mariene Ferreira Rodegheri e Eleonice de Fátima Dal Magro pela colaboração, ajuda e companheirismo no decorrer deste trabalho.

Aos colegas de trabalho Kênio Vilela de Oliveira, Maria do Carmo Vasconcelos Lemos Borges, Sérgio Nunes de Jesus, muito obrigado pelo apoio e colaboração. Aos Professores que se deslocaram da Universidade Federal de Santa Catarina, muito obrigado pelo apoio, disponibilidade e amizade. Ao Professor Álvaro Guillermo Rojas Lezana pela coordenação do curso, amizade, apoio e oportunidade. Ao Professor Alexandre de Ávila Lerípio e sua equipe pela ajuda. Ao Professor Olzeno Trevisan um especial muito obrigado pelo apolo, amizade e incentivo.

A professora Lia Caetano Bastos pela orientação e recomendações necessárias a conclusão deste trabalho. Não importa a sua idade, idealize um grande sonho, e que seja tão grandioso quanto o céu. Que este sonho transcenda o próprio corpo, para poder crescer e se expandir além; como um resplandecer preencherá o Universo, e se transformará em asas misteriosas que o levará a um mundo bem mais alto. Nas asas desse sonho, você jovem avança e os velhos se renovam. Não retenha as asas desse sonho, i asas desse sonho, você jovem avança e os velhos se renovam.

Não retenha as asas desse sonho, imagine que você é infinitamente grandioso. Não receie subir bem alto, não hesite, não dlmlnua a si próprio. Abrindo as asas desse sonho, ultrapasse os limites do corpo, mesmo que o corpo seu ainda seja pequeno quanto o pó da Terra, pois através do sonho você tem o poder de se unir à imensa energia criadora do universo. Não permita que a tristeza o domine, mas se for dominado, erga-se de novo. Mesmo que esse sonho seja desfeito, você tem o direito de sonhar novamente, pois ainda resta uma grandiosa energia.

Para quem pode sonhar, este mundo será sempre um novo mundo. Não se permita cair, mas se cair, levante-se novamente. Se você perder a confiança, e fracassar naquilo que está tentando, não esanime totalmente. O sonho é o nosso viveiro de esperança, e nesse viveiro do sonho nascem as nossas esperanças, e os brotos crescem alimentados pelo sonho. Desenhe na mente o mais brilhante e mais grandioso sonho, pois a mente é nossa criadora onipotente. ” Masaharu Taniguchi SUMARIO LISTA DE FIGURAS • • • • • • • • • • • • • • • • • X QUADROS • • • ..

XII TABELAS RESUMO — XIV ABSTRACT……. XV 1. INTRODUÇÃO 16 INTRODUÇÃO . 16 OBJETIVOS………… — 19 1. 1. 1 OBJETIVO GERAL 1 . 1. 2 OBJ ETIVOS ESPECÍFICOS — 1. 2 JUSTIFICATIVA….. 20 1. IMITAÇOES DO TRABALHO _ DO TRABALHO . DE LITERATURA . RESIDUOS SOUDOS — . 2. 1. 1 HISTÓRICO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS 2. 1. 2 RESIDUOS SOLIDOS URBANOS.. . 19 19 . 21 1. 4 ESTRUTURA 22 2. REVISAO 23 2. 1 23 24 . 25 2. 1. 3 CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS.. 26 2. 1. 4 GERAÇÃO, TRATAMENTO E DES INAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS… . . 28 2. 1. IMPACTOS AMBIENTAIS, ECONOMICOS E SOCIAIS ASSOCIADOS À FA TA Dê TRATAMENTO ADEQUADO DOS RESIDUOS SOUDOS URBANOS. — . 32 2. 2 RECICLAGEM 34 2. 2. 1 HISTORICO DA RECICLAGEM. 34 2. 2. 2 IMPORTÂNCIA DA 35 2. 3 COMPOSTAGEM . 36 . 3. 1 HISTORICO DA 38 2. 3. 2 36 2. 3. 1 HISTÓRICO DA 38 2. 3. 2 IMPORTANCIA DA . 40 2. 3. 3 CARACTERÍSTICAS DOS RESÍDUOS SÓLIDOS PARA USINA DE TRIAGEM E COMPOSTAGEM….. 45 2. 4 2. 41 ALTERNATIVAS DE USINA EM FUNÇÃO DA QUANTIDADE DO IXO. • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 49 2. 4. VANTAGENS DA USINA DE TRIAGEM COMPOSTAGEM — .. 53 3. PROCEDIMENTOS PARA APROVEITAMENTO DE RESIDUOS SOLDOS URBANOS • • • • • • • • • • • • • • 55 3. 1 CONSIDERAÇOES GERAIS… 55 3. 2 METODOLOGIA DO TRABALHO — 56 3. 2. 1 LEVANTAMENTO E ANÁLISE DOS DADOS .. „ 57 3. 2. 2 VERIFICAÇÃO DAS POLÍTICAS DE GESTÃO DOS RESÍDUOS SOUDOS. 57 3. 2. 3 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO…. 59 DE RESIDUOS SOUDOS URBANOS. „ „ 60 3. 2. 4. 1 PRODUÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS 62 3. 2. 42 MATERIAIS ORGANICOS „ . 62 3. 243 PATIO DE COMPOSTAGEM 63 3. 2. 4 VENDA OU APROVEITAMENTO DO COMPOST063 3. 2. 4 ELABORAÇÃO DE PROPOSTAS PARA APROVEITAMENTO 3. 2. 4. 5 MATERIAIS RECICLÁVEIS 63 3. 2. 4. 6 APROVEITAMENTO DE RECICLÁVEIS . 64 3. 2. 4. 7 VENDA DE PRODUTOS REC 63 3. 2. 4. 6 APROVEITAMENTO DE RECICLAVEIS — 64 3. 2. 4. 7 VENDA DE PRODUTOS RECICLÁVEIS 64 3. 2. 4. 8 REJEITOS… 64 3. 2. 4. 9 ATERRO CONTROLADO 65 4. ESTUDO DE CASO NO MUNICÍPIO DE CACOAL- DE RONDONIA — RONDÔNIA.. — 66 4. 1 CARACTERÍSTICAS DO ESTADO DE 66 4. 1. 1 HISTÓRICO DO ESTADO ADMINISTRATIVA . NO ESTADO . DO MUNICÍPIO DE CACOAL DA AVALIAÇAO . 67 4. 1. EVOLUÇÃO POLÍTICA 68 4. 1. 3 SITUAÇÃO DO LIXO 70 4. 2 CARACTERISTICAS 74 4. 3 RESULTADOS 82 4. 4 PROCEDIMENTOS PARA IMPLANTAÇÃO DE UMA USINA DE TRIAGEM E COMPOSTAGEM 84 4. 4. 1 LEVANTAMENTO DO PERFIL DA POPULAÇAO….. — 86 4. 4. 2 AVALIAÇÃO COMPARAÇÃO DAS ALTERNATIVAS…. 86 4. 4. 3 DIAGNOSTICO DA 8 4. 4. 4 DIMENSIONAMENTO DA USINA DE TRIAGEM E 89 4. 4. 5 ELABORAÇÃO DO PROJETO PARA IMPLANTAÇÃO DA USINA DE TRIAGEM E COMPOSTAGEM . 93 4. 5 AVALIAÇAO DAS CONSEQUÊNCIAS PROVENIENTES DA USINA DE TRIAGEM E CONCLUSÕES… 5. 2 RECOMENDAÇOES . E RECOMENDAÇOES 97 5. 1 93 5. CONCLUSÕES 97 97 5. RECOMENDAÇOES . 99 REFERÊNCIAS BI BLIOGRAFICAS — 101 ANEXO 107 LISTA DE FIGURAS FIGURA 1: EQUIVALÊNCIA DO COMPOSTO ORGANICO EM RELAÇAO AO FERTILIZANTE DIA . 50 FIGURA MINERAL. . 44 FIGURA 2: ESQUEMA DE UMA USINA DE TRIAGEM E COMPOSTAGEM 25T/ 3: ESQUEMA DE UMA USINA DE TRIAGEM E COMPOSTAGEM COM CERCA DE SOT/DIA 51 FIGURA 4: ESQUEMA DE USINA DE TRIAGEM COMPOSTAGEM DE MAIS DE 1 OOT/DIA. „ 52 FIGURA 5: ESQUEMA DE UMA USINA DE COMPOSTAGEM ACELERADA. 53 FIGURA 6: PROCEDIMENTOS PARA APROVEITAMENTO DE RESÍDUOS SOLIDOS „ 55 FIGURA 7: FLUXOGRAMA PARA APROVEITAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS . 2 FIGURA 8: ESTADO DE RONDONIA E AS PRINCIPAIS CIDADES. 69 FIGURA g: COMPOSIÇÃO DO LIXO NO ESTADO DE RONDONIA — 72 FIGURA 10: PARÂMETROS DAS CHUVAS NO ESTADO DE RONDÔNIA. 73 FIGURA 1 1: VISTA AÉREA DA CIDADE DE CACOAL. . 75 FIGURA 12: LIXO ESPALHADO NAS VIAS PUBLICAS DA CIDADE……. 9 FIGURA 13: COLETA DE IXO NAS VI FIGURA 12: LIXO ESPALHADO NAS VIAS PÚBLICAS DA CIDADE……….. 79 FIGURA 13: COLETA DE LIXO NAS VIAS PUBLICAS . 80 FIGURA 14: FLUXOGRAMA DO GERENCIAMENTO DO LIXO URBANO NA CIDADE DE TRIAGEM E 85 SOUDOS — QUILOS…. — — 81 CACOAL – RO. 2 FIGURA IS: PROCEDIMENTOS PARA IMPLANTAÇÃO DE LIMA USINA DE FIGURA 16: FLUXOGRAMA PROPOSTO PARA O GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NA CIDADE DE CACOAL – RO. 96 LISTA DE QUADROS QUADRO 1: CARACTERIZAÇAO DOS RESIDUOS 29 QUADRO 2: CARACTERIZAÇÃO DE RESÍDUOS ANIMAIS E VEGETAIS… 47 QUADRO 3: TIPOS DE LICENÇAS AMBIENTAIS. ?? 89 QUADRO 4: CARACTERÍSTICAS DA OPERAÇÃO DA USINA DE TRIAGEM COMPOSTAGEM. LISTA DE TABELAS TABELA I : CARACTERISTICAS DE UMA UNIDADE DE TRIAGEM E COMPOSTAGEM E DO ATERRO DE REJEITOS PARA COMUNIDADES DE 10. 000 HABITANTES 54 TABELA 2: INFORMAÇÕES RELATIVAS AS CARACTERÍSTICAS DA ÁREA DE ESTUDO . 9 TABELA 3: CARACTERIZAÇÃO DOS VEÍCULOS COLETORES 80 TABELA 4: VARIAÇÃO DIÁRIA DA QUANTIDADE DE RESíDUOS SOUDOS URBANOS NO PERIODO DE 22 A 28 DE MARÇO DE 2002/ RESUMO JIJNKES, Maria Bernadete. Procedimentos para Aproveitamento de Resíduos Sólidos Urbanos em Municípios de Pequeno Porte. Florianópolis, 2002, 116f. Disserta ao Mestrado em Engenharia de Produção) – Programa cão em Eng Florianópolis, 2002, 11 6f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) – Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção, USC, 2002.

O correto manejo dos resíduos sólidos é um dos principais desafios dos centros urbanos nesse inicio de milênio. A importância do aproveitamento dos resíduos sólidos urbanos para reciclagem e fabricação de composto orgânico, está relacionada à sua viabilização econômica e social. Neste trabalho foram elaborados procedimentos para aproveitamento de es(duos sólidos urbanos em municípios de pequeno porte, visando equacionar o desequilíbrio entre a produção dos resíduos e as escassas possibilidades de dispô-lo corretamente, sem agredir a saúde humana e o meio ambiente.

Deu-se enfoque as condições de financiamento para o gerenciamento de resíduos sólidos urbanos, que já fazem parte da atual Política Nacional de Financiamento do País. Para analisar a metodologia proposta neste trabalho de pesquisa, foi simulado um estudo de caso no Município de Cacoal – Rondônia, tendo enfatizado como alternativa de aproveitamento a triagem e compostagem os resíduos sólidos urbanos por meio de uma usina de triagem.

Os projetos nesta érea de saneamento básico deve ter sustentabilidade para sobreviver a grupos, pessoas, políticos e governos para obter os resultados esperados de sucesso. Palavras-chave: Reciclagem, compostagem, Resíduos sólidos urbanos, usinas de triagem. ABSTRACT JUNKES, Maria Bernadete. Procedures for usefulness of urban solid residues in small town. Florianopolis, 2002. 11 6f. (Dissertation Mastership in Production Engineering) — Post- Graduation Program in Production Engineering, IJFSC, 2002. The ight handling of solid residues is the main chanllenge of urban cent 2002.

The right handling of solid residues is the main chanllenge of urban centers in the beginning of this millenium. The importance of the utilization of these urban solid residues for the recycling and manufactoring of organlc compost, is related to its economical and social feasibility. In this piece of work there have been elaborated procedures for usefulness of urban solid residues in small town, aiming to equationate the balance between the production of residues and the slim possibilities to dispose correctly, without aggressing human health and the nvironment.

A focus has been given to the financial condition of this kind of project associated with the management of urban solid residues, which are already part ofthe current National pollcy of the Countrys Financlng. To analise the methodology in this researching project, a study was simulated in Cacoal – Rondónia, so it was emphasized as alternative of usefulness the selection a compost of the solid residues though a sorting factory. Projects in the basic sanitation field must have sustainability to suruive to groups, people, politicians and governments to obtain the expected successful results.

Keywords: Recycling, compost, Urban solid residues, sorting factory. 1. INTRODUÇÃO O tratamento e a destinação final do lixo urbano ou resíduos sólidos urbanosl sempre foi uma preocupação dos municípios e principalmente das organizações governamentais e não governamentais ligadas a área de saneamento ambiental. Na maioria dos municípios brasileiros de pequeno porte a administração se limita a varrer os logradouros e recolher o lixo domiciliar de forma nem sempre regular depositando-o em locais afastados da vista da população sem maiores cuidados sanitári PAGF 101

Física experimental 1 – relatório paquímetro

0

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ – UESC DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS MANEJO DO PAQUíMETRO Referente à aula prática

Read More

Pedagogia

0

vezes a serem discriminados, visto que nao apresentam condutas esperadas pelo grupo de pares. Resultados fornecidos pela ECI mostram que

Read More