Enfermagem
Os Sistemas Sociais e a Mulher Sistemas sociais consistem em padrões ideais, de acordo com os quais as atitudes e o comportamento dos membros da sociedade se organizam. São uma organização de idéias, representando uma combinação particular de status e de papéis, que existem independentemente dos indivíduos que ocupam esses status e desempenham esses papéis. Vários status são atribuídos usando como base fatores biológicos facilmente determináveis, como sexo, idade e várias espécies e graus de parentescos -p next page biológicos. O indivídu atribuído a determin serve apenas como p tc. referência.
Sistemas sociais dev ntidades distintas, mas como s a relação biológica apenas como entidades remotamente relacionadas as relações biológicas que existem entre os membros de uma sociedade. O sistema social influência as atitudes e o comportamento dos indivíduos, mas não é possível atribuir-lhe qualquer consciência ou volição, sendo que são exclusivos dos componentes da um indivíduo comum não aprende os padrões que dirigem a vida de sua sociedade, e raramente conhece bem os próprios padrões. O indiv[duo necessita conhecer um certo número de padrões, mas não todos para desempenhar seu papel como membro de uma sociedade.
Os padrões como unidades isoladas, e seu conhecimento e exercício estão divididos entre seus membros exatamente como o conhecimento ea prática de todos os outros elementos da sua sociedade. O sistema social esta em relação constante com o resto da cultura, que é adaptada de acordo com o ambiente natural da sociedade. Sendo assim, um sistema social é apenas uma parte de uma configuração mais vasta, em que todos os elementos estão inter- relacionados. Então, para compreendê-lo faz-se necessário o estudo com relação a esta configuração, em que outros elementos limitam o crescimento e o exercício do sistema.
Conhecer as condições de trabalho doméstico realizando por adolescentes residentes na casa dos patrões, pode e trazer riscos às adolescentes, quanto ? escolarização (abandono e atraso escolar), a relacionamentos interpessoais (isolamento, falta de amigos e namorados), a risco de abusos sexuais e humilhações, dentre outros. Esta forma de trabalho tem uma forte relação com a história pessoal e social da figura feminina, tendo em vista que ela é, muitas vezes, responsável pelo que ocorre no âmbito privado de uma familia e está ligada à domesticidade e reprodução social.
A mulher e as relações de gênero no espaço doméstico A domesticidade é um componente associado à mulher e à sua história. É um componente tão fortemente vinculado à figura feminina, por sua importância no espaço doméstico, que se confunde e se funde num vinculado à figura feminina, por sua importância no espaço doméstico, que se confunde e se funde num mesmo aspecto, ou seja, ao analisar a história das mulheres, o espaço privado mostra-se como uma condição indispensável de análise.
A idéia de que o espaço doméstico é destinado à mulher é uma construção sócio-histórica em que os aspectos biológicos deram suporte ideológico para essa afirmação A mulher foi econhecida como a “rainha do lar” e ainda o é. Basta observar as propagandas que são feitas acerca do papel feminino na família e na sociedade. Aquela que sabe, dentre outras coisas, escolher a melhor comida e o melhor sabão. Essa forma de se falar da mulher está impregnada de um saber que vem sendo construído a algum tempo, associando a mesma a uma domesticidade difícil de ser modificada ou desconstruída.
Não é suficiente apenas olhar o que ocorre na unidade doméstica, mas também o modo como o poder simbólico masculino perpetua-se na sociedade. Essa domesticidade nem sempre foi vista como desvalorizada, foi sendo construída nquanto tal ao longo da história. É importante reconhecer que a divisão entre espaço público e privado se torna menos rígida com a entrada da mulher no mercado de trabalho, no espaço público mas anda é claramente visível.
O capitalismo, como movimento econômico e social, sempre esteve ancorado na teoria do patriarcado, tão forte em épocas passadas, para explicar e justificar 3 para explicar e justificar as diferenças existentes entre homens e mulheres na sociedade. Tal perspectiva ainda é uma realidade na contemporaneidade. Aguiar, em uma discussão sobre a perspectiva feminista e o conceito de patriarcado, afirma ue ele é caracterizado por: Um sistema de normas baseado na tradição, quando as decisões são tomadas de uma determinada forma, porque isto sempre ocorre de um mesmo modo.
Outro elemento básico da autoridade patriarcal é a obediência ao senhor, além do que é devotada à tradição. Entretanto, não foi somente a ideologia do patriarcado que veio cristalizar o papel da mulher em casa. O sanitarismo, movimento existente no final do século XIX. também construiu e consolidou formas de pensar o lugar social da mulher no lar. As mulheres tinham a responsabilidade de cuidar e conservar a familia, buscando concentrar seus membros em casa. Elas contribuíam ativamente com as políticas sanitaristas aliando-se aos médicos e atuando como agentes de saúde.
Assim, tanto as mulheres do povo (que proibiam as idas dos homens aos cabarés e às crianças de ficarem nas ruas), quanto as burguesas (que eram guardiãs do lar, mantendo a continuidade das atividades familiares e sociais) garantiam a ordem em seus lares. De modo geral, exerciam funções que mesclavam proteção e educação. Freire afirma que, antes do movimento sanitarista 4DF5 funções que mesclavam Freire afirma que, antes do movimento sanitarista, o espaço doméstico era determinado como a mulher, por ela ser o “sexo frágil”, necessitando ser protegida no lar.
Com as políticas higienistas dos séculos XIX e XX, isso ocorre por outros motivos. A partir de então, começa a se difundir o pensamento de que as mulheres têm que garantir a perpetuação da família e garantir o poder do Estado. Nesse sentido, segundo Pena -1981, citado por Bruschini, 1900, o trabalho exercido em casa pela mulher/esposa passa a se constituir o cerne da opressão feminina, na medida em que está incluído em um mecanismo pelos quais os serviços são prestados gratuitamente, tendo ela como responsável.
O trabalho doméstico faz parte do cotidiano da mulher e está na base das relações entre o masculino e o feminino. Este trabalho não remunerado, nao é reconhecido como trabalho pelo modo de produção capitalista, e sim como uma atribuição feminina para reprodução da sociedade. Apesar disso, a mulher vem ganhado espaço na esfera pública e aumentando as conquistas femininas, rumo à emancipação. Isso acaba tendo um impacto na sociedade, que é sentido principalmente pelas mudanças que levaram homens, mulheres e crianças a redefinirem os papéis na família, e assim, fazer com que ela continue perpetuando-se. S