Formação continuada de professores para o uso da computação nas escolas do espaço urbano do município de santo antonio do tauá
INTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ — LICENCIATURA EM COMPUTAÇAO PROJETO INTEGRADOR DISCIPLINAR II PROFESSORA LAURA HELENA laurahelenabarros@ig. corn. br ALUNOS AOREANA C SEBASTIÃO SILVA N FORMAÇAO CONTIN DA COMPUTAÇÃO N 8 A p R CORRÊA CASTRO PARA O USO URBANO DO MUNIC[PIO DE SANTO ANTONIO DO TAUÁ BELEM – PARA 2011 1 – APRESENTAÇÃO: A formação de professores capazes de utilizar tecnologias (em especial, o computador) na Educação, não exige apenas o domínio dos recursos, mas uma prática pedagógica reflexiva, uma vez que o uso de computadores não garante, por si só, uma melhor qualidade do ensino.
O computador não é solução para problemas pedagógicos da sala de aula, não supre, por si, as possiVeis lacunas na formação do professor, pois, o maior problema não se encontra nas questões de informatização. No caso da formação de professores o problema maior se encontra nas lacunas do conteúdo escolar, -lal Studia dos grandes desafios da atualidade está na formação de educadores na computação para o nível de educação básica, contribuindo para que os nossos alunos exerçam conscientemente a sua cidadania, no que diz respeito a sua formação técnico-científico-cultural.
Nesse sentido, torna-se undamental a formação continuada de professores para o uso da computação nas escolas do espaço urbano do Município de Santo Antonio do Tauá. Dai então propomos, neste projeto, um modelo de pesquisa que esteja assentado a partir da reflexão sobre a prática em uma integração ensino-pesquisa-extensão na formação inicial e continuada de professores na computação. 2 – JUSTIFICATIVA: O processo de informatização em nossa sociedade vem acompanhado da crescente utilização da informática também nas escolas.
Estudos sobre o tema apontam, no entanto, que a formação do professor para a utilização da nformática nas práticas educativas não tem Sido priorizada tanto quanto a compra de computadores de última geração e de programas educativos pelas escolas, transparecendo a idéia de que os equipamentos sozinhos podem melhorar a qualidade das práticas educativas. Para Valente (1998, p. 02), o termo “informática na educação refere-se à inserção do computador no processo de aprendizagem dos conteúdos curriculares de todos os níveis e modalidades de educação”.
Assim concebido, o computador é uma ferramenta que pode auxiliar o professor a promover aprendizagem, autonomia, criticidade e criatividade o aluno. Mas, para que isto aconteça, é necessário que o professor assuma o papel de mediador da interação entre aluno, conhecimento e computador, o que supõe formação par 20F papel de mediador da interação entre aluno, conhecimento e computador, o que supõe formação para exercício deste papel.
Nem sempre é isto, entretanto, que se observa na prática escolar. Analisando o uso do computador na Educação, Chaves & Setzer (1988), salientam como problemas: 1. Em relação à oportunidade: a introdução do computador na Educação não é prioritária, uma vez que as escolas possuem necessidades básicas ue precisam ser atendidas primeiramente, como infra-estrutura adequada, condições mínimas de alimentação e saúde para os alunos e melhores condições de trabalho para os professores.
Além disso, a informática na Educação pode aumentar a distância entre a escola pública e privada, na medida em que o governo tem dificuldades para investir no oferecimento da informática em suas escolas, enquanto nas escolas privadas o uso do computador pelos alunos tem crescido bastante. 2. Em relação ao potencial: o computador pode motivar os alunos, mas não afeta drasticamente o processo de aprendizagem, de forma que ustifique o alto investimento. 3. Em relação à ação educacional: o computador pode exercer uma grande influência na Educação, mas esta pode ser danosa.
Um exemplo citado é que a criança poderia ser levada a pensar de forma mecanizada. Por outro lado, o computador pode ser um instrumento útil no processo de ensinoaprendizagem quando o aluno, assessorado pelo professor (o que intensifica a relação professoraluno), assume o controle da máquina, utilizando sua criatividade no uso ou elaboração de programas que atendam seus interesses e necessidades (RIPPER, 1985). Neste caso, o computador torna-se uma ferrament 0F seus Interesses e necessidades (RIPPER, 1985).
Neste caso, o computador torna-se uma ferramenta de aprendizagem (e não uma máquina de ensinar) que pode auxiliar no processo de aprendizagem do aluno. Para Valente (1998), a crise da Educação é composta de dois problemas superpostos: as questões sócio- político-econômicas e a de melhoria do ensino em si. A expressão “qualidade social da Educação” vem sendo afirmada pelos educadores brasileiros para indicar a expectativa de consolidação de um sistema escolar público e gratuito, como direito de todos os cidadãos ao acesso aos conhecimentos e valores culturais a humanidade.
Isto se materializa através de escolas que contem projetos político-pedagógicos comprometidos com o processo de democratização da sociedade, gestados e geridos através de práticas democráticas, representando um projeto de Educação que é político, pelo comprometimento com um projeto de democratização da sociedade e pedagógico, por traçar as diretrizes que devem pautar todas as decisões e apontar as ações educacionais necessárias e adequadas à sua consecução.
Este modelo de Educação e de escola exige uma politica de formação de professores que tem como ponto de partida a pergunta: como eve ser formado o educador que responda pela qualidade social da Educação e da escola? A formação de professores capazes de utilizar tecnologias (em especial, o computador) na Educação, portanto, exige nao apenas o domínio dos recursos, mas uma prática pedagógica reflexiva, que contemple o contexto de trabalho do professor (PRADO & VALENTE, 2003). Neste sentido, tomando por premissa que o uso de computadores nas escolas é fato já cons AGE 4 OF 2003).
Neste sentido, tomando por premissa que o uso de computadores nas escolas é fato já consumado, esta investigação buscou identificar e analisar: 1. Se os Cursos de Pedagogia e as demais Licenciaturas Especificas do Estado do Pará, responsáveis pela formação inicial de professores de Educação Infantil e do Ensino Fundamental apresentam em seus currículos disciplinas que trate da Informática na Educação e, nos casos afirmativos, o enfoque teórico adotado para esta formação; 2.
Como vem se dando o processo de formação continuada dos professores de Educação Infantil e do Ensino Fundamental para a utilização da informática em suas práticas educativas. 3 – OBETIVOS: 3. 1 – GERAL: Examinar as hipóteses e tentar resolver os dilemas envolvidos em suas práticas de aula no ue diz respeito às questões de Formação Continuada na Computação, estando alertas a respeito das questões e assumem os valores que levam e carregam para seu ensino. 3. — ESPECIFICOS: D Tomar parte do desenvolvimento curricular e se envolver efetivamente para a mudança; C] Assumir a responsabilidade por seu desenvolvimento profissional, estando atentos para o contexto institucional e cultural no qual ensinam; D Procuram trabalhar em grupo, pois é nesse espaço que vão se fortalecer para desenvolver seus trabalhos. 4 – METODOLOGIA PLANO DE AÇAO APRESENTAÇÃO Ficamos felizes em ter você trabalhando conosco durante este Plano, temos certeza que você é um profissional inovador e preocupado com a aprendizagem de seus alunos.
Seja bem-vindo, desejamos estar linkados em mais esta aventura educacional. Durante este Plano preten entar e tratar a C OF linkados em mais esta aventura educacional. Durante este Plano pretendemos: Apresentar e tratar a Computação como ferramenta/recurso que deve ser dominada em sua totalidade, seja técnica ou pedagogicamente, pois só assim poderemos desenvolver e buscar a aprendizagem. Vivenciar a Informática como Linguagem que deve ser trabalhada no sentido de potencializar as expressões verbal, escrita, visual, rtística, musical e outras tantas que possam ser descobertas e desenvolvidas com o uso do computador.
Reconhecer a Computação e as Tecnologias como extensões de nossas capacidades na agilização e formatação de textos, apresentações multimídia, planilha de cálculos, desenhos, webpages, portfólios, webfóllos, diários, portais, internet, gerenciador de arquivos. Assessorar a distância e in loco, quando solicitado, atividades realizadas (projetos) nos laboratórios de Informática de sua escola. META Promover uma oficina para os professores, onde no primeiro momento os mesmos tenham acesso às informações novas da
Computação e possam articular situações onde tomem parte do desenvolvimento curricular e se envolver efetivamente para a mudança, podendo assim trabalhar com os alunos, através das mídias, desenvolvendo assim uma maior motivação e aprofundamento do conteúdo a ser desenvolvido. PUBLICO ALVO Professores da Educação Infantil e Ensino Fundamental DURAÇÃO DA OFICINA Será realizada no inicio do ano letivo, com duração de 20h, de acordo com o planejamento da Escola. 6 OF Ferramenta de Avaliação, Atividades produzidas em grupo e individualmente.
Os professores deverão fazer o registro das tividades desenvolvidas e os tópicos de dúvidas. CRONOGRAMA MANHÃ – 07:00 as 10:00, – Intervalo – 10:15 as 12:00 TARDE – 13:00 as15:45, – Intervalo – 16:00 as 18:00 APRESENTAÇÃO O aspecto mais saudável do blog, e talvez o mais encantador, é que os posts sempre podem ser comentados. Com isso, o professor, como qualquer “blogueiro”, tem inúmeras oportunidades de refletir sobre as suas colocações, o que só lhe trará crescimento pessoal e profissional.
A primeira reação de quem passou a vida acreditando que diários devem ser trancados com cadeado, ao compreender o que é um blog, deve ser de horror: “O quê? Diários agora são públicos? ‘. Mas pensemos por outro lado: que oportunidade maravilhosa poder descobrir o que os outros acham do que dizemos e perceber se as pessoas compreendem o que escrevemos do mesmo modo que nós! Desse modo, podemos refinar o discurso, descobrir o que causa polêmica e o que precisa ser mais bem explicado ao leitor.
O professor “blogueiro” certamente começa a refletir mais sobre suas próprias opiniões, o que é uma das práticas mais desejáveis para um mestre em tempos em que se acredita que a construção do conhecimento se dá pelo diálogo. Criar um BLOG para promover um espaço de interação entre os rofessores, onde todos tenham acesso às informações novas e possam assumir a responsabilidade por seu desenvolvimento profissional, estando atentos para o contexto institucional e cultural no qual ensinam.
Professores da Educação nfantil e Ensino Fundamental AVALIAÇÃO Os professores deverão realizar reuniões mensais, para fazer avaliação dos artigos, fotos, notícias e todos os registros postados no Blog. Será criado após a realização da oficina, no inicio do ano letivo, e será feito a atualização mensalmente, de acordo com o planejamento da Escola. Promover Formação em Serviço para os professores, procurando rabalhar em grupo, pois é nesse espaço que vamos fortalecer o desenvolvimento dos trabalhos, que foram implementados no inicio do ano letivo.
PÚBLICO ALVO Professores da Educaçao nfantil e Ensino Fundamental DURAÇÃO DA FORMAÇÃO Será realizada durante o ano letivo, através de oficinas com carga horária de 20h, de acordo com o planejamento da Escola. 80F dos educadores brasileiros, marcada pela tendência à ampliação de oferta de cursos por instituições privadas, fora da instância universitária, acentuando a ampliação e o fortalecimento da privatização do ensino superior no país, associado ao nfraquecimento do ensino público.
Este problema tem origem num dos impasses ocorridos no cenário nacional no período que antecedeu a aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional no 9394/96 (LDB) quando, através de proposta de emenda constitucional, foi feita a tentativa de retirar da Constituição Brasileira o art. 207, que estabelece autonomia e indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão como princípios organizativos para a Educação superior no Brasil (MAZZILLI, 1996).
O objetivo era, por um lado, diminuir os custos das universidades públicas federais, mantendo apenas alguns poucos) centros de excelência a serem financiados pelo Estado e, por outro, atender a demandas do lobby privatista, que alegava os altos custos e o cerceamento à autonomia das instituições privadas decorrentes do modelo de instituição de ensino superior preconizado naquele artigo da Constituição. As tentativas feitas para retirá-lo da Constituição foram frustradas graças à ação organizada de diversos segmentos representativos do movimento social.
No entanto, a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) no 9394/96 em consonância com as orientações de organismos externos, possibilitou a mplantação de um modelo de Educação regulamentado pelos interesses e demandas do mercado, ao criar uma nova figura na Educação superior brasileira: os centros universitários, que podem pres ao criar uma nova figura na Educação superior brasileira: os centros universitarios, que podem prescindir da pesquisa, valendo-se apenas do ensino.
Esta foi a forma encontrada pelos legisladores para atender também, entre outros, os interesses do setor privado, posto que este novo tipo de instituição representa grande redução nos custos dos serviços oferecidos por estas instituições. Do ponto de vista da legislação, portanto, onvive-se no Brasil com dois modelos de instituições de ensino superior: as universidades, que devem atender aos preceitos da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão e os centros universitários, que podem formar seus alunos apenas através do ensino.
Neste mesmo enfoque, foi criada naquela Lei a figura dos Institutos Superiores de Educação para o oferecimento dos Cursos Normais Superiores, que permitem a formação de professores por instituições não universitárias, além de implantar outras medidas que incidem sobre esta profissão como, por exemplo, a possibilidade de complementação pedagógica para portadores e diploma em nível superior em qualquer área, que queira atuar na Educação básica, o oferecimento de cursos sequenciais em detrimento da graduação plena, a implementação de cursos de Educação à distância com valor equivalente aos cursos presenciais, pol[ticas de avaliação dos diferentes sistemas de ensino, de caráter controlador, que acabaram por se transformar em orientadores curriculares em muitas situações, entre outras. Essas medidas acabaram por aligeirar e baratear a formação de educadores, concebendoos como “práticos”, com competências para lidar com os problemas concretos de sua 0 DF 18