Gestão orçamentaria
Suelen Bellaver ADMINISTRAÇÃO DE CAPITAL DE GIRO, ORÇAMENTO E FLUXO DE CAIXA Resumo da disciplina Gestão orçamentaria, Mestre: Cezer Taietti Carazinho 2010 INTRODUÇÃO O objetivo do presente trabalho é apresentar um estudo do capital de giro abord ativo circulante liquid O capital de giro nag fundamental importâ o ciclo operacional e 1 FLUXO DE CAIXA DA EMPRRESA ância, as contas do presas é de do diretamente com São as projeções operacionais as quais revelam déficit ou falta de caixa, tem-se a mão um instrumento de tomada de decisão para decidir o que deve ser feito.
O saldo de caixa nunca pode ser egativo, pois quando isso ocorrer existe duas possibilidades: * Alguma conta não é paga; * A empresa obtém recursos de terceiros para suprir o déficlt de caixa. O fluxo de caixa é dividido em fluxos operacionais, fluxos de investimentos e fluxos de financiamentos. Os fluxos operacionais são as entradas e saídas de dinheiro, operações de venda, pagamentos dos clientes representam as entradas de caixa e todos os pagamentos da mão de obra, -lal Studia de ativos geram saídas de caixa e as vendas desses ativos geram entradas de caixa.
Os fluxos de financiamento decorrem de operações de captações e recursos de terceiros e capital próprio. A empresa pode buscar recursos de terceiros através de empréstimos em instituições financeiras ou por venda de ações e esses operações geram entradas de caixa, e quando esta pagar juros e dividendos a acionista ela terá saídas de caixa. Esses três fluxos de caixa (operacionais, investimento e financiamentos) resultam no resultado final de caixa de cada dia do período.
Todo fluxo de caixa de uma empresa é realizado diariamente começando pelo saldo inicial de caixa mais todas as entradas de caixa, menos todas as saídas do dis resultando no aldo final do dia que será o saldo inicial do próximo dia. As fontes e aplicações de caixa é a demonstração de fluxos de caixa o qual sintetiza as entradas e as saídas de caixa em um determinado período de tempo. As entradas de caixa são consideradas fontes de caixa e as saídas de caixa resultam nas aplicações de caixa.
As fontes de caixa são os recursos financeiros que aumentam o caixa da empresa. Já as aplicações financeiras de caixa são os recursos financeiros que reduzem o caixa da empresa. A elaboração da demonstração de fluxos de caixa de uma mpresa no período de um ano é elaborada a partir da demonstração de resultados com os balanços de inicio e final do período. O qual serve para mostrar como as variações das contas dos ativos e passivos se correlacionam e fecham com os saldos de caixa e aplicações financeiras.
O orçamento empresarial de qualquer organização é um dos enfoques mais importantes no processo de administração e gestão, compreendendo os conceitos e t 20F dos enfoques mais importantes no processo de administração e gestão, compreendendo os conceitos e técnicas do planejamento e controle de resultados. Ele envolve especificamente, a preparação e utilização de: * objetivos globais e de longo prazo da empresa; * plano de resultados a longo prazo, desenvolvido em termos gerais; * um plano de resultados a curto prazo detalhado; * sistema de relatórios periódicos de desempenho.
Para realizar um planejamento financeiro e orçamentário é necessário seguir algumas etapas como: Projeções das vendas em função da análise da concorrência, do cenário (ameaças e oportunidades) e tendências macroeconômicas. Define o volume de produção dos produtos e serviços e respectivos preços , Projeções dos Custos – custos da matéria prima da mão de obra direta e dos custos indiretos de fabricação, em função das previsões de vendas e da politica de estoques adotada.
Projeções das despesas de administração e vendas – projeções das despesas administrativas (RH, suprimentos, contabilidade, comercial, vendas). Resultado elabora-se o orçamento de caixa e se determina a necessidade capital de giro, plano de imobilizações, plano de P&D e as fontes dos recursos. Resultado Contábil e Patrimonial elabora-se a DRE e balanço patrimonial e calcula-se os índices de liquidez, rentabilidade, ndividamento, taxas de retorno sobre ativos e patrimônio liquido. ara se elaborar um plano de contas do Orçamento é necessário detalhar todas as despesas e custos em todos os setores da empresa, tanto os produtivos, como os indiretos e os administrativos. O planejamento de caixa ou orçamento de caixa é uma demonstração a qual apresenta as entradas e saídas de caixa planejadas 30F orçamento de caixa é uma demonstração a qual apresenta as entradas e saídas de caixa planejadas pela empresa, com fim de obter suas necessidades ou não de caixa a curto prazo. 2 PLANEJAMENTO FINANCEIRO
O desempenho financeiro de uma organização pode ser obtido desenvolvendo o planejamento financeiro através de três projeções: 10 Demonstrativo de resultado (DR): representa um plano e análise operacional da empresa a fim de verificar o lucro; 20 Fluxo de caixa (FC): apresenta e expõe os movimentos esperados por categoria de conta do caixa da empresa nas previsões futuras; 30 Balanço patrimonial (BP): reflete o impacto cumulativo antecipado das decisões futuras presumidas conforme sua condição financeira.
Os três demonstrativos são preparados tomando-se como base s estimativas ou premissas consideradas nas atividades futuras do mercado e projetando-se, conta por conta, os resultados obtidos. O planejamento do lucro envolve a elaboração da demonstração do resultado e do balanço patrimoniais projetados.
Para preparar corretamente as projeções do demonstrativo de resultados e do balanço, é necessário definir todas as premissas preliminares desejadas às previsões futuras. Há uma integração cuidadosa de inúmeros procedimentos que levem em conta os cenários, as previsões das vendas, custos e despesas, obrigações, ativos e participações acionárias.
O método para elaborar as demonstrações projetadas, se inicia com um plano das previsões de vendas, do qual se desenvolve um plano de produção o qual leva em conta o tempo necessário para se converter a matéria prima em produto pronto, em razão disso programa-se quanto e quando comprar matéria prima, bem como elaborar as estimativas de mão de obra ( 40F programa-se quanto e quando comprar matéria prima, bem como elaborar as estimativas de mão de obra (custos diretos de produção).
Os custos indiretos de produção também podem ser estimados pelo comportamento histórico operacional da empresa as despesas operacionais (vendas administrativas) estimadas com base no nível de operações necessário para sustentar as vendas previstas. Depois de definido estes pontos, podemos elaborar o orçamento de caixa (trimestral, mensal e diário de pagamentos e recebimentos),assim conhecendo o orçamento de caixa, o plano de investimentos de capital e o balanço do período corrente, pode-se desenvolver o balanço projetado da empresa.
A demonstração de resultados fornecerá a variação dos lucros retidos, depreciação e impostos de renda. O orçamento de caixa fornecerá o saldo de caixa, títulos a pagar et- O plano de nvestimentos de capital indica as variações esperadas nos ativos fixos. ANÁLISE DAS RELAÇÕES ENTRE CUSTO, VOLUME E LUCRO Podemos chamar a análise das relações entre custo, volume e lucro de ponto de equilbrio, a qual determina a quantidade de produção e venda de bens e serviços cujos custos e receitas totais se igualam, visto que no ponto de equilíbrio não há lucro nem prejuízo operacional. Para podermos calcular o ponto de equilíbrio precisamos conhecer o preço de venda unitário, custo variável unitário e o custo total constante. Pode-se considerar o ponto de equilíbrio de três formas, peracional, regime de caixa e o valor monetário.
O ponto de equilíbrio operacional pode ser obtido pela seguinte fórmula: PEO – CF pvu – CVu MC PEO = Ponto de Equilíbrio O eracional em unidades CF = custo OF – cvu PEO = Ponto de Equilíbrio Operacional em unidades CF = Custo Fixo operacional total PVu – Preço de venda unitário CVu = Custo variável unitário MC = Margem de Contribuição Unitária é igual a PVu -CVu O ponto de Equilíbrio de Caixa (PEcx) é a quantidade de produçao e venda de bens e serviços cujas entradas e saidas de caixa se igualam.
Difere do REO, pois os custos fixos são apropriados or regime de competências, que desconsidera a realização das respectivas saídas de caixa e incorpora os valores referentes ? depreciação, que não origina saída de caixa. por exemplo, uma depreciação de R$ 40. 000,00 incluída nos custos fixos de R$ 100. 000,00, tem-se como PEcx o valor de: PECX = CF D . 100. 000 – 40. 000 . = 12. 000 unidades por mês 15-10 Ponto de Equilíbrio em Moeda – PEmo Quando a empresa fabrica e vende vários produtos com quantidades, preços e custos variáveis diferentes, o PE tem que ser calculado globalmente em moeda e não por unidade de roduto, já que os custos fixos totais sao comuns a todos os produtos.
Temos abaixo a formula do ponto de equilíbrio operacional: PEmo = (1 – (CVT/ROT) ROT = Receita operacional Total CVT = Custos Variáveis operacionais totais CF = Custos Fixos Operacionais A Talavancagem financeira da empresa, a qual é um termo financeiro que analisa a relação risco-retorno do investimento, isto é quanto maior for o grau de incerteza associado ? capacidade da empresa c reos fixos, alavancagem 6 3 fixas, visando aumentar o retorno dos acionistas. A alavancagem operacional, é o uso de ativos operacionais, om custos e despesas fixas, com intuito de aumentar os lucros antes dos juros e do imposto de renda.
Representa a variação percentual no lucro operacional da empresa em relação a variação percentual das vendas. Sempre quando a variação percentual do lucro operacional resultante de uma dada variação percentual das vendas for maior que a variação percentual das vendas, existe a alavancagem operacional. 5 ADMIN STRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO Atualmente o capital de giro vem sendo cada vez mais reconhecida como uma área importante para o equilíbrio financeiro da empresa, uma vez que é decisivo no sucesso dos egócios. A administração de capital de giro trata dos ativos e passivos correntes como decisões interdependentes.
Podemos citar como exemplo a perda de liquidez pela maior participação de estoques do ativo circulante deve ser compensada por um maior volume de caixa; a presença de passivos de prazos mais curtos exige, pelo seu lado, ativos correntes mais líquidos, e assim sucessivamente. O volume de capital de giro para uma empresa são determinados por fatores como: * os níveis de estoques que repercutem nos volumes das vendas; * os prazos de financiamento das vendas; características de sazonalidade do negocio; * fatores cíclicos da economia; * tecnologia de processo e produto que repercutem no ciclo das operações, da empresa.
O capital de giro circulante líquido (CCL) é definido como a parcela de recursos de longo prazo que excede as aplicações no ativo fixo ou imobilizado. Pode ser dimensionado pela diferença entre ativo circulante e o passivo circulante. De imobilizado. Pode ser dimensionado pela diferença entre ativo circulante e o passivo circulante. De uma forma ou de outra o CCL reflete a folga financeira da empresa, ou seja, quanto maior for eu valor melhor será a posição de liquidez da empresa. A necessidade de capital de giro é a diferença entre as aplicações cíclicas a as fontes cíclicas que renovam automaticamente no dia- a -dia.
A qual pode ser obtida pela fórmula abaixo: NCG= ACO – PCO NCG= necessidade de capital de giro ACO= ativo circulante operacional PCO= passivo circulante operacional As aplicações operacionais são valores do ativo financiados pela empresa até a sua realização, isto é, ativos relacionados às atividades operacionais da empresa, ou seja, as atividades cíclicas ( repetitivas). Estas aplicações cíclicas ou operacionais são a soma das seguintes contas: * duplicatas a receber; * estoque; * adiantamento a fornecedores; * mercadorias em trânsito; * importações de matéria-prima em curso; * despesas antecipadas.
As fontes operacionais são valores exigíveis, financiados por terceiros ligados à área operacional, ou seja, os passivos ligados as operações da empresa. Temos agora a soma das contas cíclicas: * Fornecedores * Salários a pagar * Comissões a pagar * Encargos sociais a recolher * Imposto de renda retido na fonte * Contas de despesas operacionais a pagar, como água, aluguel, elefone,etc, 80F O ideal seria que a empresa utiliza-se os financiamentos de terceiros para cobrir suas aplicações. Mas isso quase não acontece na pratica, o que muitas vezes surge a necessidade de buscar fontes nao diretamente ligadas à atividade.
Podemos apresentar a necessidade de capital de giro de duas manelras: Permanente: é própria da empresa cujo nível de atividade de produção e vendas é distribuído com certa homogeneidade ao longo do ano. Sazonal : as características da empresa com forte concentração de atividades em certas épocas do ano. Caso este daquelas mpresas que fabricam brinquedos, artigos natalinos entre outros. O saldo da tesouraria é obtido pela diferença entre as contas do ativo circulante e do passivo circulante que não guardam relação com a atividade operacional da empresa.
O qual é obtido pela formula abaixo: ST- ACF – PCF ST= saldo da tesouraria ACF= ativo circulante financeiro, engloba as contas: bancos e aplicações financeiras. PCF- passivo circulante financeiro. Quando o saldo da tesouraria for positivo significa que a empresa tem disponibilidade de recursos que poderão ficar aplicados no mercado financeiro e ser utilizados a qualquer momento no proveitamento de oportunidades negociais. E se esse for negativo, demonstra dependência de fontes onerosas de recursos em curto prazo.
Observa-se que o fato isolado do saldo de tesouraria ser negativo não é preocupante, grave é a sua tendência e suas principais causas podem ser: * Crescimento real das vendas a prazo, em percentuais mais elevados; * Imobilizações com recurso Crescimento real das vendas a prazo, em percentuais mais * Imobilizações com recursos onerosos de curto prazo; * Prejuízos operacionais; * Distribuição excessiva de lucros. * Dependência sistemática a empréstimos de curto prazo, com agamento de taxas altas de juros; * Ciclo financeiro crescente.
A falência da empresa ocorre pelo desequilíbrio econômico financeiro, ou seja, o desequilibrio acontece quando o capital de giro da empresa se revela cronicamente insuficiente para suportar seu nível de atividade. Os principais causadores do desequilíbrio econômico-financeiro são de ordem interna e externa à empresa, devendo ser analisados de acordo com o ramo de atividades e setor em que a mesma atua. Podemos citar alguns fatores internos: • Queda sistemática nos índices de liquidez. • Estado crônico de escassez de disponibilidades. ??? Crescimento da NCG em níveis superiores ao CDG. • Lucro líquido muito baixo em relação ao movimento dos • Declino acentuado nas vendas. • Excesso de produção ou de estocagem não absorvido pelo mercado, ou invendável. • Obsolescência do produto. • Ciclo financeiro crescente. • Elevado nível de participação das despesas financeiras em relação às vendas. • Distribuição excessiva de lucros. • Alto grau de centralização decisória combinado com o espirito de ambição do dirigente, que resulte em crescimento desordenado e não planejado da empresa. 0 DF 13