Ginecologia enfoque climatério e menopausa

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ESCOLA DE ENFERMAGEM NOVA ESPERANÇA – CEM CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM AMANDA MARACAJÁ ANA ALICE LARISSA SERRANO OFII MARIA ROSICLEIDE p VERÔNICA GINECOLOGIA (ENFOQUE PARA CLIMATÉRIO E MENOPAUSA) ENFERMAGEM- 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS— REFERENCIAS– 1. INTRODUÇÃO -14 —15 Climatério e Menopausa não são sinônimos. Climatério é uma fase de limites imprecisos na vida feminina; compreende a transição do período reprodutivo para o não reprodutivo. Menopausa é um diagnóstico feito “a posteriori”, depois que se passaram doze meses sem ocorrer menstruações.

Em meados dos anos 70 0 Ministério da saúde adotava uma oncepção mais restrita da saúde da mulher, que se limitava ? saúde materna ou à ausência de agravos associados ? reprodução biológica. No século XX a saúde desse ru o opulacional vem seguindo um processo de evolução, saúde da mulher foi 20F processo patológico, que compreende a transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo da vida da mulher. O climatério é uma fase natural e muitas passam por ela sem queixas ou necessidade de medicamentos.

Outras têm sintomas que variam na sua diversidade e intensidade. No entanto, em ambos os casos, é fundamental que haja, nessa fase da vida, um companhamento sistemático visando à promoção da saúde, o diagnóstico precoce, o tratamento imediato dos agravos e a prevenção de danos. É importante assegurar que, apesar de algumas vezes apresentar dificuldades, o climatério é um período importante e inevitável na vida, devendo ser encarado como um processo natural, e não como doença. . 1 0 O MENSTRUAL NO CLIMATÉRIO Em cada ciclo menstrual um comando hormonal complexo recruta um grupo de folículos para produzir o óvulo daquele mês. Os folículos irão formar óvulos que são os principais produtores dos hormônios sexuais. O folículo é a unidade funcional do vário. Mulher nenhuma é capaz de formar novos folículos para repor os que se foram, porque ao final do desenvolvimento embrionário a menina já possui todas as células que irão se formar dentro dos ovários.

Quando morrem os últimos folículos, os ovários entram em falência e as concentrações de estrogênio e progesterona caem irreversivelmente. vezes difíceis de serem verbalizados, dentre eles estão: a) Fogachos ou ondas de calor: Manifestam-se como sensação transitória súbita e intensa de calor na pele, principalmente do tronco, pescoço e face que pode apresentar hiperemia, companhada na maioria das vezes de sudorese. ) Calafrios; c) Insônia ou sono agitado; d) Instabilidade emocional, e) Vertigens; f) Parestesias; g) Diminuição da memória h) Fadiga; l) Modificações nos hábitos sexuais: Devido às secreções vaginais diminuídas, podendo provocar dispareunia (dor durante a relação sexual) J) Modificações na pele e na distribuição da gordura corporal, com modificações da silhueta. k) Modificações nos órgãos genitais internos e externos: O declínio da função hormonal ovariana no climatério determina modificações significativas nos órgãos genitais internos e xternos.

O maior efeito da deficiência estrogênica sobre a pelve é a diminuição do fluxo sa pode promover 40F ou não, têm optado por ter filhos após os 35 anos, embora este período coincida com o declínio da fertilidade devido ao envelhecimento natural dos ovários, evidenciado pela irregularidade menstrual, e embora o potencial reprodutivo da mulher esteja diminuindo gradativamente após a terceira década de vida, existe a possibilidade da gravidez, é importante a prática da anticoncepção no climatério uma vez que gestação nessa fase da vida é considerada de risco devido a complicações maternas ocorrência de anomalias cromossômicas fetais e abortamentos espontâneos. A ocorrência de amenorréia, inclusive nesta fase, impõe a realização de um teste de gravidez quando o casal não estiver utilizando um método contraceptivo seguro. strutura e na função ovariana, com gradativa diminuição da produção estrogénica e conseqüente aumento das gonadotrofinas hipofisárias, caracterizando um estado de hipogonadismo hipergonadotrófico. Dos aproximadamente dois milhões de folículos primordiais ovarianos que nascem com a menina e dos quais existem em média quatrocentos mil na ocasião da puberdade, somente lgumas centenas ainda a acompanham no climatério. Em consequência, o volume médio dos ovários diminui de 8 a 9 cm na menarca para 2 a 3 cm alguns anos após a menopausa. A produção hormonal de estrogênios e de androgênios, com predomínio do estradiol durante todo o período reprodutivo, tende a oscilar significativamente durante os anos que antecedem a cessação dos ciclos, diminuindo gradativamente com a instalação da menopausa.

No entanto, permanece, após a menopausa, uma produção basal de estradiol, androstenediona, testosterona e mínima de estradiol e progesterona muitas vezes uficiente e capaz de manter o equilíbrio endocrinológico e clínico. Finalmente a menopausa se instala quando há um esgotamento folicular ou insensibilidade dos receptores de gonadotrofinas nos folículos. 4. 1 EXAMES Os exames complementares essenciais para o acompanhamento do climatério e menopausa estão abaixo relacionados, cuja indicação e eriodicidade de realização deverá seguir as orientações defi o com os protocolos 6 OF básica de exames na primeira consulta da mulher na menopausa consta de exames para prevenção de doenças, detecção precoce ou mesmo para avaliação da saúde em geral. Deve ser repetida regularmente (semestral, anual ou bianual). 4. AGRAVOS À SAÚDE MAIS FREQUENTES DURAN E o CLIMATERIO E MENOPAUSA O climatério e a menopausa estão relacionados ao processo natural do envelhecimento que de forma lenta e continua apresenta-se com mudanças sutis do metabolismo, são adaptações fisiológicas do organismo às conseqüências de diversos fatores, paralelamente a isto, temos a questão hereditária, psicológica e emocional, que vão determinar a explicação do maior ou menor adoecimento ou condições de envelhecimento. Freqüentemente sintomas são atribuídos ao climatério quando, o entanto, há uma patologia associada. As medidas preventivas de saúde podem ser adotadas para evitar o aparecimento destas patologias, a orientação sobre a necessidade de reajuste em alguns hábitos de vida é de muita importância, a maior ênfase precisa ser dada à adoção de hábitos saudáveis por meio de medidas para o abandono do tabaco, a realização de atividades físicas regularmente e a manutenção do peso corporal adequado.

O consumo de uma dieta com baixa quantidade de gorduras saturadas, alta em frutas, vegetais, grãos e fibras e com adequado aporte de proteínas também deve ser incentivado. Estas recomendações devem estar incluídas em cada atendimento, para ajudar as mulheres a reduzir seu próprio risco de doenças cardiovasculares. agravar durante o período do climatério e menopausa. a) Indisposição b) Hipotireoidismo c) Doenças Cardiovasculares (DCV) d) Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e) Obesidade f) Diabetes Mellitus (DM) g) Transtornos Psicossociais h) Alterações Gastrointestinais i) Alterações Urogenitais j) Distopias l) Incontinência Urinária m) Osteoporose ( densidade óssea diminuída ) 4. REPOSIÇAO HORMONAL A Terapia de Reposição Hormonal (TRH) é um polêmico ratamento para a menopausa, a finalidade da TRE é o alivio dos sintomas que são comuns em 75 a 80 % das mulheres. A causa destes sintomas uicao da produção do 80F 11 importante lembrar que nenhuma máquina ou procedimento técnico é capaz de substituir o diálogo e o entendimento entre duas pessoas, e que, o atendimento humanizado faz a diferença. Na atenção à sua saúde precisam ser oferecidas informações detalhadas sobre as variadas facetas dessa nova etapa da vida, encorajando a mulher a vivê-la com mais energia, coragem e a aprender os limites e oportunidades do processo de nvelhecimento, abrangendo as transformações que ocorrem durante esse per[odo.

Atitudes positivas por parte dos profissionais devem incluir diversas ações, tais como: a) Estimular o auto-cuidado, que Influencia positivamente na melhora da auto-estima e da insegurança; b) Estimular a aquisição de informações sobre sexualidade (livros, revistas ou por meio de outros recursos de midia qualificada programas direcionados sobre o assunto) que estiverem disponíveis; c) Oferecer tratamento para as queixas relacionadas ao climatério; d) Encaminhar para os serviços de referência para avaliação, nos asos de indicação cirúrgica, doenças endócrinas, pulmonares, psiquiátricas (depressão), em busca de resolução do fator primário correlacionado, ou ajuste do tratamento, de modo a abordar a mulher de forma integral, respeitando sempre seu protagonismo; e) Apoiar iniciativas da mulher na melhoria da qualidade das relações, valorizando a 0 DF 11 satisfação sexual, que essa é uma prática normal e saudável, independente de faixa etária; h) Estimular o “reaquecimento” da relação ou a reativação da libido por diversas formas, segundo o desejo e os valores das mulheres. II 11

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