Historia da psicologia
Os temas da psicologia estavam dispersos entre especulações filosóficas, ciências físicas e biológicas e ciências sociais e reconhecia-se a possibilidade de uma psicologia como uma área de conhecimento parcialmente dependente ou da biologia ou da sociologia. A psicologia cientifica reivindica um lugar à parte entre as ciências, por outro lado, não conseguiu se desenvolver sem estabelecer relações cada vez mais estreitas com as ciências biológicas e com as da sociedade.
Há uma perplexidade quando se descobre não existir muita diferença entre os homens. Com a modernidade tais experiências induzem os homens a uma nteriorização sobre as causas e os significados de Historia da psicologia Premium gy dayanelize Map 07, 2012 15 pages I – INTRODUÇÃO Psicologia é a ciência que estuda o comportamento e os processos mentais do ser humano. A psicologia conhecida hoje resulta da reunião de preocupações e métodos vindos da filosofia e da fisologia.
Só recentemente, surgiu o conceito de ciência, tal como hoje é usada, e só a partir da segunda metade do século XIX passou a existir a figura do psicólogo e passaram a ser criadas as instituições voltadas para a produção e transmissão de conhecimento psicológico. A história da Psicologia tem por volta de dois mil anos, está ligada em cada momento histórico, às exigências do conhecimento da humanidade, as demais áreas do to page conhecimento huma realidade econômica homem de compree surgiu a primeira ten psicologia, a qual defl to view colocados pela I necessidade do s da filosofia grega, a forma de alma. e tudo o que fazem, do que, quem e como são e porque tomam determinadas ações. E para tanto, a ilusão da liberdade e da igualdade são fatores fundamentais nos questionamentos humanos, na condução de projetos de psicologia como ciência ndependente, pois a crise da subjetividade requer uma solução, e é na psicologia o caminho a se percorrer. II – DESENVOLVIMENTO Definição Psicologia é a ciência que estuda o comportamento humano e seus processos mentais.
Melhor dizendo, a Psicologia estuda o que motiva o comportamento humano, o que o sustenta, o que o flnaliza e seus processos mentais, que passam pela sensação, emoção, percepção, aprendizagem, inteligência. A história da Psicologia, cuja etimologia deriva de psique (alma) + Logos (razão ou conhecimento), se confunde com a Filosofia até meados do século XIX. História da Psicologia A história do pensamento humano tem um momento áureo na Antiguidade, entre os gregos, particularmente no período de 700 a. C. até a dominação romana, às vésperas da era cristã.
Os gregos foram o povo mais evoluído nessa época. Uma produção minimamente planejada e bem-sucedida permitiu a construção das primeiras cidades-estados. A manutenção dessas cidades implicava a necessidade de mais riquezas, as quais alimentavam, também, o poderio dos cidadãos (membros da classe dominante na Grécia Antiga). Assim, iniciaram a conquista de novos territórios (Mediterrâneo, Ásia Menor, chegando quase té a China), que geraram riquezas na forma de escravos para trabalhar nas cidades e na forma de tributos pagos pelos territórios conquistados.
Avanços na Física, na Geometria, na teoria política permitiram que o cidadão se ocupasse das coisas do e 15 na Física, na Geometria, na teoria política permitiram que o cidadão se ocupasse das coisas do espírito, como a Filosofia e a arte. Alguns homens, como Platão e Aristóteles, dedicaram- se a compreender esse espirito empreendedor do conquistador grego, ou seja, a Filosofia começou a especular em torno do homem e da sua interioridade. ntre os filósofos gregos que surge a primeira tentativa de sistematizar uma Psicologia. O próprio termo psicologia vem do grego psyché, que significa alma, e de logos, que significa razão.
Portanto, etimologicamente, psicologia significa “estudo da alma”. Os filósofos pré-socráticos (assim chamados por antecederem Sócrates, fllósofo grego) preocupavam-se em definir a relação do homem com o mundo através da percepção. Discutiam se o mundo existe porque o homem o vê ou se o homem vê um mundo que já existe. Havia uma oposição entre os idealistas (a ideia forma o mundo) e os materialistas (a matéria que forma o undo já é dada para a percepção). Mas é com Sócrates (469-399 a. C. ) que a Psicologia na Antiguidade ganha consistência.
Sua principal preocupação era com o limite que separa o homem dos animais. Desta forma, postulava que a principal característica humana era a razão. A razão permitia ao homem sobrepor-se aos instintos, que seriam a base da irracionalidade. Ao definir a razão como peculiaridade do homem ou como essência humana, Sócrates abre um caminho que seria muito explorado pela Psicologia. As teorias da consciência são de certa forma, frutos dessa primeira sistematização na Filosofia. Figura 1: Sócrates Fonte: http://kafenacoca. blogspot. com. br/201 2/03/socrates. html O passo seguinte é dado por Platão (427-347 a.
C. ), http://kafenacoca. blogspot. com. br/2012/03/socrates. html O passo seguinte é dado por Platão (427-347 a. C. ), discípulo de Sócrates. Esse filósofo procurou definir um “lugar’ para a razão no nosso próprio corpo. Definiu esse lugar como sendo a cabeça, onde se encontra a alma do homem. A medula seria, portanto, o elemento de ligação da alma com o corpo. Este elemento de ligação era necessário porque Platão concebia a alma separada do corpo. Quando alguém morria, a matéria desaparecia, mas a alma ficava livre para ocupar outro corpo. Figura 2: Platão Fonte: http://greciantiga. org/arquivo. sp? num=0336 Aristóteles (384-322 a. C. ), discípulo de Platão, foi um dos mais importantes pensadores da história da Filosofia. Sua contribuição foi inovadora ao postular que alma e corpo não podem ser dissociados. Para Aristóteles, a psyché seria o princípio ativo da vida. Tudo aquilo que cresce, se reproduz e se alimenta possui a sua psyché ou alma. Desta forma, os vegetais, os animais e D homem teriam alma. Os vegetais teriam a alma vegetativa, que se efine pela função de alimentação e reprodução. Os animais teriam essa alma e a alma sensitiva, que tem a função de percepção e movimento.
Eo homem teria os dois níveis anteriores e a alma racional, que tem a função pensante. Figura 3: Aristóteles Fonte: http•Wpt. wikipedia. org/wiki/L%C3%B3gica aristot%C3 %A91ica Esse filósofo chegou a estudar as diferenças entre a razão, a percepção e as sensações. Esse estudo está sistematizado no Da anima, que pode ser considerado o primeiro tratado em Psicologia. A origem da Psicologia Científica No século XIX, destaca-s PAGFd 15 ?ncia, o seu avanço torna- século XIX, destaca-se o papel da ciência, o seu avanço torna- se necessário.
O crescimento da nova ordem econômica – o capitalismo – traz consigo o processo de industrialização, para o qual a ciência deveria dar respostas e soluções práticas no campo da técnica. Há, então, um impulso muito grande para o desenvolvimento da ciência, enquanto um sustentáculo da nova ordem econômica e social, e dos problemas colocados por ela. Na sociedade feudal, com modo de produção voltado para a subsistência, a terra era a principal fonte de produção. A relação o senhor e do servo era típica de uma economia fechada, na qual uma hierarquia rígida estava estabelecida, não havendo mobilidade social.
Era uma sociedade estável, em que predominava uma visão de um universo estático – um mundo natural organizado e hierárquico, em que a verdade era sempre decorrente de revelações. Nesse mundo vivia um homem que tinha seu lugar social definido a partir do nascimento. A razão estava submetida à fé como garantia de centralização do poder. A autoridade era o critério de verdade. Esse mundo fechado e esse universo finito refletiam e justificavam a hierarquia social nquestionável do feudo.
O capitalismo pôs esse mundo em movimento, com a necessidade de abastecer mercados e produzir cada vez mais: buscou novas matérias-primas na Natureza; criou necessidades; contratou o trabalho de muitos que, por sua vez, tornavam-se consumidores das mercadorias produzidas; questionou as hierarquias para derrubar a nobreza e o clero de seus lugares há tantos séculos estabilizados. O universo também foi posto em movimento, O Sol tornou-se o centro do universo, que passou a ser visto sem hierarquizações. O hom movimento, O Sol tornou-se o centro do universo, que passou ser visto sem hierarquizações.
O homem, por sua vez, deixou de ser o centro do universo (antropocentrismo), passando a ser concebido como um ser livre, capas de construir seu futuro. O servo, liberto de seu vínculo com a terra, pôde escolher seu trabalho e seu lugar social. Com isso, o capitalismo tornou todos os homens consumidores, em potencial, das mercadorias produzidas. O conhecimento tornou-se independente da fé. Os dogmas da Igreja foram questionados. O mundo se moveu. A racionalidade do homem apareceu, então, como a grande possibilidade de construção do conhecimento.
A burguesia, que disputava o oder e surgia como nova classe social e econômica defendia a emancipação do homem para emancipar-se também. Era preciso quebrar a ideia de universo estável para poder transformá-lo. Era preciso questionar a Natureza como algo dado para viabilizar a exploração em busca de matérias-primas. Estavam dadas as condições materiais para o desenvolvimento da ciência moderna. As ideias dominantes fermentaram essa construção: o conhecimento como fruto da razão; a possibilidade de desvendar a Natureza e suas leis pela observação rigorosa e objetiva.
A busca de um método rigoroso, que posslbilltasse a bservação para a descoberta dessas leis, apontava a necessidade de os homens contruírem novas formas de produzir conhecimento – que não era mais estabelecido pelos dogmas religiosos elou pela autoridade eclesial. Sentiu-se necessidade da ciência. Nesse período, surgem homens como Hegel, que demonstra a importância da História para a compreensão do homem, e Darwin, que enterra o antropocentrismo com sua tese PAGF 15 para a compreensão do homem, e Darwin, que enterra o antropocentrismo com sua tese evolucionista.
A ciência avança tanto, que se torna um referencial para a visão de mundo. A partir dessa época, a noção de verdade passa, necessariamente, a contar com o aval da ciência. A própria Filosofia adapta-se aos novos tempos, com o surgimento do Positivismo de Augusto Comte, que postulava a necessidade de maior rigor científico na construção dos conhecimentos nas ciências humanas. Desta forma, propunha o método da ciência natural, a F[sica, como modelo de construção de conhecimento. ? em meados do século XIX que os problemas e temas da Psicologia, até então estudados exclusivamente pelos filósofos, passam a ser, também, investigados pela Fisiologia e pela Neurofisiologia em particular. Os avanços que atingiram também essa área levaram à formulação de teorias sobre o sistema nervoso central, demonstrando que o pensamento, as percepções e os sentimentos humanos eram produtos desse sistema. É preciso lembrar que esse mundo capitalista trouxe consigo a máquina. E foi tão fantástica que passou a determinar a forma de ver o mundo.
O mundo como uma máquina; o mundo como um relógio. Todo o universo passou a ser pensado como uma máquina, isto é, podemos conhecer o seu funcionamento, a sua regularidade, o que nos possibilita o conhecimento de suas leis. Esta forma de pensar atingiu também as ciências do homem. Para se conhecer o psiquismo humano passa a ser necessário compreender os mecanismos e o funcionamento da máquina de pensar do homem – seu cérebro. Assim, a Psicologia começa a trilhar os caminhos da Fisiologia, Neuroanatomia e Neurofisiologia.
Algumas descobertas são os caminhos da Fisiologia, Neuroanatomia e Neurofisiologia. Algumas descobertas são extremamente relevantes para a Psicologia. Por exemplo, por volta de 1 846, a Neurologia descobre que a doença mental é fruto da ação direta ou indireta de diversos fatores sobre as células cerebrais. A Neuroanatomia descobre que a atividade motora nem sempre está ligada à consciência, por nao estar necessariamente na dependência dos centros cerebrais superiores. Por exemplo, quando alguém queima a mão numa chapa quente, primeiro tira- a da chapa para depois perceber o que aconteceu.
Esse fenômeno chama-se reflexo, e o estimulo que chega à medula espinhal, antes de chegar aos centros cerebrais superiores, recebe uma ordem para a resposta, que é tirar a mão. O caminho natural que os fisiologistas da época seguiam, quando passavam a se interessar pelo fenômeno psicológico nquanto estudo científico, era a Psicofísica. Estudavam, por exemplo, a fisiologia do olho e a percepção das cores. As cores eram estudadas como fenômeno da Física, e a percepção, como fenômeno da Psicologia.
Por volta de 1860, temos a formulação de uma importante lei no campo da Psicofísica. É a Lei de Fechner-Weber, que estabelece a relação entre estímulo e sensação, permitindo a sua mensuração. Segundo Fechner e Weber, a diferença que sentimos ao aumentarmos a intensidade da iluminação de uma lâmpada de 100 para 110 watts será a mesma sentida quando aumentarmos intensidade de 1000 para 1100 watts, isto é, a percepção aumenta em progressão aritmética, enquanto o estímulo varia em progressão geométrica.
Essa lei teve muita importância na história da Psicologia porque instaurou a possibilidade de medida do teve muita importância na história da Psicologia porque instaurou a possibilidade de medida do fenômeno psicológico, o que até então era considerado impossível. Dessa forma, os fenômenos psicológlcos vão adquirindo status de cientlficos, porque, para a concepção de ciência da época, o que não era mensurável não era passível de estudo cientlfico. Outra contribuição muito importante nesses primórdios da Psicologia científica é a de Wilhelm Wundt (1832-1926).
Wundt cria na Universidade de Leipzig, na Alemanha, o primeiro laboratório para realizar experimentos na área de Psicofisiologia. Por esse fato e por sua extensa produção teórica na área, ele é considerado o pai da Psicologia moderna ou científica. Wundt desenvolve a concepção do paralelismo psicofísico, segundo a qual aos fenômenos mentais correspondem fenômenos orgânicos. por exemplo, uma estimulação física, como uma picada de agulha na pele de um indivíduo, teria uma orrespondência na mente deste indivíduo.
Para explorar a mente ou consciência do indivíduo, Wundt cria um método que denomina introspeccionismo. Nesse método, o experimentador pergunta ao sujeito, especialmente treinado para a auto- observação, os caminhos percorridos no seu interior por uma estimulação sensorial (a picada da agulha, por exemplo). A psicologia científica O berço da Psicologia moderna foi a Alemanha do final do século XIX. Wundt, Weber e Fechner trabalharam juntos na Universidade de Leipzig. Seguiram para aquele país muitos estudiosos dessa nova ciência, como o inglês Edward g. Titchner e o americano Willian James.
Seu status de ciência é obtido à medida que se “liberta” da Filosofia, que marcou sua história até aqui, e atrai no ciência é obtido à medida que se “liberta” da Filosofia, que marcou sua história até aqui, e atrai novos estudiosos e pesquisadores, que, sob os novos padrões de produção de conhecimento, passam a: * Definir seu objeto de estudo (o comportamento, a vida psíquica, a consciência); * Delimitar seu campo de estudo, diferenciando-o de outras áreas de conhecimento, como a Filosofia e a Fisiologia; * Formular métodos de estudo desse objeto; Formular teorias enquanto um corpo consistente de conhecimentos na área; Essas teorias devem obedecer aos critérios básicos da metodologia cientifica, isto é, deve-se buscar a neutralidade do conhecimento científico, os dados devem ser passíveis de comprovação, e o conhecimento deve ser cumulativo e servir de ponto de partida para outros experimentos e pesquisas na área. Os pioneiros da Psicologia procuraram, dentro das possibilidades, atingir tais critérios e formular teorias.
Entretanto os conhecimentos produzidos inicialmente caracteriazaram-se, muito mais, como postura metodológica que norteava a pesquisa a construção teórica. Embora a psicologa cientlfica tenha nascido na Alemanha, é nos Estados Unidos que ela encontra campo para um rápido crescimento, resultado do grande avanço econômico que colocou os Estados Unidos na vanguarda do sistema capitalista. É ali que surgem as primeiras abordagens ou escolas em Psicologia, as quais deram origem às inúmeras teorias que existem atualmente. Essas escolas são: o Funcionalismo, de William James (1842-1910), o Estruturalismo, de Edward Titchner (1867-1927) e o Associaclonismo, de Edward Thorndike (1874-1949). O Funcionalismo É considerado como a pri