Infanto juvenil
Universidade Federal do Pará Campus Universitário de Marabá Docente: Patrícia Romano Discente: Stefani Marina de Oliveira e Mhilleile Pereira.
Disciplina: Literatura Infanto-juvenil Data: 27/06/2011 Curso: Letras 2008 A IMPORTANCIA DO GENERO INFANTO-JUVENIL NA SALA DE AULA RESUMO: O presente trabalho tem o objetivo de apresentar um breve desenvolvi âmbito educacional, desenvolvimento da historias que possibil abandonando a litera OF6 p nto-Juvenil no a leitura no , através de ior de mundo, ha somente idéias já elaboradas, tirando a oportunidade de reflexão desse publico e leitores, e é com Lobato que inicia-se essa nova forma de literatura no Brasil.
PALAVRAS-CHAVE: Literatura, Formação, Infanto-juvenil. NTRODUÇÃO A historia da literatura infanto-juvenil na educação, é de desvalorização pelo simples fato de ser um objeto de estudo tardio. Para isso é preciso saber como se deu o inicio desse gênero literário e, qual sua relevância nos tempos atuais para a educação de crianças e adolescentes, dentro e fora da sala de aula.
O destaque da literatura infanto-juvenil é dado à Monteiro insere em suas obras não apenas as características do povo rasileiro aborda também assuntos que causam interesse no leitor alvo, sempre misturando o real com o maravilhoso, ou seja, com a introdução do maravilhoso o autor não foge da essência da literatura infanto-juvenil. 1.
O PRINCIPIO DA LITERATURA INFANTO-JUVENIL Na metade do século XVII a histona da literatura infanto-juvenil se inicia na França, no reinado de Luis XIV, que percebeu a convivência e a participação de jovens e crianças em atividades com pessoas de todas as idades, então passou a incentivar a criação de histonas destinadas à esse publico. Para Coelho (2000, p. 7) a literatura infanto-juvenil é, antes de tudo, literatura, ou melhor, arte.
Entendida como um fenômeno em que por meio da criatividade e da representatividade torna em evidencia o mundo, o homem, a Vida, através da palavra, fundindo-se assim, “os sonhos e a vida pratica, o imaginário e o real, os ideais e a sua possível/impossível realização”. Pode-se ainda dizer que: Literatura é uma linguagem especifica que, como toda linguagem, expressa uma determinada experiência humana, e dificilmente poderá ser definida com exatidão. Cada época compreendeu e produziu literatura a seu modo.
Conhecer esse “modo” é, sem duvida, conhecer a singularidade de cada momento da longa marcha da humanidade em sua constante evolução. Conhecer a literatura que cada época destinou às suas crianças é conhecer os ideais e valores ou desvalores sobre os quais cada sociedade se fundamentou (e se fundamenta… )(COELHO,2000,p. 27-28) Charles Perraul segue no rol como iniciador da literatura Infantil, com a publicação do livro Mamae gansa, em 16 segue no rol como Iniciador da literatura Infantil, com a publicação do livro Mamãe gansa, em 1697, cujo titulo original ra Historias ou narrativas do tempo passado com moralidades.
Segundo Lajolo e Zilberman (1991) Perrault nao é considerado apenas o responsável pelo primeiro manifesto da literatura infantil, seu texto despertou também, uma preferência inautida pelo conto de fadas, literarizando uma produção, até aquele momento de natureza popular e circulação oral (lembramos que inicialmente os textos de Perrault não eram direcionado ao publico infantil, ao contrario, seu foco era a burguesia, principalmente, as mulheres.
Todavia como o passar dos tempos suas historias contagiaram o leitor infantil) nao adotada a partir e então como principal leitura infantil. A partir do século XIX é que a escola começa a ser vista como aliada da família, obtendo maior atenção para a formação da criança e do adolescente. É com essa preocupação educacional que começam a despertar o interesse pelo gosto da leitura nas crianças e, facilitar conhecimentos gerais, englobando ? uma expressão de arte com as obras no seu universo de obras fantásticas como a dos irmãos Grimm.
Magnani (2001) argumenta que desde que a Literatura infanto-juvenil tornou-se um gênero, esteve presente o referencial pedagógico, uma vez que este lemento referencial estava subordinado à autoridade do adulto, seja na família, e tanto no que diz respeito à produção e difusão com a escolha e utilização dessas leituras. Magnani (2001, p. 4) diz ainda que: A tentativa de acomodar a literatura na “bitola ideológica dos catecismos, características das atividades de moralistas e educadores geradas em tal co 3 ideológica dos catecismos, caracteristicas das atividades de moralistas e educadores geradas em tal contexto, marca as origens da literatura infantil pela preocupação com o principio horaciano de conciliar o útil e o agradável, com predomínio o primeiro termo.
Com o desenvolvimento dos estudos em Pedagogia e Psicanálise, dando novo impulso à Psicologia da criança, do adolescente e a da aprendizagem, passa-se para um gradativo movimento no sentido da ênfase no “agradável”, pelo lado lúdico e gratuito da literatura, acompanhado de novos (e burgueses) conceitos de prazer. 2. A FINALIDADE DA LITERATURA EM SALA DE AULA A valorização e o reconhecimento da qualidade estética da literatura infanto- juvenil é decisiva para que este gênero literário se inclua no espaço escolar, como objeto de leitura e formação.
Nessa perspectiva, promover o contato do aluno com a literatura infanto-juvenil é uma ação imediatista para os alunos. Sabe-se que a inclusão da literatura infanto-juvenil no currículo escolar, de ensino fundamental, isoladamente, não será a solução total de problemas relacionados com a leitura, antes obviamente, é essencial ao professor tomar conhecimento de que a literatura infanto-juvenil é um produto tardio da pedagogia escolar. E como diz LAJOLO (1999, p. 0): ela não existiu desde sempre, que, ao contrário, só se tornou possível e necessário (e teve, portanto, condições de emergir omo gênero) no momento em que a sociedade (através da escola) necessitou dela para burilar e fazer cintilar, nas obras da persuasão retórica e no cristal das sonoridades poéticas, as lições de moral e bons costumes que, pelas mãos de Perrault, as crianças sonoridades poéticas, as lições de moral e bons costumes que, pelas mãos de Perrault, as crianças do mundo começaram a aprender.
Nesse sentido, temos Monteiro Lobato, no século XX, como grande mestre da Literatura Infanto-juvenil no Brasil, é com este autor que se rompe o ambiente da dependência aos adrões literários oriundos da Europa, especialmente, no que diz respeito ao aproveitamento da tradição folclórica. Ressaltando a ambientação local, predominante na época, ou seja, a pequena propriedade rural, Lobato constrói uma nova realidade ficcional, coincidente com a do leitor de sua época, o que ocorre pela invenção do Sitio do Pica-pau Amarelo.
Suas obras inserem no universo infantil temas que antes eram somente para adultos, como por exemplo, temas críticos sobre a sociedade, problemas sociais apresentados as crianças, em que, o ponto de vista da criança entra em confronto com o dos adultos. Suas narrativas de aventuras utilizam personagens inventadas ou cristalizadas na memória cultural. Suas obras de humor sadio fazem enorme sucesso entre os leitores infanto-juvenis, graças ? linguagem original e os valores sob os quais estão apoiados.
A literatura Infanto- Juvenil exerce uma função fundamental na formação do pequeno leitor. Ela tem uma tarefa fundamental “a cumprir nesta sociedade em transformação: a de servir como agente de formação, seja no espontâneo convivio/livro, seja no dialogo leitor/texto estimulado pela escola” (COELHO, 2000, p. 15). O texto infanto-juvenil é rico em significações, e sua importância para formação do pequeno leitor é indiscutível.
Desse modo, consideramos a literatura indispensável para aqueles que estão em proces S Desse modo, consideramos a literatura indispensável para aqueles que estão em processo de formação de leitores: Partindo do dado básico de que é por intermédio de sua consciência cultural que os seres humanos se desenvolvem e se realizam de maneira integral, é fácil compreendermos a importância do papel que a literatura pode desempenhar para os seres em formações [… ]. ?? ela, dentre as diferentes manifestações da arte, a que atua de maneira mais profunda e essencial para dar forma e divulgar os valores culturais que dinamizam uma sociedade ou uma civilização. (COELHO, 2003, p. 122) CONSIDERAÇOES FINAIS Com esses pressupostos, torna-se necessário compreendermos esta literatura dentro da esfera educacional, uma vez que a proposta é Justamente mostrar a literatura infanto-juvenil, como um elemento necessario no processo de ensino, já que discutir e propor uma literatura, de pouca circulação em nossas escolas, é um desafio a ser superado. BIBLIOGRAFIA
COELHO, Nelly Novaes. Da teoria a analise do texto. IN Literatura nfantil: Teoria – analise – didática. São Paulo: Moderna, 2000. Nelly Novaes. Literatura: arte, conhecimento e vida. São Paulo: Peirópoles, 2000. Nelly Novaes. O conto de fadas: s[mbolos, mitos, arquétipos. São Paulo: DCC, 2003. LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura de mundo: editora Ática, São Paulo, 1999. MAGNANI, Maria do Rosario Mortatti. Leitura, Literatura e escola. 2a edição, São Paulo: Marfins fontes, 2001 ZILBERMAN, Regina. A literatura infantil na escola. 11 Ed. São Paulo: Global, 2003.