Informatica e ética
* A ambivalência empresarial * Estudo de caso – ROCHE * A moral da parcialidade * Exemplo de parcialidade * O imaginário em transição * A moral da parceria * Exemplo — Moral da parceria A ambivalência empresarial Podemos utilizar a palavra ambivalência no cenário competitivo atual considerando que o poder não pertence mais as grandes organizações. Hoje, os pequenos empresários e acionistas e até mesmo os clientes podem se organizar e utilizar diversos canais (abaixo-assinado, pa manisfestar sua satis OF6 produto/ serviço.
Est Swipe to v economias estatais, Estado anula a manif s, etc. ) para m determinado rde sentido em s autoritários (o dias atuais, há preocupações à vista: A concentração do capital abarca o planeta, lembrando o que já ocorreu nos contextos nacionais. Se o processo de fusões, incorporações e aquisições de empresas continuar nesse ritimo , ou ganhar maior impulso sem que haja alguma forma de preservar a competição, os mercados podem inclinar-se para a formação de cartéis mundiais.
Aí, o poder de fogo dos stake holders acabará sendo substancialmente reduzido, notadamente se as liberdades democráticas perderem também eficácia. Afinal, o enfraquecimento dos Estados nacionais, que o rocesso de globalização enseja, não é uma tendência menor. Estudo de Caso – ROCHE Devido a prática do cartel no fornecimento do ácido cítrico (uma das principais substâncias utilizadas no mundo moderno) a empresa foi obrigada a desembols -lal Studia desembolsar a quantida de aproximadamente 1 Bilhão de dólares em multas.
Essas multas foram impostas basicamente pela Comunidade Européia, Bruxelas e USA. Podemos perceber ainda que a prática de junção das empresas como fusões, cada vez é mais frequente, o que minimiza/ limita as ações dos stakeholders. Em contrapartida, as novas tecnologias aumentam a competição concorrência (reduzindo preços de bens e serviços). O mundo saiu de um estado tecnologicamente estático e passou a ser dinâmico. Devido a esta situação, uma vigilância ininterrupta se faz necessária, principalmente pelas grandes potências como os USA e União Européia.
O poder das empresas sobre os stakeholders está diretamente ligado ao capital das organizações (chamado comumente de cacife ‘ * Da mesma forma que as organizações, os stakeholders com maior poder também são os de maior importância a organização. Podemos listá-los da seguinte forma: 1. por motivos óbvios, os acionistas. 2. Clientes (público alvo) 3. Gestores (posição chave) 4. Trabalhadores. * para os empresários, eles são divididos basicamente em duas classes: 1. Primeiro pelotão: nao vale a pena manipular, devido aos riscos envolvidos ao negócio. 2.
Segundo pelotão: riscos calculados, podem ser lançados uns contra os outros, enredados em manobras (empresas se aproveitam de brechas para obter vantagens neste segundo pelotão). Desta forma, age-se idoneidade com relação aos primeiros, não só para obedecer a algum código moral, mas principalmente por estratégia empresarial, tudo a partir da ética da responsabilidade. Quanto aos segundos, as empresas se val tudo a partir da ética da responsabilidade. Quanto aos segundos, as empresas se valem das brechas existentes na lei ou de sua fraca articulação para extrair desses stakeholders o máximo de vantagens.
Neste último caso, as empresas lançam mao da moral do oportunisno com tal recorrência que sedimentam uma moral microssocial . A moral da parcialidade Discurso anti-ético e hipócrita que parte dos seguintes pressupostos: Confere à venalidade o estatuto de “lubrificante indispensável ao mundo dos negócios e de manter a cooperativa no páreo legal”; um pouco de desonestidade faz as coisas acontecerem”; Encontra semelhança na famosa fórmula do populismo brasileiro do “rouba, mas faz”, que implicitamente, absolve o político salafrário, enquanto generaliza a falta de caráter das autoridades em geral. ? proferido diante de Assembléias Gerais diminutas, reputadas de confiança; Usa artifícios do “ouvir dizer” quando pessoas desconhecidas o indaga nas Assembléias Gerais; Atende as determinações dos diplomas legais, contudo, não discute a pauta da Assembléia Geral, não divulga o Edital de Convocação, realiza uma minguada Assembléia aprovando os eus interesses, usando o velho artifício da corrida do Livro de Assinaturas; • Justifica as irregularidades cometidas com uma sentença conclusiva – “algumas vezes, a malandragem é necessária” ou, “fiz, não podia?
Não sabia que não podia” e ainda “não sei, fiz, paciência, tem algum problema? ” Ou seja, a moral da parcialidade pode ser resumida como: ealdade nas relações particularistas e conveniência nas relações com os outros. ‘ Exemplo da parcialidade Um contador de confiança com mu 3 conveniência nas relações com os outros. Um contador de confiança com muitos anos de casa,conhecedor as várias “qu[micas” a que foram submetidos os balanços da empresa em que trabalhava,foi pego fraudando as contas a pagar em proveito próprio.
A fraude alcançou o montante de RSIOO mil no período de três anos. Quando confrontado com as evidências,o contador confessou a autoria e rogou que o deixassem demitir-se. Seu estado era tão lamentável que o presidente autorizou sua demissão e até lhe prometeu que,nas referências que seriam fornecidas a seu respeito,nao haveria menção à fraude. O contador então se demitiu e candidatou-se a um emprego de controller em uma metalúrgica.
Esta pediu informações à antiga empregadora,que afirmou nada possuir em seus registros que desabonasse o ex-funcionário e que ele fora competente enquanto havia trabalhando na empresa… Obviamente,a falta de sensações ao contador não pode ser apenas debitada ao paternalismo nem à compaixão,mas,isso sim,ao conhecimento que ele tinha das estranhas da empresarem uma tentativa quase explíc•ta de comprar o seu silêncio.
Pior:as referências que foram fornecidas pelo departamento de pessoal poderiam prestar um desserviço à empresa metalúrgica,incentivando o contador a perpetrar novos crimes de olarinho branco. O imaginário em transição Desde 1990 0 imaginário do brasileiro está tomando um novo rumo,deixando de lado a idéia de dar um “jeitinho” em tudo e partindo para o principio de que para se atingir o sucesso em determinado objetivo,devemos ter empenho e buscar o conhecimento para realizar o mesmo. Uma pesquisa da IBGE comprova esta situaçào,apontando a para realizar o mesmo.
Uma pesquisa da IBGE comprova esta situação,apontando a ascenção social em 63% em nosso país nas últimas décadas,príncipalmente pelo fato da população se qualificar através dos estudos. Outros fatores que influenciam nesta mudança de pensamento,contra a parcialidade e o oportunismo é a idoneidade e profissionalismo nas transações,cultuados pela moral puritana. . No entanto,tanto no governo quanto nas empresas privadas,esta idoneidade é “obrigada” devido a política de retaliação (punições) caso nao sejam cumpridas as leis.
Otávio Frias Filho : “Não há governantes ‘honestos’;há governantes que se mantêm ‘honestos’ pela vigilância pública. ” A moral da parceria . Discurso refletido a médio e longo prazo. . Orienta-se pela pergunta básica : “Quais impactos e o que estas ções gerarão sobre a empresa? ‘ . Inspira-se na ética da responsabilidade. “Negócios são acordos que beneficiam várias partes” Cumprir compromissos e fortalecer laços visando a vantagem própria.
Exemplo – moral da parceria Em 2000,a Natura fabricante de cosméticos,tinha 60 atendentes em sua central de atendimento ao cliente e gastava R$8 milhões por ano com o serviço. Recebia uma média mensal de 100 mil ligações. Em agosto desse mesmo ano,um cliente ligou dizendo que o desodorante que usara havia manchado sua camisa. O que fez a atendente? Perguntou na hora o preço da oupa – uns 70 reais – e enviou um cheque ao cliente com o valor correspondente. A camisa manchada foi recolhida e encaminhada mancha e a fórmula do produto foi alterada.
Moral da história? O serviço de atendimento não deve apenas agradar ao consumidor ;d de S agradar ao consumidor ;deve ser capaz de gerar mudanças nos produtos e nos processos da empresa. A moral da parceria encontra-se em construção. Corresponde a um esforço penoso para desenvolver uma cidadania empresarial, calcada na percepção de que a responsabilidade social constitui uma estratégia consistente num mundo competitivo. Aos poucos, se for universalizada, a estratégia deixará de ser um diferencial para converter-se numa necessidade compartilhada.
Aliás, enquanto os parceiros se limitam, hoje, aos acionistas, aos clientes, aos gestores e aos trabalhadores (notadamente os qualificados ou que detêm proficiência), há forte tendência para que sejam logo incorporados os fornecedores e os prestadores de serviços. Esse processo já foi denominado de “parceirização” — neologismo que pretende dar conta dessa ponte pioneira. Além do mais, não podemos perder de vista que algumas experiências de parceria bem-sucedida já foram feitas entre mpresas e organizações do terceiro setor, e entre empresas e vários tipos de entidades estatais.
Parceria que vão das escolas aos centros de pesquisa universitários, das creches às cadeias públicas, das unidades de saúde aos museus, dos orfanatos ? manutenção de bens públicos. Foram levadas adiante, também, várias formas de parceria entre empresas concorrentes. Começam a estabelecer-se nexos entre a perenidade dos negócios e o respeito aos interesses dos outros. Quem sabe possa um dia vir a ser construída uma moral macrossocial inspirada pela moral da parceria?