Leitura de uma obra de arte – “barriga”
Autodidata e gaúcho, Luiz Carlos grugnera (RS-1966) vive e trabalha na cidade de Cascavel, interior do Paraná, e desde 1994 fez 13 individuais em Cascavel, Curitiba e Belo Horizonte. Foi mapeado pelo programa Rumos Itaú Cultural em 1999 e contemplado em 2001. Em 2006 recebeu o prêmio de artes visuais do Instituto paranaense de Cultura, em Curitiba. No exterior, tem obras nos acervos da National Gallery de Praga, do MAM Paris, do Camden Arts Centre de Londres e da Câmara de Comércio de Milão.
No Brasil, faz parte dos acervos do Museu de Arte de Brasília, MAM Bahia, Museu de Arte da Pampulha, Museu de Arte de Santa Catarina, Museu de Arte Contemporânea do Paraná e do Museu Oscar Niemeyer, entre outros. iva v to view next*ge Em Barnga (2007), Lu o linear oval construi grafite e verniz auto elabora a obra como montada por fios, po PACE 1 ar 2 egue transformar ndo a técnica do OOx2 cm).
Brugnera sendo “enovelada”, ndo uma imagem de ultrassonografia, ora lembrando a torma [sica de uma barriga, como parte do corpo, tendo como chamariz o umbigo. A obra possui efeitos bidimensionais, onde é possível notar perspectiva, fazendo parecer com que a barriga representada esteja, ao mesmo tempo, flutuando e sendo segurada pelos Swipe to view next page fios. O preenchimento da figura oval se faz com traços horizontais, que de certa forma surgiriam de um fio, uma linha vertical que vina a traçá-los.
Estes traços unem-se ao centro da imagem, formando um “umbigo”. Na parte superior da obra há um efeito granulado e ao mesmo tempo esfumaçado, onde ainda não teria corrido o “enovelamento”. Ao fundo da obra é visível um espaço escuro, para poder surgir o efeito flutuante da “ba riga”. Juntamente com a ideia de “barriga” lembra-se do ventre materno, onde os fios, além de representarem um cordão umbilical ligado à placenta, fazem alusão ao desenvolvimento lento e delicado de um feto.
Brugnera, ao apresentar a obra pela prmeira vez em sua exposição “Wotan” (1 5/11/2006 -04/03/2006) tem como temática artística a mitologia nórdica, que remete ? ertilidade, relacionada ao título “Barriga” A obra encontra-se em posse do Museu Oscar Niemeyer e foi reeditada para tornar-se parte da exposição “O Estado da Arte – 40 anos de arte contemporânea no Paraná – 1970-2010”, onde faz parte da sala “Poéticas Transitivas”, e em união a outras obras tem como objetivo refletir sobre as eventuais raizes históricas da visualidade contemporânea paranaense.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • Internet wvwv. museuoscarniemeyer. org. br/exposicoes www. parana-online. com. br