Livro etnocentrismo

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Segundo o livro, o “Etnocentrismo” é definido como “uma visão de mundo onde o nosso próprio grupo é tomado como centro de tudo e todos os outros são pensados e sentidos através dos nossos valores, nossos modelos, nossas definições do que é a existência” Como sabemos, o ser humano tem uma forte tendência em identificar tudo aquilo que parece ser um tanto quanto estranho ou diferente. Nós costumanos separar as coisas em dois grupos distintos: o grupo do “eu” ou do “nós” e o grupo do “outro”.

Essa separação ocorre, de acordo com o livro, devido a um “fenômeno onde se misturam tanto elementos intelectuais e racionais quanto elementos emocionais e afetivos”. E ainda afirma que os eleme se pensar a diferença sentimentos como e Já no plano histórico, do relativismo. O aut os ar 3 to view uma dificuldade de onais se tratam de ade etc. isão antropológica uma linha contextual narrando os limiares das visões antropológicas evolucionistas como uma tentativa de explicação racional para as diferenças entre as culturas.

O evolucionismo é uma visão de mundo etnocêntrica por olhar as demais culturas meramente como est Swipe to view next page estágios de evolução correspondentes a estágios anteriores ao nosso. No entanto, as teorias evolucionistas são mais avançadas do que as visões etnocêntricas anteriores, segundo o livro, por tratar as demais culturas como “humanas”, embora “atrasadas” ou “menos evoluídas”.

O evolucionismo acabou por contribuir para a relativização futura por tratar o diferente como humano, o que se trata de um paradoxo. E isso se deu, na realidade, pela dificuldade teórica dos evolucionistas em determinar um referencial seguro para se medir a “evolução” cultural. Além disso, o trabalho de campo ou pesquisa de campo deu (mpeto a novas análises antropológicas, visto que os cientistas que empregavam tal método podiam agora conviver diretamente com as culturas estudadas em questão.

O antropólogo Bronislaw Malinowski foi um dos principais fundadores dessa forma de análise. Mas, antes dele, surgiram algumas escolas ou “doutrinas” antropológicas intermediárias”, entre elas: os estudos realizados por Franz Boas, a escola personalidade e cultura, o reducionismo, os estudos de Julien Steward, entre outros. O livro apresenta os estudos de Durkheim, Malinowski e Radcliff- Brown como importantes para o entendimento aprofundado da Antropologla, principalmente de sua Inha relativista.

Após abordar algumas partes importantes dos e PAGFarl(F3 Antropologia, principalmente de sua linha relativista. Após abordar algumas partes importantes dos estudos acerca de tais pensadores, a obra finaliza abordando estudos sobre Claude Lévi-Strauss, fundador da teoria estruturalista. E afirma-se que o “etnocentrismo é exorcizado” quando “a ida ao “outro” se faz alternativa para o “eu”.

A obra O Que é Etnocentrismo é muito importante para a nossa realidade mundial. Não somente como ferramenta teórica, mas também como útil para a realização de práticas pol[ticas, reais. O conceito de superioridade ou inferioridade entre culturas deve ficar obsoleto ao se verificar todas as culturas numa perspectiva horizontal ao invés de uma esquematização vertical, onde o ator tempo e história são descontextualizados.

Isso é muito importante visto que nem todas as culturas possuem uma concepção de tempo e história homogênea, se é que possuem tal concepção. Embora todos os povos ou etnias estejam sempre na mesma linha do tempo, elas não se inter-relacionam numa perspectiva de progressão onde um estágio é correspondente a outro estágio de outra cultura num fator tempo diferenciado. O processo de complexizaçáo das culturas é único entre elas mesmas, por isso deve ser relativizado. PAGF3ÜF3

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