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Consoante o motivo que o justifica, o stock pode ser classificado em: de pipeline (movimentação / fabrico) ciclíco (consumo médio entre entregas) de segurança (incerteza no consumo devida à variabilidade da procura e do prazo de entrega) especulativo (aproveitamento das condições de mercado) A obsolescência, a deterioração, o dano, a perda e o roubo fazem com que parte do stock não chegue a cumprir a missão para a qual foi criado.

Tipos de stock Matéria-prima Componentes Trabalho em curso Produto acabado Equipamento / Ferramentas Sobresselentes Consumíveis Locais de Armazenamento Exterior Nave industrial (zona delimitada ou não) Armazém (interno/externo, dedicado/misto, próprio/alugado) Zona de produção Área de vendas Meio de transporte 2 Vantagens do stock Para além de garantir uma disponibilidade acrescida, melhorando o serviço ao cliente, permite comprar de forma mais antajosa, aumentar o tamanho do lote de produção, aproveitar a capacidade de transporte, regularizar fluxos e minimizar contingências.

Desvantagens do stock Implica empate e eventual perda de Swipe to view next page de capital, não acrescentando directamente valor, e não contribui para a melhoria do sistema, mascarando falhas e isolando os intervenientes na cadeia de abastecimento. Comparação de sistemas A questão dos stocks pode ser abordada segundo lógicas diversas e, dentro destas, de acordo com diferentes modelos. A sua comparação implica que se clarifiquem os custos de funcionamento e se estabeleçam as medidas de esempenho. Custos Encomenda Preço de compra / custo de produção, inicialização da produção, transporte, burocracia interna, transmissão da encomenda e recepção do material. A – custo fixo de encomenda (€) Cl – custo variável de encomenda (€/unidade) Q – quantidade de encomenda Posse Espaço (z3. 25%), capital (z82%), seguros e taxas (zO. 7 14%). 20F 10 Espaço (z3. 25%), capital (z82%), seguros e taxas (zO. 75%) e risco (zl 4%). C2 – custo de posse (€/(unidadextempo)) e(t) – existências ao longo do tempo José Vasconcelos Ferreira O Portugal, 2007 4 Ruptura Perda de lucro, penalização, imagem e encomenda atrás.

C 3′ • Max f (t) Stocks Medidas de desempenho Stock de segurança (SS) Nível médio de stock imediatamente antes de receber mercadoria. Stock médio (SM) Nível médio de stock. SM SS+ Taxa de rotação (TR) Número médio de vezes que o stock se renova anualmente (inverso da taxa de cobertura, TC). p R (ano) SM pR(ano) – consumo médio anual 30FIO 6 Probabilidade de ruptura (PR) Probabilidade de ocorrência de faltas enquanto se aguarda a entrega da mercadoria. Valor médio da ruptura (VMR) Nível médio de faltas imediatamente antes de receber mercadoria.

Nível de serviço (NS) Percentagem da procura satisfeita de imediato. Encomendas completas Produtos completos Unidades de produto NS Q- VMR Q Probabilidade de uma encomenda composta por i produtos pedidos nas quantidades ni ser satisfeita de imediato ni I (NSi 7 – nível de serviço do produto i) (NSi – nível de serviço do produto i) POLÍTICAS DE STOCKS Modelos de gestão de stocks Modelo base Procura constante (taxa de procura r) Reposição instantânea Ruptura não permitida Nível de T – tempo de ciclo encomenda CT – custo total por ciclo K- custo total por unidade de tempo

Nível máximo de stock 1913) A•rQ 8 Modelo base com descontos de quantidade 40FIO Modelo base com descontos de quantidade: Cl =f(Q) C2 constante ) 9 Extensões do modelo base, sem incerteza Reposição não instantânea (taxa de fornecimento p) s p-r r t CT=A+CI p-rM•T2 CT=A+CI Ruptura permitida Reposição não instantânea Ruptura permitida necessária para que a mercadoria em armazém mais a mercadoria por receber atinjam a quantidade M (nível máximo de stock).

X – Procura durante T mais o prazo de entrega 11 PNE 50F 10 MO xl x4x2x3 12 T3 13 14 t 12 PRP ? grave desconhecer o óptimo, recorrendo-se frequentemente à EOQ. 14 Política Min-Max Trata-se de uma variante da PNE. Admite que quando se coloca uma encomenda o stock pode ser já inferior a M, devendo encomendar-se a quantidade em falta para M+Q. Os valores Q* e M* calculados para a PNE mantêm-se praticamente óptimos nesta variante.

Caso se trate de produtos com procura irregular (oR41R), estima-se a procura entre actualizações consecutivas do stock e incrementa-se M em metade desse valor, encomendando-se a quantidade em falta para M+Q (sendo este M o inicial). Política Stock-to-Demand Trata-se de uma variante da PRP na qual Q é igual ao consumo esperado durante T (intervalo entre inspecções) mais o prazo de entrega, acrescido de uma quantidade para fazer face à incerteza (stock de segurança) e subtraído do stock disponível.

60FIO 15 PNE para armazém intermédio Adaptada de Ballou (2004) Com base na procura final, calcular Q* e M* para o armazém intermédio. A encomenda será colocada quando o stock do armazém intermédio acrescido do material a jusante (armazenado ou em circulação) e do material por receber e ubtraído dos compromissos já assumidos com os clientes finais atingir o nível de encomenda.

Clientes finais 16 finais PRP agregada Como na PRP a colocação de encomendas ocorre em momentos predefinidos, torna-se possível juntar na mesma nota de encomenda vários produtos, concentrando inspecções e diminuindo custos com compras, transportes e processamento. O intervalo de tempo entre inspecções virá Encomenda única É o caso, por exemplo, da venda de jornais. X- consumo, C – custo, V – preço de venda, R – valor 70FIO cro, p _ prejulZ0 X- consumo, C – custo, V – preço de venda, R – valor residual, L- lucro, P – prejuízo

F (x) EContínuo : [Discreto : L -V -C L F (Q) L+P Max Q sujeito a F (Q- 1) < L L+P P=C-R F (x) 17 Filosofia push Nas situações anteriormente apresentadas, a procura e os custos associados aos armazéns conduzem as soluções, que tentam garantir níveis de stock baixos. No entanto, por vezes, as condições de compra ou de produção criam no sistema excessos de mercadoria que, não podendo ser retidos a montante, necessitam de ser empurrados ao longo do canal de distribuição. Importa fazê-lo com alguma racionalidade.

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