Lusiadas e mensagem

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“Os Lusiadas” de Luis Vaz de Camões “A Mensagem” de Fernado Pessoa Curso Profissional de Técnico de Manutenção Industrial/ Mecatrónica Automóvel Daniel Justino Almeida 30/0112012 ntroduçao 83/09 Neste trabalho pretendo fazer uma pequena analise global de duas obras: “Os Lusíadas de Luís Vaz de Camões e “A Mensagem” de Fernando Pessoa. mostrar ao leitor o q as tenha lido pretend absorver e ás quais d Os Lusiadas Swipe nentp orar este trabalho é estas obras caso Já ideias que consegui obras. Publicado em 1572 sobre a proteção do Rei D.

Sebastião, o poema épico Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões, tem como ssunto central a viagem de Vasco da Gama às [ndias (1497 1498) e a história portuguesa, desde a luta contra os mouros invasores até a consolidação do Estado luso e as grandes navegações. As perigosas viagens por mares nunca antes navegados, o contato com povos e costumes diferentes, a exaltação do homem-herói (navegador, soldado, aventureiro, cavaleiro e amante) encontram, na euforia antropocêntrica do Renascimento, um instante oportuno para o sentimento heróico e conquistador, não apenas dos portugueses, mas de toda Europa quinhentista.

Obra de cunho enciclopédico, o poema narra, além istória de Portugal, seus reis, seus heróis e as batalhas que venceram. Paralelamente a essa dupla ação histórica (a viagem de Vasco da Gama e a história de Portugal), desenvolve-se uma importantíssima ação mitológica: a luta que travam os deuses olímpicos (o “maravilhoso pagão”), contrapondo Vênus e Marte (favoráveis aos lusos) a Baco e Neptuno (contrários às navegações).

Em “Os Lusíadas”, podemos encontrar quatro planos de acção: o plano da viagem, o plano da mitologia, o plano da história de Portugal e o plano das considerações do poeta. Em relação ao plano da viagem, a acção central é a viagem de Vasco da Gama. No plano mitológico (conflito entre os deuses pagãos), Camões imaginou um conflito entre os deuses pagãos: Baco opõe-se à chegada dos portugueses à India, pois receia que o seu prestígio seja colocado em segundo plano pela glória dos portugueses, enquanto Vénus, apoiada por Marte, os protege.

No plano da história de Portugal, o objectivo de Camões era enaltecer o povo português e não apenas um, ou alguns, dos seus representantes mais ilustres. Não podia por isso limitar a matéria épica à viagem de Vasco da Gama. Tinha que introduzir na narrativa todas aquelas figuras e acontecimentos que, no eu conjunto, afirmavam o valor dos portugueses ao longo dos tempos. E fê-lo, recorrendo a duas narrativas secundárias, inseridas na narrativa da viagem, cujo narrador é o poeta.

E para isso fê-lo de três maneiras, primeiro a narrativa de Vasco da Gama ao rei de Melinde, ao chegar a este porto indiano, o rei recebe-o e proc narrativa de Vasco da Gama ao rei de Melinde, ao chegar a este porto indiano, o rei recebe-o e procura saber quem é ele e donde vem. Para lhe responder, Vasco da Gama localiza o reino de Portugal na Europa e conta-lhe a História de Portugal até ao reinado de D. Manuel.

Para finalizar, o quarto plano, o plano as considerações do poeta, normalmente em final de canto, a narração é interrompida para o poeta apresentar reflexões de carácter pessoal sobre assuntos diversos, a propósito dos factos narrados Nesta obra fundem se as ideais renascentistas, imperialistas e nacionalista de expansão do Império, com a ideologia medieval, feudal e conservadoras; a mitologia pagã com o ideal cristão; o tom épico na exaltação dos feitos dos navegadores e guerreiros e o tom lírico do amor trágico de Inês da Castro; a objetividade e a subjetividade; o ufanismo e o espírito critico; o espírito clássico com acentos maneiristas antecipação barroca. O poema divide-se em 10 cantos. Cada canto contém em média 1 00 estrofes ou estâncias. O canto III é o mais curto, com 87 estrofes; o canto X é o mais longo, com 156 estrofes. O poema todo compõe-se de 1 . 102 estrofes ou estâncias. Cada uma delas contém regularmente 8 versos (oitavas). O poema totaliza 8. 16 versos, decassílabos (medida nova), predominando os decassílabos heróicos, com a 6a e a 10a sílabas tônicas. Há também alguns decassílabos sáficos, com a 4a, a 8a ea 10a silabas tônicas. Os Lus[adas são o maior poema da lingua portuguesa e a maior expressão de sua excelência literária. Camões 3 maior poema da língua portuguesa e a maior expressão de sua excelência literária. Camões soube elaborar uma linguagem suficientemente rica e maleável, elegante e sonora, com que exprimiu tanto os feitos heróicos e altissonantes, como as dolorosas súplicas de Inês de Castro diante de seus algozes ou o desconsolo do eu-poemático diante do “desconcerto do mundo” e da decadência de seu país.

A Mensagem Por detrás de um grande projecto, há sempre, quer queiramos quer não, uma grande ambição. A Mensagem é um destes casos. Antes de falarmos da sua estrutura poética, deveremos falar da sua “super-estrutura funcional”. Ou seja, devemos esclarecer os motivos de Pessoa, quando a quis escrever. Mensagem é um livro que projecta as ambições de Pessoa, numa análise mais a frio do que seria um Império Eterno, depois do Império Terreno que Portugal tinha construido e perdido para a corrupção que permeia todas as coisas materiais. O reino da paz, segundo Pessoa, surgiria apenas depois da conversão de cada homem, da sua transformação interior, como diz e bem Agostinho da Silva em um Fernando Pessoa.

Mensagem é uma obra de análise profunda do passado e do futuro, mas nunca do presente, e isso é um ponto essencial quando a lemos. O livro esta rofundamente imerso em simbolismo rosa-cruciano e templário. Isto quer dizer principalmente uma coisa: é um texto de fraternidade e de paz, porque a paz é um conceito que permeia todas as ideias rosa-crucianas e templárias. Avesso a noções ditas socialistas, Pessoa, considera-se um liberal de formaçã 4 rosa-crucianas e templárias. Avesso a noções ditas socialistas, Pessoa, considera-se um liberal de formação, pelo que coloca como pilares a serem respeitadas: o individuo, a nação e a humanidade.

Quanto á divisão do livro há que dizer o seguinte: O Brasão, como primeira parte, representa em simbolo a nobreza a sua essência. Essa nobreza age no passado na segunda parte, O Mar Português e no futuro na terceira, O Encoberto. Três elocuções em latim acompanham cada parte, no seu inicio. Bellum sine bello para a primeira: ou seja, Guerra sem Guerrear, potência sem acto, como diz Agostinho da Silva, ou seja a parte que se mantém sempre eterna, como nobreza e carácter. Possesio Maris para a segunda, ou seja, a nobreza que toma e possui com um acto, mas que com esse acto não se esgota minimamente – apenas é uma posse do mar, o ter e não o ser. ? na terceira parte, na Pax in Excelsis, paz nas alturas, em ue o homem se ultrapassa finalmente a si mesmo e se realiza plenamente no que sempre foi. O Brasão, representa a luta (Os Campos) pelo sangue de cristo, ou as chagas (As Quinas). Fundando é certo a luta na convicção da importância do mito – porque é com Ulisses que Pessoa inicia Os Castelos, como que dizendo que as coisas morrem e a essência em mito se renova, renasce. As quinas representam, em cada chaga, um mártir. O sofrimento, que pode ser comparado á vontade de Deus emanada no sonho dos homens em conquistar “O Mar Português” revela-se numa história que não esgota um povo, embora o defina. O que de magistral se acha na q S história que não esgota um povo, embora o defina.

O que de magistral se acha na quimera dos Descobrimentos, enfim, é a realização do que vale a pena é a busca e que o mar permanece sempre igual, ou seja, se pode ser possuido, não pode ser incorporado nos homens. Um povo que descobriu na tristeza pós-Descobrimentos que as riquezas apenas nos indicam um novo horizonte mais distante. Completo o Império Material —o das Indias, de África e do Brasil, resta ainda e sobretudo o Império Espiritual, o Quinto Império. Esse tempo do Encoberto, anuncia-se pelos simbolos e pelos avisos, usados mais como confirmação do ue já se tinha dito antes, do que propriamente como novidade inesperada para o futuro de um povo escolhido.

Houve já o desencantamento com o ouro e com as pedras preciosas, o desencantamento com o que de sólido o mundo tem a oferecer ás mãos gananciosas dos homens. A saudade do português, será nao tanto de regresso a esses tempos de posse, mas antes o regresso a um tempo que, anunciado ainda não se realizou. É uma saudade do futuro, como bem se lê por exemplo em António Vieira relembre-se que ele escreve A História do Futuro, há que compreender como o futuro aqui se entrelaça com o passado e ice-versa. A Mensagem nada mais é do que Portugal virado para a Europa, mas da sua orla, do seu Atlântico feito universalidade. Mensagem é um livro com uma finalidade universalista, como se pode perceber pelo que foi dito antes.

Um poema trinitário, onde se propoêm uma sintese o cerne da nobreza; uma antitese a posse do mar; e uma s trinitário, onde se propoêm uma sintese o cerne da nobreza; uma antítese a posse do mar; e uma síntese a futura civilização intelectual. Resumo de oito séculos, não é só poesia que exalta, mas sobretudo poesia que obscurece para iluminar, pelas egras dos alquimistas. Poesia que simboliza para compreender, que limita para expandir, que diminui para ampliar. De intuito regenerador de consciências, Mensagem não achou, porventura, ainda o seu tempo ideal para florescer. Ou talvez esse tempo não exista, ou se pretenda inexistente porque tempo feito da oportunidade em cada um de nós. Seja como for, é uma obra tão simples quanto complexa, como todas as coisas verdadeiramente importantes.

Para a entendermos, teremos obviamente de nos tornarmos como ela, de sermos portugueses no seu sebastianismo, portugueses na sua simbologia oculta. Conclusão Ao longo da execução deste trabalho o que consegui perceber foi que em “Os Lusiadas” Luís de Camões pretende enaltecer os feitos do povo português, e para isso, escreveu esta obra onde relata toda a História de Portugal, com principal destaque, a Viagem de Vasco da Gama a [ndia, que ocorreu mais de meio século primeiramente ao autor escrever esta obra , assim com esta obra Luís Vaz de Camões conseguiu engrandecer os feitos heróicos dos portugueses. Com “A Mensagem”, Fernando Pessoa pretende dar a conhecer aos portugueses os feitos dos seus antepassados e a conquista do Quinto império.

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