Metodologia cientifica
Dependendo do caráter do trabalho que pretende realizar, o resumo pode ser: ) Indicativo ou descritivo – Quando faz referência às partes mais importantes do texto. Utiliza frases curtas, cada uma correspondendo a um elemento importante da obra. Não é simples enumeração do sumário ou índice do trabalho. Não dispensa a leitura do texto completo, pois apenas descreve sua natureza, forma e propósito. b) Informativo ou analítico – Quando contém todas as informações principais apresentadas no texto e permite dispensar a leitura deste último; portanto, é mais amplo do que indicativo.
Tem a finalidade de inf údo e as principais idéias do autor, salientando os objetivos e o ?todos e as c) Veriticação do tipo de relação entre as partes. mais amplo do que indicativo. Tem a finalidade de informar o conteúdo e as principais idéias do autor, salientando os objetivos e o assunto, os métodos e as técnicas; os resultados e as conclusões. Sendo uma apresentação do texto, esse tipo de resumo não deve conter comentários pessoais ou de quem fez o resumo; quando cita as do autor, cita-as entre aspas.
Da mesma forma que na redação das fichas, procura-se evitar expressões tais como: o autor disse, segundo o autor, ou sendo ele a seguir, este ivro, ou sejam todas as palavras supérfluas. Deve-se dar preferência à forma impessoal preferência à forma Crítico – Quando se formula um julgamento sobre o trabalho. É a crítica da forma, no que se refere aos aspectos metodológicos; do conteúdo; do desenvolvimento da lógica da demonstração, da técnica de apresentação das idéias principais. No resumo crítico não pode haver citações.
ELABORAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO Deve-se observar a estrutura de todo trabalho científico: a) Introdução – formulação clara e simples do tema, sua delimitação, importância, aráter, justificativa, metodologia empregada e apresentação sintética da questão. b) Desenvolvimento – formulação lógica do trabalho, cuja finalidade é expor e demonstrar suas principais idéias. Apresenta 3 fases: Explicação: apresentar o sentido do tema, analisar e compreender, procurar suprimir o ambíguo ou obscuro. • Discussão: é o exame, a argumentação e a explicação do tema. ?? Demonstração: é a dedução lógica do trabalho, implicando o exercício do raciocin10. c) Conclusão – consiste no resumo completo, mas sistematizado, da argumentação. 50F 18 Desenvolvida na parte anterior. Devem constar da co ção existente questão. b) Desenvolvimento – tormulação logica do trabalho, cuja tinalidade ê expor e Desenvolvida na parte anterior. Devem constar da conclusão a relação existente entre as diferentes partes da argumentação e a união de idéias e ainda a síntese de toda reflexão. IDENTIFICAÇÃO É a fase de reconhecimento do assunto pertinente ao tema em estudo.
O primeiro passo seria a procura de catálogos onde se encontram as relações das obras. O segundo passo, tendo em mãos os livros ou periódicos, seria o levantamento pelo sumário, dos assuntos abordados. LOCALIZAÇÃO Tendo realizado o levantamento bibliográfico, com identificação das obras, passase à localização das fichas bibliográficas nos arquivos das bibliotecas públicas e localização das fichas bibliográficas nos arquivos das bibliotecas públicas e COPILAÇÃO É a reunião sistemática do material contido em livros, revistas, etc. Esse material pode ser obtido por meio de fotocópias xerox ou microfilmes.
ACHAMENTO À medida que o pesquisador tem em mãos as fontes de referência, deve transcrever dos dados em fichas, com o máximo de exatidão. A ficha permite a ordenação do assunto, ocupa pouco espaço, possibilita ainda uma ensação constante da documentação e de seu ordenado. ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO A primeira fase da análise e da interpretação é a crítica do material bibliográfico. Divide-se em crítica interna e externa. Crítica externa é a feita sobre o significado, a importância e o valor histórico de um Documento, considerando em si mesmo e em função do trabalho que está sendo elaborado.
Abrange: a) Crítica do texto: Averiguar se o texto sofreu alterações ao longo do tempo e se estas alterações foram autorizadas e realizadas pelo autor. b) Crítica da proveniência: Investiga a origem do texto e as idéias anteriores e p utor. A primeira tase da analise e da interpretação ê a critica do material bibliogrãtico. Investiga a origem do texto e as idéias anteriores e posteriores do autor. c) Crítica da autenticidade: Determinar o autor, o tema, o lugar e as circunstâncias da composição.
A crítica interna é aquela que aprecia o sentido e o valor do conteúdo. Compreende: a) Crítica de interpretação Averiguar o sentido exato que o autor quis exprimir. b) Crítica do valor interno do conteúdo: Aprecia a obra e forma um juízo sobre a autoridade do autor e o valor que representa o trabalho e as idéias nele contidas. A redação da pesquisa bibliográfica varia de acordo com o tipo de trabalho cientifico que se deseja apresentar, pode ser uma monografia, uma dissertação ou uma tese. Na última apresentar, pode ser uma monografia, uma dissertação ou uma tese.
Na última unidade deste curso estudaremos detalhadamente as técnicas e normas dos trabalhos científicos. RESENHA CRÍTICA • Conceito – é a apresentação do conteúdo de uma obra. Consiste na leitura, resumo, crítica e formulação de conceito de valor do livro. • Finalidade – apresentação de uma síntese das idéias fundamentais da obra. ?? Requisitos básicos – conhecimento completo da obra -capacidade de formular juízo de valor – fidelidade ao pensamento do autor • Estrutura da Resenha a) Referência bibliográfica (ABNT) b) Credenciais do autor-nacionalidade, formação acadêmica, obras, etc. ) Digesto • Resumo das principais idéias expressas pelo autor; • Descrição sintética do conteúdo dos capítulos ou partes em que se divide a obra. d) Conclusões do autor e) Crítica do resenhista • Julgamento da obra – Coerência entre a posição cen ação, discussão e demonstração. Adequado emprego dos métodos e t (ficos. • Descrição sint tica do conteúdo dos capitulos ou partes em que se • Julgamento da obra – Coerência entre a posição central e a explicação, discussão e demonstração.
Adequado emprego dos métodos e técnicas específicos. • Mérito da obra – Originalidade e contribuição para a ciência. • Estilo empregado – Conciso, objetivo, simples, claro, etc. FICHAS Criado no século XVII por Abade Rozier, da Academia Francesa de Ciência, o sistema de ficha é atualmente utilizado nas mais diversas situações. CONTEÚDO DAS FICHAS O conteúdo que constitui o corpo das fichas varia segundo sua finalidade. Pode ser: A) Bibliográfica, que se subdivide em: • Bibliográfica de obra inteira; e • Bibliográfica de parte de uma obra.
B) Citações C) Resumo ou de Conteúdo D) Comentário ou Analítica TIPOS DE FICHAS A) Ficha Bibliográfica • O campo do saber que abordado; • Os problemas significativos tratados; • As conclusões alcançadas; • As contribuições especiais em relação ao assunto do trabalho; • As fontes dos dados que podem ser: documentos, literatura existente, estatísticas (documentação indireta de fontes primárias ou secundárias; documentação direta, com os dados colhidos pelo autor); observação; ntrevista; questionário; formulário, etc. ?? Os métodos de abordagem e de procedimento utilizados pelo autor. • A utilização de recursos ilustrativos, tais como: tabelas, quadros, gráficos, mapas, desenho, etc. B) Ficha de Citações Citação é a menção no texto de informação extraída de outra fonte para esclarecer, ilustrar ou sustentar o assunto apresentado.
Devem ser evitadas citações referentes a assuntos amplamente divulgados, rotineiros ou de domínio público, bem como aqueles de publicações de natureza didática que reproduzem de ida os • A utilização de recursos ilustrativos, tais como: abelas, quadros, rotineiros ou de domínio público, bem como aqueles provenientes de publicações de natureza didática que reproduzem de forma resumida os documentos originais, tais como apostilas e anotações de aula.
A ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas cita que as referências podem aparecer em forma de Nota de Rodapé ou de Fim de Texto (citação), como também ao final de cada capítulo, com numeração exclusiva por capítulo. a) Direta ou literal Citação com até 3 linhas EXEMPLO: Formular um problema para pesquisa é a base de todo estudo cientifico.
Para GONDIM(1999:18) o componente mais mportante e mais difícil do projeto é a formulação da pergunta de partida” • Citação longa com mais de cinco linhas – quando a citação ultrapassar a 3 linhas deve ser destacada do texto e registrada em espaço 1 e com fonte 3 linhas deve ser destacada do texto e registrada em espaço 1 e com fonte menor que a do texto ou em itálico. EXEMPLO: Focalizando no conceito de cultura, encontra-se que etimologicamente: “O termo provêm do verbo latino colo, colui, colere, traduzido pela idéia de cuidar, amanhar.
O sufixo cultum mais o abstrativo ura foi usado por Cícero, em Roma, para traduzir o amanho da terra; terra cuidada , terra reparada. Com a evolução semântica esta palavra obtêm outros significados tais como habitar, praticar, entreter. Ainda no latim clássico, utilizar por Tito. ” • Ressaltar os aspectos que confirmem ou modifiquem de modo significativo as teorias estabelecidas, apresentando as novas perspectivas para continuidade da pesquisa. Nem todos os trabalhos requerem uma seção ou capítulo dedicado à revisão de literatura.
Há casos em que os autores preferem incorporá-la à introdução, principalmente se a revisão for breve. Assim como nem todos os trabalhos requerem uma seção específica edicada a metodologia (material e método ou causuística e métodos), podendo a mesma constar também da introdução. Conclusão gOF18 É a recapitulação sintética dos resultados e da studo ou pesquisa. idêia É a recapitulação sintética dos resultados e da discussão do estudo ou pesquisa.