Músico

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A Natureza mística dos Sons Os sons sempre foram objetos de analise pelos místicos de todos os tempos, porque aquelas manifestações vibratórias envolvem princípios desconhecidos, porém altamente efetivos em determinadas práticas. Nas línguas antigas as palavras, além de um sentido comum, tinham também um sentido esotérico, isto é, um sentido oculto. Uma palavra não era uma aglomeração casual de sons.

Diz a ciência que nos primários do agrupamento da raça humana os homens primitivos pronunciavam sons que atribuíram a determinados objetos, nascendo assim uma forma de linguagem falada. Com o passar dos s humanos tornaram-s esenvolveram urna aquele simples aglo PACE 1 oriá to view biológica os seres entes e então não era mais avam as palavras. Eles descobriram que as palavras podiam ser complementadas por poderes. Tomemos um exemplo para melhor entendimento do processo. Primitivamente, para dar nome a palavra “guerra” o homem usava um aglomerado qualquer de sons.

Posteriormente nas civilizações mais evoluídas a palavra “guerra” passou a ser uma outra que já não era apenas um simples grupo de sons quaisquer, mas sons especiais que devidamente emitidos produziam “vibrações” nas pessoas quer eram capazes de irrita-las e incita- las à luta. Por outro lado, para a palavra “amor” havia um outro grupo de sons capaz de induzir vibrações de dedicação de dedicação e carinho, originando um estado psicológico adequado Swlpe to vlew next page ao amor. Assim, todas as palavras tinham também um sentido esotérico além daquele de dar nome às coisas.

Vale a pena fazer alguns comentários a respeito do alfabeto hebraico que segundo o mito foi doado a Abraão por Deus. Nele há sons que ao se unirem nas palavras podem provocar estados físicos e psíquicos. Existiram muitas outras línguas que também tinham essa propriedade, mas todas já caíram no esquecimento. A única que perdurou até hoje foi exatamente a hebraica, e mesmo assim, ela sofreu transformações através dos anos que em parte alteraram o seu significado esoterico. A história de vários povos, incluindo a dos hebreus, atribui que cada linguagem era sagrada porque lhes foi ensinada por Deus.

O próprio Deus dos Hebreus tinha um nome assinalado pelas letras “lod He Vav He” que nunca deveria ser pronunciado, a não ser pelo Sumo Sacerdote, no Templo uma vez por ano. Esotericamente as letras, e com elas as palavras, têm poderes, porém não é somente o “som” da letra que traz o poder, também maneira como ela é pronunciada, considerando-se a sua duração, intensidade, timbre e altura. E por encerrar poder resulta a recomendação evangélica de “não usar o nome de Deus em vao A energia vibratória gerada pelas palavras não tem a mesma intensidade, ela varia de acordo com as letras, timbre, altura, etc.

Há palavras de maior e palavras de menor poder. Haviam também, palavras de excepcional poder, e uma delas era especial. A palavra de maior poder é chamada de “Palavra Sagrada”, uma palavra capaz de realizar coisas magníficas, tanto ou quanto fenomenais. Ela tinha uma imensa capaci alavra capaz de realizar coisas magníficas, tanto ou quanto fenomenais. Ela tinha uma imensa capacidade de criação, dentro de certos limites ela era totipotente.

Mas essa palavra por ser de uso extremamente restrito tornou-se desconhecida por isto ainda hoje é denominada pela minha querida RosaCruz “Palavra Perdida” , que já era conhecida desde o tempo da Atlântida, e de outros ciclos de civilizações. Atualmente as palavras de todas as línguas voltaram a ser como no início, apenas um aglomerado de sons para dar nome às coisas. Apenas restou o conhecimento esoterica sobre aqueles lfabetos guardados pelas fraternidades místicas. Algumas Sociedades Secretas e algumas Religiões conservaram alguma colsa do conhecimento sublime referente aos sons.

Algumas, sob a forma de vocalizações musicadas em hinos sacros, como na Igreja Católica onde podemos encontrar o Canto Gregoriano e o Canto chão; outras, sob a forma de Mantras ou de entoação de vogais, que despertam nas pessoas condições místicas especiais. A própria criação se originou da “palavra” (“no princípio era o verbo… “). Isto significa que a própria criação foi consequência de uma emissão vibratória. Como já expliquei, não é correto pensar ue Deus construiu o mundo com as mãos ou com o emprego de quaisquer instrumentos.

Não, simplesmente Ele fez vibrar a sua Essência, o principio básico passivo; e tudo começou a existir, pois tudo é vibração e som é vibração. Outro ponto que merece ser mencionado diz respeito ao nome individual. O nome tem grande significação oculta para nós. Certamente, o nome é algo que merece Certamente, o nome é algo que merece muita atenção por ter um sentido esotérico decisivo. O nome que uma pessoa recebia no batismo, no passado, era um nome esotérico e conseqüentemente tinha uma função além aquela de denominar a criança.

Então era um nome estudado de acordo com o caráter da criança. Pelo nome muita coisa pode ser feita por isto os egípcios do período faraônico tinham dois nomes, um secreto que ninguém sabia a não ser ele próprio, o pai, e a mãe; e um outro pelo qual era conhecido. Evidentemente, neste sentido há um manancial enorme de superstições, mas superstições geralmente resultam da interpretação deformada ou limitada de algum princípio real ou de uma lei verdadeira, de algum fenômeno mal estudado ou mal compreendido. Assim todo o “tabu” relativo aos nomes se baseia em algo real.

Na China antiga havia um nome habitual e um secreto. Na índia, a cerimônia de denominação, o Nakarama, que ocorre no 100 ou 12a dia de vida, a criança recebe dois nomes. O verdadeiro nome é secreto, assim a sua identidade esotérica permanece oculta e não podendo ser usada pela magia negra, segundo eles. Até mesmo as cidades antigas como Atenas e Roma, por exemplo, possuíam nomes secretos, o de Roma, por exemplo, era Fora. O poder da palavra também está refletido no mito de inúmeros povos. Embora se trate de mito, mesmo assim, merece certa atenção porque muitos mitos se baseiam em fatos admitidos.

Nos Contos árabes das Mil e Uma Noites, Ali Babá abriu a gruta dos ladrões com as palavras; “Abre-te Sés amo”. Não Mil e Uma Noites, Ali Babá abriu a gruta dos ladrões com as palavras; “Abre-te Sés amo”. Não estamos afirmando que aquele conto retrate algo que realmente haja acontecido, mas sim fazendo ver que aquela estória em mutos pontos se baseia em conhecimentos cientificados em outras épocas. Evidentemente com o poder dos sons é posslVel se abrir algo, ou melhor, produzir efeitos materiais somente com os sons das palavras.

Os cultores da Cabala têm muito cuidado no que diz respeito os nomes próprios e dizem que uma pequena modificação no nome de uma pessoa pode modificar-lhe a vida completamente. A própria Igreja Católica até bem pouco tempo não via com “bons olhos” o uso no batismo de nomes formados aleatoriamente, dando preferência aos nomes já consagrados pelo uso. para alguns sacerdotes isto se devia apenas a uma merecida preferência pelo nome tradicional para se homenagear um determinado “santo”, mas na realidade a razão é outra.

Trata- se de um conhecimento que por vir de muito distante no tempo aquele conhecimento já ficou completamente esquecido por muitos ministros de religiões. Isto data da época em que os cristãos ainda não haviam esquecido e abandonado o lado esoténco do Cristianismo. Muitos Livros Sangrados trazem citações sobre o efeito dons sons. Na Bíblia está descrito o episódio em que Josué fez ruir as muralhas de Jericó com o toque de trombetas. Não são apenas os humanos que são sensiveis aos sons e que apresentam modificações de comportamento diante da música.

Evidentemente certos animais também são sensíveis, não apenas os domésticos, mas também os selvagens Evidentemente certos animais também são sensíveis, não apenas os domésticos, mas também os selvagens. Temos como exemplo as serpentes. Quem não tem conhecimento a respeito dos “encantadores de serpentes” tão comuns no oriente! As serpentes ficam como que hipnotizadas pelos sons produzidos por uma flauta, e nisto muitas vezes não está ligado a qualquer tipo de trapaça. “Há uma obra muito antiga chamada “O Livro dos Iniciados” em cujo in[cio está escrito: “O maior segredo da Natureza está contido no valor essencial do som.

Quando o som rasga os éteres e os torna incandescentes está cimentado a base da Criação Universal”. Um dos maiores segredos da Natureza está contido na essência o som, por isto é que os primeiros exercícios a ser praticado pelos discípulos de certos graus de algumas ordens tradicionais consiste em aprender a escutar os sons, especialmente os da natureza, pois, como refere o místico Vicent geltrán: ” O canto que o Iniciado ouve quando está escutando serenamente, aguçando o ouvido interior para poder escutar a Voz de Deus, é o principal trabalho de reagrupamento de energias que deve realizar como motivo primordial de sua vida.

Esse ouvir constantemente os múltiplos da Natureza, essa extrema atenção à cada uma das pequenas vozes que cada um dos Reinos da Natureza eleva ao Criador através de todas e cada uma das criaturas vivas, é o próprio Princípio da Magia em sua conexão esotérica” Para que se possa compreender perfeitamente a razão de ser dos Hinos, Mantras, e Vocalizações (entoações de vogais) é crucial que se tenha em mente que os sons são vi Vocalizações (entoações de vogais) é crucial que se tenha em mente que os sons são vibrações e como tais são capazes de desenvolver ações físicas.

Um som não é apenas um fenômeno acústico, portanto ele é algo capaz de influenciar não apenas o órgão da audição, mas também produzir outras manifestações físicas. A física atual conhece perfeitamente o efeito da ressonância que pode se fazer presente em tudo, pois a estrutura da natureza é essencialmente vibratória. Para que possamos sentir o que foi dito antes vamos tentar examinar uma pequena faixa de ondas, aquela em que se situam os fenômenos acústicos.

Nlnguém põe em duvidas as citações seguintes, por serem elas suficientemente reintegradas nos anais das ciências Clássicas, mesmo que algumas delas pareçam referências absurdas. Um som ritmado, como o marchar cadenciado de soldados, pode faz desmoronar pontes, por isto quando tropas atravessam- as geralmente o fazem em marcha desordenada, pois o marchar ritmado pode determinar uma sobrecarga vibratória por ressonância o suficientemente forte para acarretar um rompimento fisico da estrutura sólida. Isto foi o que certa vez ocorreu numa ponte na França. or essa razão é que desde então um pelotão geralmente evita atravessar uma ponte marchando. Os sons produzidos por aviões a jato acarretam problemas de diferentes naturezas. Sabe-se que a grande maioria dos ovos incubados próximo das rotas de aviões a jato não geram devido às vibrações produzidas pelas turbinas. O mesmo ruído intenso as turbinas é capaz de rebentar vidros e outros objetos frágeis. As naves aéreas quando u As naves aéreas quando ultrapassam a barreira do som originam ondas de choque que rebentam vidros e causam uma infinidade de outros inconvenientes.

Os sons, além de certo limite de decibéis causam lesões no aparelho auditivo de gravidade variável, podendo chegar a um limite máximo de produzir surdez. O grande tenor Caruzo era capaz de rebentar uma taça de cristal unicamente pela emissão vocal de certas notas musicais. Quaisquer barulhos podem ser prejudiciais aos ouvidos assim como determinar outras alterações orgânicas. Mesmo o buzinar de um veículo determina quebra acentuada na postura das aves, por isto hoje evitam-se os aviários às margens das rodovias. Por outro lado, as aves quando submetidas a uma música adequada apresentam uma postura mais prolongada.

Também as vacas conforme a música e outros sons podem produzir maior quantidade de leite e isto de uma maneira tão evidente que certos produtores americanos e europeus estão utilizando musica ambiental nos estábulos. Seja como for que mesmo o mais cético de vocês encare essas informações uma coisa é fato: os sons determinam modificações bem consideráveis em qualquer ser vivo, POIS uando determinados sons são emitidos, certas células do organismo vibram e isto não é nada de espetacular, é uma lei normal de física acústica que se cumpre.

No Mundo Ocidental só recentemente se fala em “mantra”, porém desde épocas remotas os orientais já falavam e utilizavam palavras e frases, na maioria das vezes sem sentido literal algum, com a finalidade de o PAGF utilizavam palavras e frases, na maioria das vezes sem sentido literal algum, com a finalidade de obterem certos rescaldos psíquicos e somáticos. No Ocidente somente os “iniciados” de algumas Doutrinas, omo os Rosacruzes, utilizavam equivalente de mantra que são as vocalizações (emissão de sons de vogais).

Recentemente foi retirado o véu de mistérios que envolvia muitos conhecimentos de algumas doutrinas e com isto vários livros de ocultismo, foram publicados inundando o ocidente com uma série de mantras. O termo mantra é de origem sânscrita e de uma forma lata os mantras podem ser considerados versos de algumas obras védicas usados para encantamentos e feitiços, contudo num sentido mais profundo, significa muito mais do que isso.

Em essência, não se trata propriamente de palavras de poder, e sim e combinações de sons capazes de funcionarem como suporte mágico para a mente. A origem dos mantras é muito remota e a maior parte deles em uso atualmente foi retirado de alguns livros que os brahmanes mantiveram cuidadosamente guardados, pois cada mantra é capaz de produzir um determinado efeito físico ou psíquico imediato. Dizem os mantra-vid (conhecimentos dos Mantras) que os mantras são mais invocações mágicas do que orações religiosas propriamente.

Um mantra tem sentidos não esotéricos, tais como: linguagem sagrada, sentença, hino védico, salmo, conjuro, verso ou fórmula mística de encantamentos. Não me interessa por enquanto fixar com precisão o significado do termo, mas apenas analisar se eles funcionam e, se afirmativo, quais os princípios cientificamente comprovados a apenas analisar se eles funcionam e, se afirmativo, quais os pnnc(pios cientificamente comprovados a que estão ligados.

Meu objetivo é explicar alguns detalhes importantes a respeito das razoes dos mantras, das suas bases, desmistificando alguns aspetos e de uma forma sucinta advertir sobre as suas finalidades, sem esquecer de citar também as possibilidades negativas que eles podem oferecer e ainda sobre possíveis erigos que eles podem acarretar quando praticados de forma indiscriminada. Como vimos antes, um mantra, em essência, é uma vocalização entoadas com certo ritmo, tom, e intensidade.

Geralmente é constituído por palavras sem significado aparente, mas cuja finalidade é proporcionar certos efeitos místicos e psíquicos. por extensão podemos incluir nesse conceito algumas frases, palavras, ou até mesmo os sons das vogais. Qual é, portanto, o “modus operandi” dos mantras? – Um som precisamente pronunciado desperta vibrações ressonantes nos mundos físico e extra-ffsicos? -Já vimos que uma vibração de uma eterminada nota sonora ativa a vibração de todas as notas ressonantes no “Teclado Cósmico”.

Como citamos antes, uma vibração é suscetível de originar uma outra vlbração em diferentes oitavas. Quando uma nota musical é tocada num piano, mesmo que só uma corda seja golpeada, mesmo assim outras cordas vibram também. Não são todas as outras cordas que vibram conjuntamente, apenas algumas. Isto é o que se chama ressonância e há leis físicas, que regem essa manifestação, sobre a qual há suficientes estudos efetuados pela ciência. Mas, não são somente outras cordas que ent

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