O papel da comunicação nas sociedades modernas

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Instituto Superior de Novas Profissões 30 Ano – Semestre I – Turma 3T1 Cadeira: Relações Públicas e Ciência Política IVO conceiç-ao N020090073 O Papel da Comunicação nas Sociedades Modernas 14 de Novembro de 2011 Swipe to r. t page Declaração Declaramo que o pre autoria, estando devi consultadas, bem co dessas obras. Não co de textos publicados, I 4 me e d Imente da nossa as fontes e obras a clara as citações r tipo de plágio quer io dessa publicação, incluindo meios electrónicos, quer de trabalhos académicos.

Parte Teórica – O Papel da Comunicação nas Sociedades Democráticas Democracia é um termo bastante relevante para a política, é uma palavra de origem grega, que consagra duas palavras, demos e kratos. Estas duas palavras contúdo, não apresentáo um só significado. Segundo o autor Anthony Arblaster (1988) “demos” tanto pode ser considerado, como um conjunto de cidadãos que estão inseridos num determinado aglomerado, como pode ser um termos para designar o estrato mais balxo da sociedade. “Kratos” por sua vez podia significar poder ou governo.

Anthony Arblaster dá-nos uma definição de democracia que remota quase ao seu aparecimento: participação activa na vida política, fim da opressão, entre outros aspetos. Na opinião de Correia (2004) com aparecimento da cidadania é devido às desigualdes existentes, surge como um acesso a um conjunto de direitos, sociais e políticos nas democracias ocidentais. A cidadania assegurava que todos os cidadãos podessem participar na vida da sociedade. A cidadania aparece como uma consciência colectiva secularizada, transcendendo as classes sociais, género, etnia ou outros.

Hoje em dia, a cidadania tem como missão ser harmonizadora e integradora devido à sua forma democrática. Quando surge o tema da comunicação é quase inevitável falarmos em partilha, esta partllha por si só exlge compreensão ou pelo menos feedback do destinatário, pois se fosse um acto de um sentido único, emissor para receptor, estavamos diante um acto meramente informativo. Assim podemos afirmar que comunicar é uma troca de experiências, valores, culturas é a diminuição das distâncias entre pessoas e povos, comunicar é compreender. O autor Nuno grandão elucida-nos melhor sobre este especto: “… mals importante no processo de comunicação situa-se ao nível dos valores que dotam de sentido a comunicação e ão os seus sistemas técnicos. Não existe comunicação sem compreensão”. Brandão (2005:15) Quanto melhor for a qualidade da comunicação e do que se comunica melhor é a formação pessoal de cada indivíduo e a sua socialização no seio da sociedade em que se está inserido. É um longo caminho, vejamos; numa sociedade onde o momento é expresso pelo que se sente no presente quanto mais rápido for aquilo que se expressa e se sente, a comunicação melhora, assim como o entendimento da mesma. or aquilo que se expressa e se sente, a comunicação melhora, assim como o entendimento da mesma. E, onde o sentido se torna mais ligado á acessibilidade imediata, daquilo que se produz ou dá a ver mais rapidamente e, da forma mais espectacular ou dramática independentemente da sua importância ou representação Social. ” Nuno Brandão (2008:17) Por sua vez Georges Balandier (1999) explana que comunicar não é únicamente um acto verbal, a comunicação não verbal por vezes consegue descrever e transparecer o que as palavras não foram capazes de o fazer.

Ressaltam-se os gestos, toques, expressões faciais/corporais, silêncio, entre outros. É óbvio que com esta visão de Balandier quer queiramos quer não, estamos empre perante um acto comunicaclonal e até o fazemos sem nos apercebermos. Segundo Correia (2004) é através da comunicação que se procura uma sociedade transparente, um espaço todos tenham direito a palavra. No entanto, as relações de poder inscritas na interacção são omitidas. Devido à multiplicação de discursos origina a fragmentanção cultural.

A linguagem corresponde a vários “mecanismos de representação e regimes de verdade, jogos de linguagem alternativos e estrategas de argumentação dispares”. O poder já não se encontra central e isso observa-se através dos inumeros ugares onde se pode discursar, funcionando em rede. A comunicação e todo o seu sentido não pode ser desligada do ser humano porque é no meio social que esta ganha expressão, não devemos encarar a comunicação exageradamente pelos seus determinismos técnicos, mas como já referido pela sua ligação ao social.

Segundo Dominique Wolton (1999) a comunicação e a sociedade é caracterizada ligação ao social. é caracterizada numa posição empírico-critica que coloca na linha da frente o valor teónco de comunicação e a sua adequação ao modelo de democracia de massas com consequente crítica ao esfasamento que existe entre os actos e as referências, sendo importante para o efeito concreto o empirismo no sentido da palavra.

As sociedades não estão assim estagnadas encontram-se em constante desenvolvimento, nos governantes vão sendo apresentados à esfera pública, novas normas de condutas vão sendo restabelecidas. ” no decorrer do tempo, as sociedades em movmento que se criam, produzindo uma ordem figurativa própria, as suas imagens e os seus espectáculos. ” Balandier (1999:35) O êxito da comunicação vem da união da mesma ser uma necessidade fundamental e uma característica da modernidade.

Esta ligação permitiu o lugar alcançado na sociedade uma vez que toda a natureza humana tem a comunicação como fundamento de forma a exprimir o que pensa e sente. Este elo é a ponte que nos permite fazer chegar ao próximo, comunicar. A importância da comunicação na sociedade democrática, é muito acrescida, pois formou um novo contexto social, abandonou-se uma era ditatorial onde só alguns tinham voz. Veio permitir que o ser humano se exprima sem condicionamentos, alavancando as relações interpessoais.

Como refere Jõao Pissarra Esteves (1998) a comunicação tem um papel decisivo obretudo nas questões ético-morais, questões estas que abragem: questões da ordem do dever, que se pautam por pertencer ao nosso quotidiano, à vida das instituições, às relações interpessoais e até à própria intimidade d quotidiano, à vida das instituições, às relações interpessoais e até à própria intimidade de cada um. “… este nível, sobressai como grande problemática mobilizadora de esforços para a constituição e, depois, para rápida consolidação da sociologia da comunicação… ” Pissarra (2002:13) A comunicação conduzio a um processo de desenvolvimento ocial e por conseguinte à própria descoberta da linguagem foi uma etapa essencial para esse desenvolvimento. O outro é o nosso horizonte mas nem sempre é fácil fazer chegar até ele o que pretendemos comunicar, pois os nossos receios e anseios condicionam o nosso objetivo.

Sendo a palavra partilha uma palavra-chave como união ainda que não no sentido da palavra, ou seja é comungar algo, para que se possas encontrar feedback entre duas partes. Difundir a mensagem através da escrita, livros, jornais, telefone, rádio, cinema, televisão e informática sem nos esquecermos dos aminhos-de-ferro, o automóvel e o avião. Todos estes meios de comunicar foram aprimorados para melhor fazer chegar a comunicação de forma que esta seja mais compreensível para se comunicar melhor é necessário optimizar as diversas técnicas existentes para atingir esse objectivo.

Obviamente não podemos de modo algum tirar relevância aos meios de comunicação social, pois hoje em dia são um poderoso elo de ligação entre o ser humano e a sociedade, onde este se encontra inserido. “As relações entre o indivíduo e a sociedade tornaram-se o alvo de uma mediatização generalizada no decurso da qual construção de Imaginários, a formulação de normas e a consolidação de visões do mundo dependem cada vez construção de imaginários, a formulação de normas e a consolidação de visões do mundo dependem cada vez mais da presença de órgãos de comunicação social. Correia (2004) Na opinião de Correia (2004) Os meios de comunicação e os novos media possuem a competência do controlo, mas não pode ser visto como provável influência de campanha eleitoral ou vigilância democrática do poder político, mas vistos também como a criação de um imaginário envolvendo os sistemas de relação social. Contudo surgiram tensões assentes no pluralismo e nas diversas exigências à legitimidade entre instituições jornalísticas e os públicos, as instituições sociais e as instituições políticas.

Apesar das inúmeras tensões causadas pela comunicação de massa, impõem uma estandardização de mensagens e difundem uma generalização de técnicas construindo assim um aumento de produtividade e eficácia social. A comunicação de massa consegue mediar a pluralidade de opiniões e de diferenças, confrontando legitimidades levando ? realidade política. A comunicação de massa, em especial a linguagem jornalística raticada no género informativo, reforçou a pertença ao “consenso social” com base em normas estandardizadas e práticas ritualizadas”. Correia (2004) Os media começaram por se expandir na racionalidade comercial, surge a segmentação das audiências em função dos índices de consumo e com a demografia. O jornalismo noticioso surge para públicos segmentados com base em estratégias de marketing. Simultaneamente, com a segmentação dos media e o aumento do pluralismo sociológico, assiste-se à emergência dramática de novos movimentos sociais e políticos compreendendo aspectos ão d emergência dramática de novos movimentos sociais e políticos compreendendo aspectos tão diversos como o ambiente, o desarmamento, os direitos das mulheres, das minorias sexuais e dos grupos étnicos A afirmação da subjectividade é conseguida através dos media, esta afirmação é considerada um desejo de satisfação social, tornando-se um elemento positivo nas sociedades modernas, no entanto Correia (2004) também questiona se não será um elemento condutor de um narcisismo que percorre essas mesmas sociedades. A forma como o conhecimento é distribuído é muito importante ara analisar os media, porque estes assumem um papel fundamental na selecção dos temas sobre os quais é importante ter opinião. O papel que os media assumem é despertar o interesse e circular a informação para os cidadão informados, cidadãos racionais, que conseguem estabelecer prioridades. Os media podem proceder a uma distribuição social do conhecimento, proporcionando informação diferenciada que altera os respectivos sistemas de relevância” Correia (2004) Na opinião de Correia (2004) a realidade não pode muito diferente do modo como os actores a interpretam, mas a nfluencia que os media possuem não pode ser concebida unilateralmente. “É imposslVel pensar numa sociedade integralmente massificada por uma conspiração desenvolvida no interior de salas de redacção. ” Correia (2004) Contudo, Giddens (2001:484) afirma que os meios de comunicação nos estados democráticos, podem ser vistos como fontes de comunicação a pressionar com eficácia os governos autoritários a diminuirem a dominação das emissões controladas pelo Estado e que muitas sociedades que vivem num sistema “fechado” est emissões controladas pelo Estado e que muitas sociedades que ivem num sistema “fechado” estão a descobrir que os media podem ser grande força para desenvolver a democracia. Os meios de comunicação globais têm permitido a disseminação em larga escala de pontos de vista como o individualismo, o respeito pelos direitos humanos e a promoção dos direitos das minorias” Giddens (2001:484) A comunicação como podemos observar ao longo do nosso trabalho teve um papel importante na construção das sociedades democráticas. Tanto a comunicação como as sociedades estão sempre em constante evolução, não são algo que está estagnado. Não podemos deixar de referir também os meios e comunicação, pois são uns fortes agentes de sociabilização e inserção dos indivíduos na sociedade, vieram também por conseguinte abrir a “janela para o mundo”. Parte II Prática – Ministérios Os Ministérios escolhidos para análise foram: * Ministério da Educação. Ministério da Justiça; * Mlnistério da Solidariedade e da Segurança Social As páginas serão analisadas de acordo com o Eyetrack, onde será demonstrado quais as áreas de maior interesse, da forma como estão dispostas na homepage. 1 – Movimentos Oculares numa Página de Internet Ilustração 1 – Movimento ocular numa página de Internet Fonte – ww. ivogomes. com/blog/eyetrack-o-que-os-utilizadores-veem- quando-visitam-um-slte O quadro acima apresentado foi o que possibilitou a conclusão para a ilustração número dois, podendo através dos movimentos oculares, concluir o que é mais analisado numa página de internet. EyeTrack – O que Damos Atenção Primeiramente num Site Ilustração 2 – O que damos atenção primeiro numa página da internet. Fonte vuww. ivogomes. om/blog/eyetrack-o-que-os utilizadores-veem-quando-visitam-um-site O que podemos apreender da ilustração um e da ilustração dois é que após um estudo levado a cabo pelo Poynter Institute, com a tilização do Eyetrack, pode-se concluir que o movimento ocular das pessoas quando entram num site de internet, os olhos vão diretamente para o cantos superior esquerdo do site, depois vemos o site como que “passamos os olhos” da esquerda para a direita, o que é apontado como prioridade um na ilustração acima apresentada e por fim, só depois de termos visto quase tudo no topo da página é que passamos para a parte de baixo, que está definida com prioridade dois. O estudo do Poynter Institute alerta também para o facto de que a letra influência, isto é, letra pequena faz com que o visitante erca mais tempo a ler os conteudos, mas lê-os, com um tipo de letra maior os visitantes acabam por ler na “diagonal” não lendo praticamente tudo o que está escrito. Reflecte também que parágrafos muito extensos cortam a vontade do visitante ler o quer que seja.

A) Com base na ferramenta “EYE TRACK” passamos agora a análise de cada um dos sites dos referentes Ministérios. Ministério da Educação Quando acedemos ao site do Ministério da Educação, a primeira informação que vemos é o logótipo do ME, que se encontra no canto superior esquerdo. De seguida reparamos nos separadores abaixo, onde aparecem s items “Actividades”; “Sistema Educativo”; “A Educação em números”; “Roteiro das Escolas” e o “Ministério da Educação” Posteriorm PAGFgDF Educativo”; “A Educação em numeros”; “Roteiro das Escolas” e o “Ministério da Educação”. Posteriormente nota-mos que acima dos separadores encontra- se um “header que vai passando diferentes Imagens.

Mais abalxo encontramos um novo separador referente às Atualidades, denotamos que no lado esquerdo existem três blocos, o primeiro tem disponível um menu com várias opções como “Prioridades da Política Educativa”; “Nova Escola”; “Calendário Escola<; Segurança nas Escolas"; "Avaliação"; "Estatuto do Aluno"; "Metas de Aprendizagem" e "Legislação" O segundo bloco é o "Dossiês Temáticos" e o terceiro é a "Sala de Imprensa". A meio do site temos informação referente às atualidades do Ministério da Educação e por fim, encontra-se no final da página, algumas iniciativas do Ministério da Educação como as "Novas Oportunidades"; "Plano Tecnológico Educação"; "Parque Escolar'; "Plano Nacional de Leitura" e "Rede de Bibliotecas Escolares".

Depois de uma visão geral de toda a página verificamos que no início da página do lado direito se encontra um motor de esquisa referente ao site em questão. Ministério da Justlça Quando acede-mos no site do Ministério da Justiça, o nosso primeiro contacto é com o logótipo do Ministério, que se encontra no canto superior esquerdo da página. De seguida vamos ao encontro do “headed’ que vai mudando as imagens de acordo com as informações que disponibiliza. A próxima leitura passa pelo Menu principal, que se encontra acima do “header, onde temos disponível os items “Justiça e Tribunais”; “Cidadãos”; “Empresas”; “Notícias e Eventos”; “Documento e publicações” e “Legislação” Seguidamente vamos para o meio da página, onde s PAGF

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