O principe maquiavel

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O Príncipe: Maquiavel I ICap. I Os Vários tipos de Estado, e como são insituídos. MAQUIAVEL Nicolau. O principe – Comentado por Napoleão Bonaparte. trad. Pietro Nassenti. 1 2a ed. , São Paulo: Editora Martin I ‘Claret, 2007, 178P. I Todos os Estados, t autoridade sobre os pnncpados. Os ‘principados são: ou nobre há já longo te m PACE 1 to view nut*ge eram e têm repúblicas ou u sangue senhorial é IO Príncipe: Maquiavel ICap. III As monarquias mistas. I I MAQUIAVEL Nicolau. O Principe – Comentado por Napoleão Bonaparte. trad. Pietro Nassenti. 12a ed. , São Paulo: Editora ICIaret, 2007, 178P. Imorte. s estados de que se conserva memória, têm sido governados de duas formas diversas: ou por um príncipe, sendo todos os demais ‘servos que, como ministros por graça e concessão sua, ajudam a governar o Estado, ou por um príncipe e por barões, os quais, ‘nao por graça do senhor mas por antiguidade de sangue, têm aquele grau de ministros. Estes barões têm Estados e súditos próprios que os reconhecem por senhores e a eles dedicam natural afeição. Os Estados que são governados por um príncipe ‘servos, têm aquele com maior autondade, porque em toda a sua província não existe alguém reconhecido como chefe senão ele, e

Ise os súditos obedecem a algum outro, fazem-no em razão de sua posição de ministro e oficial, não lhe dedicando o menor amor. Sendo todos escravos e obrigados, são mais dificilmente corrupt(veis e, quando fossem subornados, pouco de útil poder- se-ia esperar, visto não serem eles capazes de arrastar o povo atrás de si. mantê-lo: al Iprimeira consiste em arruiná-la, a segunda, em ir nele habitar; a terceira, em permitir-lhe continuar vivendo com suas próprias ‘leis, impondo-lhe um tributo, e organizando ali um governo composto de poucas pessoas, que possam ser mantidas amigas.

Quem se I I torna o senhor de uma cidade livre, e não a aniquila, pode esperar ser destruído por ela, pois sempre havera motivo para Irebelião em nome da liberdade perdida e das suas eventuais tradições. Quando as cidades ou províncias estão habituadas a viver Isob o governo de um príncipe cuja linhagem tenha sido extinta, por estarem acostumadas a obedecer e não tendo mais, por outro ‘lado, seu antigo soberano, nao conseguem se unir na escolha de uma pessoa que as possa governar. 16 I alheias e boa sorte.

I Aqueles que se tornam príncipe exclusivamente pela sorte empregam nisso pouco trabalho, mas só a muito custo se antêm na nova posição. Os Estados criados subitamente – como tudo o mais que na natureza nasce e cresce com rapidez — não podem ter raízes sólidas, profundas e ramificadas, de modo que a primeira tempestade os derruba. Alexandre VI trabalhou para a grandeza do duque Iseu filho, mas para isso teve de enfrentar grandes dificuldade, presentes e futuras. ICap. IV O governo civil.

PAGF príncipe que é senhor de uma cidade poderosa, e não se faz Iodiar, não poderá ser atacado; ainda que o fosse, o assaltante não sairia gloriosamente da empreitada. O Príncipe: Maquiavel I Cap. X Os Estados I eclesiásticos. MAQUIAVEL, Nicolau. O entado por Napoleão novos, antigos ou mistos, são boas leis e bons exércitos. E como não pode haver boas leis onde não há bons soldados, devendo haver boas leis quando os soldados são bons, não discute as leis, mas sim as forças armadas.

IAS tropas com que um príncipe defende seus domínios podem ser próprias, mercenárias, auxiliares ou mistas. As mercenárias e I auxiliares são prejudiciais e perigosas; o príncipe que defenda seus domínios com o apoio de mercenários nunca terá uma posição I firme ou segura, pois são soldados desunidos, ambiciosos, sem isciplina e infiéis, ousados entre amigos, covardes perante os ‘inimigos; não temem a Deus nem sai leais aos homens. deveres do príncipe I Ipara com as milícias.

MAQUIAVEL Nicolau. O Príncipe – Comentado por Napoleão Bonaparte. trad- Pietro Nassenti. 12a ed. , São Paulo: Editora ICIaret, 2007, 178p. Os príncipes, por conseguinte, não deveriam ter outro objetivo ou pensamento alem da guerra, suas leis e sua disciplina, nem I ‘estudar qualquer outro assunto; pois esta é a única arte que se espera de quem comanda. Tal é a sua importância que não só mantém no poder os que nasceram príncipes, mas torna oss[vel a homens comuns galgar a posição de soberano.

Observamos que, Iquando os príncipes se interessam mais pelas coisas amenas do que pelas armas, perdem seus domínios. Os príncipes nunca devem I ‘permitir, portanto, que seus pensamentos se afastem dos exercícios bélicos; exercícios que devem praticar na paz mais ainda que na guerra, de duas formas: pela ação física e pelo estudo. bons. É necessário, portanto, que o príncipe que deseja manter- se aprenda a agir sem bondade, I I faculdade que usará ou não, em cada caso, conforme seja necessario. ICap. X VI A liberdade ea parcimônia.

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