Orçamento
Orçamento Empresarial-(OE) DEFINIÇÕES 1 -“enfoque sistemático e formal na execução das responsabilidades de planejamento, coordenação e controle da administração, segundo. Envolvem a preparação e utilização de: * Objetivos globais de longo prazo da empresa; * Um plano de resultados, de longo prazo, desenvolvido em termos gerais; * Um plano de resultados, de curto prazo, detalhado de acordo com diferentes n[veis * Um sistema d 2- “Focaliza diretame ao planejamento glo administração por ob 8 p bilidade; e desempenho”. onal e sistemática o dando ênfase ? ealista na execução as tarefas administrativas”; 3- “O Planejamento e Controle de Resultados, embora se apóie em conceitos importantes, constitui basicamente um instrumento de administração, e não pode ser superior ao indivíduo ou grupo que o utiliza”. Orçamento de Vendas * Base: objetivos da empresa, estratégias da empresa, previsão de vendas. * Deve-se elaborar: um plano de promoção de vendas e publicidade, um plano de despesas de vendas, um plano de marketing.
Princípios Fundamentais * Os Fundamentos do Planejamento e Controle de Resultados: Administração em seu uso; * Elaboração de um Plano Realista de Vendas; Estabelecimento de Objetivos e Padrões Realistas; * Comunicação Adequada de Atitudes, Políticas e Diretrizes pelos Niveis Administrativos Superiores; * Obtenção de Flexibilidade Administrativa no Uso do Sistema; * Atualização do Sistema de acordo com o Dinamismo do Meio em que a Administração atua; * Dentre outras, como: Exige uma estrutura administrativa adequada; Exige dados contábeis históricos adequados e apropriados; Destaca áreas de eficiência ou ineficiência; etc Principais Desvantagens * O Plano de Resultados baseia-se em Estimativas; * Um Programa de Planejamento e Controle de Resultados deve er permanentemente adaptado às circunstâncias existentes; * A execução de um Plano de Resultados nao é automática; * O Plano de Resultados não toma o lugar da administração. FUNÇÕES Especificar as receitas. Servir de base para a elaboração dos demais planos DIVISÃO TEMPORAL Planejamento a Longo Prazo Elaborado em bases anuais LI Previsão para a economia n Previsão para a indústria D Previsão para a empresa Planejamento a curto prazo LI Elaborado em bases mensais, bimestrais, trimestrais, semestrais CJ Levantamento e análise dos históricos Elaboração das projeções e previsões
LI Adequação das projeções e previsões Formalização e aprovação Aspectos gerais a serem considerados Adequação à realidade 20F (mat. Básico; azulejos; conexões; etc. ) por produto Por clientes Utilização de computadores n Cada vez mais a utilização de computadores pode ajudar na elaboração de melhores planos. Análise dos históricos LI Análise de correlações; hábitos de consumo; etc. n Projeções e simulações Etapas do Orçamento de Vendas Primeira Levantamento e análise dos históricos Histórico de elementos internos Volume de vendas Valores de vendas Clientes atendidos Distribuição por regiões Market share Etc.
Histórico de elementos externos Inflação Crescimento demográfico Comportamento da concorrência Comportamento dos clientes e não clientes Segunda Elaboração de projeções e previsões Métodos baseados em julgamentos Análise das tendências de vendas Opinião dos vendedores Opinião dos executivos Métodos estatísticos Ritmos econômicos Analogia e transposição históricas Métodos específicos 30F LI Efeito da alavancagem operacional Adequação às estratégias Crescimento, mercados, ciclo de vida dos produtos, novos negócios, etc. Quarta Formalização, aprovação e divulgação Elementos de controle Possibilidade Realimentação do processo de planejamento Utilização para tomada de decisões e ações Garantir comprometimento dos diversos níveis Possibilitar comunicação 80% do sucesso de um bom plano depende da comunicação bem feita O plano ou orçamento de vendas deve representar os objetivos reais da organização e buscar o comprometimento de seus integrantes com o que está estabelecido.
Para a composição do orçamento de vendas é necessário obter- Os produtos que compõem o mix; As previsões de quantidades estimadas; O preço médio praticado por produto, por região, etc; LI Os preços unitários dos itens; Alternativas para aumento da receita – EXERCÍCIO: EXEMPLO Proposta inicial Aumento de preços em Aumento de volume em Quantidade 10. 000 10. 000 11. 000 Preço de venda unitário 1,00 1,10 1,00 Receita de venda 10. 000,00 11. 000,00 11. 000,00 custos (7. 000,00) (7. 000,00) (7. 400,00) (3. 000,00) (3. 000,00) (4. 000,00 4. 400 00) Lucro antes do Imposto 3. oo 3. 600,00 4 18 Ano 2 Ano 3 Janeiro 5. 000 7. 500 7. 500 Fevereiro 5. 000 5. 000 7. 500 Total 10. 000 12. 500 15. 00 II 12500/10000 1,25; 12 15000/12500 1,20 M I = +1 = 1,25 ou 25 % Crescimento do Mercado e da Empresa índice de Crescimento do Mercado — ICM D Método no qual utiliza-se das informações do mercado, em geral, procurando conhecer o crescimento do mercado em que atua. n índice de Crescimento da Empresa — MC No caso deste índice, é necessário que a empresa trace uma meta de crescimento para novo período. Crescimento Total n índice de crescimento total — IT CJ Consiste na união de todos os índices comentados anteriormente, ou seja, IM, ICM e MC, por meio da seguinte fórmula: Exemplo Mês Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Janeiro 5. 000 7. 500 7. 500 10. 30 Fevereiro 5. 000 5. 000 7. 500 10. 830 Total 10. 000 12. 500 15. 000 21. 660 DADOS: Resultados do ano 1 -2 e 3, quadro acima; ICM = 5% e MC = 10%. Calcular o IT para o ano 4, referente aos meses de janeiro e fevereiro e total = 1,25 XCI + 0,05) + 1,10) IT 1,25x 1,05 x 1,10 T = 1,44375 1,444 VENDAS DO ANO 4 = IT x s 8 = 1,444 10. 830 na empresa no proximo exercicio. A empresa poderá utilizar algumas de suas peças em vez de todo o seu conjunto. Estas peças não oferecerão uma visão de conjunto mas darão, à Direção da empresa, elementos capazes de oferecer informações na parte financeira, a saber: — Orçamento de Receita + VENDAS
Orçamento de Produção 3 – Orçamento de Insumos 4 – Orçamento de Manutenção 5 – Orçamento de Mão-de-Obra 6 – Orçamento de Despesas Administrativas 7 – Orçamento de Aquisição ou Reposição do Ativo Imobilizado 8 – Orçamento de Compras 9 – Orçamento de Despesas com Vendas 10 – Orçamento de Impostos, Taxas e Contribuições 12 – Orçamento de Investimentos 18 – Orçamento de Crédito Operacional – Orçamento de Amortização do Principal de Empréstimos ou 21 Financiamentos Provisionados ou a Paga 24 – Orçamento de Novos Empréstimos 27 – Orçamento de Patrimônio Líquido (só item 27. 1) (*) 9 – Orçamento de Empréstimos ou Financiamentos 30 – Orçamento de Fluxo de Caixa (*) Capital Realizado: é o montante efetivamente desembolsado pelos acionistas ordinários e preferenciais. Examinando-se o seu conjunto, verifica-se que, em termos financeiros, a Direção da empresa terá um respaldo com estas peças orçamentárias, tendo condições de conhecer os problemas de caixa para o período orçado.
Um volume maior informações se obtém se, a este grupamento, forem incluídas as peças a seguir: 11 – Orçamento de Ativo Imobilizado 13 – Orçamento de Ativo Diferido 14 – Orçamento de Correc OF Exercicio A empresa que tiver implantado este conjunto de peças orçamentárias terá dado um importante passo, em sua Administração, pelo fato de que estas peças orçamentárias oferecem condições de se prever e manter sob controle, com elevado grau de precisão, a sua posição financeira e econômica. CRITÉRIOS DE VALORES PARA ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO Moeda estável — os valores do orçamento não sofrerão reajustes no período orçado. Elaboração do orçamento: Neste caso, torna-se a moeda do mês base em que se iniciou a elaboração do orçamento pelo periodo orçado.
Este orçamento é de fácil elaboração, pois ela será uma monótona repetição de números, mas distanciado da realidade, por definição. Acompanhamento do orçamento: A comparação da execução orçamentária será mera comparação dos números, sem significado, mesmo com aplicação de um “índice de deflação”. Exemplo: Se não tem aumento salarial, mas tem aumento do quadro de pessoal, quando se aplicar o “índice de deflação”, haverá aumento dos gastos com pessoal, mas a Direção não saberá o real motivo do acréscimo da conta salário. É aplicado a quaisquer itens do orçamento. Moeda instável – os valores do orçamento sofrerão reajustes segundo um índice de inflação, previamente definido, no período orçado.
Elaboração do orçamento: reconhecendo-se a instabilidade da moeda, será introduzido um “Índice de inflação” nos valores de cada item do orçamento. Assim, para cada mês, será acrescido um valor para cada item, correspondente ao índice de desvalorização da moeda, previamente definido. orçamentária apresentará números com vantagens em relação ao orçamento com moeda es procura-se “inflar os 8 com vantagens em relação ao orçamento com moeda estável, orque procura-se “inflar’ os numeros na época da sua elaboração. O resultado em comparação com o da moeda estável será o mesmo, porque se aplica o “índice de deflação” e na moeda instável aplica-se a o “indice de inflação”.
A elaboração do orçamento em moeda estável leva uma vantagem, quando da comparação dos resultados, porque, ao ser aplicado o “índice de deflação”, este índice já é conhecido, enquanto, a aplicação do “índice de inflação”, em moeda instável, é apenas uma prewsao. Moeda corrente – os valores do orçamento sofrerão reajustes de cordo com a previsão de alteração, em cada valor, nos meses respectivos do período orçado. Elaboração do orçamento: Ao elaborar um orçamento tendo o valor de cada item à moeda corrente, será necessário examinar, em cada um deles, a sua alteração de valor durante o período orçado. Se faz necessário examinar, em cada item, as razões que poderão conduzir a um aumento do seu valor durante o período orçado e as épocas destes aumentos. Ex. aumentos de matérias-primas, mão-de-obra, sobressalentes, Acompanhamento do orçamento: neste critério, nao haverá necessidade de se aplicar “indice de deflação” ou “índice de nflação”. A comparação entre o valor orçado e o valor executado deverá ser direta. Poderá ser feita uma comparação entre os preços unitários orçados e os preços unitários efetivamente praticados, nas épocas em que se está efetuando a comparação Moeda forte — os valores do orçamento serão absolutamente estáveis (dólar, euro… ). Elaboração do orçamento: O orçamento elaborado neste critério em termos de valores orçados é absolutamente estável.
Os valores dos itens do orçamento são traduzidos, 80F de valores orçados é absolutamente estável. Os valores dos itens o orçamento são traduzidos, na data base, para moeda forte. Por exemplo, o dólar, o euro. Todos os itens serão traduzidos para a moeda forte. Neste caso, este critério, na elaboração do orçamento, fica igual ao critério da moeda estável. Acompanhamento do orçamento: na comparação da execução orçamentária, os valores em Reais, nas épocas da comparação, serão traduzidos, com base no valor nominal da moeda forte, para a moeda forte. Deste modo, será possível saber se os valores dos itens do orçamento mantiveram ou não o seu poder aquisitivo.
O orçamento terá condições de informar as causa que evaram às divergências entre os valores orçados e os realizados. Ao efetuar a comparação entre os valores unitários acumulados e o valor da época (mês, por exemplo) com os valores orçados em moeda forte, será possível definir o ganho ou perda no período acumulado e da época de comparação. ESQUEMA DE FLUXO DE INFORMAÇOES DOS ORÇAMENTOS (PIS + cofins) Produção Vendas Compras Impostos Insumos Custos caxa Manutenção Mão de Obra Despesas Administrativas Aquisição de Ativos Valores ($) Passivo Circulante Demonstração de Resultado Balanço Fluxo de Caixa caixa Ativo Imobilizado 0 DF 18