Poetas pernambucanos
Evolução Colégio e Curso ESCRITORES PERNAM ar 8 to view nut*ge Jaboatão dos Guararapes, 26 de maio de 2008 INTRODUÇAO Mérito de Guararapes, sendo condecorado com a Grã-Cruz da Ordem. Ali é inaugurada uma exposição bibliográfica de sua obra, no Palácio do Governo de Pernambuco; em 1984 ganha o Prêmio Monho Reclfe, no ano seguinte, publica os poemas de “Agrestes”. Nesse livro há uma sessão dedicada à morte (“A indesejada das gentes”).
Em 1 986 é agraciado com o titulo de Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal de Pernambuco; no Recife, em 1988, lança sua antologia “Poemas pernambucanos”; é eleito ara a Academia Pernambucana de Letras. Recebe os seguintes prêmios: Criadores de Cultura da Prefeitura do Recife, Luis de Camões (concedido conjuntamente pelos governos de Portugal e do Brasil), em Lisboa. Morre em agosto de 1 999, mas de’xa para Pernambuco e para o mundo sua vasta e grandiosa obra.
Ascenso Ferreira Poeta pernambucano, Ascenso Ferreira nasceu na cidade de Palmares em 1895. Começou a atividade literária enganado, compondo sonetos, baladas e madrigais. Depois da “Semana de Arte Moderna” e com a influência de Guilherme de Almeida, Manuel Bandeira e de Mário de Andrade, tomou rumos novos e chou um caminho que o conduziria a uma situação interessante nas letras pernambucanas e nacionais.
Voltou-se para os temas regionais de sua terra, o que o fez ficar mais conhecido em PE, em que foram reunidos em seus livros “Catimbó” (1927), “Cana caiana” (1939), “Poemas 1922-1951” (1951), “Poemas 1922-1953” (1953), “catimbó e outros poemas” (1963), “Poemas” (1981) e “Eu vo 1922-1951 ” (1951), “Poemas 1922-1953” (1953), “Catimbó e outros poemas” (1963), “Poemas” (1981) e “Eu voltarei ao sol da primavera” (1985). Foram publicados em 1986, “O Maracatu”, “Presépios e pastoris” e “O Bumba-Meu-Boi: Ensaios Folclóricos”, m livro organizado por Roberto Benjamin.
Distingue-se não pela quantidade, mas pela qualidade, atingindo efeitos novos, originais, imprevistos, destacando-se principalmente pelo tom humorístico e satírico em suas obras. O poeta faleceu na cidade do Recife (PE), em 1965. Jomard Muniz de Brito Escritor, professor universitário e cineasta, nasceu no Recife, em 08/04/1937. Ocupou vários cargos públicos na área cultural, entre eles: diretor do Departamento de Extensão Cultural da Universidade Federal de Pernambuco e diretor da Fundação de Cultura da Cidade do Recife. Autor de vários livros, entre os quais “Contradições do Homem
Brasileiro”, “Do Modernismo à Bossa Nova’ , “Vanguarda e Retaguarda da Cultura Brasileira Joaquim Cardozo Joaquim Cardozo nasceu no Recife, em 26 de agosto de 1897. Iniciou-se na literatura por influência de um dos irmãos, poeta parnasiano, falecido aos 23 anos. Fez seus primeiros estudos em diversos colégios do Recife, matriculando-se depois no Ginásio Pernambucano. Fundou o jornal literário “O Arrabalde”, junto com Benedito e Honório Monte várias charges políticas Diário de Pernambuco e no Diário da Tarde. Formou-se em Engenharia pela Faculdade de Engenharia de Pernambuco, em 930, e tornou-se professor.
Em 1940, após ter sido demitido do cargo de professor, mudou-se para o Rio de Janeiro, aceitando o convite para fazer alguns trabalhos de engenharia com Oscar Niemeyer. Foi um dos fundadores da Escola de Belas Artes de Pernambuco. Pertenceu à Academia Pernambucana de Letras, ocupando a Cadeira na 39. Faleceu em 4 de novembro de 1978, aos 81 anos, deixando muitas obras, tais quais: Poemas (1 947); Prelúdio e Elegia de uma Despedida (1952); O Coronel de Macambira – teatro (1953); Signo Estrelado (1960); De uma Noite de Festa (1971); Poesias Completas (1971); Os Anjos e os
Demônios de Deus – teatro (1973); O Capataz de Salema – teatro (1 975); Antônio Conselheiro e Marechal Boi de Carro – teatro. Ariano Suassuna Nasceu na Paraíba, mas depois mudou-se para Pernambuco, onde teve seus maiores feitos tanto na literatura como na cultura pernambucana e brasileira. Dramaturgo, romancista, poeta, ensaísta, defensor da cultura popular, das raízes brasileiras e, especialmente nordestinas. Em 1946, entrou para a Faculdade de Direito do Recife, onde conheceu um grupo de escritores, atores, poetas, romancistas e pessoas interessadas em arte e literatura, entre os quais, Hermilo Borba Filho, com o qual Ariano fundou o
Teatro de Estudantes de Pernambuco. Foi membro fundador do Conselho Federal de Cultura, e do Conselho Estadu PAGF Estudantes de Pernambuco. Foi membro fundador do Conselho Federal de Cultura, e do Conselho Estadual de Cultura de Pernambuco. De 1975 a 1978 foi Secretário de Educação e Cultura do Reclfe. Doutorou-se em História pela universidade Federal de Pernambuco, em 1976. Foi professor da UFPE por 32 anos, onde ensinou Estética e Teoria do Teatro, Literatura Brasileira e História da Cultura Brasileira. Em agosto de 1989, foi eleito por aclamação para a Academia Brasileira de Letras. Recebeu o prêmio Nicolau Carlos Magno, em 1948.
Algumas de suas principais obras são: Uma mulher vestida de sol (1947); O desertor de Princesa (1948); Os homens de barro(1949); Auto de João da Cruz (1949); O arco desabado (1952); Auto da Compadecida (1 955); O santo e a porca (1 957); O casamento suspeitoso (1 pena e a lei (1959); Farsa da boa preguiça (1960); A caseira e a Catarina (1962); Romance d a pedra do reino e o príncipe de Sangue do Vai-e-Volta. Clarice Lispector Enigmática, misteriosa e insolúvel. Clarice Lispector era tida como uma incógnita do meio literário. Apesar de não ser Pernambucana deixou em Pernambuco sua “marca literária”.
Nasceu na Ucrânia em 1920, mas em 1929 parte para o Recife, onde fica por 10 anos. Mesmo não residindo em Pernambuco por muito tempo, gua dou o orgulho de ter pertencido ao Nordeste, como mesma diz em uma entrevista: “Guardo de Pernambuco até o sotaque. Quem vive ou viveu no Nordeste tem uma fortuna de ser brasileiro Pernambuco até o sotaque. Quem vive ou viveu no Nordeste tem uma fortuna de ser brasileiro muito especial”. Desde quando era menina já escrevia suas histonas, sempre recusadas pelo Diário de Pernambuco, que mantinha uma página infantil, porque elas ão tinham enredo e fatos – apenas sensações.
Algumas de suas principais obras são: O lustre (romance, 1946); Laços de família (contos, 1960); A maça no escuro (romance, 1961); A paixão segundo G. H. (romance, 1964); IJma aprendizagem ou o livro dos prazeres (romance, 1969). Carlos Pena Filho Carlos pena Filho fez no Recife sua vida de poeta. Em 1952 publicou seu primeiro livro de poesias, “O tempo da busca”. Em 1955, “Memórias do boi Serapião”, ilustrado por Aloísio Magalhães. “A vertigem lúcida” foi publicado em 1958, e, no ano seguinte, sua obra foi reunida no “Livro Geral”.
Organizada or seu biografo Edilberto Coutinho, em 1983 foi publicada a antologia “Os melhores poemas de Carlos Pena Filho”. Em parceria com Capiba, renomado músico pernambucano, foi autor de letras de músicas de sucesso, entre as quais destacamos “A mesma rosa amarela”, incorporada ao movimento da Bossa Nova na voz de Maysa. Carlos Pena Filho morreu precoce e tragicamente em julho de 1960, vítima de um acidente automobilístico. Foi da redação do “Jornal do Comércio” — onde trabalhava — que pegou carona no carro que se chocou com um ônibus. No jornal assinou duas colunas: “Literatura” e “Rosa dos
Ventos”. Cinco dias antes da sua mor assinou duas colunas: “Literatura” e “Rosa dos Ventos”. Cinco dias antes da sua morte, 26/6/60, foi publicado no JC seu último poema. Chico Science Nascido em Olinda em março de 1966, Francisco de Assis França, mais conhecido por Chico Science, foi um cantor e compositor pernambucano, um dos principais colaboradores do movimento manguebeat(ou manguebit) em meados da década de 1990. Líder da banda Chico Science & Nação Zumbl. Contribuiu para a cultura pernambucana com toda a sua prosa e linguajar popular, como ele mesmo denuncia em suas músicas.
Infelizmente morreu muito cedo, mas deixou ativo seu pensamento da soberania cultural de Pernambuco, como demonstrava junto com seu amigo também Pernambucano Fred 04(da Mundo Livre SIA) no manifesto “Caranguejos com Cérebro”. Conclusão O objetivo do trabalho, creio eu que tenha sido concluído, que era aproximar cada vez mais, desde cedo as pessoas com a cultura de sua propria região, que no caso se trata da cultura pernambucana. Muitos não sabem o quão rica é a cultura de nosso Estado, que pode ser notada em literatura, música, teatro, cinema, etc. Há uma diver grande de escritores que
Soneto oco Neste papel levanta-se um soneto, de lembranças antigas sustentado, pássaro de museu, bicho empalhado, madeira apodrecida de coreto. De tempo e tempo e tempo alimentado, sendo em fraco metal, agora é preto. E talvez seja apenas um soneto de si mesmo nascido e organizado. Mas ninguém o verá? Ninguém. Nem eu, pois não sei como foi arquitetado e nem me lembro quando apareceu. Lembranças são lembranças, mesmo pobres, olha pois este jogo de exilado e vê se entre as lembranças te descobres. Filosofia Hora de comer — comer! Hora de dormir — dormir! Hora de vadiar — vadiar! PAGF8rl(F8