Renascentistas

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 4 2. GALILEU GALILEI 5 2. 1 AVIDA DE GALILEU GALILE15 2. 2 GALILEU GALILEI A TEORIA DE COPÉRNICO 6 2. 3 APONTA O TELESCÓPIO PARA O CÉU 6 2. 4 GALILEU E OS DIÁLOGOS 6 3. RENE DESCARTES 8 3. 1 ASIJA VIDA8 3. 2 0 MÉTODO 9 3. 3 A METAFÍSICA 10 4. O FRANCIS BACON 4. 1 BIOGRAFIA 12 4. 2 ESBOÇO RACION 5. ISAAC NEWTON I 2 Swipetoviewn ‘t p ENT[FICA 13 5. 1 SUA VIDA E SUAS DESCOBERTAS 14 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 17 REFERÊNCIAS 19 1 INTRODUÇÃO No presente trabalho descrevem-se características dos maiores pensadores dos séculos passados tais como: Galileu Galilei, René

Descartes, Francis Bacon e Isaac Newton. Galileu quando tinha GALILEI Físico, matemático, astrônomo, filósofo, literato; nasceu na cidade de Pisa em 15 de Fevereiro de 1564. Filho de Vicenzo Galilei, músico. Desde cedo, demonstrou ser bom estudante. Sua familia mudou-se para Florença em 1 574 e Galileu foi educado pelos monges do mosteiro de Camaldolese, em uma cidade vizinha. (Unicamp, 2010). Em 1581, com apenas 17 anos de idade, Galileu começou a estudar Medicina na Universidade de Pisa. Seu interesse pela Medicina nunca evoluiu, porém era grande seu interesse pela Física e matemática.

Aos 17 anos, assistindo a uma cerimônia na catedral de Pisa, observou um lustre que oscilava no teto. Controlando o tempo pelos seus próprios batimentos cardíacos, verificou que o intervalo entre cada oscilação era sempre o mesmo, não importando a amplitude do movimento. Repetiu a experiência mais tarde, e sugeriu que essa característica do pêndulo poderia tornar os relógios mais precisos. Galileu, ao abandonar a Faculdade de Medicina, foi lecionar em Florença. Durante os quatro anos em que trabalhou ali, publicou um trabalho em que descrevia a balança hidrostática, uma invenção sua.

Graças a esse trabalho, tornou-se aos 25 anos, professor de Matemática, e foi lecionar na Universidade de Pisa. Em Pádua, onde viveu dezoito anos – de 1592 a 1610 – lecionando matemática, Já estava convencido do acerto das teorias de Copérnico sobre a movimentação dos astros, mas em suas aulas continuava a ensinar que a Terra era o centro do Universo, e em torno dela giravam planetas e estrelas. Não tinha medo da nquisição 22 centro do Universo, e em torno dela giravam planetas e estrelas. Não tinha medo da Inquisição ainda, pois nessa época a Igreja não dava importância ao assunto.

Conforme confessou numa arta escrita a Kepler, datada de 1 597 temia ser ridicularizado. E tinha razão. A mobilidade da Terra não era apenas uma teoria defendida pela tradição da escola de Aristóteles, mas, sobretudo parecia perfeitamente de acordo com o senso comum. (Unicamp, 2010). Qualquer pessoa pode observar, diariamente, que o Sol, a Lua e as estrelas se movimentam; no entanto, nada havia, na época, que pudesse mostrar o movimento da Terra, sugerido apenas teoricamente em complicados cálculos matemáticos.

Defendeu as teorias de Copérnico, pelo que incorreu na perseguição do Santo Ofício, defensor do sistema ptolomaico. Teve um primeiro processo e foi proibido de continuar a defender o sistema copernicano. Mas não obedeceu e assim teve novo processo. Embora muito doente, foi obrigado a deslocar-se a Roma e condenado ao cárcere. A pena foi depois comutada em residência fixa, em Arcetri perto de Florença. Continuou trabalhar apesar de ter ficado cego, assistido por muitos alunos entre os quais Evangelista Torricelli. Unicamp, 2010). 2. 2 GALILEU GALILEI E A TEORIA DE COPÉRNICO Em 1533, o matemático e astrônomo polonês Nicolau Copérnico publicara sua grande obra – Sobre as Revoluções dos Corpos Celestes – defendendo a teoria de que a Terra se move em torno do Sol e não o contrário. Essa teoria sena defendida e desenvolvida por Galileu e seu contemporâneo Johannes Kepler, que descreveu a tr seria defendida e desenvolvida por Galileu e seu contemporâneo Johannes Kepler, que descreveu a trajetória elíptica dos planetas.

A síntese desse trabalho foi a Teoria da Gravitação Universal, formulada pelo fisico inglês Isaac Newton que por coincidência nasceu em 1642, o mesmo ano em que Galileu morreu. Por ter afirmado que a Terra se move em torno do Sol, Galileu, um dos ênios da revolução cientiTica do século XVII foi preso e obrigado a uma retratação humilhante. (Unicamp, 2010). 2. 3 APONTA O TELESCÓPIO PARA O CÉU Galileu construiu seu próprio telescópio sem nunca ter visto um. Bastou-lhe a descrição do instrumento que aparecera em Veneza. O grande mérito de Galileu foi apontar o seu telescópio para o céu.

Descobriu, assim, tantas coisas novas que em poucos meses escreveu e publicou o Sidereus Nuncius (O Mensageiro das Estrelas), com apenas 24 páginas, mas rico em revelações. Relatou que a Lua não tem superfície lisa, mas está cheia de irregularidades, como a Terra. Percebeu que a Via Láctea não era constituída, como dizia Aristóteles, por “exalações celestiais”, mas era um aglomerado de estrelas. Viu uma quantidade muito maior de estrelas do que era possível a olho nu. E descobriu, também, quatro satélites girando em torno de Júpiter. Unicamp, 2010). 2. 4 GALILEU E OS DIÁLOGOS Em 1632, Galileu publicou os Diálogos sobre os dois maiores sistemas do mundo – Ptolomeu e Copérnico. A obra reproduzia uma conversa entre três personagens: Salviati, que defende as teses de Copérnico; Sagredo, um observador neutro; e Simplicius, defensor de Aristótel 4 22 ue defende as teses de Copérnico; Sagredo, um observador neutro; e Simplicius, defensor de Aristóteles e Ptolomeu. Salviati é sempre brilhante, Sagredo logo abandona a imparcialidade e passa a apoiá-lo com entusiasmo.

Simplicius é pouco mais que um idiota, ridicularizado do principio ao fim. Os Diálogos acabaram proibidos, Galileu foi interrogado diversas vezes, e mesmo sob ameaça de tortura, não confessou que acreditava mesmo no que dizia Copérnico. Galileu recebeu a sentença: os Diálogos ficaram proibidos, Galileu obrigado a negar a prisão domiciliar. Não se pode dizer que fora maltratado materialmente. Sua prisão era um apartamento de cinco aposentos, com janelas dando para os jardins do Vaticano, criado particular e mordomo para cuidar das refeições e do vinho.

Seus últimos anos de vida, na companhia dos discípulos Torricelli e Vicenza Viviani, foram dos mais produtivos. Em 1 636 terminou Diálogos relativos a duas novas ciências, obra na qual retoma, de forma ordenada, observações sobre dinâmica que fora acumulando durante toda a vida. Em 8 de Janeiro de 1642, Galileu morreu. Foi enterrado na Capela de Santa Croce, em Florença. (Unicamp, 2010). 3. RENÉ DESCARTES 3. 1 A SUA VIDA acompanhará por toda sua Vida: meditar no próprio leito.

Apesar de apreciado por seus professores, ele se declara, no “Discurso sobre o Método”, decepcionado com o ensino que lhe foi ministrado: a filosofia escolástica nao conduz a nenhuma verdade IndiscutiVel, “Não encontramos aí nenhuma coisa sobre a qual não se discuta”. Só as matemáticas demonstram o que afirmam: “As matemáticas agradavam-me, sobretudo por causa da certeza e da evidência de seus raciocínios”. Mas as matemáticas são uma exceção, uma vez que ainda não se tentou aplicar seu rigoroso método a outros domínios. (Madjarof,

Descarte, decepcionado com a escola, parte à procura de novas fontes de conhecimento, a saber, longe dos livros e dos regentes de colégio, a experiência da vida e a reflexão pessoal: “Assim que a idade me permitiu sair da sujeição a meus preceptores, abandonei inteiramente o estudo das letras; e resolvendo não procurar outra ciência que aquela que poderia ser encontrada em mim mesmo ou no grande livro do mundo, empreguei o resto de minha juventude em viajar, em ver cortes e exércitos, conviver com pessoas de diversos temperamentos e condições”.

Após alguns meses de elegante lazer com sua familia em Rennes, nde se ocupa com equitação e esgrima (chega mesmo a redigir um tratado de esgrima, hoje perdido), Foi para Holanda onde estava engajado no exército do príncipe Maurício de Nassau. Na Holanda, ocupou-se, sobretudo com matemática, ao lado de Isaac Beeckman. É dessa época (tem cerca de 20 anos) que data sua misteriosa divisa. Eu caminho mascarado. Segundo Pierre Fr 6 OF22 época (tem cerca de 20 anos) que data sua misteriosa divisa. Eu caminho mascarado.

Segundo Pierre Frederix, Descartes quer apenas significar que é um jovem sábio disfarçado de soldado. (Madjarof, 2010). A 10 de novembro de 1619, sonhos maravilhosos advertem que stá destinado a juntar todos os conhecimentos humanos por meio de uma “ciência admirável” da qual será o inventor. Mas ele esperou até 1628 para escrever um pequeno livro em latim, as “Regras para a direção do espirito”. A idéia fundamental que se encontra no livro é a de que a unidade do espírito humano deve permitir a invenção de um método universal.

Em seguida, Descartes prepara uma obra de física, o Tratado do mundo, a cuja publicação ele abandona. Em 1633 toma conhecimento da condenação de Galileu. É certo que ele nada tem a temer da Inquisição. Entre 1629 e 1649, ele vive na Holanda, país rotestante. Mas Descartes, de um lado é católico sincero (embora pouco devoto), de outro, ele antes de tudo quer fugir das contestações e preservar a própria paz. (Madjarof, Finalmente, em 1637, ele se decide a publicar três pequenos resumos de sua obra científica: A Dióptrica, Os Meteoros e a Geometria.

Esses resumos, que quase não são lidos atualmente, são acompanhados por um prefácio e esse prefácio foi que se tornou famoso: é o Discurso sobre o Método. Ele faz ver que o seu método, inspirado nas matemáticas, é capaz de provar rigorosamente a existência de Deus e o primado da alma sobre o orpo. Desse modo, ele quer preparar os espíritos para, um dia, aceitarem todas as consequências do método modo, ele quer preparar os espíritos para, um dia, aceitarem todas as conseqüências do método – inclusive o movimento da Terra em torno do Sol. Isto não quer dizer que a metafísica seja, para Descartes, um simples acessório.

Muito pelo contrário. Em 1641, aparecem as Meditações Metafísicas, sua obra-prima, acompanhadas de respostas às objeções. Em 1644, ele publica uma espécie de manual cartesiano. Os Princípios de Filosofia, dedicado à princesa palatina Elisabeth, de quem ele é, em certo entido, o diretor de consciência e com quem troca Importante correspondência. Em 1644, por ocasião da rápida viagem a Paris, Descartes encontra o embaixador da frança junto à corte sueca, Chanut, que o põe em contato com a rainha Cristina. Esta última chama Descartes para junto de si.

O filósofo, não antes de encarregar seu editor de imprimir, para antes do outono, seu Tratado das Paixões – embarca para Amsterdã e chega a Estocolmo em outubro de 1649. É ao surgir da aurora (5 da manhã! ) que ele dá lições de filosofia cartesiana à sua real discípula. Descartes, que sofre muito com o frio, logo se rrepende, ele que “nasceu nos jardins da Touraine”, para ter vindo “viver no país dos ursos, entre rochedos e geleiras”. Mas é demasiado tarde. Contrai uma pneumonia e se recusa a ingerir as drogas dos charlatões e a sofrer sangrias sistemáticas, morrendo a 9 de fevereiro de 1650.

Seu caixão, alguns anos mais tarde, foi transportado para a França. Luís XIV proibiu os funerais solenes e o elogio público do defunto: desde 1 662 a Igreja Católica Romana, à qual ele parece ter se submet elogio público do defunto: desde 1 662 a Igreja Católica Romana, à qual ele parece ter se submetido sempre e com humildade. 3. 0 MÉTODO Descartes quer estabelecer um método universal, inspirado no rigor matemático e em suas “longas cadeias de razão” A primeira regra é a evidência: nao admitir “nenhuma coisa como verdadeira se não a reconheço evidentemente como tal”.

Em outras palavras, evitar toda “precipitação” e toda “prevenção” (preconceitos) e só ter por verdadeiro o que for claro e distinto, isto é, o que “eu não tenho a menor oportunidade de duvidar”. A segunda é a regra da análise: “dividir cada uma das dificuldades em tantas parcelas quantas forem possíveis”. A terceira é a regra da síntese: “concluir por ordem meus ensamentos, começando pelos objetos mais simples e mais fáceis de conhecer para, aos poucos, ascender, como que por meio de degraus, aos mais complexos”. A última é a dos “desmembramentos tão complexos… ponto de estar certo de nada ter omitido”. Se esse método tornou-se muito célebre, foi porque os séculos posteriores viram nele uma manifestação do livre exame e do racionalismo. (Madjarof, 2010). Aristóteles disse” não é mais um argumento sem réplica! Só contam a clareza e a distinção das idéias. Os filósofos do século XVIII estenderão esse método a dois domínios de que Descartes, ? importante ressaltar, o excluiu expressamente: o político e o religioso (Descartes é conservador em política e coloca as “verdades da fé” ao abrigo de seu método).

O método é racionalista porque a evidência de q coloca as ‘Verdades da fé” ao abrigo de seu método). O método é racionalista porque a evidência de que Descartes parte não é, de modo algum, a evidência sensível e empírica. Os sentidos nos enganam, suas indicações são confusas e obscuras, só as idéias da razão são claras e distintas. O ato da razão que percebe diretamente os primeiros princípios é a intuição. A dedução limita-se a veicular, ao longo das belas cadeias da razão, a evidência intuitiva das “naturezas simples”.

A dedução nada mais é do que uma intuição continuada. (Madjarof, 2010). 3. 3 A METAFISICA No Discurso sobre o Método, Descartes pensa, sobretudo na ciência. Para bem compreender sua metafísica, é necessário ler as Meditações. Todos sabem que Descartes inicia seu itinerário espiritual com a dúvida. Mas é necessário compreender que essa dúvida tem outro alcance que a dúvida metódica do cientista. Descartes duvida voluntária e sistematicamente de tudo, desde ue possa encontrar um argumento, por mais frágil que seja. or conseguinte, os instrumentos da dúvida nada mais são do que os auxiliares psicológicos, de uma ascese, os instrumentos de um verdadeiro “exército espiritual”. Duvidemos dos sentidos, uma vez que eles freqüentemente nos enganam, pois, diz Descartes, nunca tenho certeza de estar sonhando ou de estar desperto! Existe, porém, uma coisa de que não posso duvidar, mesmo que o demônio queira sempre me enganar. Mesmo que tudo o que penso seja falso, resta a certeza de que eu penso. Nenhum objeto de pensamento resiste ? dúvida, mas o próprio ato de duvidar 0 DF 22

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