Resenha crítica
Resenha crítica Premium gychelida147 07, 2012 18 FACULDADE «RIOS – FAK PROFESSOR: Dr. Antonio Edson Martins DISCIPLINA: Metodologia da Pesquisa Cientifica DATA’ 08/07/2011 Resenha Crltica ar 18 to view nut*ge Chérida dos Santos Pereira Sousa Uruburetama — Ce / 2011 incluindo-se com elementos textuais de práxi, como uma introdução, conclusão e uma bibliografia. 3 PRINCIPAIS TESES DESENVOLVIDAS NA OBRA No Capítulo um Gadotti discute a autonomia da escola. or autonomia ele está querendo afirmar uma autodeterminação e auto-conscientização, ou seja, ser ela mesma a responsável na ireção de sua missão educativa, com base em sua natureza, que é educar. Não significa que a escola não possa ser influenciada pelas mudanças sociais a sua volta. É impossível a escola manter- se neutra as mudanças que acontecem, no espaço social em que ela se acha inserida. A autonomia escolar produz alunos autónomos. Na autonomia da escola os alunos são os principais agentes da construção de seu conhecimento. A autonomia acha-se sempre associada ? liberdade.
As teorias de Montaigne, Locke e Rousseau mostram, de acordo com Gadotti, que a criança tem participação dinâmica ativa no processo de sua aprendizagem. Essa era também a maneira socrática de ensinar. O discípulo aprende sozinho e com a orientação do mestre. Na Escola Tradicional o papel do educador é autoritário. A criança tinha que simplesmente calar a boca e escutar o professor. rusticamente era uma reprodução cansativa. A autonomia da escola associa os conteúdos à prática social, histórica e pessoal do aluno, tornando-o um ser consciente de seu papel.
A Escola Nova, em Dewey, propõe que se aprenda fazendo. Através da experiência é possível ter um conhecimento mais fundamentado na prática do que na teoria. Na Escola Tradicional a figura central era o professor. O professor ensinando e aluno escutando sem Oder demonstrar suas potenciali 18 professor. O professor ensinando e aluno escutando, sem poder demonstrar suas potencialidades, deixavam a mercê do docente a responsabilidade de se comprometer com o sucesso discente, o que se mostrava um revés na aprendizagem autentica.
Já na Escola Nova o aluno tornar-se o foco sobre o qual se convergia toda atenção educativa da escola. Ao passar-se para o aluno o foco das atenções, agora, é ele mesmo quem se torna responsavel pelo seu saber. O papel do professor passou a ser o e orientar. Toda forma de autoritarismo, é banido na forma de escola libertária e liberal, pautado na criança. Gadotti no Captulo dois descreve a autonomia e a autogestão. No capítulo um ele analisa o que é autonomia e seus aspectos. Agora, ele se focaliza na autogestão. Autogestão segundo ele não é participação e nem co- gestão.
Ela visa à transformação. Assim como a autonomia surgiu como uma resposta a política estatal e centralizadora na Europa, a autogestão também apareceu no cenário social como uma resposta nos anos 60 pela insatisfação ao sistema socialista burocrático. A autogestão não precisa de um poder simbólico representativo que centralize o poder. Sistemas autoritários concentram o poder em torno de si mesmo. A autogestão descentraliza o poder. Com a autogestão (auto: a sim mesmo) (gestão: administração) o trabalhador se gerencia a si mesmo.
Ele não participa do poder como um membro seletivo, mas ele possui a autoridade para administra-se a si mesmo. Esse é o principio ativo da autogestão. Pode parecer que no autoritarismo se ache somente negatlvidades. Só parece. A insatisfação social das massas com os regimes autoritários serv somente negatividades. Só parece. A insatisfação social das massas com os regimes autoritários serviu para nutrir nos teóricos, a responsabilidade como representantes do povo, de elaborar e criar modelos de sistemas sociais de governo mais justos que considerassem o povo que é governado.
Com relação à escola a autogestão tem o mesmo objetivo, o de proporcionar a liberdade entre participantes da educação, possibilitando transformações sociais na mesma direção. A autogestão escolar não tem nada a ver com administração burocrática que é feita por gestores, professores e a direção. Tem a ver com a autonomia da criança. Por isso, se acha associada ? gestão institucional. A tentativa é libertar o aluno da dependência do professor, descartando a idéia de patrão-empregado no campo empresarial.
Assim como a autogestão surgiu para libertar à dependência patrão empregado, na escola autogestão é direcionada ao aluno gerenciar seu conhecimento. A escola não pode fazer voltar o aluno ao tradicionalismo dependente. Como foi tratada por Gadotti no capítulo um a criança precisa ter sua autonomia para aprender. Já na autogestão ela gerencia o conhecimento, a partir do seu saber, da orientação recebida e do oferecimento da escola ara essa construção. Essa era a teoria de Lobrot de outros teóricos.
O livro Concepção Dialética da Educação surgiu de uma experiência de Gadotti a partir de uma experiência no s anos de 1974 a 1977, em Genebra, na Suíça. Por isso, c tema do Capítulo três autogestão pedagógica: uma experiência vivida. O que na teoria seria difícil de obter, somente a prática poderia possibilitar uma experiencla viva. O ano uma experiencia viva. O ano foi de 1968, enquanto ele estudava com os mestres Lebrot e Ardoino, com as teorias da autogestão e a gestão pedagógica desafiantes, os estudantes reivindicavam a liberdade poder através de slogans, frases de efeito, protestos.
Uma Assembléia Geral foi instituída para votos na tentativa de permitir a participação de nas decisões da escola. A democracia havia triunfado. Ele dera a liberdade que os estudantes almejavam. No entanto, algo importante foi subestimado: a natureza do poder. Começou a restringlr o aceso de alguns que poda ou não participar da assembléia através do voto, de modo que foi diminuindo a participação das pessoas. O poder existe de uma maneira ou de outra. Sublevações, golpe militares, rebeliões para derribar ditadores. O que há comum entre todas essas rotações é poder para votar ao poder. ? melhorar as condições populares, mas se nada for feito com relação à natureza do poder terá sido em vão. Patilhom advertia: poder delegado era poder perdido. Depois da reviravolta havla m mais perguntas do que respostas. Autogestão deu poder aos alunos e funcionários. Eles havia tornaram mais conscientes. Haviam adquirido o que queriam, mas a que custo, parecia que a autogestão funcionou mais deixou o poder vazio. Gadottit cita Lebrot que mostrou que não valia a gestão pedagógica ou autogestão ou qualquer outra forma de expressão sem ética.
Era preciso que se regulamentasse procedessem com moral e ética. A ética poderia conduzi-los em melo às tumultuadas revoluções que pudesse envolver e obter resultados mais sa conduzi-los em meio às tumultuadas revoluções que pudesse envolver e obter resultados mais satisfatórios do que consciências acusadas, sentimento de vaio e ineficácia de uma manifestação popular. A democracia, o poder, o autoritarismo, a autogestão ou outros tipos de expressão de governo não pode ser entendidas com respostas definitivas para o problema de um governo mal e pecaminoso. É ingenuidade acreditar assim.
Pode melhorar ob alguns aspectos, mas não pode ser aceito com a resolução total dos problemas. Afirmar essa assertiva é ignorar a natureza dos problemas e do ser humano como ele realmente é e dar a história como inveridica dos fatos que atestam o fracasso das tentativas de revoltas, consultas e transformações sociais e institucionais. Capítulo quatro. Dentro do regime e governo do general Figueiredo, presidente do Brasil, como antigamente, os educadores brasileiros idealizavam uma política educacional participativa, diferente da que era exercida por escolas que ensinavam a maneira que era determinada a ensinar.
A autoridade que faz gemer sob o poder gera a ansiedade de justiça e igualdade para todos. Esse é o tema predominante deste capitulo: autonomia da escola e educação brasileira. É interessante e curioso que justamente no caos Politico que era o governo brasileiro ter surgido essa inquietação dos educadores do Brasil. Nessa época surgiram as eleições municipais e transitava a aprovação da LDB. Os CIEPs (Centros Integrados de Escolas Públicas) foram criados também a esse momento, precisamente em 1950.
Junto a ele se acha o CIACs (Centros Integrados de Apoio a Criança). Ambos visavam à melhoria na ducaçã PAGF 18 acha o CIACs (Centros Integrados de Apoio a Criança). Ambos visavam à melhoria na educação brasileira. Estados como Minas Gerais e São Paulo saíram na frente na educação. Líderes autoritários viam na escola uma extensão as suas pretensões manipuladoras da sociedade, oferecendo pacotes educacionais característicos de sua ideologia dominadora. Educadores libertários não concordavam com essa maneira de dirigir a escola.
A seu ver a escola era uma instituição que devia ser livre da astuta manipulação de certos lideres que dominaram de acordo com seus ideais totalitários. Não é de se admirar a resistência dos educadores e suas tentativas de uma educação livre do estado autoritário. A essa época surgiram os educadores e movimentos nacionais que tentaram abortar a influencia estatal sobre a escola. O comprometimento da educação é de todos. Com a revolução histórica do Leste Europeu o Estado passou a ser questionado quanto a seu papel de ser financiador da educação.
O estado seja autoritário ou democrático, vera como foi dito na escola uma extensão de sua política. Com o estado abalado a comunidade, nas pessoas de pais deve assumir também com o mesmo estado responsabilidade pela educação dos seus filhos. Educação é um direito de todos. Participar da educação também é um dever de todos. Uma autogestão escola e uma autonomia prima pelo exercício da democracia no espaço escolar Dentro da escola para a construção de um plano ela não deve contar unicamente por secretários como auxiliadores exteriores, deve com base na experiência de professores e alunos formar esse plano.
Ambos conhecem as dimensões das positividades e dificuldades professores e alunos formar esse plano. Ambos conhecem as dimensões das positividades e dificuldades que enfrentam a educação e aprendizagem feita na escola. Será mais eficiente contar com quem se acha todos os dias descobrindo a aprendizagem como um processo contínuo e dinâmico da educação. Essa e uma expressão da autonomia, embutido a ela se acha a liberdade e democracia de indagar e responder-se a si mesmo. Capítulo cinco Nas questões educacionais e em outras matérias o velho continente sempre sai na frente.
Na educação escolar não é diferente. Gadotti analisa que é tímido o que acontece no Brasil. Na Europa já ganha força. No entanto, as reformas educacionais na Europa não tendem a permanecer na Europa. Elas se espalham para o mundo inteiro. É disso que se trata o presente capitulo: Autonomia da escola nas recentes reformas educacionais na Europa. Por exemplo, a Itália por uma lei de no 29 admitiu que houvesse uma norma que garanta autonomia as escolas em questões jurídicas, administrativas e organizacionais.
O objetivo é fazer com que as escolas se ajudem mutuamente e funcionem como uma organização empresarial facilitando a reunião de outras escolas em torno da melhorai escolar e educacional. O mesmo tem feito países como Espanha e Portugal Mas qual a intenção e a natureza? É livrar de toda sistema pressivo seja real ou simbólico que escravize, impossibilite a organização, fira o princípio de liberdade, permita o livre exercício da liberdade com base na autonomia pessoa e organizacional. O modelo italiano favorece as escolas públicas do que as privadas.
As privadas nao dependem do Estado como fazem as públi as escolas públicas do que as privadas. As privadas não dependem do Estado como fazem as públicas. Com essa autogestão e autonomia liberdade legalmente a tende-se a superar o estigma de que escolas públicas são deficientes e de má qualidade. É um conceito alimentado pela pouca tenção que o Estado dar as escolas de seu próprio campo soberano. É um conceito que precisa ser desmitificado pela presença da democracia, das pessoas e da própria nação. É uma descentralização e autonomia caminhando juntas a um objetivo comum, a educação e sua melhoria.
Melhoria essa de qualidade. Capítulo seis Autonomia relativa da escola nenhum autonomista que se preze deve impacientar-se ou se frustrar com relação ? implementação da autonomia que não pode ser visto resultados mais concretos de sua aplicação. Por sua insatisfação apresente são reconhecidos como pessoas insatisfeitas. Mas a autonomia escolar é um processo gradual e contínuo, que requer exige por sua natureza tempo. Requer tempo por está relacionada lidar com pessoas, melhoria da educação, quebrar de paradigmas desatualizados e ineficazes. Como Gadotti cita Syders é conquistar incessantemente.
Gaddoti cita o professor Melchior que lista com a escola públic apoderai ser dividida. Para ele a escola está divida nas seguintes perspectivas autonomias: filosófica, política, administrativa, pedagógica e didática. A seguir ele mostra o que as escolas públicas não tem: autonomia filosófica, política, administrativa, inanceira. E explica porque. A escola não é autônoma filosófica por que não se integra a si mesma como faz a sociedade legalizando se por lel. Não é autônoma polltica porque el integra a si mesma como faz a sociedade legalizando se por lei.
Não é autônoma política porque ela deixaria de existir como sistema. Não é autônoma administrativa porque centraliza os recursos sejam pessoais ou materiais e por fim não é autônoma, financeira, porque depende de leis nacionais para funcionar, caso não recebe do estado elas fechariam. O que a escola detém então é apenas a autonomia pedagógica e didática. Ao ver de Melchior essa é um mito no ensino brasileiro, mas admite que ela pode avançar na autonomia da escola na questões politicas, levando a participar de assuntos que diz respeito a ela.
Gadotti pensa como Melchior que a escola não será autônoma a menos que sai das bases da burocracia. É de se pensar que para as escolas serem autônomas uma revolução seria a resposta? As escolas públicas só seriam autônomas administrativas como as privadas. Mas as escolas públicas estão a mercê da sociedade que a nutre e a estabelece. Uma revolução? Talvez, mas se trata mais de repensar e reavaliar pensar quais os melhores caminhos ue a escola pode percorrer para sua autonomia concreta. É uma situação difícil.
Mas pensando nas propostas mais corretas é possível, as escolas reverem seu papel na sociedade para que não sofram futuramente um colapso ou que se ponha em cheque sua funcionalidade diante da sociedade, não como uma mera extensão de um sistema opressivo, mas como uma entidade que pode promover autonomia. No Capítulo sete Gadotti trata de autonomia, participação e conselho escolar. O sistema de educação escolar do Brasil se baseia na centralização do poder, apesar da constituição garantir o exercício de democracia.