Resenha do livro filosofia da mente
Resenha do Livro Filosofia da Mente Entre cognição e comportamento: uma resenha do livro “Filosofia da Mente” do professor João Fernandes Teixeira Between cognition and behavior: a reporto f the book: “A filosofia da mente” of professor joão de Fernandes Teixeira ar 3 to view Trata-se de uma cole de sete artigos inédit teorias prontas defe lêmica, composta que expor nais. Os temas que compõem o subtítulo, quais sejam a neuroci ncia, a cogniçao e o comportamento, são amplamente contemplados.
O primeiro artigo trata do papel do mapeamento cerebral na discussão do problema mente-cerebro, discutindo a redominância (ou não) de modelos do cérebro sobre modelos computacionals da mente. De especial interesse é a analise que o autor faz do funcionalismo. Este seria compatível com versos equipotencioalistas do cérebro contrariando a tendência contemporânea ditada pela neurociência cognitiva que é o localizacionismo funcional. Jma conciliação entre Ester pontos de vista divergentes advem de uma critica do que João Teixeira batiza de funcionalismo digital, ou seja, o funcionalismo baseado em arquiteturas computacionais do tipo Von Neumann. lógicas não-classicas. De difícil leitura, João Teixeira recomenda ao leitor (já na introdução) que não tenha essa base que salte para o terceiro, uma vez que todos eles podem ser lidos independentemente. O terceiro artigo fala de emoções e apresenta a neurofenomenologia de Varela.
Uma comparação entre a abordagem das emoções feita por Damásio( Em busca de Espinosa) e Sartre (Esboço de uma teoria das emoções) é o tema central desse texto mostrando em que sentido a neurofenomenologia pode tornar convergentes a neurociência e a fenomenologia. Os ensaios que compõem a segunda parte (comportamento) ostram que é possível pensarmos uma continuidade entre behaviorismo radical e ciência cognitiva. Esta é a motivação do primeiro ensaio que abre essa seção, intitulado “Behaviorismo Radical e Ciência Cognitiva”, onde esta questão é abordada do ponto de vista historico.
A descontinuidade entre ciência cognitiva e behaviorismo radical é apresentada como fruto de um preconceito manualesco herdado de Chomsky. O ensaio seguinte, “A teoria do pensamento no behaviorismo radical: vagando entre Skinner, Dennet e Calvin” constitui um esforço para conceber o que teria sido uma teoria do pensamento no behaviorismo adical se Skinner tivesse conhecido o trabalho de dois cientistas cognitivos contemporâneos: Daniel Dennett e William Calvin.
Ao mostrar que o behaviorismo radical pode acomodar uma teoria do pensamento, Joao Teixeira procura desfazer uma típica caricatura simplificadora (entre as muitas existen PAGFarl(F3 pensamento, Joao Teixeira procura desfazer uma típica caricatura simplificadora (entre as muitas existentes) acerca da psclologia skinneriana. O terceiro ensaio da seção sobre comportamento ” Mais uma nota sobre o operante” rediscute essa noção – a mais mportante e mais complexa do behaviorismo radical — a luz de concepções contemporâneas.
Finalmente, o quarto ensaio, escrito para analistas do comportamento e intitulado “As bases neurais da equivalência de estímulos” empreende a fusão entre pesquisas em neurociência cognitiva e a teoria da equivalência de estímulos tal como é apresentada nas teorias de Sidman e Tailby, reforçando a idéia de uma continuidade entre ciência cognitiva e behaviorismo radical. A originalidade da obra esta na teoria que serve de pano de fundo para todos esses ensaios, que o autor denomina ehaviorismo neurocognitivo.
Segundo Teixeira, “o behaviorismo neurocognitivo fundamenta-se em duas premissas básicas. A primeira (capítulos a III) consiste em sustentar que o comportamento inteligente pode ser modelado e estudado computacionalmente (usando robôs dotados de lógicas clássicas ou não-classicas). A segunda, que o torna um behaviorismo sem caixa preta, consiste em sustentas que o cérebro e os estados mentais (pensamentos e emoções) podem ser considerados variáveis ambientais (capítulos V a VII)” Um livro inquietante e que é, antes de mais nada, uma grande provocação. PAGF3ÜF3