Revolução francesa
INTRODUÇAO Este trabalho da disciplina de Questão Social do curso de Serviço Social da Universidade Estadual do Oeste do Paraná encontra-se dividido em tópicos e tem como objetivo analisar as condições históricas em que se desenvolveu a Revolução Francesa nos aspectos políticos, econômicos, social e cultural. Estes elementos dava a base para se pensar o modo e a relação que se estabelece no mundo feudal, e mais tarde a introdução do sistema capitalista que emerge a condição dos trabalhadores assalariados.
Neste sentido se levanta as características fundamentais que eu impulso a Revolução Francesa, a qual exprime o movimento dos estamentos, qua choque, como se deu 3 usados para reprimir Swtp view nent page e benefícios que oco Também vão conter que entraram em ram os métodos s as consequenclas traços culturais que influenciaram de uma maneira direta ou indireta os acontecimentos da França que vão revelar um movimento de extrema importância que mostrou as correntes filosóficas Iluministas que embasou a revolução.
Portanto, neste contexto histórico vamos correlacionar os conceitos da atualidade expondo as contradições que envolvem o undo do trabalho e do capital, desta forma pondo em evidência às expressões da questão social que se manifesta claramente no sistema cap talista. 1 CONTEXTO HISTÓRICO, POLÍTICO E ECONÔMICO DA REVOLUÇAO FRANCESA. A Revolução Francesa iniciou-se em 1789 e foi até 1799, está revolução é de cunho político-econômico e e ideológico, ou seja, foi um movimento burguês de apoio do povo.
A estrutura francesa se conjuga num sistema monárquico feudal onde era dividida por estamentos, sendo o primeiro Estado o Clero, que se subdivide em alto e baixo. O alto clero compunha e Abades, Bispos que detinham os maiores privilégios políticos, judiciários e fiscais e seu poder econômico era composto pela cobrança do dízimo, sem falar de seu poder ideológico, onde a Igreja está diretamente ligada a influenciar e manipular os indivíduos a crer em divindades e mostrar um lado da sociedade que tudo está na “perfeita ordem”, onde os indivíduos se conformam com seu destino.
Já o baixo clero se identifica próximo ao povo, pois passa dificuldades e se identifica com ideias populares. O segundo Estado era formado pela nobreza que também detinha o poder econômico e fiscal, sendo que seu maior enefício era a isenção de impostos e o monopólio de acesso aos cargos superiores do exercito, da igreja e da magistratura. Também existiam os nobres de toga que representava a alta burguesia que foi inserida ao aparato administrativo e judiciário que comprava da alta nobreza titulos para terem regalias e benefícios, este viviam basicamente de rendas cobradas aos camponeses.
Eo terceiro Estado era formado pela burguesia e pelos camponeses, no entanto, esse estamento sustentava o Estado Absoluto francês por meio de impostos. A burguesia e os camponeses cansados de pagar altos impostos e juntam para lutar pelos seus interesses e criam estratégias e táticas para derrubar as Ideias dominantes impostas pelos dois primeiros estados. Seus objetivos eram igualdade civil, ju 20F ideias dominantes Impostas pelos dois primeiros estados.
Seus objetivos eram igualdade civil, jurídica e fiscal e o grande lema que definiu essa luta que compunha a maioria da população da França era “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”, está frase conjuga toda a vontade de um povo de lutar pelos seus direitos. Neste sentido cada vez mais a França sofre com as condições financeiras e sociais, pois os rendimentos econômicos da França advêm basicamente da agricultura, onde os camponeses plantavam cereais, especialmente o trigo. O mercado interno encontra-se restrito e fragmentado, por conta de uma sucessão de colheitas ruins e pelos altos impostos fiscais.
Já na cidade está realidade não é diferente, pois o sistema vigente promovia o desenvolvimento mercantilista, permitindo apenas o expressivo enriquecimento dos comerciantes. Portanto, mantinham sua estrutura aristocrática de práticas feudais que impedia o pleno desenvolvimento das atividades capitalistas, ou seja, tinha sua própria ordem de funcionamento. Estas questões que permeava a sociedade francesa ocasionou uma crise econômica e social que assolou toda a França. Diante desses acontecimentos o rei Luís XVI que detinha poderes absolutos: econômicos, políticos e sociais.
Como forma de controlar os impulsos de forças contrárias estabeleceu mecanismos para encontrar alternativas que solucionassem estes fatores, assim nomeou os ministros Turgot e Necker e dentro dos planos desses ministros se concentra as fases da revolução. A primeira fase seria a integração da Assembléia Nacional Constituinte (1789-1791) que é liderada pelo terceiro estado, nde a burguesia tran 30F Assembléia Nacional Constituinte (1789-1791 ) que é liderada pelo terceiro estado, onde a burguesia transformava em leis as conquistas revolucionárias e os camponeses invadiam e queimavam as propriedades feudais.
Foi neste primeiro momento que foi instituído a declaração dos direitos do homem e do cidadão, que estabelecia a igualdade jurídica entre os franceses e garantia a propriedade privada. As principais realizações da Assembléia Nacional Constituinte foram o confisco dos bens do clero, submissão da igreja ao estado, elaboração da primeira constituição que estabeleceu ? onarquia constitucional, o estabelecimento do voto censitário, a proibição das greves e das organizações sindicais.
Essas medidas visavam garantir a hegemonia politica da burguesia. Assembleia Legislativa (1791-1792) era composta por deputados que em suma eram representantes da burguesia. Por fim, o rei foi acusado de conspirar contra a revolução e Assembléia depôs o rei e elegeu a Convenção Nacional. Convenção Nacional (1792-1795) era composta pela maioria dos girondinos, representantes da alta burguesia que tinha por objetivo conter os excessos e avanços revolucionários.
Nesse omento a divisão política era muito presente, pois de um lado os girondinos e de outro os jacobinos que representava a pequena burguesia e procuravam apoio dos Sans-culottes. Portanto como o rei foi acusado de ter conspirado contra a revolução foi condenado à guilhotina e essa ação de morte ocasionou aberturas profundas nos países Europeus. A Convenção Nacional tomou ares ditatoriais, promovidos pelos jacobinos de incentivados por Robespierre que se projetava assumi 40F ditatoriais, promovidos pelos jacobinos de incentivados por Robespierre que se projetava assumindo o controle político do país.
De fato com as mudanças feitas por Robespierre que passou a governar de forma despótica, foi o que levantou a constituição dos girondinos que findava a era do terror, neste sentido foi elaborada uma nova constituição e foi instalado um Diretório O Diretório (1795-1799) era composto pela alta burguesia que manteve o regime republicano e aboliu as instituições criadas no período precedente que elaborou a terceira Constituição francesa.
No conselho dos Quinhentos havia três tendências políticas definidas a primeira remetia o partido das esquerdas, onde entrava os deputados jacobinos e os socialistas utópicos, já ? direita fazia parte os realistas que defendia a monarquia parlamentar e a volta dos Bourbons, e no centro do Diretório os girondinos com ideias de extrema direita e com conceitos conservadores. Portanto a Revolução Francesa teve um marco importante, pois influenciou todas as demais revoluções democrático-liberais feita pela burguesia que extingui o feudalismo na Europa e deu inicio nas Implicações da América Latina. CULTURA, SOCIEDADE E FATOS RELACIONADOS AOS TRABALHADORES A sociedade francesa era de extrema desigualdade social, dividia em classes sociais distintas pela condição econômica e os rivilégios usufruídos junto ao Estado. De um lado, t[nhamos a nobreza e o alto clero usufruindo da posse das terras e a isenção dos impostos. Além disso, devemos salientar a família real que desfrutava de privilégios e vivia à custa dos impostos recolhidos pelo governo. No meio urban pelo governo.
No meio urbano, havia uma classe burguesa desprovida de qualquer auxilio governamental e submetida a uma pesada carga tributária que restringia o desenvolvimento de suas atividades comerciais. O clero cobrava dízimos e mantinha o controle social através da ideologia cristã, dominando e engando o povo. Dizia que não havia mobilidade social, uma vez que o indiv[duo nasceu em determinada condição social teria que permanecer nela por toda sua vida, sem direito a mudar essa condição, pois Deus queria assim.
O segundo estado era a nobreza, o rei governava com poder absoluto sobre todos os aspectos, econômico, politico e social, os recursos vinham dos impostos arrecadados do terceiro estado, que era o único estado que pagava imposto e sustentava todos. A nobreza além da isenção de impostos era livre de prestação de serviços obrigatórios, não havia democracia, uma vez que nem todos podiam votar. O terceiro estado era todos os demais que não fazia parte do clero ou da nobreza, que em síntese era a burguesia, os trabalhadores e os camponeses.
A burguesia tinha melhores condições financeiras atuando no comércio e é importante ressaltar que foi desse grupo que saíram os principais líderes revolucionários. A vida dos trabalhadores e camponeses era de extrema pobreza e miséria, a alimentação era precária, faziam-se sopas e papas de grãos e vegetais, o pão era duro e pesado, o qual era guardado por meses, o pão branco de melhor qualidade era privilégio dos ricos, não mais que 3% da população. O vegetarianismo dos trabalhadores era forçado, pois 6 OF não mais que 3% da população.
O vegetarianismo dos trabalhadores era forçado, pois o ovo custava seis vezes mais, a carne onze vezes, o peixe fresco do mar, sessenta e cinco e assim por diante. Aos camponeses não restaram alternativa se não abandonarem o campo e se mudarem para cidade, quase sempre tendo que mendigar comida. A bebida de álcool era um complemento na alimentação insuficiente, além disso, como hoje em dia, bebiam para esquecer os problemas, no caso deles muitas vezes para esquecer a fome, isso ocasionou o crescimento do consumo de ebidas alcoólicas.
A revolução foi um ato incialmente burguês, que mesmo tendo melhor condição financeira desejava uma participação maior na politica e mais liberdade econômica- A população revoltada com a injustiça social saíram as ruas reivindicando melhores condições de vida e de trabalho, no entanto foi uma luta que ocasionou multo terror e derramamento de sangue até conseguirem acabar com aquele regime.
Ao final da revolução, os trabalhadores melhoraram sign’ficativamente suas vidas, mas com o avanço do capitalismo, somado a industrialização passaram a ser xplorados pela burguesia com exaustivas jornadas de trabalho e consequentemente gerando pobreza, desemprego e miséria. A cultura francesa era baseada nas ideologias cristãs, a agricultura era através de técnicas rudimentares e os ideais no momento que ocorria a revolução eram iluministas.
As universidades nesse período eram protegidas pela igreja, senhores feudais e pelos reis. Os estudantes eram da nobreza e vinham de toda Europa Ocidental, a língua não era problema porque todos eles falavam e escreviam latim. Os cu Europa Ocidental, a língua não era problema porque todos eles falavam e escreviam latim. Os cursos mais estudados na época eram: medicina, direito, gramática, matemática, filosofia e teologia, porém as ciências não eram muito desenvolvidas. A arquitetura era de estilo romântico e gótico.
As construções dos castelos e das catedrais eram feita de pedra, possuíam grandes muralhas grossas com torre, com isso aumentava a segurança, quando havia um ataque inimigo todos se abrigavam no castelo. As catedrais eram igrejas com estruturas enormes e decorações bíblicas. Por fim, podemos perceber quão marcante foi essa revolução, pois não mudou apenas a forma de governo, mas aboliu as árias formas de costumes, de usos e cultura, apagando algumas tradições antigas e principalmente deu afirmação ao capitalismo. 0 DESENVOLVIMENTO DO CAPITALISMO NA REVOLUÇAO FRANCESA E O SURGIMENTO DA QUESTÃO SOCIAL A economia francesa era baseada praticamente na agricultura no período absolutista, onde as técnicas eram atrasadas em relação ao consumo do país e os camponeses viviam em situações de vida precária e para piorar passaram por frequentes secas e inundações no período.
A situação da indústria francesa não era melhor, pois parte dela ainda estava sob o sistema rural e doméstico, e as corporações grêmios) impediam o desenvolvimento de novas técnicas e o transporte das mercadorias pelos comerciantes era dificultado pelos altos impostos nas barreiras alfandegarias das propriedades feudais.
Somente após as conquistas obtidas através da revolução e as guerras napoleônicas, que passou a predominar a ideologia do liberalismo econômico 80F da revolução e as guerras napoleônicas, que passou a predominar a ideologia do liberalismo econômico, que tinha por fundamentos o livre comércio, a abolição de restrições ao comércio internacional, o livre-câmbio, o padrão-ouro e o equilíbrio rçamentário. O liberalismo se assentava no principio da livre iniciativa, baseado no pressuposto de que a não regulamentação das atividades individuais no campo socioeconômico produziria os melhores resultados na busca do progresso.
A classe proletária francesa também vivia uma situação penosa. No campo, os camponeses eram sujeitos ao poder econômico dos senhores feudais e viviam em condições mínimas. Muitos deles acabavam por ocupar os centros urbanos, que já se entupiam de um amplo grupo de desempregados e miseráveis excluídos por uma economia que não se alinhava às necessidades o nascente capitalismo industrial. (SOUSA 2010) A Revolução Francesa foi um grande marco da história ocidental, tendo ao mesmo tempo um caráter de influência universal, que no Brasil foi mais especificamente na Inconfidência Mineira. spirada nos ideais iluministas de liberdade, de igualdade e de direito à propriedade privada, a burguesia comandou um conjunto de transformações que eliminaram o Antigo Regime e os privilégios da nobreza estabelecendo condições para a consolidação do capital smo. A partir dessas transformações, as pessoas deixam de trabalhar única e exclusivamente para rodução de subsistência e passam a vender sua mão-de- obra, ocorrendo assim grande migração de indivíduos para os centros urbanos em busca de trabalho, dando inicio as primeiras manifestações da revolução industrial. anifestações da revolução industrial. O povo ganhou mais autonomia e direitos sociais foram conquistados, a vida dos trabalhadores urbanos e rurais melhorou significativamente, mas a burguesia conduziu este processo de forma a garantir seu domínio social. A estrutura da organização social no período absolutista era baseada em camadas sociais, em que dificilmente uma essoa poderia mudar de situação social, ou seja, se nascesse pobre morreria pobre, não chegaria a um cargo de nobreza, fundamentada numa ideologia doutrinária que essa seria a vontade de Deus, usando essa ideologia como forma de controle social.
Mas a partir da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão aprovada na Assembleia Nacional da França, pela qual se consagravam os ideais liberais e burgueses difundidos no Iluminismo, como igualdade perante a lei, o direito à vida, à propriedade e a liberdade de religião e de expressão, além de maior participação política para o povo, pode assim se ter ossibilidade de mobilidade social.
No entanto, na realidade atual da contradição entre capital e trabalho no sistema capitalista podemos perceber que essa possível mobilidade social também não passa de uma ideologia de controle social da classe burguesa, pois é imposs[vel que um trabalhador na situação de exploração do trabalho e recebendo somente o suficiente para sua sobrevivência, possa ter chance de mudar de posição social. A condição de exploração do trabalhador somado as grandes desigualdades sociais evidencia o caráter de destruição da liberdade. Com o avanço do capitalismo acontece 0 DF 13