Tecnologias educacionais, assistenciais e gerenciais: uma reflexão a partir da concepção dos docentes de enfermagem

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Tecnologias educacionais, assistenciais e gerenciais: uma reflexão a partir da concepção dos docentes de enfermagem Premium gy patricia28 1 anpcJIR og, 2012 | S pagos Este artigo visa apresentar uma reflexão sobre as concepções de tecnologias educacionais, assistenciais e gerenciais. Por vivermos numa era tecnológica, muitas vezes a concepção de tecnologia tem sido usada de forma enfática no cotidiano, porém, equivocadamente, pois tem sido concebido somente como um produto, uma máquina, uma materialidade.

A banalização mais comum está exatamente no fato de as pessoas generalizarem a conce ao de tecnologia e resumirem- a aos procedimento ors admitindo qualquer a fa al Swipe to page a mediação entre o p same ação propriamente di de Tecnologia “é ent e seu produto, r objeto que faça e a realização da eito construído ” de processos concretizados a partir da experiência cotidiana e da pesquisa, para o desenvolvimento de um conjunto de conhecimentos científicos para a construção de produtos materiais, ou não, com a finalidade de provocar intervenções sobre uma determinada situação prática.

Saúde e Enfermagem consideram Tecnologia Educacional (TE) “um corpo de conhecimentos enriquecidos pela ação do homem não se trata apenas da construção e do uso de artefatos ou equipamentos”. No processo tecnológico, revela-se o saber fazer e o saber usar o conhecimento e equipamentos em todas as situações do cotidiano, sejam criticas, rotineiras ou não.

A TE consiste num conjunto sistemático de conhecimentos científicos que tornem possível o planejamento, a execução, o controle e o acompanhamento envolvendo todo o processo educacional produto, é necessário que o educador (profissional da saúde) seja um facilitador do processo ensino-aprendizagem, e o educando (clientela) um sujeito participante desse processo e que ambos tilizem a consciência cnadora, da sensibilidade e da criatlvidade na busca do crescimento pessoal e profissional”. ? válido ressaltar que a tecnologia, enquanto equipamento é um componente importante de instrumento de trabalho no exercício educativo, contudo, não se restringe à tecnologia em si. Ela também está voltada para a organização lógica das atividades, de tal modo que possam ser sistematicamente observadas, compreendidas e transmitidas. Embora inclua como componentes a utilização de meios, a tecnologia aplicada à educação deve ser vista como um conjunto sistemático de rocedimentos que tornem possível o planejamento, a execução, o controle e o acompanhamento do sistema educacional.

Em relação às Tecnologias Gerenciais-TG, os autores dessa investigação “as consideram como um processo sistematizado e testado de ações teórico-práticas (planejamento, execução e avaliação), utilizadas no gerenciamento da assistência e dos serviços de saúde, para intervir no contexto da prática profissional, buscando a melhoria da sua qualidade. A TG proporciona aos profissionais e clientela interação, disposição para escutar e falar.

A TG possibilita um ambiente de trabalho riativo, prazeroso, de autoestima, de processo ensino- aprendizagem, de desenvolvimento do Ser Humano na construção de um mundo melhor Emergem também as Tecnologias Assistenciais-(TA) que, para os autores, são aquelas tecnologias que “incluem” a construção de um saber técnico-científico resultante de investigações, que “incluem” a construção de um saber técnico-científico resultante de investigações, aplicações de teorias e da experiência cotidiana dos profissionais e clientela, constituindo- se, portanto, num conjunto de ações sistematizadas, processuais instrumentais para a prestação de uma assistência qualificada ao ser humano em todas as suas dimensões; o ser físico, o ser psíquico, o ser espiritual, o ser social, o ser intelectual, o ser que pensa, sente, aspira e deseja o ser que age, o ser de relações, o ser particular e coletivo. Evidenciamos também que a gestão de qualidade como possibilidade de TG, em uma empresa de serviços de saúde, é sempre um desafio, pois as instituições não produzem algo cuja qualidade possa ser medida, pesada e testada. A qualidade do serviço é inerentemente subjetiva e pessoal. Depende da harmonia entre o prestador de serviço e o cliente. Depende do contentamento de quem serve e se ele está satisfeito com sua práxis (ação exercício), assim como também depende da satisfação das expectativas do cliente, do sujeito com quem interagimos no cuidado prestado.

Desse modo, a Enfermagem encontra-se, hoje, com um conjunto de tecnologias que podem cada vez mais ser desenvolvidas e especlallzadas por todos aqueles profissionais motivados para uma melhoria do cuidado à saúde do ser humano. Sendo assim, é necessário ao enfermeiro buscar a construção do seu próprio. Vale ressaltar que, embora se conceitue tecnologia em enfermagem como aplicação sistemática de conhecimentos científicos à facilitação do processo de melhor atender o ser humano, tem-se evidenciado que as técnicas na Enfermagem valorizam a profissão, na medida em que se cria ou utiliza seus que as técnicas na Enfermagem valorizam a profissão, na medida em que se cria ou utiliza seus próprios meios para atingir um fim, ou seja, não reduzindo o objeto técnica em atividade fim.

Salienta-se, portanto, que a temática tecnologa, enquanto processo elou produto, necessita ser discutida, repensada, studada e construída, pois ainda se encontrar incipientemente abordada na práxis dos profissionais de enfermagem. Caminho Metodológico No Primeiro Momento, ocorreu a Fase de Sensibilização, que se constituiu no contato inicial com as direções dos Cursos de Enfermagem, procedendo-se ao convite para sua participação no estudo e foi informado o propósito do mesmo. Foi solicitada às instltuições a carta de aceite em partlcpar, o envio da relação nominal dos docentes com seus respectivos endereços, a relação das disciplinas profissionalizantes do currículo com sua carga horária e um breve histórico do curso para incluí-lo no anco de dados.

Concomitantemente à fase de sensibilização, ocorreu a construção do instrumento de coleta de dados, o qual foi elaborado pelos membros do GEPES/UFG. Foi realizada a val dação do instrumento por três doutores experts na área e por três enfermeiros da assistência que estavam atuando como professores substitutos. Somente após a sua reformulação, os formulários foram enviados aos docentes. Considerando os aspectos éticos que envolvem a pesquisa com seres humanos, encaminhou-se o termo de Consentimento Livre e Esclarecido ao Comitê de Ética que procedeu a sua aprovação. No Segundo Momento da investigação, foi realizado o Diagnóstico.

Esse momento oportunizou evidenciar a realidade das Escolas de Enfermagem, sendo feita primeiramente momento oportunizou evidenciar a realidade das Escolas de Enfermagem, sendo feita primeiramente uma leitura do material coletado e, após, sua sistematização e categorização dos dados, orientada pelas dlferentes tipologias de tecnologias educacionais, assistenciais e gerenciais, assim como a análise apoiada na interpretação e inferência sobre esses dados. Subsequentemente, continuou-se desenvolvendo a construção o banco de dados, o qual possibilitou o registro e o acesso às informações dos dados coletados, além do histórico e curr[culo das referidas IES. Ao final do estudo, foi enviada, para cada instituição participante, uma cópia em disquete, contendo o relatório dos resultados obtidos. Em um Terceiro Momento, destaca-se a criação de um novo projeto (já em andamento) que objetivara a construção de parcerias, inicialmente com duas Instituições de Ensino Superior (projeto piloto).

Foram ampliados às outras Escolas de Enfermagem para criação e sistematização de tecnologias que venham colaborar a melhoria da práxis profissional e que essa possa repercutir numa assistência de enfermagem qualificada que contribua na operacionalização das políticas públicas de saúde e educação. As máquinas e aparelhos só funcionam a ordem do profisslonal, assim como qualquer máquina ela necessita da ordem para iniciar a sua atividade. Mesmo com essas tecnologias sendo utilizadas, ainda é comum encontrar profissionais com grande dificuldade principalmente aqueles que não se aprimoram por meio da educação continuada, são necessário investimento nesses profissionais para que não haja uma defasagem na área de saúde.

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