Trabalho

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INTRODUÇÃO A palavra trabalho vem do latim, tripalium, um objeto composto por três estacas, usado pelos romanos para torturar seus escravos. Daí subentende-se o trabalho como uma jornada árdua e cansativa. Atualmente a palavra trabalho envolve, em sua essência, qualquer movimento mecânico, seja como força física ou seja como meio de produzir, vender e lucrar.

Desde os primórdios, observa-se a presença e evolução do trabalho, que vão desde as primitivas formas de sobrevivência, em que os homens caçavam e pescavam e as mulheres cuidavam a casa e dos filhos, vassalos “trabalhava Revolução Industrial trabalho adquire nov dividem, tornando-o Divisões do Trabalho par PACE 1 ors e, nos feudos os Com o advento da alismo, o termo ssam a servidão e o Desde a Idade da Pedra existe a divisão das tarefas, dando-se neste período de acordo com o sexo: o homem tratava de procurar alimentos e proteger a familia, enquanto a mulher cuidava dos filhos e da casa.

Passando pela Idade Antiga, em que o trabalho é escravo e o trabalhador é propriedade e pela Idade Média , em que o trabalho ? servil, é iniciada na década de 1 780, a Revolução Industrial consolida o Capitalismo, mudando bruscamente toda a estrutura da Swlpe to vlew next page da sociedade, expropriando os produtores diretos das técnicas de produção e do “saber-técnico”, marcando assim a divisão do trabalho. O sistema capitalista pressupõe a dissociação entre os trabalhadores e propriedade dos meios pelos quais realizam o trabalho. Quando a produção capitalista se torna independente essa dissociação se reproduz em escala cada vez maior. O processo que cria o sistema capitalista consiste apenas no rocesso que retira do trabalhador a propriedade de seus meios de trabalho, uma processo que transforma em capital s meios sociais de subsistência e os de produção e converter em assalar iados os produtores diretos.

A chamada acumulação prmltiva é apenas o processo histórico que dissocia o trabalhador dos meios de produção,pois constitui a pré-história do capital E do modo de produçao capitalista. ” (MARX, , 1975, p. 830. ) O termo “divisão social do trabalho” foi difundido por Karl Marx e refere-se basicamente à especificidade das tarefas (Fordismo), o ue criou uma nova hierarquia e trouxe mais eficiência nas produções, sendo que o trabalho passa a ser supervisionado (Taylonsmo) e com jornadas fixas e longas. A produção da vida material e o aumento da população geram relação entre os homens e divisão do trabalho. Os vários estágios da divisão do trabalho correspondem às formas de propriedade da matéria, dos instrumentos e dos produtos do trabalho verificados em cada formas de propriedade da matéria, dos instrumentos e dos produtos do trabalho verificados em cada sociedade, nos diversos omentos históricos” (MARX, 1975, p. 830. Este processo de produção automatizado e repetitivo gerava uma alienação na relação produto-trabalhador que também pode ser notada nos dias atuais. E apesar de ter trazido inovações e lucros, as novas formas de gerenciar o trabalho não consideravam tanto as opiniões do trabalhador no processo produtivo, o que gerava revolta e greves, que difere dos novos modelos de trabalho, que trazem inovações técnicas e ergonômicas que aproximam o trabalhador do produto, fazendo com que a produção melhore. 1. 2 Trabalho: Essência do Homem

O trabalho pensado por Marx é a relação do homem com a natureza: da natureza o homem tira seu sustento, tanto no sentido de obtenção de alimentos para si, quanto no sentido de extrair ou moldá-la para comercializar sua matéria. Assim, além de garantir a subsistência, o trabalho é uma relação subjetiva: o homem se tornará comerciante coagldo ou não, pois o produto de seu trabalho será consumido por outra pessoa. Duma perspectiva materialista, o homem não pode ser nada além, ou aquém, daquilo que ele faz: o homem é o que faz, é suas ações.

E no âmbito daquilo que ele faz, o homem é, mais propriamente, aquilo que ele faz para sobreviver, para reproduzir sua existência. A existência humana seria g PAGF3rl(FS aquilo que ele faz para sobreviver, para reproduzir sua existência. A existência humana seria garantida, aqui, pelo trabalho, em que pese o fato de muitos homens trabalham e não conseguem garantir sua subsistência, enquanto outros tantos – muito menos que aqueles, é verdade – não trabalho e esbanjam existência. (SILVA, 2005, Disponível em: <http://jus. com. br/revista/texto/ 6215>. Acesso em: 14 nov. 11. ) Além disso, para Marx, o trabalho é a essência do homem: determina o que o homem é, de que classe é e o que pode fazer e obter através do que ele faz. Como exemplo, usualmente, um pedreiro não tem os mesmos luxos de um advogado, não come as mesmas colsas e não mora em lugar semelhante. Atualmente a forma de trabalho predominante é o trabalho assalariado, que é uma relação de emprego, visto que a CL T define como relação de emprego os serviços não esporádicos prestados, em que haja situação de dependência do empregado sob o empregador através do salário.

Há também outras formas de trabalho, que não são de relação empregatícia, como: estágio profissional, trabalho cooperado, trabalho autônomo, trabalho voluntário. CL T Após a criação da Justiça do Trabalho no Brasil, surge a necessidade da Consolidação das Leis do Trabalho, norma legislativa brasileira, criada através do decreto no 5. 452, em 1943 e sancionada pelo presidente da época, Getúlio Vargas. Nela são regulamentadas a PAGF em 1 943 e sancionada pelo presidente da época, Getúlio Vargas. Nela são regulamentadas as relações individuais e coletivas do

A CL T, trata do Direito Trabalhista, que divide-se em Direito Individual do Trabalho (a relação empregado-empregador e a prestação -por pessoa fisica- de trabalho remunerado) e o Direito Coletivo do Trabalho (envolve o empregado e empregador coletivamente reunidos, na forma de entidades sindicais), envolvendo decisões tanto no trabalho urbano quanto no rural. A CCT procura amparar o trabalhador, garantindo seu registro mediante o Ministério do Trabalho, regulamentando situações como tempo de jornada de trabalho, períodos de férias, condições de salubridade no emprego, proteção ao trabalho da ulher, fiscalização, entre outros.

CONCLUSÃO O trabalho é a forma mais primitiva de sobrevivência para o homem: desde a Idade da Pedra, em que se caçava para garantir o sustento, até os dias atuais, em que o trabalho é, como sustenta Marx, a “essência do homem”, é tudo aquilo que define sua classe social e o que pode ter. REFERÊNC AS 1 . SILVA, Thiago Mota Fontenele e. Relação de trabalho e relação de emprego. Jus Navigandi, Teresina, ano 10, n. 567, 25 jan. 2005. Disponível em: &lt,httpWjus. com. br/revista/texto/621 5>. Acesso em: 14 nov. 2011

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