Trabalho de marketing

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CONSUMO DA CLASSE A O mercado composto pela classe A tem proporções consideráveis no Brasil. Cabe, no entanto diferenciá-lo de “mercado de luxo”, termo comumente usado em discussões sobre o tema. Por mercado de luxo entende-se o grupo de potenciais consumidores de produtos de luxo, com elevado valor baseado em marca, alta qualidade e tradicionalismo agregado, carregados com uma dose de status dada a seu possuidor. Seriam, por exemplo, as bolsas Victor Hugo, os carros Ferrari, os vestidos Prada.

Poucos têm o privilégio de adquiri-los e eralmente quando o fazem é por buscar satisfazer uma necessidade de afirmação e status. Swipe to nex: page No entanto, há uma simples termo “class consumidores do me dita. Existem outros C, que mesmo sem t ar 3 tc next;Ege do de luxo” e o odos os potenciais se A propnamente e das classes Be até e eventualmente tornam-se consumidores de luxo quando condições favoráveis (financiamentos ou bônus ganhos) deixam a compra possível. Esse segundo grupo de consumidores é frequentemente associado a uma imagem antiga e ultrapassada do luxo como de ato o é atualmente.

Com a democratização da sociedade contemporânea e a ascensão de uma classe média cada vez mais poderosa, o luxo deixou de ser slnônmo de ostentação do supérfluo e dispensável. Verifica-se que as classes mais altas perderam a noção d do luxo como uma afirmação de sua própria riqueza, algo que, em termos tradicionais, deveria ser constantemente mostrado e posto a prova de todos. Mais que isso, no entanto, o luxo tornou-se uma experiência Intimista, baseada na satisfação de uma necessidade pessoal de diferenciação.

O que vemos hoje á atração pelo luxo dos sentidos, do prazer e da sensibilidade sentido na intimidade por cada individuo e nao o luxo exterior, da exibição e da opulência, que visa simplesmente demonstrar status” (LIPOVETSKY, 2004). Nesse sentido a discussão sobre o que é luxo, uma volta às origens da questão, ganha corpo. Caso consideremos a declaração acima como correta torna-se necessário questionar as definições usualmente dadas por dicionários e pelo senso comum, que associam luxo ao supérfluo.

Etimologicamente alando, a palavra Luxo é associada a “lux” ou “luz”, remetendo a conceitos de requinte, esplendor, brilho. Em termos econômicos, produtos de luxo são por excelência, caros e raros, embora a experiência de compra normalmente “deixe de estar ligado a um objeto para se associar a um signo, a um código, a um comportamento, à vaidade, ao conforto, a um estilo de vida, a valores éticos e estéticos, ao prazer e requinte” (JOÃO BRAGA, 2004) . “Valor estético” é justo o termo-chave para melhor compreensão desse abrangente mercado.

Embora os esforços de luta contra a desigualdade estejam tomando forma no Brasil atual, o setor de negócios não pode ignorar o crescimento exponencial recente do mercado de luxo. Seg PAGFarl(F3 atual, o setor de negócios não pode ignorar o crescimento exponencial recente do mercado de luxo. Segundo dados da Interbrand, o mercado mundial de produtos premium atingiu em 2003 cerca de US$ 200 bilhões, apresentando crescimento de 19%. Estimativas nacionais apontam um valor de 2 Bilhões de reais por ano em movimento nesse mercado, segundo a Câmara e Comércio Interamericana.

O grupo Publicis Salles Norton realizou um estudo sobre esse setor no Brasil, levantando dados preciosos para entender esse mercado: * De 1980 a 2000, ou seja, em 20 anos, o percentual de famílias com renda média mensal de R$IO. OOO pulou de 1. 8% do total da população brasileira para 2. 4% (correspondendo a mais de um milhão de famnlas). * Para os 1% mais ricos da população, a renda mensal seria de R$ 23. 388, sendo que a renda média da população brasileira seria de R$ 1. 608. cidades concentram 50% das famílias mais ricas: São Paulo, Rio de Janeiro, Bras[lia e Belo Horizonte. * Há uma grande concentração geográfica das empresas de luxo no eixo Rio-São Paulo, seguido de Brasllia e Porto Alegre. A cidade de São Paulo aparece como um pólo nacional de comércio de luxo. Apesar, no entanto, do turismo ser bastante relevante em impulsionar o mercado paulista, verifica-se que a maioria dos produtos são voltados para consumo prioritário da população local, evidenciando o altíssimo padrão de renda na maior cidade do pa[s. PAGF3ÜF3

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