Trabalho de parasito filariose
FILARIOSE A filariose, também conhecida como elefantíase, é uma doença causada por parasitas conhecidos como vermes nematóides (as filárias). Este tipo de microorganismo tem como vetor o mosquito Culex quiquefasclatus, popularmente conhecido como pernilongo ou muriçoca. Principais espécies encontradas no nosso meio parasitando o homem: Wuchereria bancrofti, Onchochercinae volvulus, Mansonella ozzardi, W. bancrofti. Morfologia Macho: Menor que a fêmea. Extremidade anterior afilada e posterior enrolada. Fêmea: Possui órgão São ovovivíparas, faz microfilárias.
Microfilárias: possui crs Swipet page ceção da vagina. embrionários. , as como uma membrana elástica, permitindo movimentos do embrião. Há espaço entre a extremidade caudal e cefálica. A bainha se apóia em núcleos somáticos, que ajudam na caracterização de cada espécie. Habitat: Fêmeas e machos vivem enovelados nos vasos e gânglios linfáticos, atingindo pnncpalmente tecidos mais frouxos, como região pélvica, abdominal e mais raramente mamas e braços. As microfilárias eliminadas pela fêmea saem do sistema linfático e caem no sangue.
Ciclo Biológico Heteroxeno. A fêmea do Culex quinquefasciatus faz hematofagia em pessoas transformando-se numa larva menor, chamada salsichóide. Alguns dias depois, aumenta de tamanho, adquirindo esboço de ap. digestivo e transformando-se em larva infectante, que migra para o lábio do inseto. Então quando o mosquito picar uma pessoa sã, as larvas penetram ativamente pela pele dessa pessoa. O mosquito não inocula as larvas. Esas larvas migram para os vasos linfáticos da pessoa, se toram adultas e depois de 6 a 8 meses produzem as microfilárias.
Patogenia e Sintomatologia Reações inflamatórias, com granuloma ao redor dos parasitas, iperplasia fagocitána. Há ação mecânica, pela presença do verme dentro do vaso linfático, levando a linfangiectasia (dilatação dos vasos Ação irritativa, pelos produtos do metabolismo do verme, levando a linfangite(inflamação dos vasos) e linfadenite. Pode ocorrer também ação tóxica. Seqüências de eventos da elefantíase: linfangite, linfangiectasia, edema linfático, esclerose da derme, hipertrofia da epiderme e aumento do volume do órgão.
Pode ocorrer também linforréia (derramamento de linfa), varizes linfáticas, náuseas, febre e dor no corpo. Dependendo do grau de parasitismo pode não haver sintomas, os sintomas aparecerem e desaparecerem ou haver redução parcial dos sintomas. Diagnóstico Clínico: Febre associada a adenolinfangite, alteração pulmonar e eosinofilia. Laboratorial: O melhor método é pesquisa de microfilárias no sangue periférico, coletando à noite ou de dia pela veia pubital, levando para a centrifugação e corando pelo Giemsa.
Também usa-se reação de fixação do com Iemento e imunofluorescência corando pelo Giemsa. Também usa-se reação de fixação do complemento e imunofluorescência direta. Ultrasonografia é muito útil para detectar a localização dos vermes no sistema linfático. As microfilérias podem estar ausentes no sangue e presentes na urina ou líquidos da hidrocele. Profilaxia Tratamento das pessoas parasitadas, com dietilcarbamazina Combater as larvas adultas, com larvicidas químicos e biológicos, como Bacillus sphaericus e B. thuringiensis.
Saneamento básico, para redução dos insetos vetores. FASCÍOLA Fascíola (Fasciola hepática) é um verme achatado, trematódeo da família dos fasciolídeos, filo Platyhelminyhes, parasita dos canais biliares do boi, ovelha, e do homem. Aspecto foliáceo. Tegumento coberto de espinhos. Corpo achatado dorso-ventralmente. Possui uma ventosa oral na extremidade anterior e logo abaixo uma ventosa ventral ou acetábulo, perto da abertura do poro genital. Hermafrodita. Aparelho gental feminino: ovário ramificado, oótipo, útero e gls. Ap. genital masc. 2 testículos, canal eferente, deferente e bolsa do cirro ( órgão copulador). A Fasciolose é uma zooantroponose: enfermidade que pode ser passada dos animais para o homem. É cosmopollta, ocorrendo principalmente em regiões de clima tropical e subtropical. ossui grande interesse econômico, pois é parasita de canais biliares de ovinos, bovinos, caprinos, suínos, bubalinos e vários mamíferos silvestres. Raramente acomete o homem. Encontrada principalmente na Argenti hile, Venezuela, Cuba, Argentina, Uruguai, Chile, Venezuela, Cuba, México e Porto Rico.
No Brasil, encontrada nas regiões de maiores criações de gado, como Rio Grande do Sul e Mato Grosso. Habitat A Fasciola hepatica fica dentro da vesícula e de canais biliares mais calibrosos. No homem, que não é seu hospedeiro habitual, encontra-se nas vias biliares, alvéolos pulmonares e sporadicamente em outros locais. Tipo: Heteroxeno (precisa de um Hl) Hl : caramujos Lymnaea columela e L. viatrix Os ovos são eliminados pelo acetábulo, com a bile caem no intestino, de onde são eliminados com as fezes. No meio externo, há maturação da larva mirac[deo.
Mas o mirac(deo só sai do ovo quando este ovo entra em contato com a água e é estimulado pela luz solar. O mirac(deo nada livremente e encontra o Hl ao acaso. Se não encontrar, morre em poucas horas ( sua vida média éde Se penetrar no molusco, cada miracídeo forma um esporocisto, elas células germinativas. Os esporocistos dão origem a várias rédias, que podem originar rédeas de segunda geração ou cercárias. Ao contrário da cercaria do esquistosoma, sua cauda é única (no esquistosoma é bifurcada).
Logo que a cercária sai do caramujo, perde a cauda, encista-se pela secreção das gls. cistogênicas, encontrando substrato em plantas aquáticas, como o agrião, e vai para o fundo da água na forma de metacercária (cercária encistada). O homem (ou animal) infecta-se ao comer essas verduras ou beber água contaminada com metacercárias. As metacercárias desencistam-se no intestino delgado, perfurando a mucosa intestinal caindo n metacercárias. perfurando a mucosa intestinal, caindo na cavidade peritoneal. pelo pentôneo vão para o fígado e mais raramente para os pulmões.
Mais tarde alcançam a vesícula biliar, onde atingem a maturidade, eliminando ovos e fechando o ciclo. Patologia Eosinofilia, lesões crônicas, hipertrofia dos canais biliares, necrose do canal hepático, infiltração bacteriana, insuficiência biliar e hepática, podendo levar a cirrose hepática. Sintomas Dores abdominais, diarréia, febre, aumento do fígado, eucocitose, eosinofilia, emagrecimento, angiocolite, colicistite ou colite, constipação, anorexia, dispepsia, má digestão, má absorção alimentar, icterícia.
Clínico: Difícil de ser feito Laboratorial: Pesquisa de ovos nas fezes ou na bile (tubagem). Como a produção de ovos no homam é pequena, pode dar resultado negativo mesmo na presença do parasita. Por isso, o diagnóstico sorológico oferece maior segurança, por intradermorreação, imunofluorescência, reação de fixação do complemento e ELISA. Tratamento Principalmente cirúrgico, com extração dos helmintos. Epidemiologia E Profilaxia