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SUSTENTABILIDADE NA TECNOLOGIA – TECNOLOGIA VERDE Fernando Henrique do Vallel; Elisamar Siomara2; Ana Gonçalves 3; Albéns Crepaldi4; Ivan Morales5 1 Aluno de Administração – Faculdades Integradas de Bauru -Fernando_henrique@sicredi. com. br; 2Aluno de Administração – Faculdades Integradas de Bauru lisagraia@hotmail. com; 3Aluno de Administração – Faculdades Integradas de Bauru Ana. p_silva@ig. com. r 4Aluno de Administração – Faculdades Integradas de Bauru _ FIB acrepaldi@santander 5Professor do curso I 3 Idades Integradas de Bauru – FIB ivan. lmor s N. , Swip to page Resumo: A sustentabilidade nos dias atuais tem mudado a visão e o foco das empresas e da sociedade perante as formas de uso, produção, consumo e escolhas. A mesma foca manutenção, preservação e consumo consciente do meio ambiente, preservando-o para as próximas gerações.

O artigo retrata os prejuízos causados pela degradação do meio ambiente e em especlal á emissão excessiva e indiscriminada de c02 (gás Carbônico) e, como minimizá-la através do uso consciente da tecnologia demonstra como o descarte consciente deve ser executado e suas formas de compensação, para que o mesmo ão afete direta ou indiretamente a saúde dos seres vivos nos dias atuais e das próximas geraçóes. naturais durante o processo fabril, quanto o descarte final de resíduos.

Após a Revolução Industrial houve maior produção e consumo de bens materiais, principalmente os descartáveis, o que aumentou a quantidade de resíduos no meio ambiente. Assim, o homem[ll está mais consciente da importância de sustentar o equilíbrio ambiental, e percebeu que o efeito nocivo de um resíduo ultrapassou os limites da área em que foi gerado ou disposto (ROLIM 2008). Segundo o site Ambiente Brasil no artigo “Educação

Ambiental”, a educação ambiental se constitui de uma forma compreensiva de ensinamento, que se propõe a alcançar todos os cidadãos por meio de um processo participativo e contínuo, com análise critica sobre a problemática ambiental. O autor Reigota (1998) ressalta que a educação ambiental é um processo educacional que visa mudanças de atitudes e comportamento das pessoas. De acordo com Medina (2008) o problema da prevenção do meio ambiente é uma questão moral, porque além de afetar a qualidade de vida apresenta ameaças à sobrevivência.

Conforme Takeshy (2000) evidências e dados simples obtidos no dia a dia odem provar que o mundo poderá se esgotar se atitudes não forem tomadas no presente. O mesmo cita que a preservação ambiental e ecológica por parte das organizações deve continuar de forma crescente e permanente, e que os resultados das mesmas passam a depender cada vez mais da forma com que as mesmas tratam os assuntos empresariais coligados aos ambientais.

As organlzações procuram uma forma de não perder seus consumidores e, com isto surgiu os Sistemas de Gestão Ambiental (SGA) que é um conjunto de elementos interdependentes, inter-relacionados, inter-atuantes, oordenados entre si, funcionando como um todo complexo (uma estrutura organizada um todo complexo (uma estrutura organizada).

Segundo Afonso (2006) não existe conflito entre lucratividade e a questão ambiental, contradizendo um mito de varias gerações de que cuidar do meio ambiente só poderia gerar despesas, hoje em dia muitas empresas vêem Sustentabilidade como um investimento, muitas até como propulsoras de receitas, outras tantas como Marketing corporativo e tantas outras como diferencial competitivo.

Assim, a análise, a pesquisa e o conhecimento produzido sobre a implantação da tecnologia verde, nas empresas, são elevantes para o entendimento do processo bem como a mitigação dos impactos produzidos. Portanto, este trabalho visa identificar as dificuldades encontradas pelos empreendedores no processo de implantação desta visão verde, bem como a sua inter-relação com as pessoas.

A forma de atuação na questão ambiental na organização poderá tomar vários ângulos, que podem e devem levar em consideração vários fatores internos e externos, mas o que não deve mudar é o fato de que a palavra sustentabilidade se tornou básica no dia a dia de todos, e qual empresa não souber a sua radução poderá estar disponibilizando aos seus clientes valores diferentes daqueles que os mesmos estariam esperando receber e, com isso levar a mesma ao fracasso.

Conteúdo/Desenvolvimento Segundo Carvalho (2010) sustentabilidade seria usar com parcimônia os recursos ambientais, deixando-os para as próximas gerações em quantidades suficientes para que a vida não seja prejudicada. Ser sustentável pode se resumir á reutilizar o maximo possível dos resíduos resultantes dos processos de produção e, preservar os r tura ao máximo possível PAGF3DF13 Barbieri (2010) cita que o ambiente é tudo o que envolve ou cerca os seres vivos, pode ser qualquer elemento natural ou modificado pelo homem, por isso a suma importância de se preservar o planeta.

Com a alteração da forma de produzir na era industrial também for alterada a forma de se degradar o meio ambiente, aumentou-se absurdamente a demanda e, conseqüentemente aumentou os res[duos oriundos da produção que, visava atender sempre mais e mais o aumento das vendas, também ocorreu ? diminuição das áreas onde se encontravam os recursos naturais para exploração, por conseqüência os resíduos vieram tomar conta os nossos quintals nas cldades.

Segundo Barbieri (2010) grande parte dos problemas ambientais são recorrentes a resíduos produzidos direta ou indiretamente por escritórios, lojas de conveniências, hospitais e outros. Estes resíduos são gerados diretamente dos materiais industrializados que dão suporte á estas atividades. Outro foco importante deste autor é que ele ressalta a importância de se preservar tantos os recursos renováveis quanto os não renováveis. Entende-se como recursos renováveis todo aquele recurso natural que se renovam após a sua utilização e não renováveis aqueles que são finitos e acabarão um dia. fato importante segundo Takeshy (2000) é que o ser humano se esquece de levar em consideração os fatores temporais, ou seja, quanto tempo os recursos renováveis demoram até se renovarem. Um grande exemplo é o petróleo, a certo ponto o mesmo pode ser considerado renovável, mas quando a renovação é questionada de acordo com o fator temporal torna- se inviável em escala humana contar com a mesma, que neste caso pode demorar até milhões de anos, nos restando então ? única opção de se encontrar alternativas viáveis em substituição ao mesmo quando ele acabar. egundo Rolim (2008), 13 lternativas viáveis em substituição ao mesmo quando ele acabar. Segundo Rolim (2008), como qualquer ser vivo, o homem retira do meio ambiente os recursos e devolve suas sobras, mas ao contrario de todos os outros seres os seus resíduos não se decompõem e são absorvidas pelo meio, devido ao fato do ser humano produzi-las em quantidades muitas vezes aquém da capacidade do meio em absorvê-las, isto gera a poluição e em contrapartida os problemas ambientais.

O autor ressalta ainda que a poluição não respeita fronteiras, que a mesma pode afetar terra, água, solo, atmosfera e ar, contaminando outros cidades, utros países e até outros continentes muito distantes do foco original da poluição. Segundo o dicionário UNESP (2004) poluir pode ser traduzido como sujar, corromper, contaminar, degradar ou manchar o nosso meio, impactando direta ou indiretamente no ambiente físico, biológico e social.

Segundo Rolim(2008) os poluentes ainda podem ser considerados materiais ou energias que produzem algum tipo de problema devido as suas propriedades físico quírmcas, levando em consideração a capacidade do meio em absorve-las. Diante deste cenário todo, percebendo a gravidade do ssunto, acordos bilaterais foram sendo firmados em todo o mundo, órgãos de proteção foram sendo criados, fomentou- se um vestígio de consciência verde em algumas bases da sociedade. O governo teve forte participação nesta etapa assumindo um novo discurso, a Sustentabilidade.

Barbieri (2010) politicas publicas ambientais foram criadas ao longo dos anos para viabilizar e enfrentar a escassez de recursos, através de instrumentos de controle as mesmas foram impregnadas no dia a dia da sociedade. O governo se utilizou de aspectos básicos neste controle, que iam desde roibi ões, restrições até impor brigações ás organizaçõe iam desde proibições, restrições até impor obrigações ás organizações no que diz o trato com o meio ambiente, sendo que as mesmas poderiam ser multadas em sua desobediência ou até beneficiada com descontos tributários quando ajudarem a massa publica á preservar a natureza.

Segundo Takeshy (2000) mesmo com as imposições governamentais, as organizações não passariam a considerar o meio ambiente como parte de suas decisões de uma forma espontânea e permanente, ao menos que as mesmas fossem pressionadas pelo lado mais vulnerável: os consumidores. Sendo assim o discurso sustentável foi apoiado ao longo dos anos. ropagandas, patrocínlos, comerciais e até matérias escolares foram ao longo dos tempos incorporadas no dia a dia das pessoas, até que mais cedo ou mais tarde foi criado um novo tipo de consumidor: aquele que quer qualidade, preço, variedade, agilidade e acima de tudo, sustentabilidade. Empresas começaram a ter que se readequar a este novo nicho de mercado, que solicitava cada vez mais ardentemente uma organização de consciência verde.

Para muitas empresas entender este novo mercado foi dificil e até trabalhoso, nicialmente acreditavam que os custos para manter este status de ecologicamente correta era muito oneroso, mas depois se avaliou que a preocupação com o meio ambiente, nas organizações, resulta em vantagens significativas para diversas áreas, como por exemplo: finanças, seguros, marketing, regulamentos e áreas operacionais, pois há necessidade de correlacioná-las ao invés de fragmentá-las. Quando o foco fica direcionado apenas no comando e no controle, os resultados financeiros não são desejados.

A norma ISO apresenta-se como excelente ferramenta que objetiva auxiliar a empresa, principalmente, na evolução a simples conformidade com os re ulamentos para uma prestigiada posição prod principalmente, na evolução da simples conformidade com os regulamentos para uma prestigiada posição produtiva e competitiva, Segundo Paula (2007), o termo “ISO” não é uma sigla, mas sim um nome derivado da palavra grega “isos”, que signiflca “igual”, esta palavra foi escolhida para representar o sentido de igualdade, evitando a proliferação de siglas em função dos vários idiomas dos países membros.

No Brasil, a ISO é representada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que é uma sociedade privada, sem ins lucrativos, formada por pessoas físicas e jurídicas. Criada em 1940, reconhecida pelo Governo brasileiro como “Fórum Nacional de Normalização”, ela elabora normas de vários domínios de atividades, além disso, certifica produtos e sistemas. Contudo, todas as normas desenvolvidas pela ISO são voluntárias, entretanto, os países acabam frequentemente adotando as normas ISO e as tornam obrigatórias, segundo o site da ABNT (2008).

A ISO é uma federação mundial de institutos nacionais de normalização, que agrupa cento e quarenta países, representando 95% da produção industrial do mundo. Esta rganização foi criada para reunir normas técnicas e uniformizar medidas e especificações, como por exemplo: o tamanho de papéis, de parafusos, normas de segurança, entre outras, conforme relata Reis (2002). De acordo com Valle (1995, p. 95) com todas essas normas técnicas a ISO decidiu criar um sistema de normas para padronizar as ações que deveriam ser tomadas sob ótica de proteger o Meio Ambiente, e se convencionou mencionar estas ações pelo código ISO 14. 00. A ISO 14. 001 é uma norma flexível, ou seja, é aplicável em empresas públicas ou privadas, em organizações multinacionais, u em pequenas empresas que se preocupam com as questões ambientais, segundo Abreu (2000). que se preocupam com as questões ambientais, segundo Abreu (2000). pallone (2008) ressalta que grande parte da polução resulta de resíduos eletrônicos e que este grupo de material é gerado é partir de eletrodomésticos, eletroeletrônicos e de tecnologia computacional.

Este resíduo pode ser chamado por e-lixo (lixo eletrônico). Segundo o mesmo autor devido a obsolescência programada, o volume de e- lixo tem aumentado consideravelmente, pois os consumidores recebem chamadas de onsumo praticamente inconscientemente, aumentando-se o consumo e reduzindo o tempo de utilização média da tecnologia. Conforme Mota (2005) a cada ano 25 bilhões de toneladas de gás carbônico são lançadas na atmosfera, deste total acredita- se que um valor relevante se deva ao consumo de energia das tecnologias computacionais.

A energia elétrica não é poluidora em si, mas sim a forma usada para produzi-la e a forma de distribuição faz com que sejam despejados milhões de toneladas de c02 na atmosfera. Em todo o mundo existe milhões de computadores, monitores, servidores entre outros equipamento de TI, segundo Valle, controlar e atualizar está tecnologia para que a mesma não seja nociva aos seres humanos é quase uma “questão moral”, entretanto a atualização desta tecnologia deve obedecer critérios que viabilizem a reciclagem de tais materiais obsoletos.

Conclusão: aplicar um breve estudo relacionado ao consumo dos monitores da organização estudada. A organização pertence a um grupo de instituições financeiras que tem como diferencial o cooperativismo de crédito e a sustentabilidade sistêmica_ Tem como missão a valorização do relacionamento com os associados, oferecimento de oluções financeiras aos mesmos á fim de agregar valores, e contribuir para a qualidade de vida dos associados e sociedade.

Também tem como valores a preservação irrestrita da natureza cooperativista, respeito a individualidade, valorização das pessoas, preservação da instituição como sistema, respeito as normas internas e externas, alem de eficácia e transparência em sua gestão. No estudo abaixo levantamos seguintes dados iniciais sobre o uso da tecnologia dos monitores: I Marca 0,53891 R$ CG Modelo Reais – R$ FLATRON 31,30 17,61 29,34 33,25 TIPO IQuant. I preço KW/ I R$ (Acumulado)

CPFL C,’ IMPOSTOS I CRT R$ CRT 2 48,90 78,25 11,50 33,25 R$ 111,50 11,74 SYNCMASTER 21 18,58 ISANSUNG I SANSIJNG [pic] 123,24 144,76 163,34 Verificamos que existe no mercado varias linhas de monitores LED, que oferecem alta resolução com uma redução expressiva de consumo energético. Dentre vários modelos pesquisados encontramos um modelo da marca AOC( imagem acima), que oferece um consumo de até 48% de energia. Com base nesta informação fizemos a simulação da troca dos equipamentos, abaixo os consumos gerados por estes equipamentos nas mesmas condições de uso dos anteriores. PAGF 13