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Faculdades Anhanguera Educacional Responsabilidade Social e Meio Ambiente PROJETO SUSTENTABILIDADE Santa Bárbara-SP 2009 curso de dministraçã 2 SUMÁRIO INTRODUÇAO 6 p Interdisciplinar do David. Segundo o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) cerca de 1% do lixo urbano é constituído por resíduos sólidos urbanos contendo elementos tóxicos (1). Esses resíduos são provenientes de lâmpadas fluorescentes, termômetros, latas de inseticidas, pilhas, baterias, latas de -lal Studia baterias. Pilhas Secas e Alcalinas As pilhas secas são do tipo zinco-carbono, são geralmente usadas lanternas, rádios e relógios. Esse tipo de pilha tem em sua composição Zn, grafite e Mn02 que pode evoluir para MnO(OH). Além desses elementos também é importante mencionar a adição de alguns elementos para evitar a corrosão como: H» Pb, cd, In(2), Estas pilhas contém até 0,01% de mercúrio em peso para revestir o eletrodo de Zinco e assim reduzir sua corrosão e aumentar a sua performance.

O NEMA (Associação Nacional Norte-Americana dos Fabricantes Elétricos) estima que 3,25 pilhas zinco-carbono per cap ta são vendidas ao ano nos Estados Unidos da América(4), (3). As pilhas alcalinas são compostas de um anodo, um “prego” de ço envolto por zinco em uma solução de KOH alcalina (pH—14), um catodo de anéis de Mn02 compactado envoltos por uma capa de aço niquelado, um separador de papel e um isolante de nylon(5). Até 1 989, a típica pilha alcalina continha mais de 1% de mercúrio.

Em 1990, pelo menos 3 grandes fabricantes de pilhas domésticas começaram a fabricar e vender pilhas alcalinas contendo menos de de mercúrio. A NEMA estima s alcalinas per capita são 2 OF Ib Ni-Cd. O volume global de baterias recarregáveis vem crescendo 15% ao ano (6). As baterias de niquel-cádmio têm um eletrodo (catodo) de cd, que se ransforma em e outro (anodo) de NiO(OH), que se transforma em O eletrólito é uma mistura de KOH e As batenas recarregáveis de Ni-Cd podem ser divididas basicamente em dois tipos distintos: as portáteis e as para aplicações industriais e propulsao.

Em 1995 mais de 80% das baterias de Ni-Cd eram do tipo portáteis (7). Com o aumento da utilização de aparelhos sem fio, notebooks, telefones celulares e outros produtos eletrônicos aumentou a demanda de batenas recarregáveis. Como as baterias de Ni-Cd apresentam problemas ambientais devido à presença do cádmio outros tipos de baterias recarregáveis ortáteis passaram a ser desenvolvidos. Esse tipo de bateria é amplamente utilizado em produtos que não podem falhar como equipamento médico de emergência e em aviação.

As baterias recarregáveis de níquel metal hidreto (NiMH) são aceitáveis em termos ambientais e tecnicamente podem substituir as de Ni-Cd em muitas de suas aplicações, mas o preço de sua produção ainda é elevado quando comparado ao das de Ni-Cd Foi colocado no mercado mais um tipo de bateria recarregável visando uma opção à utilização da bateria de Ni-Cd. Esse tipo de bateria é o de íons de lítio. A 30F ecarregáveis portáteis disponíveis no mercado (8). Ni-Cd NiMH íons de Lítio Densidade de Energia (Wh/kg) 40-60 60-80 100 Ciclo de Vida * 1 500 500 500-1000 Tempo de carga rápida 1h 2-4h 8-15h Tolerância à sobrecarga moderada Baixa muito baixa Custo típico (US$) t 50 70 100 Uso comercial desde 1950 1990 1991 * quantidade de ciclos de carga/descarga para a capacidade da bateria decair de 100% para 80% t preço em US$ com referência nos Estados Unidos em maio/98 As baterias de Ni-Cd apresentam uma tecnologia madura e bem conhecida, enquanto os outros dois tipos são recentes e anda não onquistaram inteiramente a confiança do usuário. Efeitos do Cádmio O cádmio é predominantemente consumido em países industrializados, os maiores consumidores de cádmio são EUA, Japão, Bélgica, Alemanha, Grã Bretanha e França, esses parses representam cerca de 80% do consumo mundial. Suas principais aplicações são como componente de baterias de Ni-Cd, s de tintas, estabilizante, revestimento contra corro 16 divulgados na década de 40, mas a pesquisa sobre seus efeitos aumentou bastante na década de 60 com a identificação do cádmio como o principal responsável pela Doença itai-itai.

Essa doença atingiu mulheres japonesas que tinham sua dieta contaminada por cádmio (11). Apesar do Cd não ser essencial para o organismo dos mamíferos SegUe os mesmos caminhos no organismo de metais essenciais ao desenvolvimento como o zinco e o cobre. A meia-vida do cádmio em seres humanos é de 20-30 anos, ele se acumula principalmente nos rins, no fígado e nos ossos, podendo levar ? disfunções renais e osteoporose. 8 Efeitos do Mercúrio O mercúrio, apesar de ser um elemento natural que se encontra na natureza, e pode ser encontrado em baixas concentrações no ar, na água e no solo.

Consequentemente o mercúrio pode estar presente, em algum grau, nas plantas, animais e tecidos humanos. Quando as concentrações do mercúrio excedem os valores normalmente presentes na natureza, entretanto, surge o risco de contaminação do meio ambiente e dos seres vivos, inclusive o homem. O mercúrio é o único metal líquido à temperatura ambiente. Seu ponto de fusão é -400C e o de ebulição 3570C. É muito denso (13,5 g/cm3), e possui alta tensão superficial. Combina-se com outros elementos como o cloro, o enxofre e o OF composto prejudica todo o processo de reciclagem se não for retirado nas primeiras etapas e tratamento.

Embora muitos fabricantes afirmem o contrário, a maioria das pilhas zinco-carbono possui mercúrio em sua composição, proveniente do minério de manganês. Apenas atualmente alguns desses fabricantes têm encontrado soluções para evitar o uso deste metal. O mercúrio também se combina com carbono em compostos orgânicos. É utilizado na produção de gás cloro e de soda cáustica, em termômetros, em amálgamas dentárias e em pilhas. O mercúrio é facilmente absorvido pelas vias respiratórias quando está sob a forma de vapor ou em poeira em suspensão e também é bsorvido pela pele.

A ingestão ocasional do mercúrio metálico na forma líquida não é considerada grave, porém quando inalado sob a forma de vapores aquecidos é muito perigoso. A exposição ao mercúrio pode ocorrer ao se respirar ar contaminado, por ingestão de água e comida contaminada e durante tratamentos dentários. Em altos teores, o mercúrio pode prejudicar o cérebro, o fígado, o desenvolvimento de fetos, e causar vários distúrbios neuropsiquiátricos.. O sistema nemoso humano é também muito sensível a todas as formas de mercúrio.

Respirar vapores desse metal ou ingeri-lo ão muito prejudiciais porque atingem diretamente o cérebro, podendo causar irritabilidade, timidez, tremores distor ões da visão e da audição, e problemas de 6 OF irritação nos olhos, pneumonia, dores no peito, dispnéia e tosse, gengivite e salivação. A absorção pode se dar também lentamente pela pele. No Brasil, os valores admissíveis de presença do mercúrio no ambiente e nos organismos vivos são estabelecidos por normas que estabelecem limites de tolerância Biológica.

A legislação brasileira através das Normas Regulamentadoras (NRs) do Ministério do Trabalho e a Organização Mundial de Saúde e através da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT NBR10004)(12) estabelece como limite de tolerância biológica para o ser humano, a taxa de 33 microgramas de mercúrio por grama de creatinina urnária e 0,04 miligramas por metro cúbico de ar no ambiente de trabalho. O mercúrio ocupa lugar de destaque entre as substâncias mais perigosas relacionadas nessas normas.

Por sua vez a norma regulamentadora NRI 5, do Ministério do Trabalho(1 3), que trata das atividades e operações em locais 9 insalubres, também lista o mercúrio como um dos principais agentes nocivos que afetam a saúde do trabalhador. 14) Em 1988, o consumo de mercúrio americano foi de 1755 t. Deste total, 13% (225 t) foi usado na produção de baterias, dos quais 73% (1 73 t) foram usados na produção de baterias de óxido de mercúrio, e aproximadamente 126 t na produção de baterias para aplicações médicas militares ou industriais.

Portanto, ao menos mercúrio consumido na produção de baterias continue a diminuir(4). 10 Resolução do CONAMA O conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), em 30 de junho de 1999 regulamentou a fabricação e o descarte de pilhas e baterias. A seguir serao transcritos trechos desta resolução do CONAMA. … Considerando os Impactos negativos causados ao meio ambiente pelo descarte de pilhas e baterias usadas. Considerando a necessidade de se disciplinar o descarte e o gerenciamento ambientalmente adequado de pilhas e baterias usadas, no que tange à coleta, reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final…

Art. 10 – As pilhas e baterias que contenham em suas composições chumbo, cádmio, mercúrio e seus compostos… … deverão, após seu esgotamento energético, ser entregues pelos usuários aos estabelecimentos que as comercializam ou à rede de assistência técnica autorizada elas respectivas indústrias, para repasse aos fabricantes ou importadores, para que estes adotem diretamente ou através de terceiros, os procedimentos de reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final ambientalmente adequada…

Art. 50 – A partir de 10 de 2000, a fabricaçao, importação e comercialização de pilhas e baterias deverão atender aos limites estabelecidos a seguir: • com até 0,025% em peso quando forem do tipo 8 OF zincomanganes e alcalina-manganês; • com até 25mg de mercúrio, quando forem do tipo pilhas miniaturas e botão. Art. 60 – A partir 10 de janeiro de 2001. ??? com até 0,01 em peso de mercúrio, quando forem do tipo zincomanganês • com até 0,01 5% em peso de cádmio, quando forem do tipo • com até 0,200% em peso de chumbo, quando forem do tipo zlncomanganes e alcalina-manganês;” Além disso os fabricantes e importadores deverão implementar sistemas de coleta, transporte, armazenamento, reutilização, reciclagem tratamento elou disposição final, em prazos definidos na resolução. As pilhas e baterias que estiverem dentro das especificações acima poderão ser dispostas pela populaçao juntamente com os resíduos domiciliares.

A resolução parece bastante conservadora uma vez que os limites propostos já estão na maioria dos casos dentro do que a maioria dos fabricantes de pilhas já alcançam a alguns anos. Ass m, apenas as baterias de NI-Cd e chumbo-ácido seriam sujeitas a maior controle pelas empresas. Destaca-se que o efeito dos metais pesados depende muito do seu estado no 11 material. Por exemplo, us 6 aleamas dentários. à pressões políticas e novas legislações ambientais que regulamentaram a destinação de pilhas e baterias em diversos países do mundo alguns processos foram desenvolvidos visando a reciclagem esses produtos.

Para promover a reciclagem de pilhas, é necessário inicialmente o conhecimento de sua composição. Infelizmente, nao há uma correlação entre o tamanho ou formato das pilhas e a sua composição. Em diferentes laboratórios têm sido realizadas pesquisas de modo a desenvolver processos para reciclar as baterias usadas ou, em alguns casos, tratá-las para uma disposição segura. Os processos de reciclagem de pilhas e baterias podem seguir três linhas distintas: a baseada em operações de tratamento de minérios, a hidrometalúrgica ou a pirometalúrgica (3).

Algumas vezes estes processos são specíficos para reciclagem de pilhas, outras vezes as pilhas são recicladas juntamente com outros tipos de materiais. Alguns desses processos estão mencionados a SUMITOMO – Processo Japonês totalmente pirometalúrgco de custo bastante elevado é utilizado na reciclagem de todos os tipos de pilhas, menos as do tipo Ni-Cd (15). RECYTEC – Processo utilizado na Suíça nos Países Baixos desde 1994 que combina pirometalurgia, hidrometalurgia e mineralurgia. É utilizado na reciclagem de todos os tipos de pilhas e também lâmpadas fluorescentes e tubos diversos que cont io. Esse processo não é 0 DF 16

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