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Ventrículos Cerebrais Nosso Lago Interno Nós temos água no cérebro e na medula espinhal. por que? Primeiro, para sustentá-los e amortece-los contra choques. Segundo, para “limpar” resíduos do metabolismo, drogas e outras substâncias que se difundem no cérebro através do sangue, além de servir como meio de difusão de células de defesa imunológica e de anticorpos. Terceiro, para nutrir o epêndima e estruturas periventriculares. O fluido do cérebro é OF6 (liquor) ou fluído cér 0-. _ page com pequenas quant e cloreto de sódio. S aloraquidiano um líquido claro, ssio, glicose te deslocado, densidade do liquor serve para reduzir o impacto entre o encéfalo e os ossos do crânio, reduzindo por meio disso, danos concussivos. Se o cérebro ou os vasos sanguíneos que o irrigam aumentam de volume, o líquor é drenado e diminui a pressão intracraniana, para manter o volume constante. O crânio é como uma “caixa rígida”.

Quando a pressão intracraniana é aumentada (por injúria ou hidrocefalia), o crânio se torna excessivamente preenchido com tecido cerebral inchado, sangue, ou líquor e pode aumentar a pressão sobre o tecido cerebral. A pressão intracraniana aumentada pode ausar mudanças nas respostas dos pacientes incluindo agitação, confusão, resposta diminuída, e coma. O líquor circula no cérebro e medula espinhal através de cavidades especiais que constituem o chamado sistema ventricular (do termo em latim venter, ca latim venter, cavidade).

As cavidades são designadas como dois ventrículos laterais, o terceiro ventrículo e o quarto ventrículo. Comunicando os ventrículos laterais com o terceiro ventrículo encontram-se os forames ventriculares (um em cada hemisfério cerebral), enquanto o aqueduto de Sylvius comunica o terceiro entrículo, situado no diencéfalo, com o quarto ventrículo, situado no rombencéfalo. Em cada uma das quatro cavidades ventriculares evagina-se um plexo vascular, responsável pela produção do líquor (o plexo coróide) Ventrículos Laterais Os ventrículos laterais invadem os lobos frontal, temporal e occipital. or isso, são considerados em cada ventrículo, três cornos: um anterior ou frontal, outro posterior ou occipital e, finalmente, o inferior ou temporal. Cada ventrículo contém o plexo coróide (tecido especializado dos ventrículos) que produz o líquor. Se houver uma obstrução em determinado ponto, o líquor se acumula e comprime o tecido nervoso vizinho de encontro à caixa craniana que o protege. Originam-se assim, casos de hidrocefalia, com serios prejuízos das funções cerebrais. As cavidades ventriculares ficam excessivamente amplas, devido à estagnação do líquido em seu interior.

Com isso, aumenta a pressão intracraniana (veja Hidrocefalia). Ventrículo Lateral Partes do Ventrículo Lateral Corno Anterior (frontal) É anterior ao foramen interventricular. Seu teto e borda anteriores são formados pelo corpo caloso, sua parede ertical medial, pelo septo pelúcido. O assoalho é formado pela cabeça do núcleo caudado. Parte Central I Estende-s do co do núcleo caudado. I Parte Central I Estende-se sob o corpo do corpo caloso. Medialmente, limita-se com a parte posterior do septo pelúcido.

Abaixo, com partes do núcleo caudado, tálamo, plexo coróide e fórnix. Corno Posterior (occipital) Estende-se no lobo occipital. Seu teto é formado pelo corpo medular do cérebro. Corno Inferior (temporal) I Atravessa o lobo temporal. Seu teto é formado pela substância branca do hemisfério cerebral. Ao longo a borda medial está a stria terminalis e a cauda do núcleo caudado. O núcleo amigdalóide forma uma saliência na parte terminal do corno inferior. O assoalho e a parede medial são formados pela fimbria, pelo hipocampo e eminência lateral.

O plexo coróide (choroid plexus) do ventrículo lateral, é uma evaginação de vasos envolvidos pela pia mater (meninge protetora do cérebro) projetando-se na cavidade ventricular e cobertos pela camada epitelial de origem ependimal). Um processo triangular de pia mater projetando-se para cima dentro do ventrículo lateral cobre a borda lateral do fornix e é onhecida como tela coróidea. Terceiro Ventrículo O terceiro ventrículo (3rd ventricle) é uma estreita fenda vertical situada no diencéfalo.

Ele possui um teto, um assoalho e quatro paredes: duas laterais, uma anterior e outra posterior. O assoalho é formado pelo quiasma óptico, tuber cinereum e infundibulum, corpos mamilares, substância perforante posterior e parte superior do tegmento mesencefálico. A parede anterior é a delicada lâmina terminal. A pequena parede posterior é formada pela haste da glândula ineal e comissura habenular. O teto do 3 equena parede posterior é formada pela haste da glândula pineal e comissura habenular.

O teto do terceiro ventrículo é formado por uma fina camada de epêndima. As paredes laterais são formadas principalmente pela superfície medial dos dois tálamos. A parede lateral inferior e o assoalho do ventrículo são formados pelo hipotálamo.. I A massa intermédia é uma região de matéria cinzenta que cruza a cavidade do ventrículo juntando as paredes internas. As seguintes estruturas podem ser encontradas no assoalho do terceiro ventrículo (da terminação anterior a posterior): quiasma óptico, nfundibulum, tuber cinereum, corpos mamilares e subtálamo.

Três aberturas se comunicam com o terceiro ventrículo: Os dois foramens ventriculares na terminação anterior se comunicam com os ventrículos laterais, e o aqueduto cerebral (de Sylvius) se abre na terminação caudal do terceiro ventrículo. O foramen interventricular (forame de Monro) é uma abertura oval entre a coluna do fórnix e a terminação anterior do tálamo através da qual os ventrículos laterais se comunicam com o terceiro ventrículo.

O terceiro ventrículo também se comunica com o quarto ventr[culo através do aqueduto cerebral. A pequena adesão intertalâmlca (massa intermédia) atua como ponte do estrito espaço ventricular. Quarto Ventrículo O quarto ventrículo (4rd ventricle) é uma cavidade localizada posteriormente à ponte, à metade superior do bulbo, e anteriormente ao cerebelo. Ele é continuo com o aqueduto cerebral (mesencefálico, ou de Sylvius) acima, e o canal central da medula espinhal na metade superior do bulbo.

Em cada Sylvius) acima, e o canal central da medula espinhal na metade superior do bulbo- Em cada lado, um estreito prolongamento, o recesso lateral, projeta-se ao redor do tronco encefálico; sua bertura lateral (foramen de Luschka) encontra-se abaixo do flóculo cerebelar. Uma outra abertura mediana, que comunica o quarto ventrículo com o espaço subaracnóide, recebe o nome de forame de Magendie. O IV ventr[culo tem bordas laterais, um assoalho e um teto. As bordas laterais são formadas de cada lado do pedúnculo cerebelar superior e inferior, e tubérculos grácil e cuneato.

Teto do quarto ventrículo – Formado por uma fina lâmina de matéria branca. Abaixo está uma abertura mediana (foramen of Magendie); o fluido cérebro-espinhal flui através dessa abertura aberturas laterais para dentro do espaço subaracnoide. pelo fato dessas serem as únicas comunicações entre os espaços ventriculares e subaracnóideo, seu bloqueio pode produzir um tipo especifico de hidrocefalia. O assoalho do IV ventrículo, também conhecido como fossa rombóide, é formado pela superfície dorsal da ponte e bulbo.

O aqueduto cerebral é um estreito canal conectando o terceiro e o quarto ventrículos. Ele tem 1. 5 cm de comprimento e 1-2 mm de largura. Seu assoalho é formado pelo tegmento do mesencéfalo. Seu teto consiste dos corpos quadrigêmios do esencéfalo e comissura posterior. A tela coróidea é uma camada de pia mater (meninge protetora do sistema nervoso) de grande vascularidade que se invagina próxima ao plano mediano dentro da cavidade do quarto ventrículo para formar o plexo coróide do quarto ventrículo.

Achados anatômicos indicam que a méd S Achados anatômicos indicam que a média normal do sistema ventricular tem a capacidade de menos de 16 ml. Patologia Hidrocefalia O líquido cefaloraquidiano (líquor) é produzido constantemente dentro dos ventrículos cerebrais (veja Ventrículos Cerebrais, neste número). Em pessoas normais, o liquor normalmente flui através de vias de um ventrículo ao próximo, e então para fora do cérebro, descendo para a medula espinhal (veja Circulação Do liquido Céfaloraquidiano, neste número).

Se as vias de drenagem do líquor forem obstruídas em algum ponto, o fluído se acumula nos ventrículos do cérebro, causando neles um inchaço – resultando na compressão do tecido ao redor. Em bebês e crianças, a cabeça se alargará; em crianças mais velhas e adultos, o tamanho da cabeça não aumenta porque os ossos que formam o crânio já estão completamente unidos. Autor: Dra. Silvia Helena Cardoso, Psicobióloga, com mestrado e doutorado pela Universidade de São Paulo e pós-doutorado pela Universidade da Califórnia em Los Angeles. ? Pesquisadora associada e Professora convidada do NIB/IJNICAMP , editora- chefe e idealizadora da Revista “Cérebro & Mente”. Revisto e comentado por Dr. Norberto Cysne Coimbra, Médico, Neuroanatomista, Neurocientista e Biologista Celular, com mestrado e doutorado pela Universidade de São Paulo. É Professor de Neuroanatomia na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Ribeirao Preto da Universidade de São Paulo

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