Úlcera do pe diabético

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FSP – FACULDADE SUDOESTE PAULISTA Instituição Chaddad de Ensino SIC Ltda. ENFERMAGEM ROSANA MARIA D 0 Swipetoviewn ‘t p REFLEXÃO SOBRE A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO DIANTE DE UMA COMPLICAÇÃO DO DIABETES: ÚLCERA DO PÉ DIABÉTICO concedido o dom da vida e a certeza que mesmo estando fraca estava sempre presente em minha vida, concedendo paz, saúde e bênçãos, perseverança e otimismo, permitindo a conclusão deste curso.

Os meus mais sinceros agradecimentos com muito amor e carinho ao meu amado esposo Otacílio, pois esteve sempre presente em todas as ocasiões em minha vida, me dando força, ncentivo, apoio e companheirismo ajudando a enfrentar os obstáculos que surgiram no decorrer deste curso. Você é a razão pelo qual consegui atingir meus ideais. Te amo! Agradeço aos meus queridos amigos de turma pelos grandes momentos de alegria e também de tristeza que compartilhamos, mas que através deles nos saímos mais fortes.

Aos meus amigos de estágio: Diana, Joice, Karine, Lenice, Marcelo, Moisés, Sandro, Sara e Silvana, quero agradecer por tudo o que passamos juntos, pelos momentos de alegria e de dificuldades, mas que sempre um auxiliou o outro a enfrentar dando força, incentivo e acima de tudo companheirismo neste esafio. Vocês irão ficar para sempre guardado em meu coração. Adoro vocês! O meu agradecimento a minha orientadora Angélica Teresa Biral pela força, dedicação e paciência que me auxiliou.

Sua orientação foi muito importante para a realização desse trabalho. Por fim agradeço a minha mãe Luiza pelas orações o qual fez por mim, para que Deus guardasse todos os meus passos e iluminasse a minha mente nesta etapa de minha vida, pois “tudo posso naquele que me fortalece” (Fil 4:13). 20 (Chico Xavier) RESUMO O presente estudo tem como objetivo realizar uma reflexão sobre atuação do enfermeiro diante de uma complicação do diabetes: a úlcera do pé diabético.

Trata-se de uma revisão literária, um estudo exploratório descritivo, foram utilizados livros e artigos relacionados à temática em estudo. Conclui-se que o diabetes mellitus é um dos problemas de saude de grande relevância na atualidade por sua elevada taxa de mortalidade e morbidade, compromete a qualidade de vida do paciente no âmbito pessoal, social, psicológico e profissional e a falta de orientação pode levar ao agravamento da complicação causada pela doença. Palavras- chaves: Atuaçao do enfermeiro; diabetes; úlcera do pé iabético. . INTRODUÇAO O Diabetes Mellitus é considerado como uma das principais doenças crônicas no mundo, devido à sua alta prevalência e elevadas taxas de mortalidade e morbidade (CHACRA, 1994). É uma doença crônica e se caracteriza por uma variedade de complicações, entre as quais se destaca a úlcera do pé diabético, considerado um problema grave e com consequências muitas vezes devastadoras diante dos resultados das ulcerações, que podem implicar em amputação de dedos, pés e pernas.

Estima-se que, em nível global, a prevalência do Diabetes Mellitus seja em torno de 120 milhões de indivíduos, e que de 4 10% destes desenvolvam lesões nos pés (BRASILEIRO, 2005). Trata-se de uma complicação que ocorre, em média, após IO anos de evolução dessa doença, tornando-se a causa mais comum de amputação nao traumática (MILMAN, 2001 ).

O diabetes mellltus é descrito como uma síndrome de etiologia múltipla, decorrente da falta de insulina ou de sua incapacidade de exercer adequadamente seus efeitos, caracterizando-se por hiperglicemia crônica, com distúrbios do metabolismo, carboidratos, lipídios e proteínas. (SILVA et al. , 2007) O pé diabético é uma das mais graves e dispendiosas omplicações do diabetes mellitus e a amputação de uma extremidade inferior ou parte dela é geralmente consequência de uma úlcera no pé.

O tratamento do pé diabético depende do grau de comprometimento do membro, considerando-se a presença e gravidade de isquemia e infecção. Portadores de diabetes mellitus têm 15 vezes mais chances de vir a sofrer uma amputação do membro inferior do que os que nao têm a doença (GAMBA, 2004). O Diabetes Mellitus é um séno problema de saúde na atualidade, pois se não tratado e c 4 20 atualidade, pois se não tratado e controlado, a doença pode razer diversos danos para o portador, como: deformidades e insuficiência de vários órgãos, principalmente nos olhos, rins, coração e vasos sangu[neos.

A importância do diabetes mellitus, como um sério problema de saúde pública, está no fato de que a maioria das complicações inerentes à doença é altamente incapacitante para a realização das atividades diárias e produtivas, compromete a qualidade de vida e o tratamento das mesmas apresenta um alto custo para o sistema de saúde. (GROSSI, 1998). Dentre as complicações crônicas do diabetes, a insuficiência vascular periférica, neuropatia periférica e a neuropatia utonômica associadas às infecções são os precursores dos eventos ulcerativos, de gangrena e amputações nos membros inferiores.

Os fatores de risco para o desenvolvimento da úlcera do pé diabético são: a falta de informação, o isolamento social e a falta de acesso aos serviços de saúde. Outros fatores estão ligados ao uso de calçados inadequados, infecções e estresse biomecânico, dentre outros. A úlcera do pé diabético é uma doença prevenível, ou seja, a prevenção está ligada à qualidade de comunicação entre os profissionais de saúde nos cuidados a ela dispensados, visando ma melhor qualidade de vida para os pacientes com problemas nos pes.

Entretanto, a falta de informação, dificuldade para o controle da doença, falta de adesão ao tratamento, uma maior predisposição para o agravamento das complicações e surgimento de infecções, despertou certa inquietação para estudar essa temática com ênfase na prevenção. Nessa perspectiva propõe-se desenvolver o presente estudo para realizar uma reflexão sobre a atuação do enfermeiro diante da úlcera do pé diabético. diante da úlcera do pé diabético. 2. REVISAO DE LITERATURA 2. 1 Definição do diabetes mellitus Segundo Macedo, Pedrosa e Ribeiro (2001, p. 71), O diabetes mellitus (DM) é um dos problemas de saúde mais importantes da atualidade, por ser uma doença com elevada morbidade e mortalidade. É uma doença crônica e se caracteriza por uma variedade de complicações, entre as quais se destaca o pé diabético O diabetes mellltus é considerado uma das principais doenças crônicas da atualidade, em virtude de sua grande incidência no cenário mundial e do grande número de complicações relacionadas a essa doença, reconhecidas por causa do aumento da expectativa de vida da população. (SILVA et al. 007) O diabetes mellitus constitui-se em um dos mais sérios problemas de saúde na atualidade, tanto em termos de números de pessoas afetadas, incapacitações, mortalidade, como dos custos envolvidos no seu controle e no tratamento de suas compllcaçoes. Diz Dagogo (1995, p. 416-417), [… ] A importância do diabetes mellitus, como sério problema de saúde pública, está no fato de que a maioria das complicações inerentes à doença é altamente incapacitante para a realização das atividades diárias e produtivas, compromete a qualidade de vida e o tratamento das mesmas é extremamente neroso para o sistema de saúde [… Ou Seia, além de apres 6 OF20 custo para o sistema de em diabéticos do que em não diabéticos. As complicações crônicas do diabetes mellitus, consequência do controle metabólico inadequado, ocupam espaço significativo em todos os serviços de saúde, e em particular as úlceras do pé A úlcera, em geral, é a complicação do pé diabético que desencadeia a amputação do membro acometido.

Alguns dos fatores que potencializam o desencadeamento constante da doença na população e que dificultam as medidas de prevenção são o desconhecimento da patologia por parte dos lientes portadores e comunidade em geral, a não adesão ao tratamento, dificuldades de acesso ao centro de saúde, falta de monitoramento dos níveis glicêmicos entre outros. Diz Smeltzer, Bare e Brunner (2002, p. 136), [… ] O diabetes mellitus, doença endócrina, com causas multifatoriais, está relacionada diretamente à produção insuficiente de insulina, falta desta ou incapacidade da mesma de exercer sua função com êxito.

Geralmente ocasiona hiperglicemia constante e outras complicações. Pode lesionar em longo prazo, o coração, os olhos, os nervos, os rins e a rede vascular, sobretudo a periférica. O diabetes mellitus é um distúrbio crônico, caracterizado pelo comprometimento do metabolismo da glicose e de outras substâncias produtoras de energia, bem como pelo desenvolvimento tardio de complicações vasculares e neuropáticas. O diabetes compreende um grupo de distúrbios que envolvem mecanismos patogênicos distintos, cujo denominador comum é a hiperglicemia.

Independentemente de sua etiologia, a doença está associada a um efeito hormonal comum, isto é, a deficiência de insulina, que pode ser total, parcial ou relativa, quando considerada no contexto de resistência coexistente à insulina. A ausência dos efeitos da insulina desempenha um p contexto de resistência coexistente à insulina. A ausência dos efeitos da insulina desempenha um papel primário nos transtornos metabólicos associados ao diabetes, e, por sua vez, a hiperglicemia desempenha um importante papel nas complicações relacionadas com a doença. GOLDMAN E AUSIELLO, 2005) O diabetes constitui uma importante causa de mortalidade e de incapacidade precoce, pois aumenta o risco de doença cardíaca, cerebral e vascular periférica em duas a sete vezes e, no contexto obstrético, contribui significativamente para a morbidade e mortalidade neonatais. Por outro lado, evidências crescentes sugerem que a maioria das complicações da doença, se não todas, pode ser prevenida ou retardada mediante tratamento prospectivo da hiperglicemia e de outros fatores de risco cardiovasculares.

Ao tratar o diabetes mellitus, o momento de iniciar a terapia é decisivo, a evolução clínica depende fundamentalmente do reconhecimento precoce da doença e de seu tratamento (GOLDMAN; AUSIELLO, 2005). A classificação atual do diabetes mellitus foi proposta pela Associação Americana de Diabetes (AAD) em 1997, e baseia-se na etiologia da doença, e não na sua forma de tratamento. Assim, os termos diabetes insulinodependente e diabetes não-insulino dependente, utilizados na classificação do National Diabetes Data Group, de 1979, foram substituídos pela denominação diabetes tipo 1 e diabetes tipo 2 (VILAR, 2006).

Os pacientes com diabetes mellitus tipo 1 têm pouca ou nenhuma capacidade de secreção de insulina e, portanto, dependem da administração de insulina exógena para impedir a ocorrência de descompensação metabólica e morte. Classicamente, os sintomas aparecem de maneira abrupta em crianças ou adultos jovens não-obesos e previamente sadios. Nos acientes de idade mais avançada, a doença pode manifestar-se não-obesos e previamente sadios. Nos pacientes de idade mais avançada, a doença pode manifestar-se de modo mais gradual. GOLDMAN; AUSIELLO, 2005) O diabetes mellitus tipo 2 é responsável por mais de dos casos de diabetes clinico. Esse paciente conserva alguma capacidade de secreção endógena de insulina. Os níveis do hormônio estão baixos em relação aos níveis da glicose ambiente e à magnitude da resistência a insulina; nao dependem da insulina para a sua sobrevida imediata, e raramente verifica se o desenvolvimento de Cetose, exceto em condições de grande stresse físico.

Todavia, muito desses pacientes podem necessitar de insulinoterapia para o controle apropriado da glicemia. Embora seja detectado com frequência crescente em adolescentes, o diabetes tipo 2 está habitualmente associado a uma idade avançada, e a maioria dos casos é diagnosticada depois dos 40 anos de idade. (GOLDMAN; AUSIELLO, 2005) O diabetes mellltus não é uma única entidade patológica, porém, mais exatamente, um grupo de distúrbios metabólicos que compartilham a característica subjacente comum da hiperglicemia.

A hiperglicemia no diabetes resulta de defeitos na ecreção de insulina, na ação da insulina, ou, mais comumente, de ambos. A hiperglicemia crônica e a concomitante desregulação metabólica da diabetes mellitus podem estar associados à lesão secundária em múltiplos sistemas orgânicos, especialmente rins, olhos, nervos e vasos sanguíneos. O diabetes é a principal causa de doença renal terminal, cegueira na idade adulta e amputações não-traumáticas das extremidades inferiores.

Ela também aumenta grandemente o risco de desenvolvimento de doença arterial coronariana e de doença cerebrovascular. Acompanhando o grande avanço tecnológico, ocorrendo mudança no omportamento humano, com estilo de vida crescentemente sedentário tecnológico, ocorrendo mudança no comportamento humano, com estilo de vida crescentemente sedentário e mau hábito alimentar. Isso contribuiu para o simultâneo agravamento do diabetes e da obesidade de todo o mundo, o que foi denominado por alguns diabesldade epidêmica. ROBBINS, 2008) O diabetes mellitus causa estresse considerável entre o paciente e sua família, pois a constatação da presença de uma doença, até então incurável, bem como de sua complicação, como úlceras de pé e eminência de amputação, desintegra a oção de bem-estar e da auto-imagem, favorecendo a perda da auto-estima. 2. 2 0 pé diabético O pé humano é uma estrutura altamente especializada, que dá suporte e locomoção ao ser humano, além de ser importante para a estética, é constituído de inúmeras estruturas, que estão harmoniosamente balanceadas para o cumprimento de suas funções.

Para isso, conta com uma rede vascular especializada, constituída de artérias, veias e vasos linfáticos, além de ner,’os. (SILVA et ala, 2007) O pé diabético representa uma das complicações mais devastadoras do diabetes mellitus, uma vez que pode levar ulcerações que potencialmente evoluem para amputações maiores e menores, as quais podem causar elevada mortalidade, alterações na qualidade de vida, pelo tratamento prolongado ambulatorial ou hospitalar e consequentemente absenteísmo e aposentadoria precoce. VILAR, 2005) O diabético, diante da intolerância à glicose causada pela diminuição da insulina circulante, desenvolve problema em vários setores do organismo, que são graves e precoces quanto pior for o controle da hiperglicemia. (SILVA et al. , 2007) A neuropatia diabética é considerada o fator permissivo principal para o desenvo rações nos pés de 0 DF 20

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