Curriculo no ensino superior

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CURRÍCULO NO ENSINO SUPERIOR: FORMANDO DOCENTES PARA OPTAR POR ESTRATEGIAS PEDAGOGICAS PARA UMA PRATICA DIDÁTICA MULTICULTURAL CARPIM, Lucymara – PUCPR Lucymara. carpim@pucpr. r Eixo Temático: Cultura, Currículo e Saberes Agência Financiadora: não contou com financiamento Resumo A pesquisa aqui relat as considerações de frequentando um cu a docência universitá Cidade de Curitiba, s 6 Swipe v resentar ue estão formação para cadêmica na otar uma prática pedagógica que leve em consideração os aspectos culturais de seus alunos, por meio de estratégias pedagógicas de orma inovadora, despertando para a promoção no ambiente escolar de novas relações entre os sujeitos, construindo novos espaços para a criação e a troca de experiências onde sejam oportunizadas atividades que possibilitem um repensar sobre o multiculturalismo, entendendo que não há educação que não esteja envolvida com o contexto cultural de seus alunos. Defrontamo-nos diariamente com diversas situações multiculturais, que exigem o abandono de ações pedagógicas padronizadas e mecanizadas.

Por conta disso, se faz necessário um despertar durante a formação acadêmica dos futuros ducadores sobre a relevância de adotar em sua prática o diálogo sobre as representatividades sociais dos discentes, com destaque para as distintas identidades culturais e de suas representações espaço de sala de aula o entendimento sobre a diversidade cultural, assim como o despertar dialógico para uma leitura crítica levando-os a uma prática social e política multiculturalmente comprometida. Os professores pesquisados embora apresentem formações diversas em bacharelado entendem que estratégias adotadas durante a sua prática pedagógica podem ser aplicadas evando em considerações uma orientação multicultural enriquecendo seus currículos, tratando a diferença e a identidade como questões políticas e educacionais. Palavras-chave: Multiculturalismo. Currículo. Estratégias pedagógicas.

Introdução Muito se tem escrito nos últimos anos sobre a perspectiva da educação para o século XXI, produções que abordam críticas, análises e reflexões sobre o multiculturalismo e o papel da escola na condução de um currículo que promova a reflexão e discussões sobre a diversidade cultural. É necessário identificar como se processa a formação, o diálogo o entendimento dos futuros educadores com relação a sua atuação pedagógica, considerando a diversidade cultural e as estratégias pedagógicas que podem ser propostas visando propiciar uma orientação multicultural que adotada em seus currículos possibilitem um trabalho inovador e inclusivo.

Observa-se que a escola ainda produz a exclusão de grupos étnicos e culturais, tendo em vista os aspectos ideológicos e dominantes. Dessa forma é essencial que o educador reconheça durante a sua formação acadêmica o que significa o multiculturalismo e como ele pode por meio de uma prática edagógica inovadora, oportunizar que seus educandos tenham acesso aos bens culturais e econômicos, com vistas à interação com a sociedade em que vive de forma democrática. É Importante destacar 20F com vistas à interação com a sociedade em que Vive de forma democrática. É importante destacar o que os pilares da educação segundo apresenta Delors (1999, p. 7), reforça a importância educacional sobre os aspectos do aprender a viver juntos e aprender a ser: Para poder dar resposta ao conjunto das suas missões, a educação deve organizar-se em torno de quatro aprendizagens undamentais que, ao longo de toda a vida, serão de algum modo para cada indivíduo, os pilares do conhecimento: aprender a conhecer, isto é adquirir os instrumentos da compreensão; aprender a fazer, para poder agir sobre o meio envolvente; aprender a viver juntos, a fim de participar e cooperar com os outros em todas as atividades humanas; finalmente aprender a ser, via essencial que integra as três precedentes. É claro que estas quatro vias do saber constituem apenas uma, dado que existem entre elas múltiplos pontos de contato, de relacionamento e de permuta. O professor do século XXI necessita de preparo para que sua prática pedagógica favoreça as expressões dos universos culturais de seus alunos, por meio de caminhos possíveis que minimizem os fracassos escolares. Para tanto, o educador precisa atuar levando em conta que apenas a transmissão de conteúdos fundamentados em visões culturais dominantes não contribuirão para a construção de um indivíduo pleno, com acesso aos seus direitos de cidadão da polis. ? fundamental um trabalho docente que apresente e represente em seu bojo educativo os valores culturais de todos, levando-os reconhecer que o ambiente educacional e social é multicultural e para tanto necessita-se compreender a diversidade étnica e cultural dos diferentes atores e grupos sociais. Além disso, é importante reconhece 30F diversidade étnica e cultural dos diferentes atores e grupos sociais. Além disso, é importante reconhecer que a heterogeneidade remete a um fazer educacional não mais de reprodução e memorização dos saberes, mas sim que leve os educandos a uma construção e reconstrução de suas identidades de forma crítica, valorizando suas visões de sociedade e de undo por meio da aplicação de diversas práticas curriculares.

Este artigo apresenta as considerações de 36 futuros docentes, de diversas formações acadêmicas, demonstrando como os alunos que estão se preparando para assumir a docência universitária percebem a importância de incorporar o tema do multiculturalismo no seu processo de ensino e aprendizagem, em particular nos aspectos de contribuir com a transformação para uma prática que adote estratégias educacionais com vistas a valorizar na sala de aula a diversidade cultural. A Perspectiva Multicultural e o Fazer Docente Em uma sociedade onde a multiculturalidade se faz presente, cuja pluralidade de etnias, visões de mundo e diversidade de opções políticas, filosóficas e religiosas compartilham os mesmos espaços sociais, se faz necessário que os programas de educação superior, em especial a formação docente adote em seus currículos, de forma mais efetiva uma ação multicultural, pois ainda persistem nesse contexto, apenas práticas educacionais ocultas. Segundo comenta Moreira (2001, p. 1 Penetrando os espaços de educação formal, o multiculturalismo surge como um conceito que permite questionar no interior do urrículo escolar e das práticas desenvolvidas, a “superioridade” dos saberes gerais e universais sobre os saberes particulares e locais. Por meio de uma formação eda ó ica multicultural é ess saberes particulares e locais. Por meio de uma formação pedagógica multicultural é essencial desenvolver nos professores a capacidade de construir práticas que se façam legitimadas das situações sociais atuais e que desmistifiquem as formas ainda dominantes e ideológicas que persistem em desvalorizar as condições sociais e culturais de grupos sociais minoritários e marginalizados. ?? essencial a inclusão no centro dos currículos educacionais de realidades locais que se apresentam no cotidiano social dos educandos de classes desfavorecidas economicamente, com vistas a promover uma política educativa de reconhecimento das diferenças assim como das desvantagens sociais e que estas contribuem para a exclusão. Ainda hoje a escola atua por meio de um currículo, onde as expressões sociais e econômicas são impostas, quando alunos e professores são concebidos como transmissores e receptores de informações e seus processos de representações educativas ão são consideradas, pois os currículos são apresentados e instituídos de forma unilateral, não havendo a participação dos docentes, alunos e sociedade na sua formulação. Precisamos que hoje a escola permita a construção de uma formação multi e intercultural para que ocorra conforme aponta Freitas, a (2011, p. 3): convivência entre os diferentes, respeitando suas particularidades sem perder a perspectiva da igualdade no sentido da salvaguarda da dignidade humana. Ou seja, a igualdade de ser diferente, sem, contudo, perder a garantia de ser tratado de maneira respeitosa e digna. Para que a condução do processo educacional passe a ocorrer contemplando a diversidade cultural, é essencial a valorização e o reconhecimento das especificidades culturais, percebe cultural, é essencial a valorização e o reconhecimento das especificidades culturais, percebendo que a escola tem como função maior respeitar e acolher as diferenças, uma vez que trata-se de um ambiente onde a democracia precisa ser aplicada proporcionando um aprendizado concreto a significativo.

Dessa forma, o currículo dentro dessa proposta está ligado diretamente a aprendizagem significativa, uma vez que, precisa ustentar em suas bases epistemológicas os aspectos sociais e culturais de sua região, sendo essencial sua elaboração atendendo aos aspectos de igualdade, onde as diferentes ideologias possam ser contempladas e todos tenham a possibilidade de entender sua cultura, e perceber-se enquanto homem da polis, destacando que seus direitos e saberes são respeitados, atendendo ao que destaca Michaliszyn (2008, p. 86), é imprescindível observar que cada aluno é produto de um conjunto de experiências vivenciadas (cultura) nos mais diferentes espaços sociais dos quais participa”.

Muitas vezes os alunos acabam por receber informações e orientações que são aplicadas desconectadas com sua realidade social e cultural, fazendo com que os aspectos culturais nao se façam presentes. Hoje não é mais possivel uma prática educativa que não leve em consideração a construção de saberes sociais vivos e dinâmicos, uma vez que a culturalidade não deve ser encarada como pronta e acabada. Segundo as considerações de Canen (in: Lopes e Macedo, 2005, p. 175 176): A questão do múltiplo, do plural, do diverso, bem como das discriminações e preconceitos a ela associados, passam a exigir espostas, no caso da educação, que preparem futuras gerações para lidar com sociedades cada vez mais plurais e desiguais.

Cobra-se da ed 6 OF preparem futuras gerações para lidar com sociedades cada vez mais plurais e desiguais. Cobra-se da educação e, mais especificamente, do currículo, grande parte daquelas que são percebidas como medidas para a formação de cidadãos aberto ao mundo, flexíveis em seus valores, tolerantes e democráticos. Portanto, requer-se uma formação docente que compreenda a complexidade hoje exigida na construção de um currículo que ossibilite a intervenção educativa contextualizando saberes e valores diversos, tratando-se de atuar além da valorização da diversidade, incorporando no seu discurso e prática pedagógica significados e conceitos teóricos e críticos sobre o multiculturalismo.

As tratativas curriculares precisam apresentar sentidos que discutam e apresentem questionamentos visando à construção da história social e cultural dos alunos, nao apenas adotando práticas que tenham em seu contexto datas comemorativas ou aspectos folclóricos, mais sim, trabalhar de forma a levar os educandos a refletirem sobre sua essência cultural, eus contextos sociais, econômicos e políticos, com vistas a resgatar sua identidade étnica, gerando uma transformação no entendimento do que é uma pluralidade, por meio de uma prática social solidária em torno de princípios éticos e de liberdade. Conforme aponta Canen e Oliveira (2002, p. 63), sobre os aspectos trabalhados nas escolas sobre o multiculturalismo: Embora o conhecimento de ritos, tradições e formas de pensar de grupos possa, sem dúvida, contribuir para uma valorização a pluralidade cultural e um eventual desafio a preconceitos, essa abordagem, por si só, tende a desconhecer mecanismos istóricos, políticos e sociais pelos quais são construídos discursos que reforçam o silenci históricos, politicos e sociais pelos quais são construídos discursos que reforçam o silenciamento de identidades e marginalização de grupos.

Observa-se que é essencial uma prática docente que leve em conta os aspectos de uma formação multicultural orientada para a importância da identidade individual, favorecendo uma ação educativa crítica e reflexiva, sobre as identidades de seus alunos que são plurais, para atender o discente de forma real e concreta, favorecendo as relações vividas pelos educandos, preparando-os ara as mudanças que ocorrem nas relações entre ensino e diversidade cultural. Currículo, Multiculturalidade e Paradigma Inovador Os currículos ao longo de sua história sempre apresentaram em seu contexto formas de controle e imposições ideológicas, embora mudanças aconteçam estas seguem pressupostos de classes dominantes o que proporciona formulações impostas de cima para baixo. O momento atual requer mudanças, o que demanda para que os cursos de formação de professores adotem em seus currículos novas formulações, em especial contando com a participação e seu corpo docente na sua elaboração, levando em conta a diversidade cultural regional.

Nossa caminhada social está permeada pela questão multicultural, tendo em vista as concepções da sociedade contemporânea que apresentam aumento nas diferenças filosóficas religiosas, políticas e sociais. por conta disso, entendemos e acreditamos que um trabalho mais consistente dos educadores, que reconheçam e atuem nos seus programas curriculares com propostas educacionais mais concretas, questionando e contrapondo situações reais sobre a pluralidade cultural, levando alunos e sociedade a perceber que o aráter hoje vigente homogêneo da cultura 80F cultural, levando alunos e sociedade a perceber que o caráter hoje vigente homogêneo da cultura não é mais possível.

Tendo em vista os novos desafios educacionais é necessário atender ao que destaca Michaliszyn (2008, p. 89), “consideramos que o processo educativo compreende o oferecimento de instrumentos e de alternativas para que os indivíduos tomem consciência sobre si, sobre o outro e sobre a sociedade na qual vivem”. Por conta disso, é que as questões sobre o multiculturalismo não podem deixar de ser tratada no espaço escolar, o que requer os docentes uma prática pedagógica transformadora, que permita a participação dos discentes, por meio da apresentação de situações de sua realidade social e cultural. Sendo assim, é importante observar as considerações de Behrens (2005, p. 05): O aluno tem a oportunidade de começar a desenvolver sua qualidade política. Ao manifestar-se é responsável pelo conhecimento pesquisado e elaborado, e pode argumentar e defender suas idéias. Sem incorrer numa sessão de competitividade, cada estudante precisa ser provocado a manifestar-se no grupo, analisar e refletir como esses onhecimentos podem alterar a qualidade de vida dos homens. Necessita-se que a universidade pense em uma formação docente que oriente para considerar o multiculturalismo, conferindo as nossas escolas a responsabilidade de aplicar formulações teóricas que sejam pensadas de forma a incrementar o diálogo entre as diversas maneiras de pensar e agir dos diversos grupos sociais.

Neste contexto, é importante a aplicabilidade dos princípios multiculturais por meio de estratégias que privilegiem uma prática que leve em conta discussões sobre relações de gêneros, étnicos e raciais, movimentos sociais e m conta discussões sobre relações de gêneros, étnicos e raciais, movimentos sociais e políticos, uma vez que, as diferenças culturais se fazem presentes nos ambientes educacionais. Nesse sentido, ressaltamos as considerações de Lopes e Macedo (2005, p. 192), que observam que: O multiculturalismo requer que sejamos críticos com relação a nossos discursos. Que não ignoremos as diferenças dentro das diferenças. Que não congelemos identidades. Que trabalhemos com o plural, o diverso, em nossa dinâmica de sala de aula e em nossas “traduções” de diretrizes curriculares para o currículo em ção.

Fica evidente a importância de um trabalho docente multicultural, estabelecendo relações e inter-relações com a diversidade, de forma a contribuir para o reconhecimento da diferenças e o entendimento de todos sobre a diversidade e sua convivência harmônica_ A necessidade apresentada é de que haja o reconhecimento da diversidade cultural brasileira, sem deixar de debater que esta diversidade reflete desigualdades sociais e econômicas que excluem e que remetem ao fracasso escolar e social, e que o professor pode contribuir para minimizar esta realidade e durante seu processo educativo de forma a transmissão de conteúdos que sejam marcados pela visão de mundo dos alunos valorizando os seus aspectos culturais, gerando uma sinergia que desafie a construção da tolerância e da promoção de uma educação para a cidadania. Pois conforme comenta Freitas (2011, p. 105-106): A exclusão social, a discriminação e o preconceito são fenômenos que resultam em violências de toda natureza, e a educação não está isenta de reproduzir esse tipo de atitude para com o “outro”. Há momentos em que os processos educacionais podem também reforçar 0 DF 16

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