Um método de gestão de fornecedores baseado na avaliação da eficácia de auditorias realizadas na fase de desenvolvimento de produtos.

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“Um método de gestão de fornecedores baseado na avaliação da eficácia de auditorias realizadas na fase de desenvolvimento de produtos”. Premium gy cngqualidadc anpenR cg, 2012 12 pagos Introdução Esse relatório tem como fim descrever uma base teórica referente ao curso de auditorias da qualidade, usando o tema: “Um método de gestão de fornecedores baseado na avaliação da eficácia de auditorias realizadas na fase de desenvolvimento de produtos”. A gestão de projetos vem sendo alvo de inúmeros estudos nos últimos anos, uma ve vez mais complexos. de fornecedores qual objetivos do cliente e Tais fornecedores, se I 2 Swipe to r. age se tornando cada e a necessidade s com os mpreendê-los. ubcontratados ou projetistas, exercem papéis cruciais na gestão de projetos, estando envolvidos em uma rede de atividades conectadas que, se não forem desenvolvidas de forma adequada, podem comprometer o sucesso do projeto. Esses fornecedores estão presentes em todo o ciclo de vida do projeto, não necessariamente de forma simultânea em todas as suas etapas, e são responsáveis pelo seu planejamento, execução e acom-vanhamento. Para fim de contextualização do problema de seleção de fornecedores na gestão de projetos, escolheu-se o ambiente da construção civil.

A seleção de fornecedores em um projeto é um evento decisivo para o seu sucesso. Várias metodolo–glas relacionadas ? seleção de contratantes, projetistas e subcontratadas têm sido baseado na proposta de menor preço, ocasionando sérios problemas de diversas naturezas no decorrer do projeto. Dai a importância do enfoque deste estudo ser direcionado para clientes pnvados. É importante esclarecer que neste trabalho são utilizados os termos gestão de projetos e gestão de empre-,endimentos. A gestão de projeto é abordada na literatura como sistema de produção do tipo grandes projetos (GAITHER; FRAZIER, 2001 ; SLACK et al. 995), além de ser um termo mundialmente empregado (project management) e bastante disseminado por diversas insti-tuiçbes. No entanto, no contexto da construção civil, o termo gestão de empreendimentos é bastante utilizado, sendo, portanto, empregado neste trabalho principal-,mente quando é necessário estabelecer a distinção entre empreendimentos e projetos de engenharia. Dessa forma, este trabalho apresenta uma sistemática proposta para a seleção de fornecedores para projetos do setor privado, utilizando a modelagem de apoio multicri–. tério à decisão.

Este trabalho está estruturado em cinco seções: a seção 1 ontextualiza a gestão de projetos com ênfase na seleção de fornecedores, também definindo o objetivo do trabalho; a seção 2 apresenta a metodologia empregada; nas seções 3 e 4, as questões gerais inerentes ao geren-•ciarnento de projeto e ao apoio multicritério à decisão são desenvolvidas, respectivamente; a seção 5 apresenta uma sistemática proposta para a seleção de fornecedores de projetos do setor privado; finalmente, na seção 6, são apresentadas as conclusões do estudo.

Aqui, propõe-se que as Auditorias nos fornecedores sejam baseadas na sua análise quanto ao risco que os me ue as Auditorias nos fornecedores sejam baseadas na sua análise quanto ao risco que os mesmos podem representar ao desenvolvimento (tradição no cumprimento de prazos, saúde financeira e experiência) e à criticidade do produto fornecido, que é a sua importância e impacto no Produto final (segurança, dificuldade na instalação e histórico de qualidade) durante a fase de desenvolvimento do produto seja uma importante ferramenta para a gestão de fornecedores.

De fato, os objetivos deste trabalho são descrever os critérios que devem orientar o método de auditoria em fornecedores durante fase de desenvolvimento de Produto, descrever sua relação com o processo de gestão dos fornecedores e apresentar os efeitos de se realizar as auditorias. São apresentados também, resultados baseados no acompanhamento em caso real no setor aeronáutico brasileiro.

Justificativa Nesta seção são apresentados conceitos e definições adotadas no trabalho, bem como aborda os pontos sobre auditorias que são pertinentes ao presente trabalho. O processo de Gestão de Fornecedores utiliza os conceitos da Engenharia Simultânea. Muniz [1 1] conceitua Engenharia Simultânea como “um enfoque no qual grupos interfuncionais trabalham nterativamente e formalmente no projeto do ciclo de vida completo do produto/serviço para encontrar e realizar a melhor combinação entre as metas de qualidade, custo e prazo”.

No caso deste trabalho entende-se por projeto do ciclo de vida completo as tarefas, atividades, eventos, processos, e as interações combinadas entre todos fornecedores e Empresa- Cliente da cadeia de suprimentos estendida no desenvolvimento, na aquisiça todos fornecedores e Empresa-Cliente da cadeia de suprimentos estendida no desenvolvimento, na aquisição, na entrega e no consumo de um específico bem ou serviço.

Uma cadeia de suprimentos estendida inclui o usuário final, fornecedor ou distribuidor principal de um produto ou serviço, fabricante, e os múltiplos “sub”-fornecedores fornecendo bens e serviços para esses fabricantes e distribuidores principais [10]. A coordenação, integração, e monitoramento desta cadeia de suprimentos compõem o Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos ou Supply Chain Management (SCM).

A norma ISO 9000:2000 define auditoria como “um processo sistemático, documentado e independente para obter a evidência de audltoria e avaliá-la objetivamente pra determinar a extensão m que os critérios de auditoria são atendidos”. O termo sistemático se refere à necessidade de o processo de auditoria ser estruturado, planejado e direcionado.

A independência assegura que não haja nenhum preconceito no processo, e a avaliação das obsewaçóes deve ser objetiva e baseada em evidências. Dessa maneira, o auditor pode determinar se os objetivos da auditoria foram atendidos e o auditado agir na rewsão e melhona de suas práticas [12]. Algumas ferramentas da Qualidade utilizadas no processo de desenvolvimento de produto contribuem na Gestão de Fornecedores, e devem receber atenção especial no método de

Gestão de Fornecedores e de Auditorias proposto, são elas: A Análise de Efeitos de Modos de Falhas (FMEA) que é uma ferramenta utilizada para identificar e tratar potenciais modos de falhas, seus efeitos, probabilidade de ocorrência e severidade relacionadas ao potenciais modos de falhas, seus efeitos, probabilidade de ocorrência e severidade relacionadas ao projeto. Ela envolve projetistas de produto ou nos casos de análise de falhas relacionadas ao processo (PFMEA) envolve projetistas de processos de fabricação [10].

O Controle Estatístico de Processo (CEP) que é o ramo do Controle da Qualidade ue consiste na coleta, análise e interpretação de dados para utilização nas atividades de melhoria e controle da qualidade de produtos e serviços Na gestão de fornecedores durante a fase de desenvolvimento do produto, pode-se estabelecer que, em não tendo havido “auditorias preliminares” na fase de seleção, a 1a auditoria em cada fornecedor deva ser executada tão logo os contratos sejam assinados.

A partir dai, novas auditorias serão realizadas em períodos estabelecidos com base na classificação do fornecedor, como definido na seção 4. 1. O planejamento das auditorias é fundamental para se obter ons resultados. Durante o planejamento das auditorias, alguns eventos devem acontecer: revisão na análise de risco do fornecedor e reunião para a revisão de aspectos gerais da qualidade no fornecedor. A realização das auditorias durante o desenvolvimento é baseada no aspecto do risco que o fornecedor e seus produtos podem oferecer ao Produto final.

A eficácia das auditorias está relacionada à identificação dos riscos que os produtos dos fornecedores possam trazer para o processo de desenvolvimento, a montagem e a utilização do Produto final e à execução das ações para eliminá-los. Para que bons resultados sejam alcançados, a estratégia é elaborar um Plano de Ações Conjunto (PAC) formal resultados sejam alcançados, a estratégia é elaborar um Plano de Ações Conjunto (PAC) formal com o envolvimento dos fornecedores auditados, de modo a discutir e documentar todos os potenciais riscos levantados.

Riscos estes baseados no histórico de falhas de produtos similares e na última Análise de Risco realizada no fornecedor. para se medir a eficácia das auditorias utiliza-se de dois indicadores de gestão: Eficácia de prazo para o fechamento das ações e Eficácia das ações echadas. O prazo para o fechamento das ações é definido em comum acordo entre Empresa-Cliente e fornecedor, e deve ser seguido para que não comprometa o andamento do projeto, fabricação, entregas, instalação. O plano de Ação Conjunto (PAC) é a ferramenta para o acompanhamento da implementação destas ações.

O fornecedor deve se comprometer a que seus produtos não terão nenhuma falha relativa aos riscos abordado no PAC. A proposta do trabalho envolveu uma estratégia para a Gestão de Fornecedores formada por dois processos: o Desenvolvimento dos Produtos do Fornecedor e o Desenvolvimento do Fornecedor. Estes processos envolvem ações simultâneas, compartilham recursos e se potencializam por meio do levantamento e classificação dos itens e fornecedores mais críticos para o desempenho do Produto final e priorização das ações preventivas focadas nesse levantamento.

Objetivo Os objetivos principais das auditorias nos fornecedores durante a fase de desenvolvimento do roduto são: desenvolvimento dos produtos do fornecedor e do Produto final no cliente; • Acompanhar ações para a ellrmnação dos riscos identificados; corrigir as ações e identificar novos riscos; ?? Avaliar a qualidade dos testes que serão executados nos novos produtos de maneira a garantir que sejam representativos às condições reais de utilização; • Aprovar o processo produtivo do novo produto (aprovação do 1 • artigo); • Acompanhar a etapa final de produção e embarque dos itens considerados críticos.

Resumo das atividades de desenvolvimento dos fornecedores e produtos propostos neste trabalho O evento de Revisão da Qualidade é realizado com representantes da Qualidade, Engenharia, Manufatura, Suprimentos, Suporte ao Cliente, e outras éreas de interesse a empresa cliente com o objetivo de se obter uma visão abrangente e alinhada dos riscos da “não qualidade” envolvidos no fornecimento de produtos, na qual as ações aplicáveis para mitigação dos riscos são alinhadas e os seus resultados posteriormente avaliados.

São considerados os dados históricos de fornecedores e produtos similares que constam nos bancos de dados das áreas envolvidas. Uma segunda Revisão da Qualidade deve ser realizada com a presença do fornecedor, para que riscos possam ser formalmente compartilhados com os mesmos para a tomada de ações. As Auditorias nos fornecedores na fase e desenvolvimento são planeadas com base nos resultados obtidos na Revisão da Qu cipal foco das auditorias Revisão da Qualidade, levantar possíveis riscos, pontos fracos do fornecedor que podem influenciar, principalmente, na qualidade e prazo dos produtos fornecidos.

Estes riscos e pontos fracos devem ser documentados e acordados com o fornecedor num plano de ação. Após a primeira Auditoria no fornecedor, um Plano de Ações Conjunto (PAC) deve ser elaborado de modo a conter os riscos a serem tratados e mitigados durante e após a auditoria. Este plano deverá ser acompanhado e atualizado sempre que ecessário, não sendo necessário aguardar uma nova auditoria para o fechamento das ações existentes e nem para a abertura de novas ações.

Metodologia Este trabalho utilizou a metodologia para a modelagem de um problema no âmbito da Pesquisa Operacional apresentada por Ackoff e Sasieni (1975) e destaca o uso de uma das cinco fases que compõem esta metodologia: a estruturação do problema. A estruturação ou definição do problema, de acordo com Bidigoli (1 989), é uma das etapas mais importantes. Nela, os objetivos, os cursos alternativos de ação e as restrições do problema em questão devem ser bem estabelecidos.

Vários métodos de estruturação de problemas têm sido desenvolvidos com o objetivo de apoiar grupos a entrarem em acordo sobre o foco de um problema (ROSENHEAD; MINGERS, 2004; ROSENHEAD, 2006). No que diz respeito à validação, ela pode ser objetiva ou subjetiva. Uma das formas da validação subjetiva, a utilizada neste trabalho, é a realizada por análise de especialistas, que fazem o julgamento do modelo de acordo com a coerência associada ao sistema em estudo (BANKS, 1998).

Dessa forma, utilizou-se uma amostra por conveniênc utilizou-se uma amostra por conveniência composta por cinco specialistas, que, com base em suas experiências, julgaram de forma posi-,tiva a coerência da proposta conceitual realizada neste trabalho. Este procedimento é sugerido por Law e Kelton (1991). Para uma gestão eficaz dos fornecedores, ainda são levados em conta dois pontos: a classificação dos fornecedores quanto ao risco que podem representar ao desenvolvimento do produto e a criticidade do produto fornecido, que é a importância e impacto de seus produtos para o Produto final.

A Análise de Risco dos Fornecedores é um evento realizado penodicamente para cada fornecedor, levando- e em consideração fatores como experiência no fornecimento de produtos similares, complexidade do produto e processo de fabricação, além do histórico de qualidade do fornecedor. É executada por um time multifuncional buscando extrair proveito da experiência diferenciada dos participantes. Durante a fase de Revisão Preliminar de Projeto, o corpo técnico da organização é responsável por elaborar uma lista que classifica os produtos fornecldos de acordo com sua Criticidade para o Produto final.

Esta lista é elaborada levando-se em consideração questões de segurança, dificuldades de instalação e operação, mpacto para o cliente final no caso de falha do produto fornecido. A relação entre Análise de Risco e Criticidade dos Produtos é utilizada para definir a priorização dos fornecedores e produtos, como mostrado na Tabela 1 tabela 1 Com base neste modelo d a periodicidade dos Com base neste modelo de priorização, a periodicidade dos eventos é definida, como exemplificado na Tabela 2. abela 2 Conclusão Em linhas gerais as auditorias visam priorizar os fornecedores que podem impactar mais fortemente o Produto final e seu processo de desenvolvimento. As auditorias nos fornecedores oram baseadas no risco do fornecedor e criticidade do produto fornecido ao Produto final. Assim as auditorias dentro do processo de gestão de fornecedores contribuem para diminuir riscos de qualidade, prazo e custo relacionados para lançamento de Produtos.

No método de gestão de fornecedores apresentado neste trabalho, as Auditorias foram fundamentais em todas as fases do desenvolvimento do produto, pois, por meio delas os planos de Ações Conjuntos foram adotados como ferramenta de gerenciamento dos riscos e não conformidades, além de proverem indicadores para avaliar desempenho dos fornecedores durante a fase de desenvolvimento.

O objetivo do trabalho de descrever os critérios que devem orientar o método de auditoria em fornecedores durante a fase de desenvolvimento de Produto, descrever sua relação efeitos de se realizar as auditorias foi alcançado. Tal objetivo é representativo, pois tanto a estratégia de aquisição da Empresa- Cliente como a estratégia de produção de produção dos fornecedores, tradicionalmente possui aspectos intanglVeis e o alinhamento entre ambas as estratégias requer a identificação de fatores padronizados de mensura ao, acompanhamento e eventuais reformulações ados entre as partes. PAGF 19

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