Educador contemporâneo: agente de múltiplos olhares

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Educador contemporâneo: agente de múltiplos olhares Ediliane Lopes Leite de Figueiredo* Estamos vivendo a revolução do conhecimento – matéria prima da educação – e em meio a essas transformações surgem muitas Indagações sobre as funções do educador, agente mediador deste processo. É fato que a educação não pode mais funcionar sem se articular com dinâmicas mais amplas que transcendam os limit ora podem se limitar tão me devem estar incorpo as às concepção de ensina caminhos. novações não todológicas, que ol as, mas a própria nte de tantos novos Em outros tempos, a educação era vista como um instrumento destinado a adequar o futuro profissional ao mercado de trabalho, disciplinando-o e condicionando-o, de certa maneira, aos conhecimentos técnicos. Hoje, a educação extrapola esse limite e conquistou autonomia centrada nos valores humanos, na formação integral do cidadão, na visão crítica e criativa. Toda essa metamorfose veio à tona a partir da concepção da verticallzação e da democratização do conhecimento. ojetos educacionais voltados para uma escola inclusiva, aberta às diferenças, é o grande desafio proposto para este século. para a concretização desta proposta, é imprescindível uma reflexão a formação de professores e o surgimento de programas que lhes permitam obter saberes para lidar com as diversidades. O mundo da educação está cada vez mais restrito para profissionais anacrônicos que enxergam os alunos de forma unívoca e que lançam mão sempre dos mesmos recursos e das mesmas experienclas.

A escola transformou-se num espaço intercultural privilegiado e para acompanhar essa evolução cabe aos facilitadores do conhecimento desempenhar efetivamente o papel de agentes inovadores, não só buscando mecanismos didático-pedagógicos que atendam à realidade vigente, mas imergindo no mundo sócio- cultural dos alunos e abrindo fronteiras para a socialização de ações educativas que possam contribuir para a formação de cidadãos mais conscientes e interventivos em uma sociedade mais igualitária.

Por tudo isso, é que os atuais educadores devem descobrir ou redescobrir o próprio potencial, a partir da realidade vigente, devem energizar a insatisfação presente em função da construção de algo novo, que lhes dê mais prazer. Há muito a educação deixou de ser apenas um segmento social, hoje é concebida como um processo permanente de construção de pontes entre o mundo da escola e o universo que nos cerca. *Mestre em Literatura e Interculturalidade pela UEPB- Professora de Comunicação Aplicada na UNIP.

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