Desenho

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Cópia não autorizada FEV 2001 ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 / 280 andar CEP 20003-900 – caixa postal 1680 Rio de Janeiro – RJ Tel. : PABX (21) 210-3 Fax: (21) 220-1762/2 Endereço eletrônlco. www. abnt. org. br copyright C 2001 , org to view nut*ge ABNT—Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados NBR ISO 2768-1 Tolerâncias gerais Parte 1: Tolerâncias para dimensões lineares e angulares sem indicação de tolerância individual origem: projeto ABNT/CB-04 – Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos

Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/ Cg) e dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interessados. A NBR ISO 2768, com título geral “Tolerâncias gerais”, é constituída das seguintes partes: parte 1: Toler¿nclas para dmensões lineares e angulares sem indicação em desenho; parte 2: Tolerâncias geométricas de forma e posição sem indicação em desenhos.

Esta parte da NBR ISO 2768 contém o anexo A, de caráter informativo. Introdução Todos os elementos de partes componentes têm dimensão e forma geométrica. O funcionamento de uma peça necessita que o desvio da dimensão e os desvios das características geométricas (forma, orientação e posição) sejam limitados, uma vez que quando excedidos podem dificultar o seu funcionamento. NBR ISO 2768-1:2001 Recomenda-se que as tolerâncias indicadas nos desenhos sejam ompletas para assegurar que a dimensão e a geometria de todos os elementos sejam controladas, isto é, nada deve ser subentendido ou ser deixado ara ul amento na fabricação ou no controle. a tarefa de assegurar que os requisitos sejam atingidos. 1 Objetivo Esta parte da NBR ISO 2768 tem como objetivo simplificar as indlcaçbes em desenhos e especificar tolerâncias gerais para dimensões lineares e angulares sem indicação individual de tolerância.

NOTA 1 – Os conceitos relativos à tolerância geral de dimensões lineares e angulares estão descritos no anexo A. É aplicável às dimensões de partes usinadas por remoção de etais ou de partes formadas a partir de chapas metálicas. NOTAS 2 Essas tolerâncias podem ser empregadas a outros materiais que não-metálicos 3 Normas Internacionais semelhantes existem ou estão sendo elaboradas, por exemplo, ver ISO 8062 , para fundidos.

Esta parte da NBR ISO 2768 se aplica somente às seguintes dimensões, que não têm uma indicação individual de tolerância: a) dimensões lineares (por exemplo, dmensões externas, internas, escalonados, diâmetros, raios, distâncias, raios externos e alturas de chanfros para arestas chanfradas); b) dimensões angulares, incluindo as usualmente nao indicadas, or exemplo, ângulo reto (900), a menos que haja referência à NBR ISO 2768-2, ou ângulos de polígonos regulares; c) dimensões lineares e angulares produzidas por usinagem em peças montadas.

Não é aplicável às seguintes dimensões: a) dimensões lineares e angulares que estão referenciadas a outras normas de tolerâncias gerais; b) dimensões auxiliares indicadas entre parênteses; c) dimensões emolduradas, teoricamente exatas. 2 Generalidades Ao escolher a classe de tol -se levar em consideração AIGF30Fq de tolerância, deve-se levar em consideração a qualidade normal de fabricação.

Se forem ecessárias tolerâncias menores ou se forem permitidas tolerâncias maiores e mais econômicas para qualquer elemento individual, essas tolerâncias devem ser indicadas junto ? dimensão nominal correspondente. Tolerâncias gerais para dimensões lineares e angulares se aplicam quando desenhos ou especificações associadas referirem-se a esta parte da NBR ISO 2768, de acordo com as seções 4 e 5. Se houver tolerâncias gerais para outros processos de fabricação, conforme especificado em outras normas internacionais, devem ser feitas referências a elas nos desenhos ou nas especificações associadas. ra uma dimensão entre uma superfície não acabada e uma acabada, por exemplo, de partes fundidas ou forjadas para as quais não é indicada diretamente uma tolerância individual, aplica-se a 1) maior das duas tolerâncias gerais, por exemplo, para fundidos ver ISO 8062 . 3 Referências normativas As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta parte da NBR ISO 2768. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação.

Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos om base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento. NBR ISO 2768-2:2001 – Tolerâncias gerais – Parte 2 – Tolerâncias geométricas para elementos sem indlcação de ISO 801 985 – Technical drawings – F geométricas para elementos sem indicação de ISO 801 985 – Technical drawings – Fundamental tolerancing pnncple 4 Tolerâncias gerais 4. Dimensões lineares Tolerâncias gerais para dimensões lineares são dadas nas tabelas ISO 8062:1 984 – Castings – System of dimensional tolerances. . 2 Dimensões angulares Tolerâncias gerais especificadas em unidades angulares controlam somente a orientação geral de linhas ou linhas de elementos de superfícies, mas não o erro de forma. A orientação geral de uma linha, obtida da superfície real, é a orientação da linha que tangencia a forma geométrica ideal.

A distância máxima entre esta linha e a linha real deve ser a menor possível (ver ISO 801 5) Os afastamentos admissiveis para dimensões angulares são dados na tabela 3. 5 Indicação em desenhos Se a tolerância geral de acordo com esta parte da NBR ISO 2758 or aplicada, as seguintes informações devem ser indicadas na legenda ou próxima a ela: a) “NBR ISO 2768”; b) a classe de tolerância de acordo com esta parte da NBR ISO 2768. dmissíveis para intervalo de dimensões básicas De Classe de tolerância 0,51) acima acima de acima de acima de acima de acima de acima de de 6 30 120 400 1 000 2 000 4 000 Designação Descrição PAGFsrl(Fq lado do ângulo correspondente até 10 acima de 10 acima de 50 acima de acima de 400 até 50 até 120 120 até 400 ± 0030 grosso 1 030′ ±OC15′ ±0010 muito ± 30 PAGFarl(Fq tolerância não está dentro do escopo desta Norma.

Nos casos em que a função do elemento permitir uma tolerância igual ou maior que a tolerância geral, isto não deverá ser indlcado junto à dmensão, mas deverá ser citado no desenho, como descrito na seção 5. Este caso permite usar totalmente o conceito de tolerância geral.

Há exceções à regra, quando a função do elemento permite tolerância maior que a tolerância geral e uma tolerância maior leva a uma maior economia. Neste caso especial, recomenda-se que a tolerância maior seja especificada individualmente junto à dimensão deste elemento particular. Por exemplo, a profundidade de furos cegos usinados, em uma montagem. A. 0 uso de tolerâncias gerais leva às seguintes vantagens: a) os desenhos são mais fáceis de ler e assim a comunicação é feita de forma mais efetiva com o usuário do desenho; b) o desenhista ganha tempo, evitando cálculos detalhados de tolerâncias, sendo suficiente saber que a função permite tolerância maior ou igual à tolerância geral; c) o desenho mostra rapidamente que elementos podem ser produzidos de modo comum (processo normal), o que também facilita a engenharia da qualidade que pode reduzir o nível de inspeção; d) as dimensões restantes, que tem indicações individuais de olerância, deverão, para a maioria das partes, ser elementos controlados cujas funções requerem tolerâncias relativamente menores e que por isso podem necessitar atenções especiais na produção – isto será útil no planejamento da produção e deve auxiliar o serviço de controle na análise dos requisitos de inspeção; e) os pedidos de compra e subcontratações PAGF8rl(Fq serviço de controle na e) os pedidos de compra e subcontratações podem ser facilmente negociados quando se conhece a prion a qualidade normal de produção do fornecedor; isto também evita desavenças no fornecimento entre comprador e ornecedor, desde que neste aspecto os desenhos estejam completos. Estas vantagens só serão efetivas quando houver suficiente confiabilidade de que as tolerâncias gerais não serão excedidas, isto é, quando a capabilidade normal do fornecedor ou de um dado fabricante for igual ou melhor do que as toler¿nclas gerais indicadas no desenho.

Recomenda-se que o fabricante, para tanto : – determine por medições qual é sua capabilidade normal; – aceite apenas os desenhos que tenham tolerância geral, igual ou maior que a sua capabilidade normal; – verifique por amostragem que a sua capabilidade normal não está se deteriorando. Com o conceito de tolerância geral para forma e posição não se depende mais do conceito vago e indefinido de boa prática de fabricação. A precisão necessána para a boa prática de fabricação fica perfeitamente caracterizada pela tolerância geral para forma e posição. A. 4 A função permite, geralmente, uma tolerância maior que a tolerância geral. A função de uma peça não é, por isso, sempre garantida quando a tolerância geral for (ocasionalmente) excedida em qualquer elemento da peça. Recomenda-se que exceder a tolerância geral leve à rejeição apenas quando o funcionamento estiver comprometido. PAGFgrl(Fq

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