Noção de linguagem na comunicação

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A linguagem não exerce somente o papel referencial denotativo de sua essência que é o de informar, esta é uma entre tantas outras funções. Entre elas esta o progresso humano, que é altamente acelerado através da linguagem. Através da comunicação lingüística toda experiência e conhecimentos humanos são transmitidos de pessoa para pessoa e é através e pela linguagem que os indivíduos entram em contato com o mundo e as outras pessoas. ois somente a linguagem é compreendida como produção e interação verbal permitindo ao homem obter conhecimento. A linguagem é um processo inevitável pelo qual o individuo onstroi seu senso humano e de humanidade num processo que não dispensa antago de forma acabada e E impossível imagina ma to view de qualquer tipo de li constituição da lingu esmo, não é dado sem intermediação verbal o espaço de E sempre que um indiv duo se comunica com outro utiliza dois tipos de linguagem: a verbal e a não verbal.

A linguagem verbal compõe-se de palavras e frases. Já a linguagem não verbal é constituída pelos outros elementos envolvidos na comunicação: gestos, tom de voz, postura corporal, entre outros. Linguagem na publicidade O objeto de valor na publicidade não é necessariamente o bem e consumo anunciado, mas é algo, um beneficio, um valor que a aquisição do produto proporcione.

Assim a narrativa publicitária tem a função de informar e, ou, de seduzir sobre o que deve ser consumido, num processo Swlpe to vlew next page processo de comunicação e de significação que visa a construção do valor, conceito, acrescido a uma marca, serviço ou produto, que deve ser compreendido e identificado pelo receptor-alvo. Através da linguagem utilizada, ela se dirige ao consumidor com o objetivo de provocar um efeito ou reação, que seria a compra do produto anunciado. E quanto mais atraente o produto, mais as pessoas desejarão adquiri-lo.

A publicidade reflete um mundo de sonhos e fantasias, com mulheres lindas, carros fantásticos, famílias perfeitas, entre outras coisas, e através dos mecanismos utilizados convida D leitor, telespectador a fazer parte desse mundo onde não existe lugar para crises e tensões. Os recursos visuais de linguagem utilizados pelos publicitários seduzem pelas cores e imagens utilizadas, onde a seqüência dos quadros ou fotos, de tão bem elaborada chega algumas vezes até mesmo a dispensar o texto escrito.

Essa seria mais ma estratégia, objetivando capturar um maior número de consumidores, já que estes recursos visam também assegurar aos futuros consumidores uma apreensão imediata da mensagem veiculada. Ainda mais no Brasil onde a grande massa da população, adere aos meios mais fáceis de comunicação como fonte de informação e entretenimento. Justificativa para o grande sucesso da televisão no país. Na elaboração do discurso publicitário, o emissor utiliza a “manipulação disfarçada” (Camalho, 2000, p. 0 ) para convencer e seduzir o receptor, não deixa claro suas verdadeiras intenções, déias e sentimentos, podendo usar de vários recursos, a saber: 1) a ordem (sugerindo uma ação do receptor) – “beba 15 usar de vários recursos, a saber: 1) a ordem (sugerindo uma ação do receptor) – “beba coca-cola” ou “ligue já”; “compre batom’ . 2) a persuasão (fazendo crer) – “só orno lava mais branco’ 3) a sedução (objetivando o prazer) – “se algum estranho lhe oferecer flores, isto é impulsei’, ‘ tire a roupa para quem você gosta”.

A publicidade não pode dar margem a dúvidas; o objetivo é aconselhar o destinatário e conquistar a sua adesão, por isso, são eterminantes também no discurso persuasivo a afirmação e repetição, dai as frases afirmativas e o uso do imperativo, como nos exemplos já citados anteriormente: “abra sua conta”, “beba coca-cola”, “ligue já’ etc. Pautada pelo vazio interior do ser humano, a mensagem publicitária faz ver que falta alguma coisa para completar a pessoa: beleza, felicidade, sucesso, dinheiro, prestígio, amor, lazer, vitória etc. utilizando as palavras adequadas, desperta o desejo de ser feliz inerente a cada ser humano. Por meio das palavras utilizadas, o receptor desperta para o que lhe faltava, esmo que, logo após a aquisição, sinta a frustração de permanecer insatisfeito. Multas vezes, a publicidade ao utilizar o discurso associado ? imagem, atua tanto consolidando estereótipos quanto tornando- os familiares, ou pelo menos apreensíveis, “consumíveis”, idéias, produtos e serviços pouco convencionais.

No primeiro caso, incluem-se propagandas como as de margarina e sabão em pó e, no segundo, algumas tao polemizadas como as da Duloren e Benetton. Em ambas, essas propagandas expressam pois um uso platônico do discurso, ao transmitirem idéias sugestivas ao público-alvo, c xpressam pois um uso platônico do discurso, ao transmitirem idéias sugestivas ao público-alvo, como os slogans ou palavras de ordem, aliados a imagens. A partir dai, impõem-se maneiras de falar, agir e pensar, que podem ainda expandir-se para outros públicos não pressupostos.

Mas isso é feito através de meios não representacionalista, como a retórica no texto – uso de figuras de linguagem, por exemplo – e na imagem – uso de cores quentes, como o vermelho e o amarelo, para produtos alimentícios; e de cores frias, como o azul e o branco, para produtos farmacêuticos, por exemplo em vista da persuasão, do convencimento. Sem recorrer a argumentos ou a fatores puramente racionais, os publicitários sugerem por fatores de apelo emocional, como os mencionados anteriormente, uma “realidade” então preparada por eles.

O semiólogo Umberto Eco, diz que o mapa retorico da publicidade, composto por mensagens textuais e visuais codificadas, só faz repetir o que o público espera e conhece. Enquanto a ideologia do consumo consiste em “convidar’ o público a consumir o que quer que seja, devido à qualidade emblemática – não argumentativa ou irracional – da publicidade. Em outros termos, as propagandas não tendem a expor razões laras para o consumo nem para a adesão a comportamentos. A persuasão, o convencimento do público-alvo, ocorre sobretudo graças ao apelo emocional da retórica no texto e na imagem da propaganda.

Entretanto, por mais idealizada que seja a realidade anunciada, esta é sempre fechada, tornada natural, disfarçada como não artifício, ou pseudo-natureza. Sempre apropriada ou familiarizada pa disfarçada como não artifício, ou pseudo-natureza. Sempre apropriada ou familiarizada para a burguesia consumidora. Assim, o publico consome produtos, bem como utiliza-se de servlços, conceitos, idélas e modelos de comportamento. Mas, não é propriamente enganado pelo publicitário. A questão é mais sutil.

Ele é seduzido por uma espécie de romance por suas expectativas já existentes, quando muito reelaboradas, reapresentadas. Linguagem verbal A linguagem verbal compreende qualquer tipo de comunicação estabelecida através da fala e da escrita. Através da linguagem verbal, a palavra tem o poder de criar e destruir, de prometer e negar. A publicidade se vale desse recurso como o seu principal instrumento. Com o uso de artifícios verbais na publicidade é possível transformar um relógio em jóia, um carro em símbolo e prestígio e um pântano em para[so.

A palavra deixa de ser meramente informativa, e passa a ser escolhida em função de sua força persuasiva, clara ou dissimulada. Tem o “poder” não somente de vender tal ou qual marca, mas o de integrar o receptor ao consumo. O próprio receptor pode, eventualmente resistir ao imperativo (“compre”), mas quase sempre não resiste ao indicativo. Pode-se dizer que é algo parecido com a crença em Papai Noel: mesmo que não se acredite no mito, todos aceitam como símbolo de amor e proteção.

Por meio das palavras, o receptor “descobre” o que lhe faltava, mbora logo após a compra sinta a frustração de permanecer insatisfeito. Na cultura ocidental, a linguagem verbal tem sido conslderada o modo dominante de comunicação, com a escrita tendo status mais alto tem sido considerada o modo dominante de comunicação, com a escrita tendo status mais alto do que a fala e os outros modos semióticos, como ilustrações, fotos, grafites, considerados apenas como “suportes ilustrativos da colsa real” (Kress, 1993 a: 3).

No entanto, a partir da introdução da televisão nos meios de comunicação, com a ampla e massiva utilização de imagens em ornais, revistas, internet, propaganda, a tese da dominância da linguagem verbal ficou abalada. Podemos observar o valor da palavra sob vários aspectos. No plano psicológico, por exemplo, a palavra analisa e explicita o pensamento operando sobre a realidade ao estabelecer recortes aos quais impõem um nome. Tem por objetivo a transmissão de sentimentos, controlando a emoção e dando lugar ? representação objetiva.

A publicidade se constrói por meio da palavra, não apenas o bem estar do homem, mas a própria descoberta de si mesma. O texto publicitário sempre carrega um agente social influente ue procura alterar hábitos e valores sociais e não é construído de palavras e sentenças, mas de significados. É evidente que o texto publicitário traduz as ideologias de quem detém o poder, pois sempre representa idéias, valores e normas de empresas que controlam a economia do país e que pretendem de alguma forma manipular a opinião pública, mesmo com intenções benéficas à população.

Por exemplo: “Nove entre dez estrelas de cinema usam Lux”. O slogan está formado de sete palavras gramaticais (deixa-se de lado preposições ou conectivos). Um bom slogan tem entre uatro e sete palavras gramaticais; logo, o nosso exemplo seria, tecnicamente, PAGF 15 bom slogan tem entre quatro e sete palavras gramaticais; logo, o nosso exemplo seria, tecnicamente, de “bom tamanho”. Uso de figuras de retórica. Existem duas figuras prioritárias: a comparação e a hipérbole.

Através da primeira se relaciona a inatingível estrela à mulher comum; com a segunda se comete um exagero respeitável (nove entre dez, usam Lux! ). O raciocínio é o mais formal possível. Trata-se de um silogismo (forma de raciocínio que passa por três fases: premissa maior, premissa menor e conclusão). Nomeação A maneira de compor um nome é usar formações que permitam associar sentidos, anexando, por exemplo, sufixos: tampax, artex, vidrex, panex, mentex, tudo isso chama atenção para a freqüência da formação em ex, ix e ax. ?? Jauense (“o nome que levou anos para ser tecido’) • Tecidos Ferreira Guimarães (apelo á nobreza do sobrenome) • Senador (sabonete, apelo á nobreza do cargo) • Salutar (margarina, apelo a associação de idéias positivas para o consumidor) • Maguary (suco de frutas tropicais que usa um nome de origem tupi) A língua francesa é escolhida para nomear produtos de moda, osméticos, perfumaria e vinho.

O italiano e o latim, por sua vez, são poucos representativos O inglês é a língua mais usada no sentido geral Sentidos múltiplos A polissemia, ou seja, a multiplicidade de sentidos, contribui para a ambigüidade, fazendo o jogo programado do sentido de modo a permitir várias leituras de um texto: “o banco foi pintado recentemente” pode se referir a um banco de jardim ou a uma instituição financeira. É o mesmo que sentidos múltiplos; a um plano de expressão correspo uma instituição financeira. É o mesmo que sentidos múltiplos; a um plano de expressão correspondem vários planos de onteudo. ode-se, anda, recorrer ao antônimo das palavras. O adjetivo claro pode ser usado para cabelo, pele, tempo, céu. Os antônimos, nesse caso, seriam escuros (pelo e cabelo) ou nublado (tempo e céu), quando o antônimo é o mesmo, existe polissemia; quando o antônimo é diverso, há homonímia. Música Muitos dizem que há uma música para cada momento. Quando se está com alguns amigos o indivíduo quer músicas mais anmadas, às vezes quando só ouve músicas mais suaves, não há um padrão definido, depende de cada um que escuta.

A palavra música sugere diversas idéias relacionadas às iferenças que caracterizam os inúmeros estilos musicais, ? época, aos motivos que geraram sua criação e à ligação aos aspectos sociais que estão expressos em suas letras e ritmos. Músicas em tom menor e ritmos lentos diminuem a capacidade de trabalho muscular. Acordes ininterruptos abaixam a pressão sangüínea e acordes secos e repetidos elevem-na. Ritmos irregulares do jazz e rock causam a perda do ritmo normal de batidas cardíacas.

O rock eleva a pressão do sangue, portanto é nocivo aos hipertensos e, como as pulsações cardíacas afetam o estado emocional, esse estilo provoca tensão e desarmonia spiritual. A música suave e os sons harmoniosos são os mais indicados e podem se tornar relaxantes, sedativos ou estimulantes, dependendo do ritmo musical. Este se relaciona com a pulsação cardíaca normal de 65 a 80 batimentos por minuto. Quando o ritmo acompanha essa pulsação, provoca uma harmonização orgânic a 80 batimentos por minuto.

Quando o ritmo acompanha essa pulsação, provoca uma harmonização orgânica e o ouvinte tende a acalmar-se e relaxar. A Força dos Jingles Há músicas que marcam. Quem nunca se flagrou cantarolando certas melodias na rua ou em casa só por tê-las escutado penas uma vez? Parecem ser mágicas. De maneira involuntária, permanecem no cérebro por mais que não se goste delas. Existem, porém, algumas que foram elaboradas exatamente com essa finalidade. Então, quando conseguem atingir tal façanha, significa que a meta foi cumprida com sucesso.

Assim funcionam os jingles, pequenas peças muslcais feitas para propagandas que possuem cerca de 30 segundos. Seu principal objetivo é vender o produto. “Para que um som publicitário seja considerado bom, ele necessita ter facilidade de assimilação. Já que seu tempo de exposição é muito pequeno. O poder ue a música tem de penetrar nas pessoas é muito maior do que qualquer outra coisa. Você a carrega sem precisar de nada”, explica Thomas Roth, dono da produtora Lua Nova.

Seu aprendizado iniciou num estúdio, com profissionais experientes da área. “Seguramente, posso dizer que já fiz 100 jingles por ano, não necessariamente todos aprovados. Como estou há 30 anos nesse meio, é fácil fazer a conta de quantos já realizei (risos)”. brinca. Mas nem tudo continua na mesma. Acompanhando as tendências, o campo do som publicitário também mudou bastante. Antes, toda propaganda era calcada em jingles. Hoje, entretanto, o aspecto Imagem ganhou força.

Por isso, a recomendação a quem tem vontade de ingressar nesse meio é conhecer todas as ferramentas técnl isso, a recomendação a quem tem vontade de ingressar nesse meio é conhecer todas as ferramentas técnicas necessárias que possibilitem a junção desse dois elementos. “A pessoa precisa assistir a muitos filmes, escutar bastante rád10 e prestar atenção como isso é exercido. Estou há vários anos no mercado e todo dia começo de novo”. para Roth, é primordial buscar informações de todos os universos, mas principalmente do da propaganda.

A fala como artifício da manipulação feminina As mensagens dirigidas ao público feminino, quando são publicidade de varejo utilizam a fala (e a voz) masculina. Por ser denotativa e de comando, essa fala lembrará a autoridade paterna ou, quem sabe do mando. Inconscientemente, a mulher está mais inclinada a obedece-la. Esse tipo (varejo), quando utiliza a fala feminina, não tem o mesmo retorno. Essa fala, sendo sem poder nem autoridade, não produz o efeito de ser obedecida. Já na publicidade de produto conotativo, a fala feminina pode ser utilizada nos recursos de sedução e persuasão.

Para provocar o fenômeno de identificação no vínculo testemunhal (o uso do produto por um personagem feminino de destaque) ela é bastante eficiente. Outdoor e Anúncio Em termos de mensagem publicitária, o outdoor e o anúncio – em jornal ou em revista – ocupam o lugar de destaque, por ser basearem na palavra escrita, que exercem a função de direcionar o sentido da imagem. Linguagem não-verbal As pessoas não se comunicam apenas por palavras. Os movimentos faciais e corporais, os gestos, os olhares, a entonação são também im ortantes: são os elementos não verbais da comunica

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