A dieta hipoproteica na fase não dialítica

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A dieta hipoprotéica na fase não dialítica da DRC tem eficácia na prevenção e melhora de diversos sintomas urémicos, principalmente, por reduzir a geração de produtos nitrogenados tóxicos e ions inorgânicos responsáveis pelos distúrbios clínicos e metabólicos característicos da uremia. Além disso, a diminuição na ingestão de proteínas pode contribuir na prevenção e tratamento do hiperparatireoidismo secundário, acidose metabólica, intolerância à glicose, hipercalemia e outros distúrblos eletrolíticos.

Segundo alguns estudos, a roteína em excesso pode aumentar a pressão e pode causar hiperfiltração glomerular e desta forma, levar a perda acelerada da função renal. Assi alimentares dos paci ora que retardem a prog sho d foi avaliar a ingestão prévia orientação nu O onhecer os hábitos manter condutas etivo deste estudo pré-diálise sem s 113 prontuários de pacientes com DRC atendidos na Clínica de Doenças Renais (CDR) com idade média de 63,8 ± 17, O anos( 55,5% homens) e média de depuração de creatinina (CICr) de 34 ± 18,8 ml_/min.

A ingestão e nutrientes de um dia habitual foi analisada pelo programa Ava- Nutri- UFF. Dados de Índice de Massa Corporal (IMC) também foram avaliados. Em seguida esses pacientes foram divididos em dois grupos de acordo com a idade e em t Swlpe to vlew next page três grupos de acordo com o CICr. A análise estatística foi realizada através do Programa SPSS 1 1 . O. A média do índice de massa corporal (IMC) foi de 26,7 ± 5,0kg/m2. Dos pacientes estudados apenas quatro apresentavam desnutrição (3,5%), 37,2% estavam eutróficos e a maioria encontrava-se com obrepeso ou obesidade (59,3%).

O consumo médio de energia foi de 25,5 ± 8,5 Kcal,’Kg/dia e a ingestao protéica de 1,13 0,41 g/Kg/dia. Dentre os pacientes estudados apenas 7,1% apresentavam ingestão protéica de acordo com o recomendado (0,6g/kg/dia), a maioria 52,2% apresentavam ingestão protéica acima de 1,0g/Kg/dia e 52,2% exibiram ingestão calórica abaixo de 25 Kcal/Kg/dia. Foi observada uma correlação significativa entre idade e ingestão de calorias (r = -0,252, p = 0,007) e entre a depuração de creatinina (CICr) e o consumo diário de proteína (r = p = 0,001).

Concluindo que com a perda de função renal, ou seja, piora do paciente, este diminui espontaneamente a ingestão protéica, visto que os pacientes envolvidos no estudo não tinham orientação nutricional prévia. Além disso, apesar da ingestão calórica ser baixa, a maioria dos pacientes apresentava sobrepeso ou obesidade, segundo o IMC. Desta forma, ressaltamos a importância da abordagem nutricional para esses pacientes, visando manutenção do estado nutricional e a orientação adequada quanto à ingestão protéica.

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