Estruturas madeira lamelada

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Conceito — O fabrico da madeira lamelada colada reúne duas técnicas bastante antigas. Como o próprio nome indica, a mesma foi concebida a partir da técnica da colagem aliada à técnica da laminação, ou seja, da reconstituição da madeira a partir de lâminas. * pelo que se tem conhecimento a sua aplicação concreta teve início no século XIX. O exemplo mais marcante que pode ser citado é o de arcos compostos por lâminas (tábuas) encurvadas e sobrepostas, mantidas unidas por ligações mecânicas. Essa técnica foi introduzida no final do século passado. Foi em 1906, com (derivada do leite) qu s ligações metállcas obteve-se uma secçã deslizamentos entre c ors to neZ*ge de caseína tituir pela cola, sos. Com isso, m a ocorrência de * No entanto, foi em 1940, com o aparecimento das colas sintéticas que o sistema laminado-colado conheceu o seu grande progresso. Aplicação * A aplicação da MLC pode ser vista sob as mais variadas formas estruturais. O seu emprego val desde pequenos passadlços, escadas e abrigos até grandes estruturas concebidas sob as mais variadas formas estéticas.

São destinadas a cobrir vãos de até 100 metros sem apoio intermediário. Como exemplo, pode-se citar a bra do Hall de Tours, na F Swipe to page França, com 98 metros de vão livre, assim como, o Palais d’Exposition d’Avignon, também na França, que tem mais de 100 metros de vão livre. Opções de uso A escolha de MLC para as estruturas pode ser de fundamental importância principalmente quando se trata de estruturas expostas a um meio corrosivo, ou então, quando existir o risco de incêndio. A madeira devido a sua grande inércia química, não apresenta problema de deterioração quando aplicada em meio corrosivo, logo, torna-se um material ideal e de baixo custo de manutenção. As vigas de grande espessura são mals seguras aos Incêndlos do que as estruturas de aço e mesmo as de Betão armado. Os ensaios realizados em laboratórios credenciados dizem-nos que o fogo apenas consome 1 cm em cada 15 minutos já que uma viga, uma vez sujeita à ação do fogo, forma uma camada carbonizada à superffcie, que isola a madeira interior do oxigénio, dificultando assim a sua progressão.

Uma viga de 40cm de espessura mantém a sua capacidade resistente mais de uma hora num incêndio de grandes dimensões. Em termos de comparação do comportamento mecânico a madeira com outros materiais, para elementos estruturais previstos para a mesma finalidade de uso, como por exemplo, uma viga de madeira e uma de aço, com massa que dê o mesmo peso nas duas, observa-se a mesma capacidade de resistência tanto numa como na outra.

Vantagens – Inicialmente, Inicialmente, não se pode esquecer que a MLC é antes de tudo “madeira”, logo, além das vantagens da estrutura ser em MLC é preciso lembrar-se das vantagens que estão reunidas na própria madeira, ou seja: *Excelentes características mecânicas em relação à sua baixa densidade aproximam-se mesmo de certas ligas leves. *Baixa condutividade térmica. * *Ausência de dilatação térmica. * *Características mecânicas muito pouco alteradas em função da temperatura. *Uma grande inércia química. *Uma grande resistência ao fogo e de um comportamento perfeitamente previsível durante o incêndio. ‘k material que consome apenas a energia solar para sua produção e um mínimo de energia mecânica na fase de desdobro e maquinação das peças. * *Uma grande facilidade de manuseio, maquinação e execução de ligações químicas ou mecânicas, até mesmo com outros materiais de construção.

Conforme mencionado anteriormente, além das vantagens do material, a técnica do lamelado-colado confere ainda às estruturas de madeira, as seguintes características: * *Em comparação com as estruturas de madeiras feitas com peças maciças, os elementos concebidos em MLC exigem um número bem menor de ligações, uma vez que são previstos para * *A possibilidade de realizar seções de peças, não limitadas pelas dimensões e geometria dc tronco das árvores. A possibilidade de fabricar peças de comprmento Ilmltado apenas pelas circunstâncias de transporte. ‘k possibilidade de obter peças com raio de curvatura eduzido, variável e até mesmo em PAGF3rl(FS transporte. * *A possibilidade de obter peças com raio de curvatura reduzido, variável e até mesmo em planos diferentes. possibilidade de vencer grandes vãos livres. * *A possibilidade de tratamento da madeira, tábua por tábua, em autoclave, o que confere enorme eficiência e garantia que pode chegar até 50 anos contra o ataque de fungo e insetos xilófagos. *A vantagem do pré-fabrico, o que pode ser traduzido em racionalização da construção e ganho de tempo na montagem e entrega da obra. * *É de uma qualidade estética indiscutível, o que pode ser argamente explorado pelos arquitetos e engenheiros, na composição de um conjunto agradável e perfeitamente integrado ao ambiente. * *A leveza dessas estruturas oferece também maior facilidade de montagem, desmontagem e possibilidade de ampliação.

Desvantagens * Um dos problemas encontrados para a abertura do mercado deste tipo de material (MCC), além do problema do convencimento do usuário quanto à sua qualidade, é o problema do custo. Hoje em dia, o valor de uma peça de madeira laminada colada é maior do que o valor de uma Madeira de Lei. Isto faz com que seja difícil a competição no mercado, intimidando a bertura de empresas deste ramo. Um dos elementos que mais encarecem a peça de MLC é o adesivo. O gasto com a colagem dessas peças chega a representar cerca de 40% do custo total de sua fabricação, o que é um valor extremamente elevado.

De acordo com anállses a respeito das ligações coladas, pode-se observar que a ruptura do material PAGF com análises a respeito das ligações coladas, pode-se observar que a ruptura do material, quando submetidos a esforços, raramente ocorre na junta de cola. De onde se conclui que a resistência da ligação com cola é maior que a resistência física atural da madeira, isto é, a cola utilizada na colagem das lâminas apresenta uma resistência superior ao necessário.

A diluição do adesivo como forma de baratear o produto foi uma alternativa sugerida. Outra dificuldade encontrada é no manuseio da madeira laminada colada em função do transporte das peças. Este fator limita as dimensões dos componentes devendo ser previamente estudado. Escolha da madeira e da cola – É posslVel colar praticamente todas as madeiras. Normalmente, as espécies mais aconselhadas para o emprego em MLC são as das coníferas e algumas dicotiledôneas. Devem ser evitadas as adeiras com alta taxa de resina ou gordura. Em todo caso, como o processo da MLC é pouco utilizado em determinados parses, é evidente que os estudos devem ser realizados no sentido de se proceder a cada região ou estado, uma investgação botânica, química, física e mecânica para a caracterização das madeiras que se possam adaptar melhor a essa técnica. * Na maioria dos casos a escolha da cola depende mais das condições de uso da estrutura do que do tipo da madeira. Logo, é preciso levar em consideração principalmente o meio em que a estrutura vai estar submetida, ou seja, temperatura e teor de humidade.

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