A trajetória do serviço social no brasil

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1 INTRODUÇÃO 3 2 DESENVOLVIMENTO 4 3 CONCLUSÃO 7 1 INTRODUÇÃO O Serviço Social se inicia no Brasil a partir do período da Ditadura Militar. Esta intenção de ruptura como modelos tradicionais do Serviço Social surge de Serviço Social sedi dando a iniciativa do influenciado pelos pa ressaltar que o movi org tino – Americano Alegre em 1965, • . =-n uação do pais, Sv. pe to ntina, Uruguai, Vale no Brasil teve o seu início na cidade de Arax , Sumar e Alto da Boa Vista, quando dali, surgiram documentos colocando em pauta a necessidade de romper com a forma empírica de desenvolvimento dos rofissionais do Serviço Social, ou seja, a ruptura com o modelo tradicional da assistência social influenciada ainda com o modelo belga, porém a conscientização dessa mudança partiu do I Seminário Regional do Serviço Social no RIO Grande do Sul.

O serviço Social no decorrer da sua trajetória, com intuito de atender as exigências postas aos assistentes, bem como atender as requisições do Estado, buscaram contribuir seu aporte teórico e ampliar seus referenciais técnicos, se distanciando da Igreja, e assim passaram a assumir correntes teorias em face de ausência de um referencial crítico. DESENVOLVIMENTO O surgimento do Serviço Social no Brasil remonta aos primeiros remonta aos primeiros anos da década de 30.

Como fruto da iniciativa particular de vários setores da burguesia fortemente respaldados pela Igreja Católica e tendo como referencial o Serviço Social europeu evidentemente não pode ser entendido como uma simples transformação de modelos ou mera importação de idéias, pois suas origens estão profundamente relacionadas com o complexo quadro histórico- conjuntural que caracterizava o país naquele momento.

A acumulação capitalista deixava de se fazer através das atividades grárias e de exportação, centrando-se no amadurecimento do mercado de trabalho, na consolidação do pólo industrial e na vinculação da economia ao mercado mundial. O processo revolucionário em curso no Brasil desde a segunda metade da década de 20 vinha exigindo uma rápida recomposição do quadro polltico, social e econômico do quadro político social e econômico nacional. A repressão policial típica da primeira Republica, através da qual a burguesia desejava conter o avanço do movimento operário, já não se mostrava mais eficaz.

Os movimentos leigos, que nesse momento já tinham grande xpansão no Brasil, inclusive contando com certa estrutura organizacional, foram os parceiros acionados pela igreja para atuar com os operários. Em São Paulo, numa conjugação de setores da própria Igreja Católica havia sido criado, na esteira do movimento constitucionalista de 1932, o Centro de Estudos e Ação Social de Sao Paulo – CEAS, que desempenhou um importante papel no sentido de qualificar as agentes para realização da prática Social.

Nesse centro, como realização da prática Social. Nesse centro, como fruto da iniciativa das cônegas de Santo Augustinho, no Brasil realizou- e o primeiro curso de preparo para o exercicio da ação Social, que, sob a denominação de curso intensivo da Formação Social para moças, foi ministrado pela Assistente Social belga Adéle de Leneux, da Escola Católica de Serviço Social de Bruxelas. A clientela já participantes de atividades assistenciais ou militantes de movimentos da Igreja, e todos pertencentes a família da burguesia paulista.

Historicamente, esse foi o evento que marcou o primeiro passo da longa caminhada do Serviço Social do solo brasileiro, que já se inlciou sob o revelador signo da aliança com a burguesia. Para a Classe trabalhadora, a prática do Serviço Social significava imposição do proletariado; para os “agentes críticos” inúmeros eram os questionamentos que se colocavam quando a legitimidade de uma prática que, aprisionada pela tecnoburocracia, deixava de pulsar com o movimento social e historicamente, esvaziando se politicamente e perdendo a possibilidade de responder os desafios colocados pela realidade.

Com o movimento dos 30, as profundas alterações na composição do Estado e a mobilização e radicalização dos setores subalternos determinando uma mudança radical na forma de tuação do movimento católico. O CEAS não se limitava ao debate teórico dos problemas sociais, mas promovia para suas sócias, visitas a instituições e obras sociais criando também quatro centros operários em São Paulo ainda em PAGF3rl(F8 instituições e obras sociais criando também quatro centros operários em São Paulo ainda em 1932, em bairros de concentração operária, como Brás, Ipiranga, Barra Funda e Belém.

Os membros do CEAS, através de aulas de trabalhos manuais, palestras, “círculos de formação” (métodos, ver, julgar, agir), conselhos sobre higiene e a vida social, procuravam “atrair as ulheres operárias e desse modo entrar em contato com a classe trabalhadora. Em 1935 foi criado o Departamento de Assistência Social, no Governo do Estado de São Paulo, com grande influencia do grupo pioneiro.

A demanda por mão de obra especializada em Serviço Social era intensa, antes mesmo da formação da primeira turma, o que garantiu o fluxo de estudantes em término de curso e a indicação pela Escola, de profissionais já graduados para exercerem funções de pesquisadores sociais do estado. A escola encontrou facilidades para a criação de estágios e para inserção e seus formandos no mercado de trabalho.

Em 1938 a Escola desdobrou seu curso, passando a funcionar uma turma masculina no período noturno, objetivando atender as demandas dos diretores do órgão estadual, que para algumas tarefas especialmente viagens ao interior do estado, preferiam o trabalho masculino. Posteriormente (1940), os Assistentes Sociais formados pela segunda turma da Escola fundaram o Instituto se Serviço Social (ISS) para rapazes, ficando a Escola limitada à formação de Assistentes Sociais do sexo feminino.

Também em 1940 é criado o Serviço Social da Indústria, por niciativa da Estamparia Santa Rosália de Sorocaba, qu PAGF Serviço Social da Indústria, por iniciativa da Estamparia Santa Rosália de Sorocaba, que pediu à Escola a indicação de um assistente social ao mesmo tempo, pela mediação de politicas no campo social, abre-se para o Serviço Social brasileiro, na esfera estatal, um mercado de trabalho que vai ampliar suas possibilidades de intervenção mais além dos trabalhos de ação social até então implantados no âmbito privado sob o patrocínio da Igreja Católica. ? necessário destacar que a legislação social, como expressa própria Constituição de 1937, cria uma dualizarão entre atenção previdenciária para os trabalhadores formais, predominantemente os da indústria, que “são transformados em sujeitos coletivos pelo slndicato e os informais que são enquadrados como pobres dependentes das instituições sociais, dissolvidos em atenções individualizadas e não organizadas” (Mestriner, 2001 :105).

A questão social se põe como alvo da intervenção do Estado por meio das políticas sociais públicas, ao mesmo tempo em que o empresariado, imbuído de novo espírito social, substitui a mera epressão e assistência eventual por mecanismos que visam a colaboração entre capital e trabalho (Raichelis, 2006).

Nesse contexto, em plena ditadura varguista, o governo brasileiro criou em 1942a egião Brasileira de Assistência- BA, primeira instituição assistencial de porte nacional para atender às famllias dos expedicionários brasileiros que foram chamados à Segunda Guerra Mundial. Ainda nessa década são fundadas também as grandes sociais patrocinais que irão configurar o que hoje é conhecido fundadas também as grandes sociais patrocinais que irão onfigurar o que hoje é conhecido como Sistema S – SESI, SENAI, SESC.

Terminada a guerra da LBA se volta para a assistência ? maternidade e à infância, iniciando a politica de convênios com instituições sociais no âmbito da filantropia e da benemerência. Caracterizada por ações assistenciais e de prestação de auxllios emergenciais e paliativos à miséria, vai interferir junto aos segmentos mais pobres da sociedade mobilizando a sociedade civil e o trabalho feminino.

Cunha-se nesse contexto a figura emblemática do “primeiro-damismo” (persistente até os dias tuais), que tem sua origem vinculada à presidência de honra da LBA assumida pela primeira dama, Darcy Vargas. A profissão amplia suas áreas de aça, assume um lugar na execução das políticas sociais públicas e, a partir daí tem seu desenvolvimento vinculado às requisições de um estado que passa a intervir nas relações sociais pela mediação de políticas no campo social.

Há então uma reorientação da profissão, que para atender às novas configurações do desenvolvimento capitalista avança na perspectiva da ampliar seus referenciais técnicos sistematizar seu espaço sócio ocupacional. Esse processo mantém a profissão no caminho do pensamento conservador pela junção do discurso humanista cristão com um suporte técnico cientifico de base positivista.

A década de 60, mais precisamente o ano de 1965, momento em que se iniciou a deflagração do Movimento de Reconceituação- resposta a uma crise interna da profissão, aguçada por uma “crise” estrutural e conjuntura Reconceituação- resposta a uma crise interna da profissão, aguçada por uma “crise” estrutural e conjuntural da realidade rasileira, encontrou a categoria profissional como um grupo subalterno que, não tendo tomado coletivamente consciência de sua força e de suas possibilidades, não havia conseguido superar ainda a fase do positivismo em termos de consciência política, de consciência crítica.

O próprio agravamento do quadro conjuntural brasileiro ao longo da década de 60, demandando novas alternativas de prática, novas alternativas de prática, novas formas de aproximação ? realidade, aliando à “existência de idéias revolucionárias”, foi determinado a ampliação dos espaços críticos da categoria e ornando dialético o ser social dos agentes profissionais, o que os levava a buscar a superação da simples imediatidade.

A demanda pelos cursos de Serviço Social aumentou também no período, trazendo para as unidades de ensino significativo número de profissionais provindos das camadas populares, onde impactos produzidos por uma política nacional autocrática e recessiva se faziam sentir de forma contundente. No inicio da década de 80, para atender a essa crescente demanda, havia no país quarenta e seis unidades de ensino oferecendo cursos de graduação, sendo que seis ofereciam ambém cursos de pós – graduação.

Portanto, da mesma vocação daquela tarefa a classe trabalhadora, o Serviço Social só poderá libertar-se de modo efetivo e real das amarras que o aprisionam ao capitalismo superando o próprio capitalismo e ao fazê-lo superando-se a si mesmo. 3CONCLUSÃO O que a burguesia desejava ao se aproximar da prática Social, era dela se apropriar para submetê-las aos seus desígnios.

A grande conclusão que persistentemente seu movimento de construção de identidade fragilizada a consciência social dos agentes profissionais, impedindo-os de assumir coletivamente sentido histórico da profissão, que acabou por expressar e reproduzir a face do capitalismo transformando-se em um de seus instrumentos de reprodução das relações sociais capitalistas.

Os próprios condicionadores históricos que marcaram o surgimento do serviço social e que o peculiarizaram como uma ação direcionada para o controle dos problemas que decorriam da industrialização capitalista e de seu fluxo expansionista foram ratificador da apreensão do Serviço Social como um modo de aparecer tipico do capitalismo constituído, por ele produzido à sua imagem e semelhança para servi-lo PAGF8rl(F8

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