Receita de pupunha

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Pupunha Pupunha (Bactris gasipaes) I Classificação científica Reino: I Divisão: Classe: I Ordem: Famllia: Género: Espécie: Plantae Magnoliophyta I Liliopsida I Arecales I Arecaceae Bactris g. gasipaesl Nome binomial Bactris gasipaes Introdução 1 orlo to view nut*ge Pupunha é oriundo do tupi pu’puha”. A pupunha (Bactris gasipaes), também chamada pupunheira e pupunha-verde amarela,planta da família Arecaceae é uma palmeira que pode crescer até 20 m.

Originária das florestas tropicais do continente americano, é muito conhecida e consumida pelas populações nativas da América Central té a Floresta Amazônica, sendo há séculos utilizada na sua alimentação. A pupunheira produz cachos grandes de frutos comestíveis, utilizados de variadas maneiras. Considerado alimento básico em algumas regiões, o fruto tem sabor agradável e alto valor nutritivo. ? consumido cozido e presta-se à extração de óleo ou ? estipe, isto é, no tronco, de onde se extrai o palmito. Esse era o principal entrave para a sua exploração racional e econômica. Contudo, o Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA) descobriu uma população sem espinhos na Amazônia peruana repassou suas sementes a várias instituições, dando origem a diversos plantios em todo o pais.

De forma geral, as variedades ou tipos de pupunheira são agrupadas segundo a coloração da casca dos frutos (do vermelho intenso ao alaranjado e do amarelo ao rajado e do verde-amarelo), o teor de óleo na polpa e a existência ou não de sementes nos frutos. Recentemente, as pupunheiras foram classificadas, também, em raças com base na espessura da polpa, isto é microcarpa, mesocarpa e macrocarpa A polinização da pupunheira é predominantemente cruzada, isto é, o pólen vem de outra inflorescência para fecundar a lor feminina e formar o fruto, e é realizada principalmente por insetos.

Por isso, é comum a presença de partenocarpia na pupunheira (ausência de sementes nos frutos), principalmente nas primeiras frutificações, em decorrência de uma serie de fatores que podem ser a baixa eficiência dos insetos polinizadores, fatores genéticos, nutricionais e climáticos. Quando esses fatores atuam conjuntamente, a partenocarpia é mais freqüente. Frutos Os frutos são frequentemente consumidos depois de cozidos em água e sal ou na forma de farinha ou óleo comestíveis. Contudo, também podem ser matéria-prima para a fabricação de compotas gelélas.

Os frutos da pupunheira constituem um alimento essencialmente energético, mas contêm quanti 10 frutos da pupunheira constituem um alimento essencialmente energético, mas contêm quantidades pequenas de proteína, óleo, caroteno (pró-v’tamina A), vitaminas B, C e ferro. Os frutos e seus derivados, quando crus, contêm uma enzima, que inibe a digestão de proteínas, e um ácido, que provoca irritação na mucosa da boca. O peso do fruto vaia de 20g a 100g ou mais, de acordo com a consistência seca, feculenta ou muito oleosa da polpa.

Composição por 100 g de polpa (mesocarpo): * 1 64 calorias, * 2,5 g de prote[nas, 28 mg de cálcio, 31 mg de fósforo, * 3,3 mg de ferro, ‘k 1-500 mmg de pró-vitamina A, caroteno * 0,06 mg de vitamina 31 * 34 mg de vitamina C. Vantagens de Consumo Além disto, os frutos da pupunheira também podem ser aproveitados para a preparação de sucos, sorvetes e consumidos cozidos em água e sal, tendo sabor semelhante ao milho verde. O palmito de pupunheira, tem sabor agradável, macio, nutritivo e baixo teor calórico.

Além disso, é rico em fibras e minerais, como potássio, cálcio e fósforo, vitaminas e aminoácidos importantes, podendo fazer parte das dietas com restrições calóricas, podendo er consumido ao natural, cozido em água com sal e limão, assado ao forno ou em churrasqueiras e, estudos realizados na Costa Rica recomendam a introdução da pupunha no preparo da alimentação infantil para crianças entre 4 e 10 meses, em substituição ao milho, pela riqueza nutricional da pupunha em energia, proteína, cálcio, fósforo, tiamina, vitamina C e principalmente retinol, que é o nutriente mais deficiente na dieta infantil. itamina C e principalmente retinol, que é o nutriente mais deficiente na dieta infantil. Vantagens de Cultivo No Brasil, essa planta é uma solução viável para a indústria almiteira porque apresenta características agronômicas adequadas para a substituição, com vantagens, de outras palmeiras nativas, como o açaí (Euterpe oleraceae) e a juçara (Euterpe edulis), que são exploradas de forma extrativista e predatória e, por isso, apresentam restrições legais e risco de extinção.

O mercado interno brasileiro de palmito é cerca de cinco vezes maior do que o externo, que, no entanto, apresenta uma demanda crescente, devido ao crescento uso do produto na culinária internacional. Uma das vantagens está no perfilhamento, ou seja, a planta forma touceira como a bananeira e, após o primeiro corte, os ilhotes crescem permitindo produção permanente. Isso não acontece com a espécie juçara pois, ao se retirar o palmito, mata- se a planta.

Desta maneira, o panorama atual aponta para o crescimento da pupunha no mercado de palmito tanto em conserva, como é tradicionalmente comercializado, como fresco ou minimamente processado conservado apenas em refrigeração, uma peculiaridade do palmito de pupunha, que não se oxida ao ser cortado. O potencial econômico do fruto, no entanto, é a sua utilização na fabricação de ração para pintos, aves para corte e galinha poedeiras em substituição parcial ou total ao milho ou o sorgo Substitui totalmente o fubá de milho também na ração de alevinos de tambaquis.

A escolha da variedade a plantar depende da finalidade da exploração. Vantagens co tambaquis. Vantagens comerciais * precocidade, com o primeiro corte a partir de 18 a 24 meses após plantio; * perfilhamento da planta mãe, chegando a mais de 15 perfilhas, o que permite repetir os cortes nos anos subseqüentes, sem necessidade de replantio da área; * qualidade do palmito, geralmente o palmito tem comprimento de 40 cm e diâmetro entre 1,5 – 4 cm, sendo muito macio e saboroso; lucratividade, quando plantado e conduzido adequadamente, m hectare produz de 5. 000 a 12. 00 palmitos por ano; ‘k segurança para o produtor, pois o palmito pode ser deixado no pé ou quando cortado pode ser processado, envasado e guardado para ser comercializado quando o mercado se encontrar mais propício; * facilidade nos tratos culturais e corte, uma vez que plantas selecionadas não apresentam espinhos; * vantagens ecológicas, podendo a cultura ser conduzida a pleno sol, em áreas agricolas tradicionais, sem nenhum dano às matas nativas, fato este de grande apelo comercial, principalmente para a exploração do palmito visando o mercado externo.

Produção e Consumo A principal demanda na atualidade da pupunheira, é para a produção de palmito cujo mercado nacional absorve quase a totalidade da produção de palmito do Brasil, que é o maior consumidor do mundo, concentrando-se em São Paulo, o maior mercado mundial. Esses fatores têm comprometido o mercado externo, e causou a perda da liderança do Brasil para o Equador e a Costa Rica que produzem palmito de pupunheira oriundo de cultivo t Brasil para o Equador e a Costa Rica que produzem palmito de pupunheira oriundo de cultivo tecnicamente manejado .

Outros países da América do Sul e Central como o Equador, Venezuela, eru e Colômbia também entraram no mercado externo com palmito de pupunha cultivado e competem com o palmito brasileiro nos mercados importadores como França, Argentina e Estados Unidos. A tendência do mercado de palmito de pupunha é crescente tanto em n[vel interno, como internacionalmente. Isso se deve ? criação de uma consciência conservacionista Cultivo Clima e solo A pupunheira vem sendo explorada com sucesso, pois adapta- se com facilidade às mais diversas condições climáticas.

As condições ambientais ideais encontram-se nos climas quentes e úmidos, com temperatura média acima de 220 C e abundância de huvas (acima de 2. 000 mm anuais), bem distribuídas ao longo do ano. Para desenvolver-se bem, a planta exige solos bem drenados, de fertilidade de média a alta, pH próximo ao neutro (7,0) e com textura média ou leve. Apesar de a pupunheira necessltar de muita água, não tolera solos encharcados, que limita o seu cultivo. Nos solos ácidos e de baixa fertilidade, desde que devidamente corrigidos e adubados, a pupunheira apresenta bom crescimento.

Distribuição geográfica A distribuição geográfica da pupunheira cultivada revela as rotas de migração e do comércio precolomblanos, dai encontrar-se istribuída em um extenso território constituído pelas regiões do Pacífico Norte da América do Sul (Equador e Colômbia) e do Caribe (Colômbia e Venezuela); pela bacia do alto Amazonas (Bolívia, PAGF 10 Sul (Equador e Colômbia) e do Caribe (Colômbia e Venezuela); pela bacia do alto Amazonas (Bolívia, Brasil, Peru, Equador e Colômbia); e América Central (Panamá, Costa Rica e Nicarágua) (Mora Urpi, 1999a). ? cultivada atualmente desde Vera Cruz no México, estendendo-se até Santa Cruz e Chapare, na Bolívia; no Brasil, em Mato Grosso do Sul, São Paulo, Espírito Santo e Bahia, entre outros . No sul da Bahia, o fruto pupunha já tem grande aceitação, sendo consumido tanto em forma de fruto cozido, como nos feitios de bolos, mingaus, paçoca, e outras iguarias domésticas. Embora a sua comercialização seja uma atividade ainda sem expressão econômica na região, já se percebe essa tendência ao constatar sua oferta nas feiras livres em alguns municípios regionais. elo seu potencial como produtora de farinha de alto valor nutritivo, a industrialização do fruto de pupunha se revestirá em mais uma alternativa de agregação de renda para o produtor rural, além da oportunidade de produzir alimento para consumo próprio. Da pupunha se aprovieta quase tudo Os frutos, ricos em vitamina A e em amido (carboidratos), podem ser consumidos ao natural, cozidos em água ou fermentado na água para refresco.

Deles, ainda pode se obter vinho, vinagre, manteiga, azeite, além de excelente farinha para consumo ao natural ou o preparo de mingaus, bolos e outros pratos. Do mesocarpo, ou seja, da polpa dos frutos preparam-se picles. As folhas, o tronco, inclusive os frutos, são usados na ração animal. Do tronco pode-se extrair a celulose. Sua madeira também é aproveitada por ser de grande resistência e ela pode-se extrair a celulose. Sua madeira também é aproveitada por ser de grande resistência e elasticidade. A parte apical, de onde se extrai o palmito, é macia e de sabor suave.

Chama-se palmito a parte cilíndrica, localizada na parte superior da estipe, representada pelo conjunto de bainhas das folhas, em cujo centro se encontra a parte comestível. Por isso tudo e também porque a atividade palmiteira extrativista do Brasil está esgotando estoques naturais, a pupunha apresenta potencialidade para a exploração racional do palmito, com objetivos econômicos. Design Sustentável A pupunha também é aproveitada na confecção do compensado e pupunha, utilizado na produção de objetos de design e decoração.

Trata-se de um compensado obtido a partir de ripas do estipe da palmeira, prensadas horizontalmente com adesivo de base vegetal. A parte aproveitável do estipe da pupunha para a confecção do compensado é a região periférica, considerada como material lenhoso de alta densidade e rigidez, alcançando um acabamento final de altíssima qualidade devido a sua superficie lisa, proporcionada pela sua textura fina. Como já foi dlto, a pupunha é uma palmeira amplamente utilizada na produção do palmito sustentável.

Tal produção exige ma demanda contínua de sementes e mudas, originárias de matrizais – grandes áreas de cultivo de palmeiras adultas. Quando atingem maior idade, devido às grandes alturas e à diminuição da produção, que geram aumento dos custos, os produtores são forçados a manejar a touceira para dar lugar ao estipe em frutificação. Esse processo gera como subproduto um volume el touceira para dar lugar ao estipe em frutificação. Esse processo gera como subproduto um volume elevado de estipes, que são abandonados no local.

Tal processo gera diversos problemas fitossanitários, como proliferação de doenças e fungos no pupunhal. ? justo destes estipes que é fabricado este material, desenvolvido pela Fibra Design Sustentável, através de sua parceria com a ESDI-UERJ (Escola Superior de Desenho Industrial – Universidade do Estado do Rio de Janeiro). Este novo material recebeu, em 2005, um dos mais importantes prêmios de design do mundo – o iF Awards – na categoria de novos materiais. O compensado foi consagrado com o prêmio máximo: o troféu Gold.

Além de ter sido o único representante da Aménca Latina entre os premiados de sua categoria, foi a primeira vez, em mais de 51 anos de existência do prêmio, que uma instituição de ensino recebeu tal premiação. O trabalho foi consagrado com este prêmio por representar uma excelente alternativa (não-madeireira) ao desmatamento das florestas nativas para obtenção de madeira. Ao criar um novo processo produtivo em torno da Pupunha, o material agrega valor a um resíduo da agroindústria e permite a ampliação do ciclo de vida da espécie.

Com isso apresenta uma nova alternativa de renda para os pequenos produtores rurais, e estimula a produção do palmito de Pupunha ono Brasil, ajudando a preservar outras espécies nativas de palmeiras, que vêm sofrendo com anos de exploração predatória. * Commons ‘k Wikispecies Pragas e Doenças As pragas e doenças que ntio de pupu * Wikispecies As pragas e doenças que ocorrem no plantio de pupunha são as mesmas que ocorrem em plantios de coco (Cocus nucífera), dendê (Elaeis guineensis) e nas populações de piaçava (Atalea funifera), entre outras palmeiras.

Modo de preparar Pupunha Cortar o palmito trasversalmente ao meio e distribuir em uma assadeira. Temperar com sal e pimenta-do-reino a gosto e regar com um pouco de azeite. Cobrir a assadeira com papel alúmínio e assar em forno pré- aquecido a 1600C por aproximadamente 30 minutos. Por fim, tirar o papel alumínio e assar por mais uns 10 minutos, té que o palmito esteja macio. Blbliografia ABRIL, Editora. Pupunha. Guia Rural Plantar: 296 culturas de A a Z. p. 119-120.

CLEMENT, Charles R. (Ago. , 1992). Frutas da Amazônia. Ciência Hoje Rev. , Rio de Janeiro, v. 14, n. 83, p. 28-37. Nova Odessa: Editora Plantarum. p. 55. S, João Felinto; FERNANDES, Francisco Gomes; SOUZA. Lázaro costa de, BERLARMINO FILHO, José; ARANHA, Waldemar da Silva (2005) Cultivo da pupunha (Bactris gasipaes HBK) para Produção de Palmito Salvo em 25 Iguarias com Pupunha (geladinho, biscoitinhos, canjica, bolo) Faculdade de Tecnologia em Hotelaria Gastronomia e Turismo

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