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Introdução O mundo encontra-se imerso numa grave crise económica, financeira e ambiental. Para muitos observadores e estudiosos destas questões, é necessário enfrentar com determinação os efeitos de tão graves problemas mas, sobretudo, encontrar as suas causas e combatê-las de raiz. Todos os dias acompanhamos na televisão, nos jornais e revistas as catástrofes climáticas e as mudanças que estão ocorrendo, rapidamente, no clima mundial.

Nunca se viu mudanças tão rápidas e com efeitos devastadores como tem ocorrido nos últimos anos. O Planeta encontra-s recursos naturais, a o ar, solos, rios, ma consequências são b necessidade de alter or13 to view ento de alguns outros, a poluição lidade cujas onta para a rtamentos, uma vez que somos nós os causadores desse problemas e cabe a nós os tentar resolver ou minimizar o mais depressa possível.

O desenvolvimento sustentável Desenvolvimento sustentável é um conceito sistémico que se traduz num modelo de desenvolvimento global que incorpora os aspectos de desenvolvimento ambiental. Foi usado pela primeira vez em 1987, no Relatório Brundtland, um relatório elaborado pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, riado em 1983 pela Assembleia das Nações Unidas.

A definição mais usada para o desenvolvimento sustentável é: O desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração actual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras, de satisfazerem as suas próp próprias necessidades, significa possibilitar que as pessoas, agora e na futuro, atinjam um nível satisfatório de desenvolvimento social e económico e de realização humana e cultural, fazendo ao mesmo tempo, um uso razoável de recursos da terra e preservando as espécies e os habitats naturais. Problemas ambientais à escala global

A explosão demográfica e o consequente crescimento urbano intensificaram as actividades humanas sobre os recursos naturais. As consequências desta degradação ambiental assumem um carácter global, afectando todos os países e todas as pessoas. São vários os problemas ambientais com que se debate o nosso planeta: * As perturbações do efeito de estufa; * A redução da espessura da camada de ozono; * A diminuição da biodiversidade; As Perturbações do efeito de estufa O efeito estufa é o processo que a terra utiliza para manter a temperatura ao nível necessário para que exista vida no nosso laneta, tal como a conhecemos.

Os gases naturais existentes na atmosfera funcionam como uma barreira impedindo que o calor se disperse totalmente para o espaço exterior. Absorvendo 65% da radiação, o efeito estufa faz com que a temperatura aumente cerca de 340C, sendo a temperatura média actual cerca de 150C, se não existisse esse efeito a temperatura seria cerca de -190C. Sendo um processo natural este efeito não é apenas benéfico para o nosso planeta. Quando existe uma perturbação nos gases de estufa da atmosfera o equillbrio químico é afectado e tem consequências para a vida.

Nos últimos anos a acção do Homem tem contribuído para que este e uilíbrio fosse afectado e, como resultado houve u 13 do Homem tem contribuído para que este equilíbrio fosse afectado e, como resultado houve um aumento de temperatura, de fenómenos naturais extremos, de chuvas ácidas, etc. Consequência do efeito de estufa para o ambiente. As consequências do efeito de estufa estão, cada vez mais, a ser sentidas por todo o mundo. Grande parte dos gases de estufa tem origem em fontes naturais e antropogénicas. Todavia existem mecanismos naturais para os eliminar da atmosfera.

Mas devido ao acrescimo das quantidades estes gases, levam a maior emissão do que remoção destes em cada ano. Estas alterações nos gases de estufa levam à ocorrência de variações climáticas tais como: alteração na precipitação, subida do nível dos oceanos (degelos), ondas de calor. Assim é natural registar-se um aumento de situações de cheias. Uma profunda alteração do clima terá uma influência desastrosa nas sociedades afectando a produção agr[cola e as reservas de água, dando origens a alterações economicas e sociais. Consequência do efeito estufa para a saúde.

Segundo alguns cientistas o aumento de temperatura à superfície a terra provoca, através de alterações clmáticas, ondas de calor, cheias e um aumento de doenças através da proliferação de pestes. Como exemplo, temos o fenómeno chamado El Niño, que foi provocado por um aumento de temperatura no sistema oceânico e que por sua vez, deu origem a uma onda quente por todo o mundo. Consequentemente, verificou-se uma deslocação dos mosquitos que são responsáveis pela propagação da malária e febre-amarela para regiões temperadas a altitudes mais elevadas, atacando os grupos de pessoas mais vulneráveis da sociedade. emperadas a altitudes mais elevadas, atacando os grupos de essoas mais vulneráveis da sociedade. Aquecimento Global Aquecimento Global — é um fenómeno climático de larga extensão, um aumento da temperatura média superficial global que vem acontecendo nos últimos 1 50 anos. O significado deste aumento da temperatura é objecto de análise por parte dos cientistas. Causas * Queimadas: Além de devastarem as vegetações, ainda liberam uma grande taxa de C02 (gás carbónico) na atmosfera terrestre. Urbanização: Com a falta de área verde e grande concentração de centros urbanos, a dissipação de C02 acaba sendo dificultada, ocasionando uma acumulação do gás na tmosfera. * Tecnologia: Certos produtos domésticos (inclusive eletro- eletrônicos) quando utilizados são capazes de emitir gases que assm como o COZ também contribui para o efeito estufa elou capazes de danificar a camada de ozónio, sem contar é claro, com os automóveis, que são cada vez mais comuns entre a população e são também responsáveis pela emissão de C02. Criação de Gado: Com o grande consumo de carne vermelha, os criadores de gado sentem necessidade de aumentar sua produção, realizando assim devastações e até mesmo queimadas de florestas para a implantação de pastagem. Tudo isso de forma indiscriminada e ilegal na maioria das vezes, incluindo também o facto de que a digestão de animais herbívoros libera também uma boa quantidade de metano, gás que também contribui para o aquecimento. os últimos 100 anos (0,60C) tem provocado: * A fusão dos glaciares e das calotas polares, levando ao aumento do nível médio das águas do mar e à erosão costeira; * Alterações climáticas, registando-se um aumento das ondas de calor, das cheias e das secas, * Maior risco de incêndios; * Desertificação de vastas áreas, resultante do aumento da temperatura; Aumento da temperatura média dos oceanos, provocando um aumento das tempestades; * A propagação de doenças transmitidas pelos mosquitos (malária, dengue, febre amarela); * Redução da biodiversidade devido às alterações climáticas, o que leva à extinção de várias espécies animais e vegetais; A redução da camada de ozono A camada de ozono constitui um escudo protector que absorve o excesso de radiações ultravioleta que atingem a superfície da Terra. Ao atravessar esta camada, as radiações são filtradas. Devido à acção humana, a camada de ozono começa a apresentar buracos” que deixam passar a totalidade das radiações. A redução desta camada deve-se à emissão de gases (Clorofluorcarbonetos) CFC e dos (hidrofluorcarbonetos) HFC. Os CFC eram usados nos sistemas de ar condicionado, frigor[ficos e sprays. Em 1987 foi assinado o Protocolo de Montreal que tinha como objectivo a diminuição da utilização dos CFC.

Estes gases permanecem na atmosfera durante mais de 50 anos. Consequências da diminuição da camada de ozono: * Aumento do cancro da pele’ * Aumento dos problem icos (cataratas); * Ruptura de cadeias alimentares; Medidas para minimizar as consequências: Alargamento do número de compostos químicos sujeitos a controlo; * Criação de um fundo multilateral para ajudar os países em desenvolvimento a aderir ao Protocolo de Montreal; * Troca de tecnologia entre países com diferentes níveis de desenvolvimento; Desigualdade de desenvolvimento à escala global Existem, no mundo, milhões de pessoas que não têm acesso ? educação, à saúde, a água potável, a uma alimentação adequada.

Esta situação traduz-se em taxas de mortalidade elevadas. Negar o acesso das pessoas às necessidades básicas da sobrevivência é negar os direitos humanos; O princípio básico da justiça social: dotar os mais pobres dos meios necessários para que possam gozar de uma vida digna e garantir-lhes igualdade de oportunidades. O direito ao desenvolvimento é um direito humano inalienável, em virtude do qual toda a pessoa e todos os povos estão habilitados a participar do desenvolvimento económico, social, cultural e político, para ele contribuir e dele desfrutar, no qual todos os direitos humanos e liberdades fundamentais possam ser plenamente realizados.

O direito humano ao desenvolvimento, também implica a plena realização do direito dos povos à autodeterminação, que nclui, sujeito às disposições relevantes de ambos os Pactos Internacionais sobre Direitos Humanos, o exercício do seu dlreito inalienável de soberania plena sobre todas as suas riquezas e recursos naturais. Quais os países mais ricos e os mais obres? PAGF 13 Países mais pobres Os 20 países mais pobres do mundo são todos africanos, segundo o Indicador de Desenvolvimento Humano (IDH), uma medlda comparativa de riqueza, alfabetização, educação, esperança de vida, natalidade e outros factores para os diversos países do mundo que vem sendo usado desde 1993 pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento em seu elatório anual. Ao final de 2007, a relação destes países, por ordem de menor a maior pobreza, é o seguinte (IDH entre parênteses): * Ruanda (0. 431) * Guiné (0. 425) Benim (0. 421) * Tanzânia (0. 07) ‘k Costa do Marfim (0. 399) * Zâmbia (0. 389) * Malawi (0. 388) * Angola (0. 381) * Chade (0. 379) * República do Congo (0. 365) * África Central (0. 361) Etiópia (0,359) * Moçambique (0. 354) ‘k Guiné-bissau (0350) * Burundi (0. 339) * Mali (0. 326) * Burquina Faso (0. 302) * Níger (0. 292) * serra Leoa (0. 273) parses mais ricos Os EUA continuam soberanos com 14,2 triliões de dólares. A China superou a Alemanha e está agora em terceiro lugar, a França trocou de posto com o Reino Unido -5a e 60 respectivamente, o Brasil sai do décimo para o oitavo, trazendo a Rússia em sua ando o Canadá e os economia do mundo já no próximo ano. Estados Unidos – 14,20 triliões de dólares * Japão 4,90 triliões de dólares China – 3,86 triliões de dólares * Alemanha – 3,65 triliões de dólares França – 2,85 triliões de dólares * Reino Unido – 2,64 triliões de dólares * Itália – 2,29 triliões de dólares * Brasil – 1,62 triliões de dólares * Rússia – 1,60 triliões de dólares Espanha – 1 triliões de dólares * Canadá – 1,40 triliões de dólares Índia – 1,21 triliões de dólares * México – 1,08 triliões de dólares ‘k Austrália – 1,01 trilião de dólares * Coreia do Sul – 929,12 bilhões de dólares * Holanda – 860,33 bilhões de dólares * Turquia – 794,22 bilhóes de dólares * Polónia – 526,96 bilhões de dólares * Indonésia – 514,38 bilhões de dólares * Bélgica – 497,58 bilhões de dólares Como combater a pobreza?

A pobreza não se pode apenas resumir à ausência de rendimentos, pois revela-se também pela falta de oportunidade m usufruir de uma vida longa, saudável e criativa, gozar de um padrão de vida decente, ter liberdade, dignidade e gozar de respeito próprio e por parte dos outros. As taxas de mortalidade infantil fazem-se sentir com maior peso nos países subdesenvolvidos. Em 2000 a ONU realizou uma das maiores reuniões com o objectivo de erradlcar a pobreza. Contou com a presença dos países ricos e pobres. O documento formalizado nesta reunião é conhecido como a Declaração do Milénio. Nele os países comprometem-se a fazer tudo ao seu alcance para combater e erradicar omover a dignidade e a erradicar a pobreza, promover a dignidade e a igualdade humanas, alcançar a paz, a democracia e a sustentabilidade do ambiente. Nesta reunião foram fixados os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM).

Erradicar a pobreza extrema e a fome; * Atingir o ensino básico universal; * Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres; * Reduzir a mortalidade infantil; * Melhorar a saúde materna; * Combater o HIV/AIDS, a malária e outras doenças; Garantir a sustentabilldade ambiental; * Estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento; O papel das organizações internacionais na defesa do esenvolvimento sustentável. A necessidade da promoção do desenvolvimento económico associado ao desenvolvimento sustentável exige das organizações e da sociedade uma nova postura em relação às questões ambientais, económicas e sociais do mundo contemporâneo. Surgem novos conceitos, regras e procedimentos voltados à promoção da sustentabilidade global em todas as suas dimensões. Cimeira do Rio – Agenda 21 Em 1992 realizou-se no Rio de Janeiro, Brasil, a Conferência das Nações Unidas para o Ambiente e Desenvolvimento – vulgarmente designada Cimeira do Rio, donde resultou a Agenda 21.

A Agenda 21 é um Plano de Acção Global adoptado por 178 nações e que visa o desenvolvimento sustentável, de forma a lidar com questões prementes, tais como: * A pobreza; * A saude humana; * Os padrões de consu solo; * A desflorestação; * A desertificação e as secas; A agricultura sustentável; * A biodiversidade; A gestão de biotecnologias; * A protecção dos oceanos, as marés e as zonas costeiras; * A protecção dos recursos de água doce; * As substâncias qu(micas tóxicas; os resíduos perigosos; * Os resíduos sólidos; * Os esgotos e o saneamento; A Agenda 21 apela às autoridades locais de cada país para que esenvolvam um processo consultivo e consensual com as suas populações, sob forma de uma versão local da Agenda 21 para as suas comunidades – a Agenda 21 Local Promove portanto o pensamento Global, frisando que este deve ser traduzido em acções locais – Pensar Global Agir Local.

A Agenda 21 Local é um programa de acção que visa o desenvolvimento sustentável local – inclui sistemas e processos que visam a integração do desenvolvimento ambiental, economico e social no processo de planeamento — e que assenta numa forte parceria entre os diversos actores localS. É em imultâneo um Plano Estratégico de longo prazo e um Plano Operacional dirigido para a acção no curto prazo. Cimeira de Joanesburgo Dez anos depois da Cimeira da Terra realizada no Rio de Janeiro, teve lugar em Joanesburgo, de 26 de Agosto a 4 de Setembro de 2002, a Cimeira Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável. Da Cimeira de Joanesburgo salientam-se as seguintes conclusões: * A Cimeira reafirmou o desenvolvimento sustentável como um tema central da agenda internacional e deu um novo ímpeto ? acção global no sentido do combate à pobreza e à protecção do ambiente; * Como resultado da Ci

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