A trajetória do serviço social no brasil

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TRAJETÓRIA DO SERVIÇO SOCIAL NO BRASIL RECONS RUÇAO HISTORICA DO SERVIÇO SOCIAL E SUA RELAÇAO COM AS CLASSES SOCIAIS SUMARIO 1 INTRODUÇÃO 2 DESENVOLVIMENTO .. 3 AVALIAÇÃO CRÍTICA 4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS — 1 INTRODUÇAO O Serviço organização da socie interesses contrapos to view nut*ge mponente da ma atividade, a demandas do capital como do trabalho es pode fortalecer um ou outro pólo pela mediação de seu oposto.

Tanto participa dos mecanismos de dominação e exploração como da resposta às necessidades de sobrevivência da classe trabalhadora e da reprodução do ntagonismo nesses interesses sociais, reforçando as contradições que constituem o móvel básico da história, estabelecendo uma estratégia profissional e polítlca para fortalecer as metas do capital ou do trabalho não o excluindo do contexto da prática profissional uma vez que as classes só existem inter-relacionadas, por essa razão é que existe a possibilidade de viabilização do profissional colocar-se no horizonte dos interesses das classes trabalhadoras.

Para tal, o Serviço Social se desenvolve como profissão reconhecida na divisão do trabalho no cenário do desenvolvimento industrial e da expansão urbana. No Brasil afirma-se como profissão integrada apesar da regulamentação, não apresenta uma tradição de prática peculiar às profissões liberais na acepção corrente do termo. Historicamente, ele não é um profissional autônomo que exerce independentemente suas funções, porém não exclui os traços que marcam uma prática liberal que viabilize em seus agentes especializados certa margem de manobra e de liberdade no exercício de suas funções institucionais.

Um código de Ética. Na relação e no contato direto com os usuários, abri- se a possibilidade de reorientar a forma de intervenção e da nterpretação do papel desse profissional. Com a indefinição do que é e do que faz, abri-se ao Assistente Social a possibilidade de apresentar propostas de trabalho que ultrapassem a demanda institucional. porém, dentre as organlzações institucionais que midiatizam o exercício profissional dos Assistentes Sociais, o Estado ocupa uma posição de destaques por ser tradicionalmente um dos maiores empregadores desse profissional no Brasil. DESENVOLVIMENTO Análise da trajetória que o serviço social desenvolve histoncamente como profissão no Brasil, explicam as marcas e esafios que a profissão enfrenta atualmene imposto à sociedade brasileira a partir de 1 964, torna-se fundamental recuar na história do serviço social para buscar os nexos que podem explicar o sentido das ações profissionais. A partir da metade da década de 30 que efetivamente a Igreja resolve intervir politicamente nesse processo.

O processo de agudização da “questão social” relaciona-se intimamente com o desenvolvimento dos grandes centros urbanos em função da intensificação do processo industrial, que, como contrapartida necessária, tem como consequência a presença política das lasses sociais fundamentais e o intenso proces 15 como consequência a presença política das classes sociais fundamentais e o intenso processo de luta da classe operária a nível do Estado que é submetida; o crescimento numérico do operário, associado ao crescimento da solidariedade de classe.

Quando a Igreja reaglutina em torno de si as forças sociais de base cristã que passará a representar um dos elementos a ser utilizado na implementação do projeto político-corporativo da Igreja. Assim o serviço social vai surgir na década de 30, a partir da iniciativa de grupos sociais marjoritariamente femeninos inculados à Igreja catolólica, localizada na burguesia e aristocracia agrárias da época, e que constiruirão exatamente a base social do movimento leigo.

A criação da primeira escola de servlço soclal do Brasil se dá em São Paulo em 1936, num contexto político conturbado, às vesperas da ditadura que implanta o Estado Novo, quando o processo de repressão ao movimento popular, particularmente o operário, alcança níveis insustentáveis. Em suas origens, o Serviço Social no Brasil está intimamente vinculado a iniciativas da Igreja especialmente de sua parcela feminina, predominantemente vinculada aos bastados setores da sociedade.

Sua ideologia é justificada na doutrina social da Igreja configurando-se com um caráter missionário à atividade profissional. Dentro da perspectlva profissional de apostolado social a vocação de servir é concebida como uma escolha, oriunda de um chamado, justificado por motivações de ordens éticas, religiosas ou políticas, só podendo aderir indivíduos dotados de certas aptidões particulares e dispostos a engajar toda a sua vida em um projeto que, antes de ser um trabalho, é uma missão. Não se trata mais de soluções assistencialistas e paliativas, mas im de uma a é uma mssao. im de uma ação preventiva junto aqueles trabalhadores integrados ao mercado de trabalho, ma impossibilitados de assumir sozinhos os custos de sua reprodução, principalmente no que se refere às mulheres e crianças, atraves de intenso recrutamento dos militares e da opinião pública católicos, com vistas à “cristianização da ordem burguesa”, inspirados nas incíclicas socias para a formulação e execução de uma estratégia política que lhe garanta posições de influência dentro do aparelho de Estado, e que, portanto, sua disposição é intemir junto ao roletariado, principalmente na família operária, no sentido de recuperá-la de sua situação de “degradação moral e física”. Trata- se de desencadear um trabalho educativo de edificação moral da família operária, evitando que idéias negativas possam influenciá- la (como as socialistas e anarquistas), dada a sua “fraca formação moral” (Ver Verdes-Leroux, 1986).

Terá como objetivos penetrar no cotidiano de vida das classes trabalhadoras para inculcar-lhes valores de enquadramento ? ordem burguesa caracteriza a ação da Igreja nesse período por um profundo conseNadorismo; o comunismo e as idéias aterialistas que, segundo seu julgamento são vistas como ameças que, pode-se observar a extrema identidade que gradativamente vai se consolidando nas relações entre Igreja e Estado no pós 30, rumos que o Estado irá assumir após o movimento de 30, a aproximação será profunda, principalmente a partir de 1935 – 1 937, quando se consolida a ideologia corporativa como hegemônica dentro do aparelho de Estado.

A criação da profissão de serviço social, não parte de uma demanda das classes trabalhadoras, mas sim da necessidade de as c serviço social, não parte de uma demanda das classes rabalhadoras, mas sim da necessidade de as classes dominantes através da atuação direta frente ao operariado, já que é preciso contemplar essa classe com um mínimo de condições para que continuem produzindo a riqueza material da sociedade, evitando-se conflitos e garantindo-se, assim, a continuidade e reprodução da ordem vigente. Organizado para testa serviços ? classe trabalhadora, contraditoriamene, o serviço social não surge como uma reinvindicaçào da população-alvo de sua ação, mas de grupos e frações das classes dominantes, como um instrumento auxiliar na difusão da ideologia dominante e no exercício do oder de classe.

A partir da fundação das escolas especializadas de serviço social pelo Brasil, tendo como centro de irradiação os núcleos de São Paulo e Rio de Janeiro, os serviços profissionais deste novo agente passam a ser crescentemente recrutados pelo aparelho de Estado e pela empresa privada, ocupando assim um papel específico dentro da divisão social e técnica do trabalho, embora lhe seja conferido um estatudo legal de enquadramento no rol das chamadas profissões liberais. Entretanto, a incorporação do serviço social pelo Estado e o fato de passar a eceber um mandato “oficial” não representa um rompimento com suas origens assistenciais, oriundas da militância de seus quadros, basicamente femininos em instituições de cunho profissional.

Apesar do crescente processo de tecnificação da profissão, fruto do aprofundamento das relações capitalistas, a prática vinculada ao benevolato e apostolado não desaparece, impregnando as concepções de ajuda presentes na profissão, revestida de um caráter modernizador de um instrumental técnico-metodológico, no sentido de individualizar a práti um caráter modernizador de um instrumental técnico- etodológico, no sentido de individualizar a prática junto ao “assistido” para obter deste um ato positivo de consentimento e adesão na implementação do processo de “tratamento” com vistas ao ajustamento social. Dessa forma, a prática assistencial supera a ação meramente curativa, transformando- se num instrumento de caráter ideológico que tecnifica os problemas sociais, transformando-os em objeto de “diagnóstico” e “tratamento” social apropriado, muitas vezes, a questões morais e de assistência individual, cujos efeitos políticos são revertidos para a perspectiva de neutralizar os conflitos de classe, istificando as causas reiais dos “problemas sociais” inaugura- se para o serviço social a partir da década de 40, marcada por uma nova fase de ordenação das relações capitalistas.

As exigências relacionadas com as necessidades de aprofundamento do capitalismo no Brasil, aliadas às mudanças que se verificam no panorama internacional em função do término da Segunda Guerra Mundial, trarão profundas transformações sociais, políticas e econômicas ao país e serão responsáveis pelo intenso crescimento do serviço social, tanto que termos numéricos quanto em relação às possibilidades abertas pelo mercado de rabalho, nesse periodo e à abundante oferta de emprego nas cidades, o que se observa é a intensificação da taxa de exploração da força de trabalho, através de medidas que são bancadas pelo próprio Estado: aprofundamento de itens do controle estatal sobre os sindicatos e o não cumprimento de itens da legislação trabalhistas previstos na lei (como jornada de trabalho de oito horas, regulamentação do trabalho feminino e infantil etc. ). O período da redemocratização aprofunda ainda mais o caráter PAGF 15 trabalho feminino e infantil etc. ). industrializante da política econômica do governo e a hegemonia rescente da burguesia industrial no processo de expansão das atividades produtivas. Ao mesmo tempo, “a política salarial adotada pelo governo era, de fato, uma polltica de confisco salarial”.

Conforme se intensifica e desenvolve o sistema capitalista, coloca-se necessidade de aprofundar os instrumentos de controle social da força de trabalho. O crescimento numérico do proletariado e a mudança na sua composição, com a incorporação de quadros rurais recém-mgrados, vão acarretar novas necessidades ao processo de reprodução da força de trabalho, à disciplina de trabalho que exige o processo industrial; o mesmo tempo, é preciso que ela introjete hábitos de subordinação à hierarquia e ao controle requeridos pelo trabalho nas fábricas. No bojo desse processo de crescimento industrial, o Estado passa a intervir crescentemente no mercado de trabalho, assumindo funções normativas e assistenciais relativas ao enquadramento e reprodução da força de trabalho.

São cridados diversos mecanismos que funcionam como respostas às necessidades do trabalho urbano, atuando simultaneamente como instrumentos de controle e subordinação, observa-se intensa organização da classe empresarial através da criação de nstrumentos de defesa de seus intereses e de suas entidades representativas, que significam uma nova etapa no enfrentamento da “questão social”. “As classes produtoras aspiram a um regime de justiça social que, eliminando incompreensões e mal-atendidos entre empregadores e empregados, permita o trabalho harmônico, a rec(pocra troca de responsabilidades, a justa divisão de direitos e deve trabalho harmônico, a recípocra troca de responsabilidades, a justa divisão de direitos e deveres, e uma crescente participação de todos na riqueza comum para atingir esses objetivos, o mpresariado propõe a criação de mecanismos assistenciais e educativos que visem o atendimento das “necessidades sociais” do operariado, bem como sua qualificação e aperfeiçoamento técnico-profissional.

Como fruto esses objetivos, o empresariado propõe a criação de mecanismos assistenciais e ducativos que visem o atendimento das “necessidades sociais” dos operariado, bem como sua qualificação e aperfeiçoamento técnico profissional dessa nova estrtégica de “humanização” das relações capitalistas são cnadas instituições como Sesi, Sesc, Senal, LBA, e outras cujo bjetivo será proporcionar “benefícios indiretos” aos trabalhadores produtivos, ao mesmo tempo que visam atender áqueles que se encontram fora do mercado de trabalho (aposentados, acidentados e etc. ). industrializante da politica econômica do governo e a hegemonia incorporação de quadros rurais recém-migrados, vão acarretar subordlnaçã processo industrial; ao mesmo tempo, é preciso que ela introjete hábitos de subordinação à hierarquia e ao controle requeridos pelo trabalho nas fábricas. No bojo desse processo de crescimento industrial, o Estado passa a intervir crescentemente o mercado de trabalho, assumindo funções normativas e assistenciais relativas ao enquadramento e reprodução da força de trabalho.

São cridados diversos mecanismos que funcionam como respostas às necessidades do trabalho urbano, atuando simultaneamente como instrumentos de controle e subordinação, observa-se intensa organização da classe empresarial através da criação de instrumentos de defesa de seus intereses e de suas entidades representativas, que Slgniflcam uma nova etapa no enfrentamento da “questão social”. O processo de aprofundamento das relações capitalista eva a que os setores “produtores” (agricutores, comerciantes e industriais) se articulem de forma mais orgânica com o objetivo de enfrentar coletivamente, enquanto classe, a “questão social”, ao mesmo tempo em que consolidam suas posições no conjunto da economia. Começa a expressa-se o “novo esp(rito social” do empresariado, que substitui a simples ação regressiva e a assistência isolada por mecanismos que visam a “colaboração entre as classes” e a “harmonia ente capital e o trabalho”. As classes produtoras aspiram a um regime de justiça social que, eliminando incompreensões e mal-atendidos entre mpregadores e empregados, permita o trabalho harmônico, a recípocra troca de responsabilidades, a justa divisão de direitos e deveres, e uma crescente participação de todos na riqueza comum para atingir esses objetivas, o empresariado propõe a criação de mecanismos assistenciais e educativos que visem o atendimento das “necessidades soci criação de mecanismos assistenciais e educativos que visem o atendimento das “necessidades sociais” do operariado, bem como sua qualificação e aperfeiçoamento técnico-profissional. Como fruto esses objetivos, o empresanado propõe a cnação ão criadas instituições como Sesi, Sesc, Senai, LBA, e outras cujo (aposentados, acidentados e etc. ), essas instituições assistenclais vão assumir posisões de controle político da classe operária e de contenção de suas lutas, neutralizando e, muitas vezes, substituindo a ação dos sindicatos. ? medida que essas instituições assistenciais trazem para o seu interior os conflitos de classe trabalhadora, transformando-as em “doações” na forma de “benefícios”, como expressão da ideologia da outorga e de “humanização” das relações entre patrões e empregados, o ncremento das forças produtivas e a complexificação do processo de trabalho, novas demandas se impõem aos trabalhadores como requisitos de integração ao mercado de trabalho: maior qualificação e instrução da força de trabalho, que serão fornecidas pelas instituições criadas pelo patronato. A diversidade dos serviços prestados por essas instituições assistenciais relaciona-se tanto aos processos de qualificação da força de trabalho (por exemplo, cursos profissionalizantes) quanto a manutenção e recuperação da capacidade de trabalho através do controle

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