Escola neoclassica

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FACULDADE BRASIL NORTE CURSO DE CIÊNCIAS CON ÁBEIS ESCOLA NEOCLÁSSICA ors to view nut*ge MACAPÁ/AP 2012 A partir de 1870, a atual teoria economia, a chamada Escola Clássica, passava por um periodo conturbado e de incertezas diante de teorias contrastantes. A teoria clássica já não supria as dúvidas e os problemas quanto aos trabalhadores e o mercado de trabalho. A sociedade necessitava de uma teoria que solucionasse os problemas de desemprego. Uma nova teoria surge no final do século XIX, com o austríaco Carl Menger (1840-1921), o inglês William Stanley Jevons (1835-1882) e o rancês Léon Walras (1834-1910).

Esta nova teoria foi denominada Neoclássica. flexibilidade dos salários atenuava a gravidade e complexidade dos problemas de desemprego. Segundo a Teoria Neoclássica, o homem saberia racionalizar e, portanto, equilibraria seus ganhos e seus gastos. É nela que se dá a consolidação do pensamento liberal. Doutrinava um sistema econômico competitivo tendendo automaticamente para o equilbrio, a um nível pleno de emprego dos fatores de produção. Pode-se dividir essa nova teoria em quatro importantes escolas: Escola de Viena ou Escola Psicológica Austríaca, Escola de

Lausanne ou Escola Matemática, Escola de Cambridge e a Escola Neoclássica Sueca. A Escola Austriaca se destaca por formular uma nova teoria do valor, baseada na utilidade (teoria subjetiva do valor), ou seja, o valor do bem é determinado pela quantidade e utilidade do mesmo. A Escola Austríaca afirma que a complexidade das escolhas humanas subjetivas faz com que seja extremamente difícil a modelação matemática do mercado em evolução e defende uma abordagem laissez-faire para a economia.

Os economistas da Escola Austriaca defendem a estrita aplicação rigorosa dos acordos contratuais voluntários entre os agentes conômcos, e afirmam que transações comerciais devam ser sujeitas à menor imposição possível de forças que consideram ser coercivas (em particular a menor quantidade possível de intervenção do governo). A Escola de Lausanne, também chamada de Teoria do Equilíbrio Geral, enfatizava a interdependência de todos os preços do sistema econômico p sistema econômico para manter o equilibrio.

A mesma trata de dar uma explicação global do comportamento da produção, o consumo e a formação de preços em uma economia com um ou vários mercados. Os modelos gerais do equilíbrio costumam ncluir diversos mercados de bens e são complexos, requerem computadores para ajudar a encontrar soluções numéricas. A prova matemática de existência de equilíbrio utiliza o conceito de função excesso de demanda e teorema do ponto fixo de Kakutani. Suponha: Uma função excesso de demanda definida para todos os vetores de preços estritamente positivos p.

C] uma economia de trocas puras em que a dotação inicial agregada é estritamente positiva, ou seja, a economia contém uma quantidade positiva de todos os L bens. Todos os consumidores têm preferências contínuas, stritamente convexas e fortemente monótonas. Portanto, o sistema de equações tem solução, o que garante que um equilíbrio walrasiano existe para esta economia. A prova desta proposição consiste em cinco passos: 1 :Vamos normalizar o vetor de preços de tal maneira que seus elementos somem 1.

Isso não causará perda de generalizada, pois a função z(p) é homogênea de grau zero. Seja 0 1-simplex em um conjunto de vetores de preços: O interior deste simplex é, portanto, o conjunto dos vetores de preço do simplex que tenham todos os elementos estritamente positivos: 2. Construção de uma correspondência de PAGF3rl(FS todos os elementos estritamente positivos: 2. Construção de uma correspondência de ponto fixo para os vetores de preço p que pertencem à fronteira do simplex (ou seja, que não pertencem ao interior do simplex).

Vamos chamar esta correspondência de f. 3. Um ponto fixo de fé um equilíbrio. 4. A correspondência de ponto fixo f é convexa e hemi contínua superior. 5. Existe um ponto fixo. A Escola de Cambridge ou Teoria do Equilíbrio Parcial considerava que a economia era o estudo da atividade humana nos negócios econômicos, portanto, a economia seria uma ciência o comportamento humano e não da riqueza. O método de análise parcial pode ser justificado com base no fato de que nos permite investigar os diversos estágios de fenômenos complexos.

Consideramos a mudança de uma variável de cada vez, supondo que o restante permaneça constante. Os problemas de nossa sociedade terrivelmente complicada com suas inúmeras variáveis podem, com isso, ser simplificados e pesquisados de maneira ordenada e sistemática. A medida que introduzlmos variáveis sucessivas, aproximamo-nos de situações mais realistas. Supor que o restante permanece constante, exceto o fator que ermitimos variar, é uma técnica empregada durante todo o tempo.

Se afirmarmos “vou ao cinema esta noite”, estamos implicitamente fazendo centenas de suposições sobre outras circunstâncias que não deverão mudar inesperadamente. Por exemplo, estamos supondo que não quebraremos uma perna ou morreremos do coração durante o dia PAGF inesperadamente. Por exemplo, estamos supondo que não quebraremos uma perna ou morreremos do coração durante o dia; que o cinema não pegará fogo; que uma enchente ou um terremoto não bloqueará a entrada para a cidade; que não surgirá nada mais interessante para fazer à noite.

Finalizando com a Escola Neoclássica Sueca que foi a responsável pela tentativa da integrar a análise monetária à análise real. Knut Wicksell foi o principal representante do ramo sueco do Neoclassicismo, deu ênfase ao papel da moeda e do crédito na atividade econômica, diferentemente de seu antecessor, introduziu o conceito de estrutura de capital, propiciando novo enfoque relativamente ao efeito da acumulação de capta’ e ? inovação sobre a Renda Nacional, bem como ao relacionamento entre as quotas de participação.

Conclui-se que a principal preocupação dos neoclássicos era funcionamento de mercado e como se chegar ao pleno emprego dos fatores de produção, baseada no pensamento liberal. Com base em novos modelos teóricos, com novas concepções de conceitos sobre valor, trabalho, produção e outros, os neoclássicos se dispuseram a rever toda a análise econômica clássica. Obras foram escritas tendo por fim alcançar a cientificidade pura da economia. Alfred Marshall, em sua obra Síntese Neoclássica, tenta provar de que forma o livre funcionamento das relações comerciais garantiriam a plena alocação dos fatores de produção.

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