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Instituto Superior de Administração e Gestão 10 Ano – Licenciatura em Gestão de Empresas Unidade Curricular de Microeconomia “0 JOGO DA OFERTA E PROCURA EM MERCADOS DE CONCORRÊNCIA IMPERFEITA” ” Bem-vindo ao mundo em que vivemos, o mundo da concorrência imperfeita. ” (Samuelson, paul & Nordhaus, William. 7 Oligopólio — 2005) Docente: Mestre Rui Rita Martins, na 0900 no 002007 pedro Viei Instituto Superior de Índice Introdução . 3 Jogo da Oferta e da 3 Mercado perfeito . 7 Concorrência imperfeita .

OF20 2 0 mercado dos les, no 090059; Ana 0016 Nuno Pereira, combustíveis……… Procura 8 Teoria dos Jogos 11 Monopólio legal Tecnológico.. 12 Monopólio de Escala 12 Monopólio natural 13 Concorrência monopolística… 13 Duopólio . . 14 Monopsônio . 14 Duopsónio 14 14 Conclusão 15 Referências Bibliográficas. 18 Bibliografia: • . 18 Webgrafia: 18 Introdução No século WIII, com a Revolução Industrial, verificou-se um crescimento exponencial na economia europeia.

Este foi Impulsionado pelo liberalismo dos economistas clássicos, facilitando assim, o PAGF economia europeia. Este foi Impulsionado pelo liberalismo dos economistas clássicos, facilitando assim, o aparecimento e o ncremento do capitalismo industrial, liberal e concorrencial. Em meados do século XIX, como consequência do crescimento económico, as empresas deixaram de ter um carácter familiar, por não terem capacidade financeira face às inovações tecnológicas, ao alargamento do mercado e à concorrência.

Este trabalho tem como análise, o mercado imperfeito e o jogo da oferta e da procura. O mercado, no sentido restrito é um lugar de encontro entre compradores e vendedores de bens e serviços e a teoria dos jogos é onde se analisa os aspectos da vida económica ue envolvem o regateio, a negociação e a estratégia. Deste modo, o estudo centra-se na economia de mercado abarcando as diversas estruturas de mercado: concorrência perfeita e concorrência imperfeita, onde se abarca os seguintes motes: monopólio, oligopólio, e concorrência monopolística. ? através do jogo da oferta e da procura que estes papéis se desenrolam na diferenciação de mercados, ou seja, a procura do consumidor determina a oferta do produtor e vice-versa. E concernente a este mote existe uma luta constante pelo poder no mercado – quota de mercado. Para além de um estudo teórico do mercado económco, abordar-se-á o mercado dos combustíveis a nível mundial para a posteriori analisar a nível nacional. O mercado dos combustíveis Em 1929 os preços eram controlados por grandes companhias internacionals produtoras de petróleo, conhecidas pelas “sete irmãs”. As organizações sempre tiveram como objectivo o oligopólio de mercado, não obstante, estas deixaram de influenciar directamente os preços – Price makers. Ist não obstante, estas deixaram de influenciar directamente os preços – Price makers. Isto deveu-se há criação de uma nova ssociação, denominada de Organização dos Países Produtores de petróleo (OPEP), que regulou os preços de mercado.

Esta entidade “procura obter meios de garantir a estabilização dos preços no mercado internacional de petróleo, eliminando flutuações desnecessárias e danosas, em função dos interesses dos países produtores e da necessidade de se lhes garantir um fluxo estável de receitas… (OPEP, 2004)”. Na década de 70, começa-se a assistir à nacionalização da indústria de Petróleo em muitos países, em Portugal existia apenas uma companhia a operar. Nesta altura a OPEP passa a exercer controlo sobre produção de petróleo e torna-se capaz de influenciar directamente os preços no mercado mundial.

Jogo da Oferta e da Procura A lei da procura diz-nos que quanto maior o preço de um bem, mantendo-se o resto constante – Ceteris Parlbus menor a procura desse mesmo bem. Ou seja, estas duas variáveis, preço (P) e quantidade (Q) estão relacionadas de forma inversa: Q diminui quando P aumenta. A quantidade procurada tende a diminuir com o aumento dos preços por duas razões. Efeito substituição: quando o preço de um bem aumenta, este é substituído por outros produtos similares; Efeito rendimento: uando o rendimento diminui, o consumidor fica com menos poder de compra, logo aumenta a procura dos bens inferiores.

Respeitante a esta análise pode-se concluir que, no caso dos combustíveis, sempre que o preço do crude aumenta – Ceteris Paribus -, os consumidores procuram menos combustíveis, procurando alternativas – Efeito de Substituição. Neste sentido, Instituto Superior de Administra ao e Gestão Substituição. Neste sentido, pode-se afirmar que a curva da procura tem uma inclinação negativa em relação ao preço. Pode-se concluir que se o preço dos combustíveis for 2€, apenas 0 pessoas estarão disponíveis para o comprar, enquanto que, se o preço for 1€ existem 45 pessoas disponíveis para comprar o mesmo combustível.

A lei da oferta, por sua vez, relata que quando o preço de um bem aumenta a quantidade transaccionada desse bem também aumenta, ou seja, os produtores têm um maior interesse em aumentar a oferta por existir uma maior rendibilidade desse produto. 4 Outros factores que fazem deslocar a curva da oferta são: a tecnologia, uma vez que maior tecnologia na produção permite produzir mais com menores custos; o preço dos factores de rodução, uma redução nos salários, por exemplo, permite reduzir os custos de produção; e as expectativas, sendo positivas sobre o futuro leva a produzir mais e aumentar a oferta.

Os preços coordenam as decisões dos produtores e dos consumidores num mercado. Preços mais elevados tendem a diminuir as compras dos consumidores e a estimular a produção, enquanto que, preços baixos estimulam o consumo e retraem a produção. Quando o preço da oferta dos combustíveis aumenta a quantidade oferecida de enta, Ceteris Paribus. PAGF s OF existem 50 produtores disponíveis para oferecer o mesmo. Pode-se, observar uma ligação entre a curva da oferta e a da procura. Existe um ajuste dos preços dos bens, no sentido de equilibrar a oferta e a procura desse mesmo bem, o chamado Equilíbrio de Mercado.

Segundo Adam Smith, em 1796, ” o mercado é designado como um mecanismo dos preços a funcionar num ambiente automático e impessoal – A Mão Invis(vel – que responde às questões: o que produzir, como produzir, a que preços ou como repartir o rendimento” Equilíbrio de mercado ocorre no preço a que a quantidade procurada é igual à quantidade oferecida, neste equilíbrio não á tendência para o preço subir ou descer. Existe um preço de equilíbrio onde não há escassez nem excedente, uma vez que os consumidores compram tudo o que querem e os vendedores vendem tudo o que querem. Mercado Perfeito O mercado de concorrência perfeita, é uma terminologia usada apenas como um modelo de referência, ou seja, os mercados concretos podem ser mais ou menos concorrenciais, não obstante, a concorrência pura raramente se verifica. Neste tipo de mercado verifica-se a existência de um número significativo de pequenas empresas, cada uma delas oferecendo um produto omogéneo e sem dimensão suficiente para influenciar os preços de mercado. Como tal, cada rodutor depara-se com uma curva da procura perfeitamente teiramente elástica.

As ao contrário dos mercados monopolistas que são marcadores de preços – Price makers. Conforme o valor do mercado os produtores definem qual a quantidade que pretendem vender. Se alguma empresa colocasse um valor superior ao que se registava no mercado, teria grandes dificuldades em vender, porque os consumidores prefeririam comprar mais barato aos concorrentes. Este mercado puro só se sucede caso exista uma homogeneidade o produto, transparência no mercado, liberdade de entrada e saída de empresas e fácil acesso à inovação, o que é raro no mundo em que vivemos.

Concorrência imperfeita Se uma empresa influenciar sgnificativamente o preço de mercado dos bens que produz ou serviços, então é classificada como um “concorrente imperfeito”. A concorrência imperfeita verifica-se num sector de actividade sempre que existam vendedores individuais que detenham alguma parcela de controlo sobre o preço da oferta. A concorrência imperfeita não implica que uma empresa tenha o controlo absoluto sobre o preço dos seus produtos.

Por exemplo: no mercado dos combustíveis, a Galp e a BP em conjunto detêm uma grande parte da quota de mercado, é onde se verlfica claramente a existência de uma concorrência imperfeita. Em alguns sectores de actividade imperfeitamente concorrenciais, o grau de poder de monopólio é muito pequeno. No comércio a retalho de computadores, por exemplo, uma ligeira percentagem de diferença no preço terá geralmente um efeito 7 Slgniflcativo sobre as vendas da empresa. Na distribuição monopolística de electricidade, uma variação no preço da electricidade, apenas terá um pequeno efeito nas vendas a empresa no curto prazo. ? importante reconhecer que a concorrência imperfeita não elimi PAGF 7 vendas da empresa no curto prazo. É importante reconhecer que a concorrência imperfeita não elimina uma rivalidade intensa no mercado. Os concorrentes imperfeitos lutam vigorosamente para aumentarem as suas quotas de mercado. Oligopólio O oligopólio é uma das outras formas de concorrência imperfeita mais realista na economia actual, em que poucas empresas dominam o mercado. Existe uma diferenciação do produto, uma interdependência, uma competitividade com base no preço.

Nestes tipos de mercado existem grandes rivalidades entre as empresas no alcance do lucro máximo, ao considerar que a eliminação dos nscos e da incerteza devem ser um dos meios para a sobrevivência no mercado de produção na venda de um ou alguns produtos. Nas empresas existe uma reciprocidade das suas acções no mercado, onde a característica central é a de que cada empresa toma em consideração o comportamento de todas as outras aquando das suas decisões quanto ao preço a praticar e ao volume da produção.

Este tipo de mercado difere da concorrência perfeita pelo facto dos produtos vendidos elas diferentes empresas não serem idênticos, o que confere às empresas a possibllidade de controlar parcialmente o preço. Num Oligopólio, os bens produzidos podem ser homogéneos ou apresentar alguma diferenciação e apresentam como característica importante o facto de estarem em sectores com fortes barreiras à entrada, sejam elas os elevados custos de entrada, as limitações legais ou outras.

Os Oligopólios são muito comuns, sendo muito frequente encontrá-los em alguns sectores da indústria, transportes e comunicações. As indústrias oligopolistas podem ser classificadas de várias maneiras. Se as flrmas produzem uma mercadoria homogénea, como o petróleo, a indústria é denominada por OI PAGF 8 OF Se as firmas produzem uma mercadoria homogénea, como o petróleo, a indústria é denominada por oligopólio puro.

Se pelo contrário existe uma diferenciação do produto, a indústria é denomlnada por oligopólio diferenciado. As indústrias oligopolísticas podem também ser caracterizadas por acção independente (curva da procura quebrada, teoria dos jogos) ou conluio. 8 A curva da procura quebrada não é, na realidade, “quebrada”, mas sim uma percepção desse formato. Esta decorre das xpectativas de como os consumidores e os rivais reagem’ aumentar o preço vs diminuir o preço. ndo em conta esta interdependência entre os agentes do mercado, bem como, a maneira como as respectivas expectativas se formam, cada oligopolista vê a curva da procura muito elástica se aumentar os preços (a concorrência não acompanha esta estratégia, os consumidores optam por produtos sucedâneos); e muito rígida se diminuir os preços (a concorrência acompanha esta estratégia e, por conseguinte, verificam-se poucos ganhos em termos de aumento da produção, pois o aumento de consumo será artilhado pelos diferentes oligopol[stas). ? importante aludir que em pequenas variações de procura e de custo não existe uma resposta rápida do mercado, pelo facto de, estas variações terem custos para as organizações e perda tempo para o interesse do consumidor. Por exemplo em períodos em que a procura baixa, pode haver concessões aos compradores relativamente aos preços fixados, logo conclui-se frequentemente que os preços em mercados oligopolísticos tendem ser rígidos.

Paul Sweezy em 1939 deu a conhecer uma teoria para explicar a rigidez de preços nos mercados oligopolísticos. Paul Sweezy estabeleceu que, se um oligopolísta reduz o se de preços nos mercados oligopolísticos. Paul Sweepy estabeleceu que, se um oligopol(sta reduz o seu preço, pode ficar certo de que um seu rival fará o mesmo, mas por outro lado se um oligopolísta aumenta o seu preço provavelmente os seus rivais não mudarão os seus.

Teoria dos Jogos A teoria dos jogos é uma característica básica do oligopólio, esta parte do princípio que cada firma deve ter em conta a reacção dos seus concorrentes. Por esta razão uma firma oligopolista não pode afirmar, qual o efeito que uma mudança nível de produção terá sobre o preço do produto e sobre os lucros, a menos que saiba como os concorrentes manlfestar- se-ão em resposta à variação do nível de produção. Em muitas situações não há equilíbrio estável para o oligopólio.

A interacção estratégica pode conduzir a resultados instáveis desde que as empresas ameacem, façam fraude, iniciem guerra de preços, capitulem perante as empresas mais fortes, dêem sinal das suas intenções ou simplesmente saiam do mercado. A discriminação de preço é outra estratégia usava pelos oligopol[stas em acção ndependente, ou seja, quando têm poder de mercado as empresas podem por vezes aumentar os seus lucros através da discriminação de preço, esta ocorre quando o mesmo produto é vendido a diferentes consumidores com preço diferente – descontos. A discriminação de preços é utilizada em bens que não são facilmente transferíveis de um mercado de preço baixo para um mercado de preço alto. Indústrias oligopolisticas em conluio O caso mais simples de oligopólio acontece quando todos os concorrentes vendem produtos similares e reconhecem que estão todos no mesmo se o, os oligopolístas