Psicicologia

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10/04/2012 Recursos Humanos I TRABALHO DE PSICOLOGIA Sumário Introdução. O conceito de Personalidade4 Estudo da Personalidade 6 Resumo do histórico Concepção do tempe m PACE 1 to view nut;Ege Métodos de estudo d ade 7 Teoria de Freud do desenvolvimento da Personalidade 12 Princípios fundamentais do Freudism012 Estrutura da personalidade em Freud . 12 Os instintos…. 13 Outros conceitos Freudianos. . . . . . . Uma interpretação humanista da personalidade………….. diversidade de interpretações sobre a personalidade demonstra de uma forma que eu entendo ser clara que, embora eu sinta que s teses defendidas estão cada vez mais próximas da clareza, a própria dinâmica do processo da personalização fará sempre com que as mesmas fiquem desatualizadas no momento seguinte àquele em que forem dadas como terminadas. Assim, a personalidade é, neste trabalho, objeto de uma pesquisa sobre as diversas escolas, métodos, interpretações, teorias e aprendizagens que o próprio homem, no seu todo, foi construindo ao longo dos tempos.

Mostra a psicologa do aprendizagem em toda a sua essência apresentar deste o processo de aprender, que não esta somente ligado à capacidade que o ser humano tem a esenvolver habilidades como ler e escrever com também nas diversas possibilidades de aprendizagem , ou seja nos fatores que nos levam a aprender um comportamento (o condicionamento). OS CONCEITOS DE PERSONALIDADE O conceito de personalidade numa perspectiva mais sociológica que psicológica tem a sua origem na constância que se observa no comportamento do indivíduo durante um período de tempo e numa gama de situações diferentes.

Derivando “personalidade” da palavra pessoa é assim legítimo pensar-se que a personalidade possa ser vista de uma forma diferente quer por diversos observadores. Contudo, o termo personalidade desgna, sobre tudo a constante dos comportamentos individuais, ou seja, o conceito de personalidade é uma generalização abstratas de diversos pontos comuns de comportamento pode ser ele individual ou em grupo.

O conceito de personalidade se obtém através de uma soma de comportamento 18 personalidade se obtém através de uma soma de comportamentos posteriormente reduzidos aquilo que tiverem em comum entre si. A psicologia interessa-se mais pela relação de personalidade dentro do próprio indivíduo. Não como evidente, os aspectos em que a mesma se manifesta exteriormente, mas ao fazê-lo retende antes observar ou analisar a conformidade existente entre aquilo que é a manifestação exterior do comportamento de um dado indivíduo e aquilo que se pensa que esse mesmo indivíduo é, em si, dentro de si. or outro lado, ainda, o conceito de personalidade, ao derivar da palavra pessoa, ou seja, ao querer dizer aquilo que uma dada pessoa é, afasta se por vezes da pessoa por não ter implicações filosóficas de significado. Ou seja, enquanto que a pessoa pode ser analisada de diversas maneiras, não excluindo o seu ser, o seu conteúdo – matéria, a sua existência, a personalidade pressupõe esde logo tudo isto e não tem necessidade de se debruçar sobre estas questões.

Ou seja, a personalidade só se analisa porque a pessoa é, tem uma determinada substância e porque existe. Na verdade, o aspecto do seu comportamento fisiológico, como apresentamos por exemplo imediatamente atrás, não depende nem é característica para avaliação da personalidade, embora algumas intrusões nesse campo tenham sido feitas po psicólogos que serão referidos à frente e nomeadamente o mais conhecido que é Freud.

Desde já gostaria de deixar claro que, no nosso entender, Freud não avalia o comportamento fisiológico o indivíduo em si, antes se serve dele, desse comportamento flsiológico pré-existente, para defender as suas teses. Assim, Freud não estudou a fisiologia humana enquanto tal, a pré-existente, para defender as suas teses. Assim, Freud não estudou a fisiologia humana enquanto tal, a fisiologia da pessoa, mas sim as suas manifestações exteriores, a parte fenomênica, para fundamentar sistemas e relações interiores e exteriores no próprio indivíduo.

Por outro lado, outras teorias defendem que a pessoa deve ser entendida como o ser racional no seu todo, dotado de consciência e de razão, daí que nestes casos a análise da ersonalidade, como manifestação da pessoa, ou como processo interior à pessoa, se não distinga muito do conceito de pessoa em No aspecto que pretendemos estudar mais detalhadamente neste trabalho é corrente aceitar-se duas definições do conceito de personalidade: A personalidade como sistema de referência, como totalidade e como conexão global e articulada de todos os processos e estruturas da constituição psiquica individual.

A personalidade como correlação dinâmica, isto é, como sistema de energias internas e determinado pelas valências ambientais e submetido à mudança do tempo. Tal como se diferencia a personalidade de pessoa também se diferencia esta de caráter.

O caráter, apesar de o senso comum o entender de forma diferente por vezes, ou seja, como sendo um acentuar de uma determinada característica ou de um conjunto de características da personalidade. ESTUDO DA PERSONALIDADE O objetivo do estudo da personalidade é o comportamento individual e o seu fundamento interno. A comparação de indivíduos a respeito das diferen as de características que neles se podem apresentar indi ter individual.

Ea análise análise de um indivíduo e das suas características em tempos iferentes ou em situações diversas assinala o aspecto intra- individual do estudo da personalidade O Estudo da personalidade ocupa-se dos seguintes campos principais de problemas: Do problema de classificação, isto é, da questão sobre quais as unidades analíticas da personalidade ( por exemplo, propriedades, atitudes, fatores, hábitos, papeis ) que se podem e devem distinguir; Do problema da integração e da dinâmica, quer dizer, da questão sobre quais os tipos de padrões de relação e de conexões que existem entre as unidades analíticas e em que medida as unidades analíticas ou o sistema individual se encontram sujeitos ? constância, ou à mudança; Do problema da análise condicional, isto é, da questão sobre quais os fatores de condicionamento de que dependem as unidades analiticas ou o sistema individual e a maneira como elas se comportam sob a variação condicional metódica ( estudo experimental da personalidade). RESUMO HISTORICO DO ESTUDO DA PERSONALIDADE O desenvolvimento histórico do estudo da personalidade partiu da investigação das diferenças individuais e passou através do estudo (experimental) dos tipos até às questões atuais da análise estatística de relação ( análise fatorial ) e da análise experimental e dependência Originariamente a palavra “pessoa” designava a máscara que o autor punha no rosto, passando depois a designar o autor e o seu papel.

Com o tempo esta ace ao da palavra estendeu- se ao mundo interior do i essoa deriva a palavra PAGF 18 assumida pela vida psíquica no homem normal e que pressupõe a individualidade, a consciência e uma função de síntese que estabelece unidade e continuidade na vida mental. define a pessoa como um eu consciente que deve ser mais do que simples sujeito e diz que este termo deve ser empregue quando se pretende pôr em evidência que se trata do senhor e não do scravo, isto é, quando se pretende dizer que se não trata do objeto humano, enquanto tal, enquanto ser biofísico, mas sim deste ser quando dotado de consciência e formação individual própria. A personalidade é, assim, algo que se adquire com a formação enquanto ser humano e consciente. Logo, a personalidade, para esta corrente psico-filosófica implica uma unidade entre a consciência e a matéria do ser consciente.

O idealismo, por seu lado, toma como ponto de partida não o mundo à sua volta, ou as chamadas coisas exteriores, mas o “eu”, o “‘sujeito” ou a “consciência” e já o materialismo apresenta as seguintes uestões : -A primeira assente em posições biológicas empenhou-se em combater os pontos de vista idealistas sobre a personalidade; -A segunda seguiu a mesma direção mas baseou-se em posições sociológicas. A corrente sociológica veio a formar as concepções da personalidade dos fundadores do marxismo e a desenvolver-se desde então dentro da psicologia marxista, sendo apropriada por esta última. A corrente biológica da luta contra o idealismo contém a ideia de unidade do espiritual e da pessoa cujas raízes mergulham em Platão que está na base da filosofia idealista moderna do personalismo. rsonalistas a começar pelos fundadores desta escola, os filósofos americanos ” cuja neutralidade é manifesta tanto em relação à essência física como à essência psíquica do homem Uma outra tendência do personalismo que remonta à doutrina dos Estóicos gregos relativa à dignidade da pessoa manifesta- se na oposição entre o homem “dotado de personalidade” e o homem “desprovido de personalidade”. Assim se explica que, segundo esta corrente do personalismo que temos vindo a referir, se possa encontrar na vida personalidades banais e personalidades brilhantes, personalidades imperfeitas ou armoniosamente desenvolvidas, doentes ou sãs, isto é, toda a espécie de pessoas. E aquilo a que se chama “falta de personalidade” é igualmente uma característica da personalidade.

Recentemente, e dentro da mesma linha de pensamento, o então soviético Kovalev e Miassichtchev pensou poder classificar todas as concepções que têm a ver com o problema da correlação entre temperamento e caráter em três grandes grupos: 1 -Oposição entre temperamento e caráter; 2-ldentificação do temperamento com o caráter; 3-Concepção do temperamento como elemento do caráter; Na qual iremos abordar a concepção do temperamento como lemento do caráter. CONCEPÇÃO DO TEMPERAMENTO COMO NATUREZA PROFUNDA DO CARATER Considerava a relação ent nto e caráter do ponto grandes hemisférios, uma atividade inata, isto é, um genótipo; aquilo que se ajusta a esta atividade : a prática da vida, as relações humanas na sua acepção mais vasta formará o fenótipo, ou caráter”. Na personalidade exprime-se na sua adequação i’ direta ou por intermédio do caráter” ao temperamento. Já no Sec. XVII o Jesuíta Graciano declarara que a anatomia do corpo e o carácter se determinavam mutuamente e com muita precisão.

A ideia oi retomada pelo psiquiatra alemão Kretschmer que tentou definir os traços da personalidade através das particularidades da constituição. .Ja na segunda corrente da personalidade está ligada à doutrina da atividade motivada. Esta doutrina que tem a sua origem em Sigmund Freud o qual explicava os fenômenos da vida psíquica e social dos homens por determinadas propensões biológicas inconscientes sobretudo o instinto sexual ” sublimado” que era projetado noutras esferas. E substituía o instinto sexual pela “aspiração ao poder”, que considerava um traço biologicamente inerente a cada ser humano. O Freudismo, seja qual for a sua rientação, tem como caracteristica geral uma opção pelas propensões biológicas do homem.

Este aspecto da psicobiologia da personalidade levou a que os filósofos e psicólogos marxistas assumissem que o passado biológico da humanidade pode ter algo a ver com a personalidade. A tese do aspecto biologicamente condicionado da personalidade entendida na psicobiologia é, contudo incompatível com a tese materialista da consciência, propriedade da matéria altamente organizada que é o cérebro, o qual se desenvolveu primitivamente durante o processo de evolução do mundo animal e, depois, ao longo da história d nimal e, depois, ao longo da história da humanidade. É precisamente em virtude desta última evidência que o lado biológlco da consciência e da personalidade humana encontra no aspecto social o seu acabamento, como a sua transcendência, segundo esta corrente marxista.

Assim, a personalidade, o seu conceito, a sua formação, sendo um fato histórico da humanidade não é contudo uma resultante imediata de condicionantes biológicos, o que transporta para o campo socio-cultural as aquisições históricas da personalidade ( da sua formação Paralelamente à teoria biológica tinha vindo a desenvolver- e há muito tempo, a doutrina socológica da personalidade. demonstrava por exemplo que os indivíduos dispõem à nascença de possibilidades intelectuais semelhantes, e que as diferenças de caráter psicológico e moral se formam debaixo da influência do meio em que são educados. Conforme vimos atrás este aspecto da igualdade no nascimento.

Dentro desta linha de pensamento, e como já vimos atrás, o aspecto da personalidade que é condicionado pelo meio social é bem mais importante do que aquele outro aspecto que sofre o condicionamento do meio biológico e, ainda que com diferenças outros planos, a doutrina marxista da personalidade é também essencialmente isto, ou seja, põe o ênfase na questão do meio envolvente como condicionador / libertador da personalidade, rejeitando simultaneamente os dados inatos imediatos embora aceite aqueles que advêm do processo histórico da humanidade. Estas são as correntes de estudo da personalidade que consideramos mais significativas, ainda que outras possam eventualmente ser tão im personalidade que consideramos mais significativas, ainda que outras possam eventualmente ser tão importantes em termos históricos e no presente. MÉTODOS DE ESTUDO DA PERSONALIDADE

O estudo da personalidade utiliza principalmente os seguintes princípios de investigação: O princípio individualizante ( ideográfico ) tem como objeto o padrão da peculiaridade singular do indivíduo na sua totalidade; “num estudo tipicamente ideográfico investiga-se uma única pessoa ou um número muito reduzido de pessoas relativamente a múltiplas características da personalidade” O princípio generalizador ( nomotético ) dirige o interesse “para um único traço essencial ou para um número relativamente pequeno de traços afim de estabelecer de que modo cada característica num numero comparativamente grande de essoas varia numa determinada situação ou nalgumas situações” (Guilford); a generalização é possível a respeito do seguinte: 1-0 individuo como exemplar de um tipo ou como produto de uma carga de fatores ( classificação nomotética ); 2-0 indiv[duo como caso de uma lei ou de um princípio de comportamento (redução nomotética). Os aspectos individualizantes e generalizador penetram-se mutuamente nos diversos sistemas do estudo da personalidade ( Thomas). O estudo da personalidade utiliza métodos qualitativos e quantitativos (observação, medi ão experimentação No campo da análise quantitativa da , aplicam-se sobretudo

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