Enfermeira

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GESTÃO EM EDUCAÇÃO Ana Claudia Santos de Almeida SESMA/ Ações Educativas em Saude. Artigo acadêmico apresentado ao Prof. Dr. Adauto Lopes da Silva Filho como requisito de avaliação na disciplina Métodos de Investigação e Escrita Científica, ofertada pelo referido professor no Curso de Mestrado Supervisão e Formação de Professores para aproveitamento de créditos no Curso de Especialização com Acesso ao Mestrado em Gestão da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias.

Ao se tratar do termo educação pode-se fazer uma relação aluno/ professor em uma sa escola, mas dando e ducação vai muito a Alguns poucos conco dedicada principalme se ora tc view next*ge o denominado observar que tuição. ma organização trapartida muitos afirmariam a força da influencia familiar ao se tratar da educação de convivencia. De outra parte, estão profissionais que tentam desenvolver e interagir nas orientações, com formas, conteúdos e mensagens em alguns casos utilizando-se dos meios de comunicação de massa.

Desta forma questiona-se o poder desses meios na formação de opiniões e na definição de estilos e preferências. Fica evidente a contradlção entre aceitar tamanha mplitude dos fenômenos educacio Swipe to víew next page educacionais e, ao pensar em intervir em educação, ter em mente apenas o universo da educação escolar. A pretensão de realizar uma gestão adequada da educação requer que se saliente de inicio a existência de uma posição contraditória, apesar de corriqueira.

Quando professores, educadores e técnicos de sistemas escolares falam de educação, costumam subentender que estão se referindo à educação escolar. Essa imagem restrita se contrapõe à idéia muito difundida e facilmente aceita de que a educação ocorre em últiplos lugares e que, além disso, também são múltiplos os agentes educativos (Ghanem). Gerir é tomar decisões e outro aspecto importante da gestão da educação, além de sobre o que as decisões são tomadas, é quem toma as decisões (Ghanem).

A gestão democrática de uma escola será avaliada pela participação de todos nas decisões comuns. Não será avaliada pela quantidade de tarefas coletivas realizadas – número de reunióes formais, por exemplo – mas pela competência política e organizacional em transformar permanentemente a proposta da escola numa proposta social com o envolvimento da omunidade. É preciso, contudo reconhecer que a gestão democrática é um processo sempre inacabado e que os limites são enormes.

Esses limites se encontram nas próprias pessoas, com pequena experiência de democracia, na mentalidade que atribui aos técnicos e apenas a eles a técnicos e apenas a eles a capacidade de governar e considera o povo é incapaz de exercer o governo de qualquer coisa, na própria estrutura de nosso sistema educacional que é vertical, no tipo de liderança que tradicionalmente domina nossa atividade polltica.

Enfim, a gestão democrática apoia-se em alguns princípios, como, esenvolvimento de uma consciência crítica, envolvimento das pessoas, participação, cooperação e autonomia. Mas quando se fala gestão da escola, não pode-se pensar apenas em uma determinada organização e na racionalização do trabalho escolar para alcançar determinados resultados, ou seja, na produção institucional da escola. Refere-se também a uma renovação dos dispositivos de controle que garantam níveis mais altos de governabilidade.

Em outras palavras, referindo às relações de poder no interior do sistema educativo e da instituição escolar e ao caráter regulador do Estado e da ociedade no âmbito educacional. Além disso, a gestão escolar não se esgota no âmbito da escola. Ela está estreitamente vinculada à estão do sistema educativo. A instituição escolar, através de sua prática, “traduz” a norma que define uma modalidade polltico-institucional a ser adotada para o trabalho na escola (Krawczyk).

Como a exemplo de alguns municípios no Brasil, ocorreu no processo de gestão a descent PAGF3ÜFd (Krawczyk). Como a exemplo de alguns municípios no Brasil, ocorreu no processo de gestão a descentralização administrativa e edagógica, assim também é comum em quase todos os municípios a referência de uma política de apoio técnico às escolas — especialmente à capacitação de professores – e de controle da prática escolar – pela elaboração de sistemas de avaliação das escolas centralizada na Secretaria de Educação dos municípios.

Uma gestão pedagógica com ampla margem de autonomia, mas sem uma articulação clara com um projeto político- educativo para todo o sistema, pode deixar espaços institucionais “desamparados” e comportamentos não previstos de atuação da comunidade (Krawczyk). O que se pode entender que uma gestão em educação vai muito além de que o gestor tome suas decisões e sim que a mesma seja de comum acordo com a sociedade (escola-familia) esteja envolvida neste processo.

Bibliografia: GHANEM, Elie. O que Pode Significar a Gestão da Educação. http://vmrw. hottopos. com/videtur20/elie. htm. pesqulsa em 17/04/2012. GADOTTI, Moacir. Escola cidadã: uma aula sobre a autonomia da escola. São Paulo, Cortez, 1992. KRAWCZYK, Nora. A gestão escolar: Um campo minado… Análise das propostas de 11 municípios brasileiros. Cenpec – 1997. Projeto Gestão e Políticas Públicas.

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