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Comerciantes paralisam Ceagesp nesta manhã 28/03 em protesto contra terceirização. Associação dos Permissionários não aceita a privatização do controle das áreas de carga e descarga SÃO PAULO – Os comerciantes que atuam dentro da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), na Vila Leopoldina, zona oeste da capital paulista, realizam, desde as 3 horas da madrugada desta quarta feira, 28, manifestação contra a terceirização do controle das áreas de carga e descarga da estatal.

Clientes e caminhoneiros em geral não estão sendo impedidos e entrar na companhia, mas os comerciantes e carregadores cruzaram os braços e iniciaram uma passeata pela Avenida Swipe to page Gastão Vidigal a parti Segundo o president Entreposto de São pa comerciantes não sã de circulação de mer ora to next*ge missionários do rdo Haiek. os sistema de controle ro da Ceagesp, mas do edital para contratar uma empresa que aça o controle. “As empresas que atuam dentro do Ceagesp destinam R$ 600 mil por mês para melhorias na estrutura do local.

Com esse dinheiro é possível colocar câmeras, informatizar e melhorar os serviços. Novas cobranças são desnecessárias e visam o lucro”, disse Haiek. O presidente da Apesp também diz que a direção do Ceagesp foi intransigente no diálogo com representantes dos permissionários e comerciantes. O caminhoneiro Ivan Adalto reclama que a nova cobrança deve encarecer o custo da mercadoria para o consumidor. “‘Eles q querem cobrar por hora para que o caminhão fique parado aqui dentro. Isto pode encarecer em até 30% o preço do produto”, disse Adalto.

Os permissionános afirmam que só voltam a comercializar seus produtos nesta quarta-feira dentro da Ceagesp depois que orem atendidos pela direção da estatal e com ela iniciarem uma negociação. O vencedor do edital para a implantação das melhorias deve ser conhecido na próxima segunda-feira. O valor cobrado ainda não está definido. Por volta das 6 horas, um oficial de ‘ustiça entregou aos representantes da Apesp uma ordem judicial da 1a Vara C[vel que proíbe os permissionários de realizarem manifestação e de impedirem a livre circulação de veículos e pedestres dentro da área da Ceagesp.

Outra determinação da justiça contida no documento é de que os manifestantes também não podem mpedir os comerciantes que queiram vender seus produtos de assim fazê-lo. A multa em caso de descumprimento é de R$ 10 mil por dia. Paralisação na Ceagesp provoca prejuízos nas lavouras, segundo agricultores. Os dois dias de paralisação da Companhla de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), em São Paulo (SP), provocaram prejuízos a produtores rurais. Muitos suspenderam a colheita em função do não funcionamento da central.

A retomada do trabalho no local, por sua vez, foi lenta, já que caminhoneiros enfrentaram longas filas para entregar os alimentos. O agricultor Adilson Nakahara, de Mogi das Cruzes (SP), afirma ter deixado de embarcar seis toneladas de caqui entre quarta, dia 28, e quinta, dia 29. A colheita sofreu atraso de dois dias, segundo ele, fazendo com que as frutas e quinta, dia 29. A colheita sofreu atraso de dois dias, segundo ele, fazendo com que as frutas passassem do ponto. Está maturando bem no pé. O que amadureceu vai ser perdido.

Quanto maior o atraso, maior a perda. Não tem jeito – relata. O produtor Luciano Assis disse, durante a manhã, que a espera para descarregar e carregar no entreposto é longa e cansativa. Esperei pelo menos quatro horas. E não devo entrar antes das 18h. Pode esquecer — lamentou. Ainda no início do dia, foi necessário controlar o entra e sai. Os portões foram fechados para evitar o caos dentro da Companhia, conforme o agricultor Sidnei Casemiro. Todos os portões estão fechados. Ninguém entra e está dificil até para sair também – aponta.

A confusão começou nesta quarta, quando iniciaram as manifestações contra o edital que prevê um novo sistema de controle do estacionamento no local. Para dar fim ao protesto, a direção da Ceagesp suspendeu a medida por 15 dias, rorrogáveis por mais 15, para discussão dos pontos em que há divergência. O mercado de hortifrutigranjeiros também sofreu consequências. Segundo o gerente de um estabelecimento Jaelson Carvalho, em dias normais, são recebidos três caminhões de frutas, legumes e verduras. Com o desabastecimento, algumas prateleiras ficaram vanas.

Faltou manga, mamão, vários tipos de produtos. Frutas e legumes – conta. Ceagesp só negocia se protesto acabar A direção da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), na Vila Leopoldina, zona oeste de São Paulo, ão vai negociar com os permissionános e caminhoneiros do entreposto enquanto a situação não se normalizar, PAGF3ÜFd negociar com os permissionários e caminhoneiros do entreposto enquanto a situação não se normalizar, afirmou a assessoria de imprensa da companhia, na manhã desta quinta-feira. or volta das 7 horas, um grupo de cerca de 200 pessoas fechou ao menos dois portões da Ceagesp, impedindo a entrada de caminhões. A situação ficou ainda mais tensa com os bloqueios que os manifestantes organizavam na pista local da Marginal o Pinheiros e na Avenida Gastão Vidigal. O policiamento foi reforçado na região.

Segundo o presidente da Associação dos Permissionários do Entreposto de São Paulo (Apesp), Eduardo Haiek, “estava marcada uma reunião para as 10 horas desta quinta-feira, entre o diretor da Ceagesp e representantes das associações para discutir sobre o adiamento da cobrança do estacionamento, decidido nesta quarta-feira”, explica. ‘Ficou acertado também que a Ceagesp iria abrir normalmente nesta quinta, mas fomos surpreendidos com a presença desses manifestantes, que ainda não foram dentificados”, afirma.

A decisão do adiamento da cobrança de estacionamento de carros e caminhões na Ceagesp foi tomado depois de um protesto dos caminhoneiros e uma reunião entre os permissionários e o presidente da companhia, Mauro Maurici. Na conversa, os grupos ficaram de decidir por quantos dias vai valer a suspensão -a ideia é que não passe de 30. A Ceagesp entrou na Justiça nesta quinta-feira, com mandado contra os manifestantes, segundo a assessoria. Ainda de acordo com a Ceagesp, a comercialização dos produtos está suspensa.

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